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História Inexperiente em turnês - Capítulo Setenta e Seis


Escrita por: marsmv

Notas do Autor


Oooi!
Gente , estou tão triste que a fic está acabando! Queria continuar escrevendo ela p sempre..

Capítulo 76 - Capítulo Setenta e Seis


NARRADOR ON

Nosso casal chegou ao tribunal. Eles tentaram manter isso tudo em segredo , mas tinha muitos jornalistas em frente ao local. Vitória se sentia envergonhada por ser o foco das notícias agora por uma coisa que ela nunca faria, mas fez. E agora seria julgada por isso.

Bruno estava calmo. Confiava nos advogados que tinha, e sabia que as imagens das câmeras comprovariam que ambos são inocentes.

Ele segurava a mão de sua futura esposa , enquanto passava por um corredor cheio de jornalistas. Lá dentro , já estava mais calmo e apenas Ryan com dois advogados aguardavam por eles.

Vitória ainda ficava receosa em chegar perto de Ryan depois de tudo que ele aprontou, mas além de tudo ele ajudava bastante os dois, então por educação ela o cumprimentou e percebeu como ele estava acabado.

- Ryan , o que houve ? - Ela perguntou preocupada.

- Nada demais. - Ele sorri pra ela. - Juliano já chegou. Agora é só esperar a ordem do juiz pra entrarmos. - Ele diz disfarçando , mas Vitória sabia que não estava nada bem.

Eles ficaram algum tempo sentados e conversando. Ryan estava pra poucas palavras, o que não era normal , mas Vitória iria saber o motivo.

Então eles são chamados. Vitória respira fundo , e Peter passa o braço na cintura dela numa tentativa de acalma-la. Os dois entram na sala , que estava um pouco vazia. Vitória imediatamente olhou para seu pai , que estava sentado do outro lado da sala com dois policiais ao seu lado. Ele também a olhou , e sorriu. Não um sorriso doce , um sorriso paterno.. mas sim um sorriso podre , debochado. Vitória não esboça nenhuma emoção com aquilo , e se senta ao lado de Peter.

O juiz cumprimentou a todos , e começou a audiência. Vitória estava nervosa , enquanto Peter estava mais relaxado, mas ainda sim aquilo o preocupava um pouco.

Provas foram mostradas , advogados falaram , testemunhas falaram. E então o juiz chamou Juliano a frente , e ele foi.

- Conte-me a sua versão. - O juiz pede.

- Com todo prazer. - Ele diz, e olha pra Vitória que o encarava juntamente com Peter. Ele poderia inventar qualquer mentira do mundo agora. Poderia dizer que foi atacado , ou algo do tipo. Mas ele sabia que iria perder de qualquer jeito. Então ele resolveu fazer o que ninguém esperava : Contar a verdade. - Eu os ataquei. - Ele diz , e Vitória arregala os olhos. - Eu fui atrás de dinheiro , e eles não quiseram me dar e .. eu perdi o controle.

- Você tá escutando isso ? - Vitória sussurra pra Bruno , que apenas confirma com a cabeça , pasmo.

- Ela atirou em mim sim , mas eu tentei atirar nela algumas vezes. - Juliano continuou. - E só não atirei porque o baixinho ali apareceu. - Ele se refere ao Bruno. - Eles são inocentes , eu e minha gangue somos culpados.

- Quem diz quem é inocente ou não aqui sou eu. - O juiz diz, autoritário. - Pode se sentar. - Ele pede e Juliano obedece. - Vou sair pra decidir o resultado dessa audiência com o restante do júri, pausa de 15 minutos. - O Juiz se retira da sala.

- Vamos beber água ? - Bruno chama Vitória, que não parava de olhar Juliano. Ela ainda parecia não acreditar que ele a ajudou. - Vitória ? - Peter a cutuca , e ela o olha.

- Oi.

- Vamos beber água ? - Ele repete.

- Sim , vamos. - Ela olha rapidamente pra seu pai , que não a olhava e sai , sendo seguida por Bruno e Ryan.

Eles se sentam num banco, ao lado do bebedor e Ryan e Bruno conversavam enquanto Vitória pensava no que seu pai tinha feito. Por que ele estava a ajudando logo agora ? Será que queria alguma coisa ?

-... não é, Vitória? - Ela escuta.

- Oi ? - Ela diz , saindo de seus pensamentos.

- A Alasca está linda. - Bruno repete o que tinha dito. Ela o olha , e vê que ele está mostrando fotos de sua filha para Ryan.

- Está linda mesmo. - Ryan concorda.

- Gente. - Vitória diz , e os dois olham pra ela. - vocês não perceberam o quanto isso tá estranho ?

- Isso o que ?

- Meu pai se entregando tão fácil.

- Talvez ele tenha percebido que é inútil negar. - Peter diz.

- Não sei.. vocês acham que eu deveria conversar com ele ? - Ela pergunta.

- Não ! - Os dois dizem juntos.

- Você não vai chegar perto desse homem mais. - Peter diz.

- " Esse homem " - Vitória diz. - É meu pai.

- Sim , que nos sequestrou e tentou matar a gente. - Peter diz.

- Mas ele está arrependido. - Ela diz , fazendo Peter rir.

- Ele só quer diminuir a pena dele. - Ryan diz e Vitória suspira.

- Amor , esquece isso. - Peter pega em seu rosto e lhe dá um selinho. - Já está acabando.

- É, já está acabando. - Vitória sorri.

- Vem , vamos entrar.

Assim que entraram novamente na sala , Vitória olhou para seu pai do outro lado da sala. Ele ainda não a olhava. Vitória se sentou em seu lugar, e esperou o juiz voltar , o que aconteceu logo em seguida.

- Com base em relatos, provas e confissões , declaramos que o Sr. Juliano Reis está condenado a 25 anos de prisão por sequestro e tentativa de homicídio. - O juiz diz, e Vitória respira fundo. - A senhorita Maria Vitória Reis e o senhor Peter Gene Hernandez vão fazer serviço comunitário por 360 horas.

- Caralho. - Peter resmunga.

- Dito isso , a audiência está encerrada. - O juiz bate o martelo e se levanta.

- Viu , eu disse que não íamos ser presos. - Peter sorri.

- Ainda bem , né. - Vitória diz aliviada.

- Olha , estão levando ele. - Bruno aponta pra Juliano, que saía escoltado do local.

Sem pensar duas vezes , Vitória corre até ele.

- Espera ! - Ela grita , e ele para. Vitória se aproxima. - Obrigada. - Ela diz. - Por ter falado a verdade.

- Tanto faz , eu seria preso de qualquer jeito mesmo. - Ele diz. - Enfim , sei que não sou a pessoa mais adequada pra dizer isso, mas , seja feliz. - Ele diz. - Eu não sei como os pais dizem isso para os filhos e..

- Tá , valeu. - Vitória o corta , já que estava achando esse papo estranho demais. - Que Deus te abençoe. - Ela diz.

- Amém. - Ele diz , e Vitória vai se afastando enquanto ele era levado novamente.

Não era o que ela esperava, mas foi bastante surpreendida.

P.O.V MAVI

- Peter , esse não é o caminho pro apartamento da Allyce. - Digo , quando vejo que Peter está indo em direção à nossa casa.

- Eu sei. Estou indo pra nossa casa.

- Você esqueceu que nossa filha está no apartamento da Allyce ?

- Não. Não estamos indo pra casa pra ficar lá. Estamos indo pra buscar algumas coisas.

- Pra quê?

- Pra passarmos uma noite agradável no seu ex apartamento. - Ele me olha.

- Sério ? - Sorrio.

- Sim. - Ele ri.

- Mas não tem nada preparado e..

- Vamos preparar tudo. Fazer um jantar juntos , assistir um filme..

- Vamos ! - Bato palmas animada.

Chegamos em casa , fizemos uma pequena bolsa de roupa pra nós e pra Alasca. Peguei alguns brinquedos pra ela também, e fomos pra cozinha.

- Não tem comida lá. - O aviso.

- Então vamos levar.

- Vamos cozinhar o que ?

- Não sei. O que quer ?

- Pode ser lasanha ? Não tô grávida, mas tô com um desejo. - Digo.

- Claro.

Pegamos então tudo que iríamos precisar, e levamos pro carro.

- Ah , não esquece do carrinho da Alasca. - Digo.

- Verdade. - Ele diz , antes de voltar correndo pra casa e buscar o carrinho.

Ele volta , " desmonta " o carrinho de bebê e coloca no porta-malas. Logo depois , nos encaminhamos para o prédio.


Notas Finais


Tô sentindo que essa noite vai render, eeein hahaha
Comentários??


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