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História Infiltrada - Presa por traição


Escrita por: Maya-Creagh

Notas do Autor


Oi, tudo bem? Desculpem por eu ter ficado sem postar ontem >.< bem, eu vou voltar pra faculdade nesta segunda (hoje haha) e então eu espero a compreensão de todos caso eu não consiga postar muito durante a semana... enfim, farei o possível haha eu dei uma adianta em uns projetos de fic durante as férias e então tenho conteúdos em mente...
Sem mais delongas, vamos ao capítulo, espero que gostem!

Capítulo 36 - Presa por traição


Os soldados obedeceram suas ordens e seguraram cada um em um braço meu. Eu tentei chamar Jin numa tentativa desesperada e fazer ele me ouvir, mas ele ignorou, entrou na sala e se trancou lá sozinho. Os soldados me arrastaram até a sela 28 e me trancaram lá dizendo aos guardas que eu estava proibida de receber visitar e qualquer tipo de apoio até segunda ordem de Jin. Quando os soldados saíram de perto eu me encostei em uma das paredes e escorreguei até me sentar no chão, coloquei as mãos no rosto e comecei a chorar. Era a única coisa que eu podia fazer agora. Sentar e chorar muito esperando que alguma coisa fizesse que Jin resolvesse me ouvir.

Vênus POV’s on

Eu andava apressada pelos corredores da Zaibatsu de plano a ir até a garagem pra ver se Jin e Talya já tinham voltado. Hwoarang levou uma punição de Nina por ter sumido e coagido Jin a sumir também, mas até que eu achei leve. Ele ficaria apenas servindo de faxineiro até ela achar conveniente. Enfim, eu deixei o meu ruivinho na faxina e fui até a garagem correndo. Vi que a moto preta de Jin já estava por lá, logo eles já voltaram. Sorri aliviada e me coloquei a correr novamente tentando me decidir com quem eu falaria primeiro. Decidi que procuraria na sala de Jin, afinal a Talya com certeza estaria lá com ele. No caminho encontrei Nina que andava séria, como se ainda estivesse preocupada.

Vênus: Oi Williams... (chamei por ela que apenas me olhou) Já falou com eles?

Nina: Como assim? (me olhou em dúvida)

Vênus: Jin e Talya... eles já voltaram, vi a moto de Jin no estacionamento.

A loira me olhou surpresa e decidiu que iria comigo até a sala de Jin. Quando estávamos nos aproximando estranhamente fomos barradas por um dos soldados de confiança de Jin. Nina olhou pra ele com cara feia.

Soldado: Desculpe, senhoritas... O senhor Kazama deu ordens pra não ser incomodado por ninguém...

Nina e eu nos olhamos surpresas com a atitude. Será que quiseram um momento a sós aqui na corporação? Eu espero sinceramente que seja só pra namorar e não porque tiveram algum mal entendido.

Nina: Por acaso você esqueceu com quem está falando? (disse ao soldado ameaçadoramente)

Soldado: Desculpa... ordens dele... (tentou se explicar)

Nina: Sai da minha frente! (disse brava) Eu sei muito bem lidar com aquele moleque. (ela estava muito brava)

O soldado soltou um suspiro e nos deu passagem. Nina aproximou-se da porta e tentava abrir com as senhas, mas dava sempre “acesso negado”. Ele com certeza fez de tudo pra evitar que alguém entrasse na sala.

Nina: Ele está negando meu acesso... (disse tentando abrir de todas as maneiras)

Vênus: Será que a Talya tá lá com ele? (olhei pra ela)

Soldado: A moça não está aí... (se aproximou de nós duas)

Nina: Então vamos atrás dela... (já se preparava pra sair)

Soldado: Ele mandou prende-la.

Nesse momento eu e Nina paramos imediatamente, as duas assustadas. Olhamos de volta pro soldado.

Nina: Como é que é?

Soldado: Não entendemos nada, mas ele mandou prende-la por traição assim que chegaram...

Vênus: Onde ela tá?

Soldado: Sela 28... (nós duas nos viramos pra ir atrás da Talya) mas ele proibiu qualquer tipo de contato com ela...

Nina: Eu sei o que estou fazendo. (disse alto e saímos)

Saímos em direção ao lugar onde Talya estava. Eu não acredito que ele mandou prender a garota. O que será que aconteceu que o fez tomar essa decisão e ainda evitar contato com qualquer pessoa se trancando na sala? No caminho pra lá, já perto das selas, encontramos o segundo guarda costas de Jin que também nos barrou.

Nina: Eu já sei, Jin proibiu qualquer contato com a prisioneira, mas eu não ligo! (disse brava) Eu sou sua superior e eu quero passar...

Soldado: Não posso... desculpe, senhorita Williams...

Nina: Eu arco com as consequências depois... sai da minha frente logo.

O soldado suspirou e saiu. Eu e Nina corremos juntas até as selas. Voltar a esse lugar me traz de volta aquela sensação de impotência e tédio que eu sentia quando estava presa, mas o setor que ele mandou prender a Talya era ainda pior que o laboratório que eu ficava presa. Era completamente sem conforto nenhum e isolado de tudo... eu sei porque já explorei esse lugar todo, ninguém consegue me prender por muito tempo. Chegamos de frente a sela 28. Como eu disse, era ainda pior que a sela que eu ficava no laboratório... era um lugar frio, mal iluminado e só tinha uma pequena “cama” com um colchão tão fino que mais parecia um cobertor. O que ela fez ou disse a ele que o fez mandar ela pra cá? Olhamos pelas grades e vimos a ruivinha encolhida num canto da parede com as mãos no rosto, chorando bastante.

Nina: Talya... (chamou e minha cunhado levantou a cabeça e olhou em nossa direção assustada) O que você... fez? (disse pausadamente suspirando)

Talya então se levantou do chão e veio em direção as grades limpando as lágrimas. Os olhos dela estavam vermelhos de tanto chorar. Era muito ruim vê-la daquele jeito, naquela situação, naquele lugar.

Nina: Por que ele mandou você pra cá? (falava séria)

Talya: Ele não acreditou em mim... (dizia com voz triste) mandou me prender alegando traição...

Nina: Você contou... (olhava com desaprovação)

Talya: Contei... eu sei o que é a dor que ele sente pela mãe... (segurava o choro)

Nina: Jun confiou em você... por que traiu a confiança dela?

Talya: Eu não achei justo com ele... (começou a chorar de novo)

Vênus: Não chora... (coloquei a mão entre as grades e alcancei seu rosto limpando as lágrimas) Ele é um cabeça dura... eu vou falar com ele, dizer que vi tudo, afinal ele que mandou que eu seguisse vocês... (Nina me olhou surpresa, ela não sabia que segui as duas)

Talya suspirou tentando parar de chorar. Era um suspiro doído de ouvir. Eu precisava fazer alguma coisa pra ajuda-la. Nina passou a mão no próprio rosto e depois ficou pensativa.

Talya: Desculpa Nina... mas não podia ficar enganando Jin desse jeito... (tentava expor seu ponto de vista) Mesmo ele não acreditando, eu estou mais aliviada por ter contado a ele.

Nina: Ele acreditou sim... (dizia ainda pensativa)

Vênus: Como assim?  (eu e Talya ficamos sem entender)

Nina: Não faria sentido prender você aqui se ele não acreditasse... (olhou pra Talya) Pelo menos um pouco ele acreditou...

Talya: Então por que me prendeu?

Nina: Porque ele sabe que não vai conseguir achar a Jun se não for à força... (andava de um lado pro outro) Você provavelmente disse que ela pediu pra que ele não fosse atrás dela por enquanto... (Talya concordou) Então, ele sabe que ela vai continuar escondida... a não ser que ele force você a leva-lo até ela ou que ela venha até ele pra salvar você...

Talya ficou um tempo calada. Provavelmente ela estava como eu, perplexa. Não acredito que Jin chegaria a esse ponto. Nina saiu andando pelo corredor.

Talya: Onde você vai? (gritou da sala)

Nina: Vou fazer alguma coisa a respeito... (gritou de volta e andou ainda mais rápido)

Vi Nina saindo da corporação de moto. Eu voltei pro prédio. Fui diretamente em direção a sala do meu irmão. O que eu farei? Vou dar um jeito de falar com ele... nem que eu tenha que arrebentar aquela porta da sala dele.

Vênus POV’s off

Continua...


Notas Finais


Será que Vênus consegue falar com ele e fazê-lo parar? O que Nina fará pra tentar ajudar?


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