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História Injustice, Right? - Tens Medo Da Morte?


Escrita por: Jackiezin

Capítulo 17 - Tens Medo Da Morte?


Fanfic / Fanfiction Injustice, Right? - Tens Medo Da Morte?

Seu sono estava tão bom, tão bom... Mas precisava ser arruinado por aquele celular infernal tocando ao seu lado.

Levou a mão para onde tinha deixado o aparelho e apalpou sua cama cegamente o procurando, assim que achou, ele mal olhou quem era a pessoa que o ligava e apenas atendeu, levando o celular até o ouvido.

- Quem é? - Questionou frustado, esfregando rosto e se levantando para se sentar na cama.

- Se você realmente gosta de Valentina Dong Wook, eu espero que me ajude com isso.

A voz conhecida soou em seu ouvido o fazendo arregalar os olhos e acabar acordando de verdade.

- Erick?!

- Chung Hon abusou da minha irmã, e você irá me dar todas as informações sobre ele.

Aquelas palavras foram como uma pancada em Dong Wook, ele ficou em silêncio, sendo invadido pela raiva, pelo ódio, seus olhos se tornaram escuros e sombrios.

Permaneceu em silêncio por alguns segundos.

- Dong Wook?

- Eu irei te ajudar, me diga tudo o que quer saber, eu poderia matar ele com minhas próprias mãos...

- Deixe esse trabalho para mim, mas você irá me ajudar de outra forma.

|...|

O relógio na parede era o único barulho na casa, Chung Hon admirava o silêncio de seu quarto enquanto lia um de seus livros, completamente focado no texto. Porém ele percebeu que alguém estava o ligando, um número desconhecido que mesmo assim foi atendido por ele.

- Alô? - Ficou quieto, esperando a pessoa responder mas só conseguia ouvir uma respiração - Quem é?

- Você não irá desligar esse telefone... Ou então eu irei invadir a casa e te matar - A voz baixa invadiu seus ouvidos, fazendo todo o seu corpo se arrepiar, era tarde da noite o que estava acontecendo? Um trote?

- Como é? - Se levantou da cama deixando o livro de lado.

- Eu estou do lado de fora, e se você desligar esse telefone, eu irei apressar sua morte.

Grunhiu já irritado com aquilo, se levantando e indo em direção a sua janela.

- Que brincadeira sem graça é essa? Quem está falando?

- Estou entrando - Mais um sussurro, Chung se desesperou em correr até a janela e ofegando ao enxergar o lado de fora.

A luz de sua cozinha no andar de baixo clareava o lado de fora e também entregava uma sombra de frente a porta do fundo, ouviu em seu telefone o barulho baixo de metal e então sua maçaneta foi virada e a porta foi aberta.

- Onde você está Chung Hon?~ - A voz cantarolou em seu ouvido e do andar de baixo, se desesperou e correu para pegar uma arma, abrindo sua gaveta apenas para se deparar com nada...

Onde estava suas armas?

- Quem é você?! O que você quer?! - Perguntou desespero, ouvindo a risada do outro lado da chamada.

- Eu? Você me conhece querido... Sou o irmão da menina que você machucou, o Erick... Lembra?~ - Cantarolou mais uma vez, e Hon arregalou os olhos, negando com a cabeça ao ouvir os passos pela casa.

- Porra!

Então a chamada foi desligada p noelo próprio Erick, e ele se apressou em abrir a porta do quarto e correr dali para fugir.

Mas tudo estava trancado, absolutamente tudo estava trancado.

Ofegou assustado e passou a andar com cuidado por conta do barulho, procurando algum esconderijo com suor escorrendo de sua testa. Nunca se sentiu tão assustado antes.

- Amor?

Parou abruptamente ao ouvir a voz feminina, arregalando os olhos e se virando para trás para encontrar sua mulher ali, confusa com seu desespero.

- O que aconteceu? - Questionou ela, preocupada com seu namorado.

- O que está fazendo aqui? Você não viu ninguém quando entrou?! - Se aproximou da mulher, ainda assustado, aquilo não podia ter sido só um pesadelo.

- Não... Eu não vi, você está sonhando Chung? - Tombou a cabeça.

- Não, amor... Eu só-

Todo o momento parou e seu corpo gelou quando ele viu um vulto atrás de sua mulher, arregalou os olhos fazendo a expressão de confusão crescer no rosto dela.

Mas só então ela ofegou ao sentir uma faca atravessar seu peito.

Hon travou ali, em choque, negou com a cabeça vendo o sangue da mulher vazar quando a faca saiu de seu peito, ela lentamente caiu de joelhos com sangue saindo de sua boca e só então caiu morta no chão, revelando Erick que tinha sangue em suas mãos e também uma faca.

O olhar do brasileiro era algo sem sentimentos, sem alma alguma, eles só expressavam ódio mesmo que seus lábios formacem um sorriso

- Boo! - Provocou, rindo em seguida ao ver o homem assustado sair correndo dali, desespero, Erick suspirou e negou antes de olhar para o corpo morto da mulher no chão, que foi facilmente abandonada pelo namorado.

Foi fácil a trazer para lá fingindo ser Chung Hon.

Ele correu, correu até que seus pulmões ardessem, correu até que suas pernas queimassem e doessem, mas não parou até chegar a um esconderijo dentro de um armário, não era o melhor, mas era o que tinha.

Ao longe ouvia os passos dados por Erick, e com curiosidade procurou alguma brecha para ver o lado de fora, e quando achou ficou ali, observando o corredor.

- Chung Hooon~... - Sua voz soou carinhosa ao chamá-lo. - Por que está fugindo? Eu não irei te machucar...

Não respondeu, apenas continuou imóvel.

- Ah que pena... Eu só queria conversar, mas acho que terei que trazer sua pequena filha para o encontro também... Ela está na casa da tia certo?

O sangue de Chung Hon gelou com aquela frase, preocupado com sua filha, ele ofegou sentindo os braços tremerem.

- Eu sei que está assustado... Eu também estaria, mas se vir até aqui eu não terei que a machucar, caso contrário o meu homem irá invadir aquela casa e a matar, o que acha?

Negou com a cabeça sentindo as lágrimas já caírem de seu rosto, o barulho de passos cada vez mais perto, assim como o da ponta da faca ralando os móveis.

- Olha... Eu tenho um áudio dela...

E então silêncio.

Até que a voz abafada de sua filha substituiu o silêncio da casa, ela ria conversando com a tia, parecia ser ao vivo. Se desesperou e pegou o telefone, ligando para Erick que atendeu em dois toques.

- Olá...

- Não toque um dedo na minha filha! Ou eu juro que irei acabar com você! - Rosnou no telefone, falando baixo.

- Opa, calma, calma, não precisa ser desse jeito, eu não tocarei nela se você aparecer...

- Eu não irei sair daqui! E você não irá tocar nela!

- Ah... Que amor, você realmente faz tudo pela sua filha certo? - Existia sarcasmo ali, fazendo o sangue de Chung Hon ferver de raiva.

- Eu disse que-

- Tarde demais.

Ele conseguiu ouvir... Conseguiu ouvir a porta sendo arrombada do outro lado do telefone, gritos femininos encheram o ar e barulhos de tiros apareceram em seguida, gemidos de dor e grunhidos, desespero...

E enfim o silêncio da morte.

- Meu homem já fez o serviço dele...

Chung Hon ficou parado ali, sem reação alguma quando as lágrimas invadiram seu rosto e seu corpo tremeu, traumatizado ao lembrar dos gritos de sua pequena filha.

Ele viu Erick pela brecha, de frente ao seu armário, ele se abaixou e olhou pela brecha também, sorrindo.

- E eu... Achei você.

Na mesma hora a porta do armário foi aberta e seu corpo foi puxado para fora e jogado no chão, ofegou assustado e rastejou para trás tentando fugir de Erick que sorria ao aproximar dele.

- SAÍA DE PERTO DE MIM! SEU FILHO DA PUTA!

- Seja um bom pai no inferno, seu fodido.

Ele se agachou, sorrindo de forma maníaca e olhando nos olhos do Hon que tremia principalmente ao perceber que sua própria serra elétrica pequena estava nas mãos do brasileiro.

- Irei te dividir para você dar atenção a mais pessoas naquele lugar, o que acha? - Riu, ligando a serra em seguida.

Chung Hon gritou desesperado ao entender o que iria acontecer, mas não teve o que fazer a não ser aceitar a morte.

...

Ele ao menos bateu na porta, apenas abriu e entrou, jogando a sacola ensanguentada nos pés de Dong Wook que levantou o olhar para ele, Erick estava completamente sujo de sangue e com os olhos mortos.

- A cabeça dele de presente... Obrigado pela ajuda com a localização dele, pelo telefone e sobre a família dele.

- Você realmente matou a filha dele? - Perguntou ignorando o resto que ele disse, ainda observando a cabeça dentro daquele saco.

- Não mexo com crianças, é fácil falsificar um áudio hoje em dia, tudo o que fiz foi causar um terror nos segundos restantes de vida dele. - Deu de ombros, voltando a olhar para Dong Wook que suspirou e concordou com a cabeça - Tenho que te agradecer por pelo menos ter cuidado de Valentina... Agora, preciso ir, não quero ser atacado do nada aqui.

Sorriu, e finalmente saiu dali com pressa, o mais velho suspirou e voltou o olhar para a cabeça no chão, chutando ela para longe como se fosse uma bola.

Satisfeito daquela vingança mesmo que ainda estivesse péssimo pela garota.

Continue...


Notas Finais


Poisé, o Erick pode ser mais perigoso que o Jack e está ai a prova, mas Chung Hon mereceu e MUITO.

Até a próxima


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