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História Infidelidade - Em terapia


Escrita por: mannikka

Notas do Autor


Oiiiiiii
Olha eu aqui.
Pois é, não é uma kaisoo kkkkkk
Mas é boa eu garanto. Na verdade era uma fic de um projeto, porém ficou maior do que deveria, então vida q segue.
Espero q gostem, boa leitura,e me desculpem, eu não tenho beta kkkkkkk

Capítulo 1 - Em terapia


Byun observava o casal a sua frente, era claro que não tinha nada que salvasse aquela relação. Mas os dois queriam continuar a fingir. O loiro mexeu levemente no cabelo e sorriu.

— Bem, então podemos começar a tentar isso. Voltar aos poucos, contando o que fizeram no seu dia, um para o outro.

— Sim, acho que podemos — o menor disse com um sorriso. 


….


O próximo casal que entrou pareciam bastante frios, o mais novo era moreno e tinha uma expressão séria, usava um terno justo e se sentou de forma fina, pelos seus maneirismo deveria ser de uma família rica. O maior já era completamente diferente, as roupas eram do mesmo estilo e pompa, porém seu comportamento era mais aberto, a gola da camisa aberta no primeiro botão. O modo de se mover parecia mais leve, nitidamente menos recatado. Até o seu tom de pele mais bronzeado dava um ar de leveza a ele, se sentou mais despojado no sofá, de pernas abertas deixando aparente o volume nas calças, o rapaz era bem dotado, e provavelmente o motivo de sua presença ali.

— Olá, eu sou o doutor Byun, por favor podem se apresentar.

— Olá doutor, meu nome é Do KyungSoo — o menor disse com suavidade, apenas da expressão não mudar era muito educado — esse é meu marido, Kim JongIn. 

— Prazer. — o bronzeado disse com um sorriso de canto, mostrando que não levava aquilo a sério.

— Então, por favor me contem um pouco sobre vocês, e o que os trouxe aqui. — disse com um sorriso gentil. O Do respirou levemente e iniciou

— Jongin e eu, somos primos, crescemos juntos, e depois de longos anos de amizade, nos casamos. Estamos casados a três anos, e nossa vida conjugal é bastante equilibrada.

— Por isso não faz sentido estarmos aqui. — o castanho disse morno, Baek o fitou brevemente, seus modos eram realmente muito diferentes do moreno

— Sim, temos divergências de ideais…

— O seu lado da família implica comigo, e brigamos, eu não vou mudar quem sou por eles.

— Eu não quero que você mude, só acho que pode ser um pouco mais tolerante.

— Certo — Byun interrompeu antes que os dois começassem a discutir — em que momentos acha que ele precisa ser mais tolerante?

— Nas reuniões de família.

— Já disse que não precisamos ir aquelas coisas, são apenas um bando de urubus esperando nosso avô morrer.

— Os eventos sociais são importantes, e você leva tudo a ferro e fogo. — o moreno disse levemente irritado, encarando o marido que parecia desanimado para aquela discussão

— Senhor Kim, dentro da sociedade, precisamos eventualmente participar de situações que não gostamos, acho que a tolerância aqui teria um bom emprego… — O castanho riu alto exibindo um sorriso lindo, que se o doutor não tivesse um forte treinamento para não mostrar suas emoções teria babado

— Eu detesto esses eventos em família, cresci indo a eles e aprendendo a “tolerar”, não precisamos ir. Mas KyungSoo adora se mostrar amável, você também não gosta de ir, está apenas fazendo papel. 

— Foi o que o dr. acabou de dizer, vivemos em sociedade.

— Curiosamente esse “viver” é usado para espreitar e se aproveitar dos outros. 

— Não pode provar isso, é apenas especulação — dessa vez o moreno está mais irritado

— Tudo bem, eu não posso provar que as pessoas com quem passei a minha vida toda são aproveitadores, — deu de ombros, Kyung respirou fundo e desviou o olhar dele, nitidamente queria matar o marido

— Tudo bem, vamos focar um pouco aqui na vida conjugal, no início disse que é bastante controlada. Como vocês são a sós, sem a família.

— Felizes — Jongin disse sincero — KyungSoo é CEO de uma das empresas do pai, eu tenho uma construtora. Trabalhamos bastante, e nos vemos todas as noites, jantamos sempre em ótimos restaurantes, — o menor riu 

— Não ficamos em casa, então não temos cozinheira, seria um desperdício, sempre comemos na rua. 

— E as noites são muito divertidas — disse com um sorriso malicioso, e os olhos deslizaram pelo corpo do médico, que ficou atônito, rapidamente o Kim olhou para o marido — somos um casal “bastante equilibrado”

— Sim, pelo que eu vejo, estão melhor que a maioria que vem aqui. Mas ainda temos que tratar a divergência de ideias. — o castanho se virou já não tão animado

— Alguma sugestão?

— Analise os integrantes do evento, busque entre eles os que têm mais afinidade, e durante o evento procure ficar próximo deles, e longe dos demais. 

— Acho que não tem um cemitério na propriedade.

— Jongin!

— Tudo bem — fez um carinho no rosto do moreno — eu vou tentar, terá um jantar essa semana — voltou a olhar para o médico — eu vou tentar — sorriu largo. 

— Muito bem, nos vemos na próxima semana. — Eles se levantaram, Byun estendeu a mão apertando a do moreno primeiro 

— Obrigado doutor, nos vemos.

— Disponha — o moreno soltou sua mão e seguiu para porta, o Kim segurou sua mão ainda com o sorriso de antes 

— Obrigado doutor, mal vejo a hora de voltar a te ver. — seguiu atrás do menor para fora da sala. Byun não se sentiu confortável com a frase, estava carregada de malícia, talvez até um pouco de maldade. Estava na dúvida se ele iria mesmo tentar seguir seu conselho.




Byun chegou em casa, ainda era cedo, seu marido iria demorar um pouco, seguiu para o seu escritório vendo alguns papéis, relatórios sobre seus pacientes, gostava de analisar antes da próxima consulta. Seu celular tocou, estava distraído que atendeu sem olhar.

— Alô?

— Doutor Byun? — a voz rouca e sensual soou, lhe causando um arrepio, afastou o aparelho do rosto olhando o número, não conhecia, tornou a colocá-lo no ouvido

— Sim, quem fala?

— Kim Jongin, um dos seus pacientes de hoje.

— Ah… senhor Kim, posso ajudar? — colocou a folha que segurava sobre a mesa, e arrumou o óculos

— Sua secretária disse que também faz atendimento individual, e acho que eu preciso de terapia, KyungSoo está certo, estou sendo muito … severo com meus parentes.

— Bem, sim, é ótimo que tenha conseguido perceber isso. E realmente faço consultas pessoais, mas não pelo telefone — riu, e ouviu a respiração do outro na linha, um novo arrepio subiu por sua espinha.

— Sua secretária também me disse isso, mas estava tão ansioso — ele soltou o ar novamente, e Baek engoliu seco — nos vemos amanhã doutor.

— Sim… — a chamada encerrou, uma sensação estranha correu por todo o seu corpo. Era evidente que o Kim era bonito, mas já tinha tido pacientes mais bonitos e nenhum tinha mexido consigo. Talvez fosse apenas o espanto da ligação. Ia tentar não pensar naquilo.



— Lisa, qual é a minha agenda de hoje? — Baekhyun pediu assim que entrou no consultório

— Aqui está dr. Byun. O casal Jung avisaram que vão se atrasar, então passei os próximos na frente, e as três encaixei o senhor Kim, ele pareceu muito preocupado, e como tinha um horário vago. — Baek desviou os olhos da agenda e encarou a moça

— E porque passou meu celular para ele?

— Está no cartão de visitas, não achei que seria uma problema — ela arregalou os olhos

— O que? — pegou um dos cartões da mesa — Que droga eu tinha mandado tirarem. Liga para grafica e pede a correção, e tire isso daqui. — devolveu a agenda e seguiu para a sua sala. 



Baekhyun não queria pensar demais no Kim, mas seu cérebro discordava dele, olhava freneticamente as horas. O último paciente por pouco não espantou para fora, até finalmente chegar às três horas, estava ansioso, inquieto, o que o incomodava um pouco, porque estava tendo aquela reação. Era apenas mais um paciente. A batida na porta fez seu coração quase saltar para fora do peito, mas era apenas Lisa.

— Dr. Byun, o senhor Kim.

— Mande-o entrar por favor. — passou a mão no cabelo, e tentou parecer natural. O rapaz alto entrou, como mesmo sorriso misterioso da outra vez.

— Olá dr. Byun — foi até ele e estendeu a mão, o loiro se levantou e apertou a mão, sendo puxado para um abraço, sentiu o maior aspirar o ar no seu pescoço, e foi solto rapidamente, foi tão sutil, que mal sabia dizer se foi de propósito ou não.

— Então senhor Kim…

— Ah… eu não me sinto confortável com formalidades, não sei se consigo me abrir assim, pode me chamar só de Jongin, ou se preferir de Kai, é um apelido de longa data.

— Certo, Jongin — sorriu ainda tenso — Então… disse que queria melhorar seu relacionamento, ou melhor a forma severa que vê seus parentes.

— Sim, posso te chamar de Baekhyun? Como um amigo, me sentiria mais confortável.

— Claro. — novamente um sorriso largo se fez naquele rosto bonito, Byun sabia que a maior parte das coisas que o castanho falava eram superficiais e fúteis, nem ele mesmo acreditava em suas leves mentiras, estava apenas tagarelando, para que o médico olhasse para si. Ele se movia o tempo todo, gesticulando, arrumando a roupa, todos os movimentos mostravam seu corpo, as coxas fortes na calça social, o volume marcado no centro delas, o peitoral sob a camisa. O botão aberto na camisa. 

— Já traiu seu marido? — Byun perguntou encurtando a direção da conversa

— Já. — a resposta foi suave, como pensada, mas o tempo necessário, quase como se fosse um convite

— Disse… que suas noites são sempre animadas, o que o levou a isso?

— Meu marido é muito bom de cama, mas quando brigamos ele… me evita. O doutor atende diversos casais, sabe como é, se não tem sexo em casa. 

— Foi sua única motivação?

— Não.

— Pode me falar mais sobre isso?

— Paixão, traços delicados, aparência frágil, inteligência, são coisas que me excitam, então eu preciso, e não consigo desistir do que preciso. 

— Seu marido tem todas essas características.

— Por isso nos casamos — se moveu novamente, inclinando para frente de forma incisiva. Seria presunção demais questionar se ele estava se insinuando, mas Byun tinha certeza que era isso mesmo. 

— E ele sabe? Que o traiu?

— Não.

— Então sabe que isso  é errado. Se arrepende?

— Certo e errado são pontos de vista, eu não deixo que falte nada a ele…

— Então se ele tem sexo, não precisa pensar que você faz com outras pessoas? É isso? — deu um sorriso de canto 

— Exatamente, o primeiro sinal de traição é a ausência na cama. Está no capítulo 3 do seu livro. — o loiro perdeu a compostura nesse momento, sentiu queixo cair, e fez um esforço tremendo para não agir de forma exagerada, fechou os olhos balançando a cabeça levemente e abriu novamente encarando o Kim

— Leu meu livro?

— Ontem a noite, achei muito instrutivo. Me diga doutor, quantas vezes transa com seu marido por semana? — novamente o olhar sensual, a posição incisiva. Byun se sentiu sem chão, fazia um bom tempo que apenas dormia ao lado do seu marido, deu um sorriso pequeno

— O suficiente, mas isso não é sobre mim.

— Pela sua reação, eu diria… que passa mais tempo ouvindo sobre sexo do que fazendo. 

— Acredito que isso aconteça com 90% das pessoas, já que não é possível fazer tanto sexo quanto se fala. 

— Acho que estou nos 10% — se inclinou para trás no sofá, expondo mais o volume nas calças, que foi impossível ao loiro não olhar, devido ao que falavam — só falo de sexo quando estou com você. — voltou os olhos para os do médico

— Isso é impressionante. 

— Quero transar com você. 

— O que? — piscou algumas vezes sem compreender

— Na sua mesa, te ver amolecer de prazer, gozar como um louco. Gemer até ficar sem voz. — o loiro corou, estava sem saída agora, sua mente refletia as palavras do Kim, e de fato estava tão sedento, que talvez não se negasse. Engoliu seco 

— Acho que a sua hora acabou.

— Está bem — se levantou — foi ótima a sessão. — deu um sorriso de canto e seguiu para porta. 

— Senhor Kim.

— Só Jongin… — se virou 

— Compreende, que sua sugestão é inapropriada. E que posso não querer mais atendê-lo, nem o seu marido?

— Nesse caso… — deu alguns passos se aproximando do médico — vou entender que sua ética profissional não permita que tenha desejos comigo — disse bem próximo do rosto do menor — do contrário não teria porque não me atender. — deu mais uma encarada e seguiu para fora da sala. 

Baekhyun sentiu os joelhos ficarem moles, e sentou no sofá, seu corpo inteiro estava tenso, assustado, estranho, e tinha um leve desespero. O Kim estava certo, ou ele mesmo queria que estivesse. Ao negar-se a vê-lo, estaria provando que o queria, mas vê-lo não melhoraria aquela sensação. Olhou para a mesa e viu a si mesma sob o corpo do moreno. Cobriu a boca, tentando não emitir nenhum som, estava louco.




Baekhyun tomou um remédio para dormir, não iria esperar o marido que estava de plantão. Deixou o sono o levar, e se viu novamente em seu consultório, o rapaz no sofá a sua frente, dessa vez ele não usava roupa alguma, apenas alisava sua intimidade. Ele deu alguns tapinha sobre a coxa incentivando o loiro a sentar ali, e foi o que ele fez. Percebeu que também estava nu. Estava ofegante, sentiu a mão do Kim pegando sua intimidade e gemeu alto. Acordou num pulo na cama.

— Desculpa, te acordei? — Baek olhou seu marido estava ali, afastou os cabelos dos olhos

— Não, acho que… foi um pesadelo, você já chegou? Achei que tinha plantão. 

— Tenho sim, só vim buscar algumas roupas, tomar um banho e vou voltar para o hospital. Pode dormir.

— Tá — deitou de novo. 


….


Baekhyun passou aquela semana inteira tenso, não sabia se deveria ou não atender o casal, mas o Kim tinha o pego numa cilada qualquer que fosse sua escolha estava perdido. Fazer o que ele tinha dito, agir como profissional.

Assim que o casal entrou na sala, sorriu gentil como faria para qualquer paciente. O castanho deu um olhar vitorioso.

— Olá, então como foi esta semana? Se me lembro bem, vocês tinham um jantar em família. 

— Foi satisfatória, Jongin não agiu como um marciano o que já foi um vitória.

— O que posso fazer, não vim de marte, não tinha como agir como marciano — riu 

— Você sabe o que eu quis dizer.

— Vamos lá — Byun olhou sério fitando o castanho — como foi o jantar, se sentiram mais confortáveis?

— Sim, — Kai sorriu largo, --  evitei todos que eu odeio, e não falei o que eu penso, então não houve nenhum conflito.

— Eu sabia que daria resultado — o moreno disse animado 

— Sim, o resultado vem do esforço de vocês, fico feliz, se manterem esse nível, não creio que precisem de muito tempo de terapia de casal.

— Eu também acho, uma sessão já foi incrível — Kai disse encarando o loiro 

— Acho melhor não nos precipitar — Do olhou de um para o outro — ainda tem um bom tempo até o casamento do seu pai, e você não vai fazer nada de estranho lá, nem que tenha que fazer terapia todos os dias. 

— Que tipo de coisas estranhas seu marido faz? — Baek perguntou tentando não transparecer sua leve irritação.

— Eu apenas sou honesto demais, as pessoas não gostam de honestidade.

— Jongin … — Do o encarou — … superestima os defeitos das pessoas, e não tem filtro, fala o que vem a cabeça, sem pensar na etiqueta, ética, ou moralidade.

— O que posso fazer? Não gosto de me passar por alguém que eu não sou, muito menos ignorar o que eu penso e sinto.

— Este é o ótimo tema para esta semana, tente pensar antes de falar. Se pergunte, isso pode ofender a outra pessoa? Se a resposta for sim, evite.

— Acho que não vou falar com muitas pessoas essa semana — disse com graça.

— Pode ser que faça mais amigos. — Byun se levantou, e os dois o acompanharam — bem, por hoje é isso, até a semana que vem. 

— Até. — o casal saiu da sala rapidamente. 



Assim que entraram no carro, Do prendeu o cinto e encarou o marido que cantarolava

— Transou com nosso terapeuta?

— Ainda não, mas acredito que até a nossa próxima sessão. — o moreno revirou os olhos

— Pelo céus Kai, não consegue deixar isso dentro da calça?

— Nesse momento está dentro da calça — riu arrancando o carro 

— Já vi que vamos precisar de outro terapeuta. 

— Por que você insiste nisso, eu não vou ser melhor do que isso com nossa familia, odeio todos eles, e vou continuar odiando. 

— Eu também os odeio, e nem por isso ajo como um cão raivoso, precisa se controlar. 

— Está bem, vou ser mais educado e menos falante no casamento do meu pai, mas ainda acho uma perda de tempo.

— Só importa que faça.



Baekhyun olhava suas anotações sobre o Kim, talvez ele tivesse algum distúrbio, por isso que o marido se incomodava com seu comportamento, talvez ele fosse promíscuo o tempo inteiro, mas teria sido em frente ao marido. Talvez ele apenas fosse um canalha, e o casamento deles de aparência. Suspirou cansado, largando as anotações de lado, esfregou os olhos tirando os óculos de leitura. O celular tocou, ele atendeu sem ver.

— Alô?

— Minha nossa, que voz de sono mais gostosinha — a voz do Kim soou, a última coisa que o Byun queria era um pervertido ligando aquela hora da noite para o seu celular.

— Senhor Kim, nossa consulta é amanhã, acho que pode esperar mais um dia para transbordar suas sensações e sentimentos.

— Não, infelizmente não posso. Estou tão contente que não cancelou minha consulta, que precisava agradecer.

— Hm…

— Baekhyun… — fez uma pausa, que aumentou a curiosidade do médico 

— O que foi Jongin? — apertou os lábios após dizer o nome, não acreditava que estava caindo no jogo dele. Ouviu a respiração lenta, também soltou o ar devagar, não conseguia imaginar o que ele estava pensando — Jongin?

— Eu… fui honesto com você… espero que seja honesto comigo. 

— O que? No que quer que eu seja honesto?

— Faz quanto tempo que não transa com seu marido? — Byun sentiu um nó na garganta, se fosse honesto daria de bandeja as informações para ele, por outro lado, ele parecia saber quando mentia

— Quase um mês… — disse baixo, e ouviu outra vez a respiração do Kim — está se masturbando?

— Gostaria que eu estivesse?

— Não, não sou um adolescente que gosta dessas coisas. 

— Posso fazer o que você quiser… na posição que quiser… hmm…. 

— Não quero nada… — sentiu um fisgão no baixo ventre, levou a mão as calças do pijama, estava excitado, o Kim tinha o pego de jeito, mas uma respiração alta 

— Baekhyun… hmm… você está deitado já?

— Uhum… — murmurou sem muita coragem, enfiou a mão dentro da calça do pijama, apertando o falo levemente

— Qual é o tecido do seu pijama?

— Seda… — deixou escapar um suspiro 

— Adoro a sensação fria dela na pele.

— Eu preciso desligar Jongin… 

— Pense em mim quando se tocar. — encerrou a chamada, não era uma ordem, mas o loiro a seguiu como se fosse, se tocou imaginando o castanho, desejando ele. 



— Lisa, que horas é a consulta do Kim? — Byun disse quase matando a secretaria do coração

— Só um momento … — abriu a agenda — É a última consulta do dia, ele disse que não poderia antes, é as cinco. 

— Tudo bem, quando ele chegar, você pode ir. Não vou te segurar mais tempo do que precisa. 

— Sim doutor. — ele seguiu para sala. Entrou e encostou a porta, ainda segurando a maçaneta, não podia estar pensando sério naquilo. Seguiu até a mesa tirando os lápis, clipes e qualquer objeto pequeno e levou até a estante. 



O dia passou incrivelmente lento, Baekhyun estava cancelando o restante da agenda, até finalmente Lisa aparecer animada na porta. 

— Doutor, o senhor Kim está aqui.

— Ótimo. Se lembra o que eu disse, pode ir embora antes, eu fecho o consultório.

— Sim, doutor. — saiu animada para fora, era difícil o médico lhe dar folga, então uma hora a mais era ótimo.

— Senhor Kim pode entrar por favor.

— Obrigado. — seguiu para o consultório, e viu o loiro fechando a última persiana. Olhou para a mesa, apenas alguns papéis, encostou a porta, e virou a chave, fazendo um som alto. Byun engoliu seco sentindo um arrepio pelo corpo.

— Boa tarde Baekhyun — a voz macia soou e o loiro se virou o encarando

— Como se sente hoje Jongin?

— Excitado — sorriu largo e deu um passo em direção ao sofá — passei o dia pensando em nossa conversa de ontem. 

— E eu na nossa última sessão. — suspirou nervoso dando alguns passos para mesa

— Como eu disse, fui completamente honesto. Quero transar com você, aqui, na sua mesa, e quero fazer o que você quiser, na posição que quiser. — Byun respirou fundo, desviando o olhar — pensou em mim enquanto se tocava não é? — ele concordou com a cabeça, sem coragem de falar, e a voz falhar. Jongin se aproximou parando na sua frente, tocou seu queixo levemente o fazendo levantar o rosto para o encarar — se quiser que eu pare só diga… — ele concordou com a cabeça, e fechou os olhos esperando os lábios carnudos que encheram os seus, se agarrou ao maior, enquanto o beijo tomava intensidade, as mãos grandes do Kim correram pelo seu corpo, e apertaram sua bunda com força o fazendo gemer. O ergueu sobre a mesa, se afastando do beijo e puxou a camisa do loiro estourando os botões.

— Ah.. — gemeu de susto

— São como eu imaginei bem rosados — apertou com a ponta dos dedos os mamilos os enrijecendo

— Hm… — gemeu deitando seu corpo sobre a mesa, e logo sentiu a boca molhada no seu mamilo — … Kai….

— Me fala o que você quer?

— VOCÊ! — deu um gritinho ao sentir uma mordida no mamilo 

— Vai me ter … — lambeu a pele, fez pequenas marcas vermelhas barriga magra até chegar a calça, abriu o cinto lento. O loiro ainda tinha os olhos fechados, apenas sentindo os toques, e as sensações que o Kim causava no seu corpo. Gemeu baixo ao sentir a calça e a cueca serem tiradas do seu corpo. A língua do outro desceu por sua pele exposta, contornando a virilha. Num movimento rápido Jongin segurou suas coxas, e o empurrou mais sobre a mesa, pousou as pernas do menos sobre os ombros e voltou a lamber sua intimidade. Baekhyun gemia baixo, as mãos agarradas as laterais da mesa. Estava delirando com os toques, com a excitação, com o lugar. Sentiu a língua do maior se afundar no seu meio, era disso que precisava, a muito tempo, de prazer, de sexo, daquele homem. Deixou os gemidos prazerosos vazarem da sua boca, O movimento parou, mas não demorou para sentir algo mais denso na sua entrada, Jongin roçava sua glande ali, quente, e ensopada pelo pré gozo. Ele foi entrando lento, invadindo o loiro, o empalando deliciosamente. Byun travou os dentes para dor que acompanhava o prazer, não pediu para parar, logo seu corpo relaxou e ele rebolou contra o membro do outro pedindo, praticamente implorando o movimento, que veio com força, chocando os corpos.

— Ahaa!! — gritou alto enlouquecido — Kai! Mais! — a próxima veio com igual força — Ahaa! 

— Assim? — ele segurava as coxas do loiro erguidas e afastadas, dando mais acesso ao seu meio, e passou a estocar mais rápido e com freneticamente. Saiu antes que eles gozassem, virou o loiro o sobre a mesa o invadindo novamente, apertou seu quadril e acelerou. Byun não conseguia fechar a boca pelos gemidos, e já salivava na mesa. o rosto sobre alguns papéis que tinha ficado. sentiu seus braços serem levemente puxados para trás enquanto o maior tirava sua camisa que ainda estava ali. Ele segurou as mãos do menor nas costas e voltou a estocar 

— Gosta assim?

— Gosto! Ahn…. hmm… tô quase lá. Eu … eu… quero montar… — Jongin saiu dele e sentou na sua poltrona. Baek se moveu um pouco mole, apoiou os joelhos sobre ao redor do Kim e com a sua ajuda foi penetrado novamente. Olhou nos olhos escuros.

— Me faça gozar… como um louco… — sorriu de canto e juntou as bocas para um beijo obsceno, as bocas se chocando na mesma intensidade dos movimento. O soltou para quicar mais rápido, sentindo sua próstata ser surrada, e o seu ápice veio. Um jorro forte de sêmen espalhou no abdomem dos dois. Ele amoleceu nos braços do maior que moveu o seu quadril algumas vezes até gozar dentro. 

Byun sentia todo seu corpo vibrar, tinha sido a melhor transa em muito tempo. Todos os fatores dela, o tempo, a pessoa, o local, e como chegaram ali. Entendia um pouco mais seus paciente agora. E assim que o orgasmo passou, a culpa veio. mais precisamente quando os dois se vestiam, depois de algumas vezes no sofá, no tapete, contra a persiana, que ficou amassada. Ele fechou o último botão da camisa e olhou para o Kim que fazia o mesmo. 

— Não posso mais ser seu médico.

— Que pena, achei que estava evoluindo na terapia. — disse com um sorriso de canto

— Jongin…

— Tudo bem — foi até ele e fez um carinho no seu rosto — foi o meu melhor terapeuta. — deu um selar nos seus lábios e saiu.


….



Baekhyun chegou em casa, tomou um banho longo, mandou mensagem para o marido vir jantar em casa, e arrumou tudo. Sentia um peso terrível no coração. Tratava pessoas com casamentos falidos, e o seu próprio não estava bem, e ele apenas ignorava. Os dois jantaram, trocando uma ou duas palavras, quando terminaram.

— Você ainda me ama?

— É claro Baekhyun, porque? 

— Qual foi a última vez que transamos?

— Amor não se trata de sexo.

— Não, mas casamento sim. — fungou — eu te trai… — apertou os lábios segurando o choro. O maior suspirou e foi até ele o abraçando 

— Me desculpe, eu fiquei muito ausente não foi. 

— Sim… — se agarrou ao maior

— Está tudo bem, todo mundo desliza, você diz isso no seu livro.

— Você não leu o meu livro.

— Não, mas eu me lembro de você escrevendo ele, e de muitas partes.

— Você me perdoa?

— É claro que sim. — os dois ficaram em silêncio abraçados na sala de jantar, as palavras vieram a mente do loiro para perguntar, mas não o fez. Tinha sido perdoado, era isso que importava. 





Fim



Notas Finais


Uhuhuhuhuhu
E aí??????
Espero que tenham gostado.
Digam aí o que acharam bjssss


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