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História Infame - Perspectivas.


Escrita por: natymoreira

Notas do Autor


ESPERO QUE GOSTEM!!!

Capítulo 25 - Perspectivas.


Capítulo 25 — Perspectivas.

‘’Estou tão a fim de você que eu mal posso respirar
E tudo que eu quero fazer é me jogar com tudo
Mas perto não é perto suficiente
Até que cruzemos a linha’’
— Into You – Ariana Grande.

 

Vou concordar que talvez eu tenha tomado a decisão um pouco precipitadamente. Quer dizer, eu não via Theo há dois anos e em nosso reencontro já o chamara para ir até a minha casa. Passei o resto do domingo digerindo o fato de que eu morava sozinha e tudo poderia acontecer, se eu quiser que aconteça. Pensar nisso me revirava o estômago e me arrepiava da cabeça aos pés.

Eu não sei o que Theo esperava com aquele convite, mas estava a fim de descobrir, mesmo que fosse somente para conversar, atualizar um ao outro sobre nossas vidas. Voltei para Pirassununga na segunda-feira de manhã, abri a loja durante a tarde e fechei uma hora mais cedo que o habitual.

Aproveitei para fazer compras, abastecer a geladeira e os armários, até um vinho eu coloquei no carrinho. O pior momento foi entrar na perfumaria atrás de camisinhas. Eu estava morta de vergonha antes mesmo de parar de frente para as multi embalagens coloridas. Tudo se turvou em minha mente, o nervosismo se mesclando ao constrangimento, fiquei petrificada como se fosse pôr a mão em um ninho de escorpiões. Duas vendedoras próximas cochichavam, provavelmente tirando sarro da minha situação.

Poxa, eu não sabia que existia tantos aromas para camisinhas e menos ainda tamanhos. Não era tudo um padrão? E como se mede um...? Céus, é melhor nem pensar. Acabei escolhendo o pacotinho rosa choque e corri para o caixa, quase escondendo o rosto entre as mãos. Não que iríamos transar, porém queria prevenir a remediar, tivemos sorte da primeira vez, mas eu é que não iria arriscar de novo.

Arrumei todo o apartamento, troquei os lençóis da cama, enfim fiz a merecida faxina que deveria ter feito há mais de um ano. Cheguei a cogitar que estava exagerando, afinal Theo poderia não vir naquele fim de semana, na verdade poderia nunca aparecer e eu me exasperava a toa.

Enxergar por esse ângulo me desanimou a uma escala abaixo de zero. Joguei-me no sofá na quinta á noite, com um balde de pipoca, a tevê ligada em um programa de plateia chato, os pensamentos fervendo. Decidi me acalmar e deixar acontecer naturalmente: se Theo viesse, ótimo, se não viesse, tudo bem também. Eu tinha comida de verdade na geladeira, playlists incríveis no Spotify e uma garrafa de vinho intacta no armário.

Não precisava de mais nada.

 

 

As horas pareceram se arrastar nos dias que se seguiram. Não sei se eu estava ansiosa ao extremo e ficava checando o relógio a cada cinco minutos ou realmente tudo estava chato e entediante. Saí com Karen na hora do almoço para lancharmos no shopping; ela foi uma das amigas que fiz durante esses anos em Pirassununga, trabalhava no banco e graças a ela consegui um bom valor na compra do imóvel para abrir a loja. Karen percebeu que eu estava totalmente aérea naquela tarde.

— Tudo bem contigo, Babi?  — ela perguntou, me vendo enrolar uma nova porção de macarrão no garfo.

— Uhum, só estou um pouco... apreensiva.  — larguei o talher e apoiei os braços na beirada da mesa.  — Vou reencontrar uma pessoa, talvez nesse fim de semana ainda, e eu ‘to nas profundezas do desespero.

— Profundezas do desespero? Quem você está esperando, Bárbara, o Papa?  — zombou.  — Certo, por acaso, estamos falando de um cara?  — meu silêncio anunciou a resposta. Karen sorriu de um jeito pervertido.  — Me conta mais.

E eu contei. Omitindo, é claro, que a pessoa era Theo e o lance que ocorreu há dois anos. Na minha visão éramos apenas amigos que se encontraram por acaso e resolveram marcar uma social.

— Faz tempo que não nos falamos e estou um pouco receosa sobre como vai ser, o que vamos falar e tal.  — exprimi abatida.

— Ah, amiga, relaxa. Essas coisas tendem a fluir normalmente.  — rebateu de boca cheia. Sei que Karen não era boba, certeza que sacou que quem quer que fosse que me visitaria, era importante para mim. O fato de me causar toda o contentamento concretizava ainda mais a observação. — Você é boa para conversar com as pessoas, aposto que vai se sair bem.

— Espero que sim.

— Acha que foi uma boa ideia tê-lo convidado, assim, tão depressa?

— Sim, mas...

— Então não existe essa de mas, Bárbara. E outra, é meio tarde para se arrepender agora.  — ela fez uma pausa para beber seu suco.  — Olha, se ele estiver mesmo louco para te ver, vai aparecer logo.

Eu não deveria ficar tão empolgada, por conta de uma mera possibilidade, só que as batidas no peito destrincharam só de pensar.

— Torço muito para que esteja certa, Karen.  — comentei sugestiva, em tom de malicia.

○○○

E ela estava.

Para minha total alegria, Karen acertou em sua previsão. Ou estava muito na cara para que eu não enxergasse, o ponto é que Theo foi ao meu apartamento naquele sábado e eu só faltei transbordar de alegria e uma enxurrada de emoções ao mesmo tempo.

Aconteceu após a ligação costumeira de mamãe. Ficamos papeando por uns quinze minutos e enquanto isso eu andava pelos cômodos a procura de algo fora do lugar, de algo que precisava ser posto no lugar. Fechei a loja e depois voltei rápido para casa a fim de me arrumar — mesmo que toda a obra não fosse ter o merecido reconhecimento.

Tomei banho, troquei o jeans e a blusa por um vestido rosa-bebê de alças grossas, um singelo bojo e ia até a metade das coxas. Sequei o cabelo para deixar ondulado e a maquiagem não passara de delineador e batom.

Tudo bem, seria decepcionante ter feito tudo aquilo para nada.

Finalizei o telefonema de mamãe e larguei o celular em cima da poltrona, fui me olhar uma última vez no espelho antes do interfone soar e me surtir aquele alvoroço todo. Rumei aos tropeços até a sala para atender afoita.

— Oi,oi, oi.  — repousei a mão sobre o peito para lembrar de me acalmar.

Oi, Senhorita Bárbara, tem um rapaz aqui que quer vê-la.  — a voz de Luiz, o recepcionista, foi explicativa e bastou para que eu supusesse que me coração fosse saltar pela boca.

— Qual o nome?  — quis confirmar.

Ele informou que é Theo Paschoalin.

Suspirei fundo com a afirmação. Ok, Theo realmente aceitara meu convite, então ele também estava louco para me ver?

— Mande-o subir.  — ordenei, mais controlada.

Como quiser.  — Luiz concordou e eu o agradeci.

Tive cerca de um minuto para checar tudo mais uma vez, calçar a sandália e borrifar perfume. A mesma sensação de dois anos atrás — aquela de algo daria errado — quando ficamos sozinhos naquela garagem, me atingiu como um punho cerrado no estômago. Meu Deus, porque eu estava tão nervosa? Será que não amadureci naquele sentido?

No instante em que a campanhinha repercutiu, dei ordens ao meu corpo para parar de vacilar e agir como se nada naquele encontro me afetasse, como se eu soubesse exatamente o que estava fazendo. Sendo assim, me direcionei até a porta; nem usei o olho-mágico, apenas pousei a mão na maçaneta, minha prece era simples: que tudo dê certo, que tudo dê certo, que tudo dê certo, que tudo...

Abri a porta.

 

 

Primeiro pensei que fosse vomitar ou desmaiar, depois achei que faria as duas coisas. Mas por sorte, tudo o que senti foi uma leve queda de pressão (até aí tudo bem). Segurei na beirada da porta e esbocei um sorriso, animado até demais. Tive de observá-lo como eu fazia sempre que o via. Era automático.

Theo usava uma calça jeans em tom verde-escuro, camisa e jaqueta de couro pretas, as mesmas botas militares e o cabelo com aquele penteado bonito. Parecia ter se estendido por longos minutos a inspeção, mas sequer passou de segundos. Senti que ele também me analisava, pois ainda captei seu olhar perdido em minhas pernas. Ofeguei sem querer.

— Oi, Bárbara.  — foi ele quem cortou o silêncio. Quanto tempo já fazia que estávamos ali de frente um para o outro?

— Oi, entra, fique á vontade.  — dei espaço para que ele entrasse e em seguida tranquei a porta. Certo, agora é para valer.

Paramos na sala, constrangimento pior era impossível. Talvez tê-lo convidado para jantarmos em um restaurante teria sido melhor, menos tenso. Todavia se eu pretendia que aquilo funcionasse, era melhor eu enfrentar a fera da vergonha.

— Que bom que você veio, Theo.  — falei secando o suor das mãos no vestido.  — Hm, pensei que você pudesse me ajudar a preparar o jantar.

— Com certeza, será um prazer.  — ele soou alegre, o que me surpreendeu, já que cozinhar não é do gosto de todas as pessoas. E se ele achasse meio antiquado?

Mas foi justamente isso que rompeu a barreira de receio entre nós. Enquanto preparávamos a comida, Theo me contou histórias engraçadas sobre sua entrada na Aeronáutica, também lhe evidenciei algumas minhas e logo estávamos rindo e a vontade com a presença um do outro.

Servimos bifes grelhados, marinado em molho de soja, alho e ervas, com batatas cozidas, salada e o delicioso vinho tinto. Colocamos uma música baixa para tocar e ao fim, o cheiro bom de comida e a melodia se espalhavam pelo ambiente. Forrei a mesa com uma toalha vermelha e organizei pratos e talheres em cima e então nos sentamos para comer.

Não foi tão desconfortável , até ali, como eu havia imaginado. Theo era bem-humorado e não caíamos no mudismo. Foi fácil conversar com ele, contar sobre a mudança e os novos desafios e também ouvi-lo. Ouvi-lo era bom. Somente quando terminamos o jantar, com a garrafa de vinho vazia sobre a mesa, foi que a áurea pesada pairou entre nossos corpos.

Nossos cotovelos descansavam sob a mesa, nos curvamos um pouco para um desculpa fajuta de ficarmos mais próximos. A jaqueta dele pendia nas costas da cadeira, nossos olhares grudados sem desviar um segundo sequer.

Uma nova música iniciou, a canção mais serena e romântica correu pelo cômodo, Theo me estendeu a mão antes de perguntar:

— Dança comigo?  — eu não supunha que ele fosse do tipo que fazia aquele tipo de bobeira, mas deveria existir uma porção de coisas que eu não sabia sobre Theo.

— Com certeza, senhor.  — sorrir para ele e aceitei seu gesto.

Circulei seu pescoço com meus braços e suas mãos seguraram minha cintura, nos movemos da direita para a esquerda, fazendo círculos. Era um choque tê-lo tão perto, sentir seu toque em mim, os joelhos roçando um no outro. Por um tempo não consegui erguer a cabeça para encará-lo, então fitei um ponto em seu peito; os botões abertos da camisa me expunham o inicio da tatuagem do leão. Interrompendo minha observação, Theo ponderou:

— Pensei que nunca mais veria você de novo.  — tive de levantar a cabeça para prestar atenção no que ele dizia. Continuou: — Pela forma como terminamos e você ter sumido de repente, me fez acreditar que não havia futuro para nós. Que bom que eu estava errado.

Sorri minimamente, o nervosismo e acanhamento me contaminando da cabeça aos pés.

— Theo, o que aconteceu depois? Quero dizer, com você e a Camila.  — não que fosse da minha conta, mas eu precisava saber.

— Terminamos duas semanas depois. Na verdade, ela fez parecer que tinha me dado um fora. — ele franziu o cenho.  — A questão é que não funcionava mais, Bárbara, estávamos apenas nos enganando. E eu não parava de pensar em você, um mísero segundo sequer.

Empertiguei-me, descendo as mãos por seus braços — querendo me afastar, mas ao tempo desejando que ele me aprisionasse ali. Umedeci os lábios, ganhando tempo para elaborar uma resposta aceitável.

— Foi difícil para mim também, Theo, acho que vir para cá, toda essa mudança... foi o que me ajudou a superar.  — ele assentiu como se compreendesse.  — E é bom rever você. Muito. Mesmo.

Ele riu da minha falta de jeito. De repente paramos e ficamos nos olhando sem conseguir cessar o contato visual. O lugar no qual as pontas de seus dedos me tocavam nas costas nuas formigava, meu coração disparado contra as costelas, algo formava um nó em minha garganta, me fazendo suspirar á contra gosto.

— Você ficou maravilhosa com esse corte.  — ele puxou uma mecha de cabelo minha para baixo.  — Eu adorei.

— Obrigada, também gostei do seu novo visual.  — controlei a vontade de traçar seus fios entre meus dedos.

No entanto, aquilo estava indo rápido demais. Nem quinze dias se passaram desde nosso reencontro e eu já estava me engraçando nos braços dele. Anos se passaram e se Theo não fosse mais o mesmo? Pergunto-me quantas garotas não caíram naquele sorriso, se perderam em suas tatuagens. A possibilidade me gerou um incômodo e eu me distanciei para conversar com ele sem ser afetada por seu calor.

Theo me encarou meio decepcionado, meio desentendido.

— Olha, Theo, esse momento está sendo incrível.  — abri os braços para abranger ao redor.  — Mas eu preciso saber qual o seu propósito. Por que insistiu que nos víssemos de novo? Percebeu que ainda tenho uma quedinha por você e quer se aproveitar de mim, é isso?  — encolhi os ombros diante da situação.

— Você ainda tem as melhores conclusões que eu já ouvi.  — ele gargalhou de modo agastado.  — Bárbara, não é possível que continue a achar que você é apenas um passatempo na minha vida.  — suspirou, apertando a ponta do nariz (buscando calma), olhando para baixo com a mão na cintura.

Me preparei para a saraivada de explicações.

— Quis, desesperadamente, te ver porque eu precisava estar com você, ouvir sua voz, sentir seu cheiro... Pode ser precipitado, porém não tem que ter sentido.  — então ele se endireitou e tornou a se aproximar, as mãos pendendo no ar como se fosse me atracar.  — Caralho, Bárbara, nós não fomos feitos para fazer sentido.

Mesmo que eu me esforçasse arduamente, jamais seria capaz de ser tão intensa quanto Theo. Falar abertamente sobre meus sentimentos era algo que me amedrontava e para piorar, ela complicado encontrar as palavras corretas para me expressar.

Pisquei repetidas vezes, mergulhada em sua imensidão castanha, na boca avermelhada apetitosa. Quase involuntariamente umedeci meus lábios, ansiando para que ele nos unisse de uma vez.

— Quer dizer que você também tem uma quedinha por mim?  — provoquei em tom de brincadeira. Seu sorriso aumentou.

— Garota, eu tenho um precipício por você.  — suas palmas se fecharam em minhas bochechas.  — Bárbara, não sei posso ir embora sem fazer isso... Me permite te dar um beijo de despedida?

Conceder aquilo significa errar mais uma vez; poderíamos sumir por mais dois anos e agir como se nada houvesse acontecido. Todavia, deixá-lo ir seria como abrir mão de toda a minha produção — vestido novo, depilação feita, pele hidratada —, e eu não queria me desperdiçar. E queria muito lhe mostrar uma coisinha nova em meu corpo.

— Claro que sim...  — afirmei, Theo se curvou, mas parou quando eu emendei: — amanhã de manhã.  — ele arregalou os olhos, surpreso.  — Hoje eu quero que você fique.

— Não negaria esse pedido nem em um milhão de anos.

Então ele me beijou e cessou aquela ânsia torturante que me atingia o âmago. Não havia espaço para calmaria — nunca houve —, arrematei seu pescoço e ele me puxou com a mão no meio do meu cabelo. Logo éramos uma confusão de mãos, língua, dentes e o desejo insano.

Soltei um gritinho quando ele me impulsionou para circular minhas pernas ao seu enlace.

— Onde?  — ele questionou e imediatamente processei a informação.

— Segunda porta á direita.  — repliquei sem delongas.

Não demorou para que me deitasse no colchão e em seguida me cobrisse com seu corpo másculo. Fui abrindo os botões de sua blusa e quando a peça o deixou meu queixo foi ao chão. Ele tinha mais tatuagens agora, espalhadas pelo braço direito e seu tronco, uma em especifica chamou minha atenção: ela iniciava bem no V maravilhoso e descia para dentro do cós da calça. Minha mente se agitou de curiosidade.

— Você tem sido muito rebelde, Theo Paschoalin.  — murmurei sentindo as mãos grandes apertarem minhas coxas.

— Seja minha redentora, Babi.  — foi a primeira vez que ele me chamava pelo apelido e aquilo me acendeu de um jeito alucinado. Meu vestido foi tirado as pressas, fiquei nua na frente dele, almejando queimar.  — Parece que não sou o único que tem uma surpresinha.  — comentou, quando o polegar encontrou o piercing em meu mamilo.  — Você é mesmo impossível, Bárbara.  — e o tomou na boca.

E tudo foi diferente daquela vez.

Eu tinha o colchão macio embaixo de mim, podia puxar os lençóis cada vez que ele me sugava, era embalada pela música sensual de fundo e ainda tínhamos proteção! Theo se deliciou com cada parte minha e no instante em que me beijou entre as pernas, meu espírito foi às estrelas.

Era tudo tão quente e exorbitante. Não tive duvidas sobre me entregar para ele, não era como foi com os outros caras. Eu desejava-o ardentemente, estranhamente era apaixonada por aquele homem.

Ele nos girou na cama e me deixou por cima, sem saber direito o que fazer e como fazer, eu me guiei pelo instinto. Sentei em sua protuberância, engoli sua majestura até o talo. A sensação foi tão incrível que levou alguns segundos para eu me recuperar, apenas comprimindo os lábios e jogando a cabeça para trás.

Theo apertava meu quadril, a carne das costas, sussurrava obscenidades e eu adorei. Apoiei as mãos em seu peito e cavalguei como se não houvesse o amanhã. Meu ápice foi arrebatador, chamei por seu nome durante todo o zênite e ele empurrou o quadril para cima, se desfazendo comigo.

Porra, por que demorei tanto tempo para fazer aquilo novamente?

Caí sobre ele, Theo gentilmente acariciou o caminho da minha espinha e me ajudou a deitar ao seu lado. As palavras me fugiram, mas eu ainda estava fervendo, mesmo sentindo algumas partes do corpo doloridas.

— Theo...  — o chamei ainda em transe. Ele me encarou, ofego e rubro. Joguei minha perna sobre sua cintura e colei meu corpo no dele. Theo cresceu outra vez e eu me apoquentei.  — Quero você. De novo. Agora.

Ele me beijou com urgência e veio para cima de mim.

A primeira vez foi desastrosa — mas prazerosa —, a segunda foi incrível. Mas a terceira... a terceira foi do caralho!



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