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História Inexperiente em turnês - Capítulo Trinta e Cinco


Escrita por: marsmv

Notas do Autor


Oiiie !
Cheguei cedo pq fico muito ansiosa p postar capítulo haha
Boa leitura !

Capítulo 35 - Capítulo Trinta e Cinco


Fanfic / Fanfiction Inexperiente em turnês - Capítulo Trinta e Cinco

P.O.V MAVI

14 de maio

Acordei estranhamente bem ,e num quarto de hospital. Olhei para o lado e vi Peter dormindo todo torto na poltrona, sorri de dó.

Tentei me lembrar o motivo para eu estar no hospital, mas nada vinha na minha cabeça. Eu não me lembrava de quase nada do dia anterior.

Vi meu celular do meu lado, com certeza foi o Bruno que deixou lá. O peguei. 1hr da manhã. Droga , nosso vôo sairia as 23hrs, assim que acabasse o show iríamos pro aeroporto. O show. Eu me lembro de ter ido, me lembro de ter conversado com Peter … Uma vaga lembrança da gente discutindo veio na minha cabeça, mas não me lembrava o motivo. Deve ter sido coisa boba ,a gente discute por tudo mesmo.

Meu celular toca em minhas mãos, não estava no silencioso, então Peter acordou assustado. Atendi o telefone , já que era Phil.

- Alô ? - Digo.

- Vitória, você acordou! Como você está? - Ele pergunta. Peter me encara ainda sonolento.

- Eu tô bem. Só não me lembro de nada do que aconteceu.

- O Bruno tá aí ?

- Tá sim.

- Ele disse alguma coisa pra você ?

- Não, por que ? - Pergunto curiosa.

- Pode passar pra ele ?

- Claro. - Aponto o celular pra Peter. - Phil quer falar com você.

Preguiçosamente ele se levanta da poltrona e pega o celular, saindo do quarto. O que será que eles estão conversando ? Olho para o chão, e perto da poltrona está seu boné e o óculos. Peter tinha saído do show direto pra cá ou será que não teve show ?

Peter volta acompanhado de um médico e uma enfermeira( Que parecia que saiu de um filme pornô) que checa meu soro e outras coisas como pressão...

- Iae, Maria Vitória. Tá calminha ? - O médico me pergunta.

- Sim , doutor. Como está meu bebê ?

- Seu bebê tá bem , mas não faça isso novamente, é perigoso pra vocês dois.

- Não fazer o que ? - Pergunto confusa. Do que ele estava falando ?

- Deixa que eu converso com ela, doutor. - Peter, que ainda não trocou nenhuma palavra comigo , disse.

- Tudo bem então. Como ela está ? - O médico pergunta pra enfermeira.

- Já está pronta pra levar alta. - Ela diz, indo para o lado de Peter. Ficava enrolando aquele cabelo loiro falso no dedo, certeza que estava flertando com ele. Revirei os olhos para aquele cena.

- Então você já está liberada ,e cuidado mocinha. - Assenti, enquanto o médico saía e chamava a enfermeira , que saiu claramente chateada.

Peter me olhava com as mãos no bolso. Ele parecia chateado , e se segurando pra não dizer alguma coisa.

- Oi. - Eu digo.

- Oi. - Ele diz ríspido. - Vamos logo , daqui vamos direto para o aeroporto. - Assinto me sentando na cama. - Sua roupa tá ali. - Ele diz apontando para uma mesinha no canto do quarto , enquanto saía.

***

Fomos de táxi para o aeroporto. Peter foi na frente com o motorista , e não conversou nada comigo. Eu já estava agoniada , que porra eu fiz pra deixar ele Assim? Qual é o drama da vez ?

E outra pergunta que não saía da minha cabeça era o que eu fiz , que o médico tinha me falado. Peter disse que iria conversar comigo, mas não trocou mais que duas palavras comigo no avião. E eu não iria puxar assunto. Deixa que quando a TPM da mocinha passasse , eu perguntaria.

***

Quando chegamos em Los Angeles, o dia estava amanhecendo. Mas estava um tempo nublado, e chuvoso. Agradeci a Deus que não tinha nenhum paparazzi esperando por Bruno , então não precisaríamos fazer nosso teatro.

Tentei sair o mais rápido possível do aeroporto à procura de um táxi , para eu não me molhar toda. A chuva caía gelada no meu corpo , enquanto eu arrastava minhas malas apressadamente em busca de um táxi vazio.

Sinto quando alguém me puxa, me fazendo parar bruscamente. Me viro pronta pra xingar a pessoa, e me surpreendo ao ver Peter todo molhado , e com a mão no rosto tentando se proteger um pouco da chuva.

- O que você tá fazendo? - Ele pergunta.

- Tô procurando um táxi pra ir embora. - Digo olhando em volta , ainda à procura.

- Meu motorista tá a minha espera, vamos! - Ele diz pegando minha mão , mas eu a puxo. Ele tava todo estranho comigo , agora quer me ajudar ?

- Pode ir. - Digo me virando.

- Para de drama , Vitória. Vamos logo, a gente vai pegar uma gripe! - Paro pra responder ele.

- Drama ? Drama é o que você tá fazendo! - Me viro gritando , não tinha muita gente lá mesmo. - Você me ignorou a porra da viagem inteira de lá até aqui ! Eu não fiz nada com você, você é quem tá fazendo drama !

- Eu tenho meus motivos!

- E quais são ? - Cruzo os braços esperando a resposta, eu já estava encharcada e ele também , então não estava me importando mais. Ele olha para os céus, como se estivesse pedindo paciência.

- Aqui não é lugar pra essa conversa, Vitória!

- Mas o que eu fiz de tão grave ?! - Eu grito.

- Para de gritar ! Você tá a efeito de remédio ainda , não pode se estressar! - Ele grita de volta.

- Mas tá difícil!

- Vitória, tá todo mundo olhando pra gente.. - Ele diz.

- FODA-SE - Grito novamente. Ele caminha apressadamente até mim, me puxando pela cintura e me roubando um beijo.

Não era beijo de mentira , não era um selinho. Era um beijo. Cheio de emoção e desejo. Coloco meus braços em volta de seu pescoço , e retribuo. Sabe o quanto eu estava com saudade desse beijo? Não parece, eu nem sabia que estava com saudade , até beija-lo novamente. Nos separamos com alguns selinhos. Peter junta nossas testas e me olha.

- Por favor, entra no carro. - Ele pede, mas eu nego com a cabeça.

- Não, Bruno. Eu vou de táxi.

- Eu preciso conversar com você, Vitória. - Ele diz sério. - Sobre tudo isso do hospital. - Suspiro. Eu precisava saber.

- Tá bom. - Me afasto dele , pegando minhas malas. Ele vai na frente e eu o sigo.

P.O.V BRUNO

Não demos uma palavra no carro. Não demorou muito pra chegar em casa também , graças a Deus.

Quando enfim chegamos, conduzi a Vitória pra dentro de casa.

- Fala , Peter. Eu tô toda molhada, se não tirar essa roupa logo eu vou gripar. E você também. - Ela diz parando no meio da sala.

- Vem, eu te mostro um banheiro. - Digo indo pra escada.

- Pra que ? - Ela me encara.

- Pra você tomar um banho e trocar de roupa.

- Não precisa ,é só me contar e pronto.

- Eu vou tomar um banho primeiro , se eu fosse você fazia o mesmo. - Digo subindo as escadas. Ela bufa, mas me segue puxando uma das malas com ela.

Mostro pra ela um dos quartos de hóspede e ela entra para tomar banho. Faço o mesmo no meu quarto. Como era bom estar em casa !

Depois de tomar um banho quentinho , e vestir uma roupa seca , eu desço para esperar por ela.

Entro na cozinha e vejo Bia, minha empregada/mãe que eu amo demais. Ela está tão concentrada em alguma coisa no fogão, que nem vê eu me aproximando e a abraçando por trás.

- Como não reconhecer esse perfume maravilhoso ? - Ela diz se virando pra mim. - Meu menino, não te vi chegando. - Ela me abraça.

- Eu fui direto tomar banho, me molhei todo na chuva. - A abraço de volta.

- Meu Deus , você vai ficar gripado ! Senta aí que eu vou fazer uma bebida quente pra você.

- Tá bom, minha linda. - Me sentei em um banco do balcão. - Faz duas , tenho visita. - Ela me olha.

- Qual dos meninos está aqui ? - Ela pergunta.

- Na verdade é uma menina.

- Você nunca me pediu pra fazer alguma coisa para as mulheres que trás pra cá.

- Ela é especial.. É a mãe do meu filho.

- Finalmente vou conhecer ela ! - Ela diz batendo palminhas animada.

- Sim. Você vai gostar dela. - Sorrio. - Apesar que vamos ter uma conversinha séria daqui a pouco. - Digo mais sério.

- Ih, então no lugar de chocolate quente eu vou fazer um chá, pra deixar vocês dois bem calmos. - Rio dela.

- AAAH , PETER ! - Escuto Vitória gritando, e num pulo eu desço do banco , correndo até ela.

- O QUE ? - Grito de volta.

- ME AJUDA !

Chego até onde ela grita, preocupado. Mas me deparo com uma cena bizarra e com certeza a mais engraçada da minha vida.

Vitória tentando subir em cima do corrimão da escada , com um vestido longo vermelho de gala e Gerônimo(meu cachorro) no pé da escada , latindo pra ela. Simplesmente não consegui fazer outra coisa a não ser rir.

- PARA DE RIR E VEM ME AJUDAR ! - Ela grita, enquanto eu tentava recuperar meu fôlego.

- Vem cá garotão! - Chamo meu cachorro, ainda rindo. Ele vem correndo até mim todo feliz em me ver.

- Você cria um monstro dentro de casa ! - Ela diz descendo do corrimão.

- Ele é inofensivo. - Acaricio sua cabeça. - Meu garotão, tava com saudade. - Me abaixo perto dele. - Vem cá, Vitória. Ele não faz mal.

- Não vou nem a pau. - Ela cruza os braços.

- Onde vamos ? - Pergunto rindo, me referindo ao vestido.

- Foi a única roupa mais ou menos seca que eu achei na mala. Ele tá apertado em mim , olha só. - Ela diz acariciando a barriga, que estava bem aparente naquele vestido. Me levanto indo até a escada.

- Vou te emprestar uma camisa e uma bermuda, até você ir embora. - Subo, ficando no mesmo degrau que ela.

- Não precisa , tô bem com esse vestido.

- Caralho, você é chata ein. Recusa tudo que eu ofereço.

- Não sou obrigada a aceitar tudo.

- Eu só tô tentando te ajudar, mas que porra..

- Ta , Bruno. Pega a camisa e a bermuda pra mim.

- Vem cá. - Subo o restante da escada com ela me seguindo, e entro no meu quarto.

- Seu quarto é maior que meu apartamento. - Ela comenta, olhando para cada detalhe do quarto.

- Não é pra tanto. - Digo rindo, indo pro closet. Pego a roupa , e a entrego. - Vou te esperar na cozinha.

- Beleza. - Ela diz , e eu saio. - MAS E O CACHORRO ? - Ela grita.

- Vou colocar ele pra fora , mas depois você vai conhecê-lo. - Digo , antes de descer e ir pra cozinha.

Me sento novamente no balcão , onde duas canecas estão nos esperando. Pego uma , tomando um gole do chá que Bia fez. Ela entra logo em seguida na cozinha.

- Tá gostoso ? - Ela pergunta.

- Sim ! Cadê o Gerônimo?

- Coloquei ele lá fora, escutei o desespero da moça. - Ela ri.

- Exagero né ? - Digo.

- Exagero nada. - Escuto sua voz e olho pra porta da cozinha , onde ela estava. Apesar de eu não ser muito grande , minha camisa ainda sim ficava um vestido nela. Minha bermuda passava do seu joelho , e seu cabelo estava preso num coque. Mas eu a achava muito sexy nesse exato momento, e tive que cruzar as pernas pra esconder meu volume involuntário. - Seu cachorro parece um cavalo! - Ela diz se sentando no balcão. - Ei, tudo bem ? - Ela cumprimenta a Bia.

- Ei ! Tô bem e você ? - Bia a responde.

- Tô melhor agora. - Ela sorri. - Me chamo Mavi. - Ela estende a mão, e Bia a aperta.

- Pode falar que seu nome é Vitória, ela é um pouco brasileira. - Me refiro a Bia.

- Sério ? - Vitória a pergunta.

- Uhum. Meus pais são brasileiros, mas eu vim pra cá muito pequena. Pode me chamar de Bia, sou a empregada do Peter.

- Empregada e amiga. - Acrescento. - E uma mãezona também. - Bia sorri toda tímida.

- Muito prazer , Bia. - Vitória sorri.

- Eu vou deixar vocês conversando, foi um prazer Vitória. - Ela diz.

- Igualmente. - Vitória sorri, e Bia nos deixa sozinhos na cozinha. Ela bebe um pouco do seu chá. - Mas enfim, Peter. O que eu fiz?


Notas Finais


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