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História Inimigos de infância - |Despedida |


Escrita por: Florzinha_white

Notas do Autor


Este livro é de minha total autoria sem créditos adicionas, nem fins lucrativos.

Agradeço desde já... Boa leitura

Capítulo 1 - |Despedida |


Fanfic / Fanfiction Inimigos de infância - |Despedida |

            |Ana Clara Angel's|

Saiu de casa correndo para o quintal de James subindo na casinha da arvore.

- James... Você tá ai ? -

O chamo pondo a cabeça pela janela observando a casinha um pouco desorganizada, mas ele é um menino não deveria esperar menos.

- Eu to aqui Clarinha... -

Olho para o canto da sala emburrada e o vejo, ele estava aparentemente normal com os cabelos desarrumados roupas um pouco sujas de lama mas nada que eu não estivesse acostumada.

- Para você é Ana Clara -

- E quem vai meu obrigar a te chamar assim ? Você ? -

- E porque não ? -

Odeio que tentem da uma de superior sendo que não é porra nenhuma.

- Você é menina -

Diz ele óbvio e um ódio me invade

- E só porque sou menina não venceria de você ? -

- Claro, além de você ser menina eu sou 1 ano mais velho que você "Clarinha" -

Diz o idiota dando ênfase na parte "Clarinha"  só para me irritar e suspiro.

- Só por ser machista vou te dar uma surra -

Digo entrando pela porta

- Não vou brigar com você, eu tenho 14 anos se eu te der um soco você vai cair desmaiada -

Diz debochando da minha cara

- É o que vamos ver -

Fazia boxe a 5 anos estava segura que ganharia dele, o mesmo se levanta e vem na minha direção para a poucos centímetro de mim e cruza os braços erguendo uma sobrancelha e por mas que eu odeio esse meu vizinho não iria negar que ele era lindo...

- Não bato em meni... -

O interrompo com um soco no estômago fazendo o mesmo recuar e lhe dou uma rasteira o derrubando e subo em cima do mesmo prendendo suas mãos com as minhas.

- Se eu fosse um menino te dava  uma surra -

O mesmo me pega de surpresa trocando nossas posições o deixando por cima de mim agora.

- Ainda bem que não é... -

Fala no meu ouvido me causando um arrepio... O estranho é que não estou com frio nem com medo...

- Mas bem que você está merecendo -

- Um beijo ? -

O mesmo sorrir de lado e vejo a malícia nos seus olhos azuis oceano, o mesmo começa a se aproximar do meu rosto.

- Não, uma surra -

Digo e o empurro para o lado me levantando e saindo rapidamente volto para sala de jantar onde minha mãe conversava animadamente com a vizinha.

- Sente-se conosco querida, quer chá ? -

- Sim, obrigada -

Digo assim que sento na cadeira próxima a mesa redonda de vidro e suspiro pesadamente.

- Porque odeia tanto James ? -

Pergunta minha vizinha mãe de James me pegando de surpresa...

- Er... Hum... Bom... Ele se acha superior as meninas só porque é mais forte... E eu odeio gente assim ! -

Digo inconformada com a maneira que James age e suspiro tentando me acalmar e dou um longo gole no chá de camomila em minhas mãos tentando manter minha boca quieta por uma instante.

- Ótimo pelo menos assim você não sofre tanto -

Olho confusa para minha mãe franzindo o cenho ainda com a boca cheia de chá

- Filha você vai morar com seu pai -

Cuspo todo o chá da minha boca assustando as duas e molhando as mesmas

- Não vou não ! -

Digo alterando o tom de voz e tirando meu óculos de grau e colocando sobre a mesa.

- Não altere seu tom de voz comigo mocinha e você vai ir morar com seu pai sim, já está decidido -

Larga tudo, meu colégio meus amigos, meu condomínio, minha casa, meu... Inimigo... Por mas que eu odiasse James, eu no fundo gostava dele por mais que odiasse suas brincadeiras de mau gosto eu gostava do modo que ele se preocupava comigo quando passava dos limites... Eu não podia simplesmente deixa-lo aqui e ir tê uma nova vida... Eu o odeio... Mas não posso.

- Mas... Mãe... -

Me interrompe

- Não tem essa de "Mas" você vai e ponto suas malas já estão prontas para amanhã -

- A Clarinha vai embora -

Diz um voz vinda da porta para o jardim e lá estava ele, encostado no batente da porta de braços cruzados nos encarando, principalmente a mim.

- Ela vai ir morar com o pai -

Diz a mãe de James e o sorriso de lado que ele estampava no rosto se desfaz no mesmo estante e o mesmo parece perplexo pela notícia e me sinto estranha por dentro, uma dorzinha no peito como se ele estivesse sendo arrancado de mim...

- Para... Sempre ? -

O vejo engolir seco na metade da frase, o mesmo me olha e descruzar os braços e anda se sentando em meu lado com a expressão tensa, em dias normais praguejaria baixinho ou reclamaria perguntando se não tinha outro lugar na mesa, mas... Hoje com certeza não é um dia normal.

- Por tempo indeterminado... -

Diz tia Bethânia mãe de James receosa não entendo o porque...

- Tempo indeterminado... -

Eu e James murmuramos juntos olhando no fundo um dos olhos do outro... Mas eu desvio o olhar para  minha mãe em súplica.

- Sinto muito filha mas amanhã cedo você vai para Londres -

- Londres ! Isso é muito longe -

Suspiro derrotada e vou para casa, ninguém tenta me impedir e agradeço mentalmente, estava tão imersa em meus pensamentos que nem percebi que entrei no quarto e sentei na cama e encarava fixamente James pela fresta da cortina da janela. Por mais que ele fosse meu inimigo eu no fundo gostava de James, e iria sentir falta das suas idiotices nos sábados ou das brigas que nos liberava mais cedo na escola, tanto que o diretor já nos conhecia a distância.

Nesse momento me encontrava sorrindo lembrando dos momentos idiotas que tivemos e que eu vou sentir falta, tomo banho visto meu pijama e me jogo na cama, apagando em um piscar de olhos.

             |Quebra de Tempo|

Olho para trás antes de entrar no carro onde meu pai dizia  ter uma surpresa para mim, vejo a casa na qual eu cresci e uma nova dorzinha no peito aparece guiando meus olhos para James que diferente dos dias monótonos estava devidamente arrumado sem nenhum resquício de bagunça, olho para minha mãe e a mesma sorrir soltando minha mão.

- Ele é mais que um inimigo né ? -

Sorriu totalmente corada e corro na direção de James o pegando de surpresa com um abraço... Mas o mesmo não demora muito a me corresponder então sussurro em seu ouvido.

- Promete não esquecer de mim ? -

- Prometo -

Sussurra no meu ouvido se afastando e dando um beijo no canto da minha boca, me fazendo corar violentamente, o mesmo me manda um sorriso safado e dou um tapa em seu braço correndo em direção ao carro e assim que entro e a porta se fecha.

- Seu amigo -

Pergunta meu pai enciumado

- Não... Meu inimigo -

Digo sorrindo triste...


Notas Finais


Obrigada pela leitura e até o proximo


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