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História Inferno em Nova York - Fillie Fanfic - Até ficarmos grisalhos e velhos


Escrita por: staddiction

Notas do Autor


Preparem-se para morrer de amor!!!!!

Eu fiquei muito feliz ao escrever esse lindo capítulo. A história de Joah nessa fanfic tem todo um significado e uma lição por trás. Não é um mero shipp. Então, apreciem a evolução do nosso segundo OTP!!!

Vamos precisar de uma música: Say You Won’t Let Go - James Arthur. Por favor, não leia sem ouvir essa bela canção junto!

Capítulo 36 - Até ficarmos grisalhos e velhos


 

[NOAH NARRANDO]

(Ouça Say You Won’t Let Go - James Arthur  agora, leia a letra depois)

Eu estou suando furtivamente. Tento disfarçar meu nervosismo. Jack admira cada centímetro do restaurante e da vista lá fora. Seus olhinhos brilham por ele estar realizando um sonho. Seguro a mão dele em cima da mesa. Ele olha para mim e sorri. Eu tomo um gole do vinho e com a bebida, desce uma dose de coragem pela minha garganta.

―  Pessoal, eu trouxe vocês aqui com um propósito ― começo a falar chamando atenção dos três que conversavam entre si.

Eles ficaram calados esperando que eu prossiga.

―  Eu sei como essa viagem é algo importante para o Jack. Estamos fazendo um ano de namoro daqui alguns dias, mas, ele me conhece bem…

―  Você é ansioso ― Jack disse me cortando.

Dei um tapinha na mão dele.

― É, deixe-me falar bonitinho ―  brinquei arrancando um riso contido dele.

Millie e Finn já notaram o que tenho pra dizer. Eles me encaram entusiasmados. Jack fechou sua expressão tensionado, colocando as mãos com dedos entrelaçados embaixo do queixo, atento. Eu abri a boca para começar o meu discurso.

―  Eu te conheci no escuro, você me acendeu, você me fez sentir como se eu fosse o suficiente. Eu sabia que te amava, mas você nunca soube porque eu fingi estar tranquilo quando eu estava com medo de deixar pra lá. Eu sabia que eu precisava de você, mas eu nunca mostrei.

Segurei com força as mãos trêmulas dele. Seus olhos estavam marejados.

―  Jack, eu quero ficar com você, até ficarmos grisalhos e velhos. Eu vou te acordar com um café da manhã na cama, ― falei entre risos ― vou lhe trazer café, com um beijo em sua cabeça e eu vou levar as crianças para a escola...Eu estou tão apaixonado por você e eu espero que você saiba. Eu quero viver com você mesmo quando virarmos fantasmas porque você sempre esteve lá para mim quando eu mais precisava de você. Eu vou te amar até meus pulmões desistirem. Eu prometo, até que a morte nos separe.

Eu me levantei estendendo a mão para que ele se levantasse também. O rapaz ficou parado na minha frente, as pessoas começaram a gerar burburinhos, olhando para nós. As lágrimas desciam pelo rosto de Millie, Finn a segurava pelos ombros com lábios tremendo, como se estivesse segurando choro. Jack já estava em prantos, mas ainda sim, não conseguia tirar os olhos dos meus. Eu me ajoelhei, vagarosamente, tirando a caixinha preta de veludo de dentro do bolso da minha calça. Meu namorado colocou as duas mãos na boca, quase sendo arrebatado pela surpresa. Eu abri a caixa, revelando uma joia de ouro branco com uma bela e discreta pedrinha brilhante bem no meio.

― Você quer se casar comigo? ― eu perguntei finalmente fazendo ele abrir o sorriso mais vasto e sincero que eu já tinha visto.

O meu coração palpitava com força. Jack me puxou pra cima, segurando meu rosto com força, ele depositou um beijo forte em minha boca. Ouvi aplausos ecoando por todo o ambiente pequeno. Até pessoas que passavam pela rua pararam para olhar a cena romântica. Millie e Finn ficaram de pé, batendo palmas.

― Sim! Sim! Eu te amo, Noah ― ele aceitou meu pedido, fazendo meu interior explodir de alegria.

― Meu Deus, vocês são muito lindos juntos ― Millie dizia enquanto soluçava de tanto chorar.

Eu tirei a joia de dentro da caixa e com cuidado, segurei sua mão direita, encaixando-a em seu dedo anular. Haviam minhas iniciais gravadas no anel. Eu entreguei uma outra caixinha para ele, com meu anel dentro. Jack quase deixou a joia cair, de tanto que tremia. Ele finalmente a colocou no dedo correto e deu um beijinho em cima logo depois.

Eu o abracei com força, senti seu perfume e a textura de seus cabelos na lateral do meu rosto.

― Obrigado, meu amor. Eu sou mais feliz desde que te conheci ― ele disse por fim.

Eu sorri para ele e ele sorriu para mim. Millie deu um cutucão em Finn.

― Eu espero que você tenha comprado um anel pra mim ― ela disse morrendo de inveja.

Eu ri.

― Você tá namorando o cara errado, Millie ― eu falei implicando com o casal de amigos.

― Cala a boca, Schnapp ― Finn disse segurando o riso.

― Tem mais uma coisa ― eu disse interrompendo a conversinha dos dois.

Eles me olharam esperando por mais surpresas.

― Vocês serão nossos padrinhos ― eu afirmei; Os olhos dos dois se arregalaram.

Eles se olharam e logo levantaram-se, inclinando seus corpos para frente para nos abraçar. Jack também ficou feliz, porém, não surpreso, pois era uma coisa bem óbvia.

― Com licença, os seus pedidos ― o garçom disse trazendo todos os pratos num carrinho prateado.

Jack olhava seu polvo com batatas e um creme verde estranho que eu não sabia o que era, com devoção.

[MILLIE NARRANDO]

O passeio por Mykonos continuou noite adentro. Não tínhamos hora para dormir hoje. Fomos a pequena Veneza, admiramos as casinhas brancas quase penduradas para fora da ilha, sendo separadas do mar apenas por uma calçada de pedras rústicas. Compramos bebidas típicas e seguimos para Cavo Paradiso, a melhor boate de Mykonos. A beira do precipício rochoso que encontrava o mar, o lugar era enorme, a pista de dança - interna e externa -, estava lotada, luzes brilhando por toda parte, a brisa do mar batendo em nossos rostos deixando o clima refrescante, a música alta tocada pelo DJ explodia nas caixas de som; Encontramos uma mesinha alta e redonda vaga, por milagre. Ficamos próximos para indicar que já era nossa.

― Eu vou pegar umas bebidas pra gente! ― Noah disse alto arrastando o noivo até o bar.

(Sugestão: ouvir We Won’t - For3igner Remix nessa parte)

Finn e eu nos agitamos ao som da música. O jogo de luzes roxas e azuis refletiam na camiseta branca dele, dando a sensação de que ela era psicodélica e mudava de cor sempre.

― Você tá se divertindo? ― ele perguntou no meu ouvido.

― Muito! ― respondi sorrindo.

Ele me puxou pra perto, dançando colado comigo. A música começou a tocar suavemente, revelando vozes lindas, o público conhecia a letra, pude ouvir vários cantando. Tinha uma batida eletrizante, parecia que raios de energia nos atingiam.

Eu olhava nos olhos dele sorrindo, percebendo os detalhes de seu rosto mágico. Seus cabelos pretos se movendo devagar, suas sardas, a pele alva, a forma como as bochechas dele saltam quando ele está com a boquinha fechada, a linha que se forma abaixo das maçãs do rosto dele, gerando sombra. Presa no olhar dele, eu flutuo. Dou leves batidinhas com os dedos na nuca dele, conforme o ritmo que me guia. Subo até seus cabelos cacheados, massageando-os. Percebo o corpo dele ficando mole, os olhos piscando devagar. Nossos peitos encostam um no outro, ele me aperta me aproximando ainda mais, quase sendo possível sentir as batidas de seu coração. Nós queimamos mais rápido que um cigarro.

― Isso que você tá fazendo não é engraçado ― ele disse encostando a boca na minha orelha.

Eu gargalhei alto.

― O que eu tô fazendo? ―  perguntei ironicamente.

― Tá se balançando, me encarando, me seduzindo ― ele falou próximo novamente.

Não parei de mover meu corpo conforme o ritmo, ele subiu uma mão para as minhas costas e a outra desceu até a minha lombar. Finn fungou no meu pescoço, jogando meus cabelos pro lado com seu próprio nariz. Ele me deu vários beijinhos, fazendo a minha pele arrepiar. O garoto me cheirava, deslizando a pontinha da língua na minha pele. Eu respirei fundo enquanto ele descia as duas mãos até a minha bunda. Ele ficou segurando o tecido do meu vestido fluido, até passar a mão por dentro dele disfarçadamente, atingindo a pele da região.

― Para com isso ― sussurrei no ouvido dele.

― Eu quero fazer todas as loucuras possíveis com você nessa viagem ― ele disse mordendo o lóbulo da minha orelha.

― Que loucuras? ― usei o tom de voz mais sedutor que eu tinha guardado, mas não funcionou bem.

Ele soltou um risinho, chegando a minha outra orelha. Fez menção de começar a falar, mas de propósito ele deixou seu hálito me atingir, sabendo que eu ficaria mais uma vez arrepiada.

― Tudo o que você imaginar ― ele respondeu.

― Sabe o que eu sempre tive vontade de fazer? ― perguntei a ele.

― O que?

― Você vai ver ― eu deixei a dúvida no ar a fim de despertar sua curiosidade e seus pensamentos mais impróprios.

Ele mordeu o lábio, a ponta dos dedos dele traçaram um caminho pela minha calcinha, até chegar numa região sensível, onde ele esfregou seu dedo brevemente, me fazendo arfar em seus braços. Me afastei dele com medo de alguém ver e nos prender por atentado ao pudor.

― Para garoto ―  eu falei tirando sua mão dali.

Ele segurou meu queixo dando um sorriso arrebatador. Finn é fascinante. Eu voltei a me perder nos olhos escuros dele. Os pares entregam para mim um mundo envolvente e sedutor, que é impossível de fugir. Ele foi se aproximando, lentamente, como uma cobra prestes a dar o bote, ameaçador. Seu olhar se tornou feroz. Sem soltar o meu queixo, ele deu um beijo estalado nos meus lábios e deu uma mordida leve no meu lábio inferior. Eu queria o sabor dele, mas ele me provocava assim como eu gostava de fazer com ele de vez em quando. Forcei uma aproximação de seus lábios, mas sagazmente ele se desviava. Finn aproveitou que eu me distraí um segundo e deu outro beijo estalado. Dessa vez eu quase o peguei de surpresa, prendendo-o nos meus delírios.

― Você não vai conseguir me beijar ― ele disse rindo, achando o máximo a minha vontade.

― Eu vou me vingar de você mil vezes pior se você não deixar eu te beijar.

Ele soltou uma gargalhada alegre e desmedida.

― Como é que é? ― disse cínico.

Eu cruzei o braços.

― Você me paga ― eu ameacei. Ele respondeu me dando um abraço.

Jack e Noah retornaram, cada um deles segurava uma bebida gigantesca em suas mãos. Colocaram os copos sobre a mesa.

― Caralho, quantos mil litros tem esse copo? ― Finn perguntou medindo o tamanho do objeto com a palma da sua mão aberta. O copo era maior.

― Não faço ideia, mas tá cheio de combustível ― Jack respondeu rindo.

Eu dei um longo gole na bebida que tinha um cheiro agradável e convidativo.

―  Hm, é uma delícia!

A noite se desenvolver excitante e perfeita. O garoto não parou de me provocar, não beijou minha boca nenhuma vez durante aquela noite, me deixando completamente alucinada. O confrontei levando meu copo a boca, mordendo meus lábios, passando minha mão pelo seu corpo mas nada funcionou. Invejei Jack e Noah que estavam aos beijos na pista de dança, enquanto Finn fazia questão de me alisar sem me dar o que eu quero.

[FINN NARRANDO]

É divertido brincar com ela. Eu sei que ela não gosta de perder, então isso deixa o clima ainda mais tenso. Quer drenar cada gota do desejo dela, deixando-a sedenta de mim. Já estamos no oitavo copo, a noite já abre espaço para a manhã, o sol começa a se levantar no horizonte. Já estamos todos bêbados, Noah e Jack estão com os pescoços roxos de tantos chupões e com a boca latejando de tantos beijos que trocaram.

― Você não tem dó de mim não? ― Millie me pergunta com a voz alterada enquanto olhamos o sol nascer.

Balancei a cabeça insinuando que não. Era um martírio mas eu tinha planos maiores para ela. Senti meu celular vibrando. Olhei o visor e me levantei pra atender.

― Aonde você vai? ― ela perguntou.

― Já volto. ― levanto com dificuldade tentando não cair.

Tomei distância para atender a chamada.

― Alô?

A ligação estava muda, mas logo consegui ouvir algum ruído no fundo.

― Alô? ―  fiquei sem resposta mais uma vez até que a chamada se encerrou.

Voltei até onde Millie estava escorada. Ela cambaleava pra lá e pra cá, querendo tombar para um dos lados. Eu estou trocando os passos procurando equilíbrio, mas estou definitivamente melhor do que ela. Minha visão roda por um momento.

― Ei, meninos, acho que é hora de ir ― chamo atenção deles apontando para Millie com a cabeça.

Eles dão uma risada da cara dela zombando da sua expressão.

― Millie, sua cara tá péssima ― Noah brincou.

Eu a levantei colocando seu braço sobre meu ombro para guia-la pra fora da festa. Noah e Jack saíram cambaleando também. Acenei pro primeiro taxista que estava estacionado na rua. Haviam vários, afinal, o que não falta nesse lugar são turistas.

Chegamos ao nosso hotel em Mykonos. Não é nada parecido com o aparthotel de Santorini pois este não se localiza no topo de um rochedo, e sim de frente para a praia de Syros (Pesquise por Vari Beach Hotel em Syros, e veja como é lindo esse lugar). Além do mais, ele é bem mais simples, já que vamos embora amanhã de manhã.

Carrego Millie até nosso quarto. Jack e Noah viram o corredor, indo pro quarto deles.

Eu já estou recuperando a minha lucidez mas ela ainda está bastante zonza. Puxo ela com um pouco de dificuldade, já que seu corpo está solto, fazendo com que todo seu peso caia sobre meus braços. Coloco ela em pé embaixo do chuveiro e deixo a água cair na sua cabeça. Acabo me encharcando todo também, mas nem me importo. Ela toma um susto recuperando a consciência.

― Nossa, você é doido? ― ela perguntou tirando a cabeça da água.

― Você é uma bêbada horrível ― falo zoando ela.

Ela revira os olhos fazendo uma careta cretina. Passo as mãos pelos cabelos dela desembaraçando seus fios até ficarem totalmente soltos.

― Você tá melhor?

― Eu acho que só preciso dormir ― ela disse de costas para mim enquanto abro o vestido dela.

Tiro toda a roupa da garota, deixando-a nua.

― Toma isso ― falei colocando a barra de sabonete ainda fechada em sua embalagem na mão dela.

― Você não vai tomar banho comigo? ― ela perguntou abrindo o pacote.

― Não, ― respondi saindo do box para deixá-la sozinha ― eu tenho planos pra você mais tarde.

 


Notas Finais


Espero muito que tenham gostado! Aguardem ansiosamente o próximo capítulo. Vem ai o maior hot de todos os tempos. :)

Pras animadinhas de plantão, um capítulo e tanto. Hehehehehe. Beijos


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