História Ink's Harem - Flirty - Ink x Classic

Era um dia normal na timeline principal de Undertale, Ink passeava pelo universo que o dava inspiração, se divertindo ao ver vários monstros o cumprimentando e fazendo perguntas. Ink passava a maior parte do tempo com sua versão original, mais conhecido como Sans, Ink e Sans viraram grandes amigos, com o tempo em que Ink passava nessa timeline era impossível isso não  acontecer uma hora ou outra.

Ink andava perto das ruínas, um pouco distante da porta que levava ao local, mas era mais perto que longe, aliás, era ali que todos os portais davam, era o 'ponto inicial' da história que todos os universos tinham.

Ink parou por um momento, pensou em ficar desenhado encostado em uma das árvores que tinham ali, e,foi isso que ele fez.

Ink se sentou na neve fria e tirou seu caderno de rascunhos para fora, e nele tinha desenhando o seu querido amigo Sans, para ser mais específico , o Sans original.

Fazia um tempo que Ink tinha criado um estranho interesse no esqueleto do casaco azul, mas não queria admitir, ele sabia que seus cristais pendurados subre seu peito poderiam lhe pregar peças, então Ink preferiu ignorar esses sentimentos 'extras'.

Perdido em seus pensamentos, Ink nem se quer notou uma tempestade de neve se aproximando, Ink se perguntou como seria possível isso, pois eles estavam em baixo da terra.

Ink guardou seu caderno novamente e se levantou, ele não tinha a minima vontade de ficar preso na neve ou ter seus ossos congelados.

Indo na direção da próxima cidade, que seria Snowdin, ou Nevada, como preferir chamar, o pintor passou por vários pontos interessantes da jornada que quem saia das ruínas tinha, nesse caso, Frisk, a humana ainda não tinha completado essa rota, que até agora era pacifista.

A tempestade estava começando a fazer Ink se irritar, ele não gostava de branco como cor, e a neve só deixava tudo a sua volta branco, o de cachecol apressou o passo, procurando chegar na cidade mais rápido, que até esqueceu se que podia se teleportar.

Seu cachecol dançava perante suas costas, o esqueleto corria como se isso dependesse de sua vida,  o que não era o caso.

Correr com um pincel gigante pode até ser difícil, mas Ink se acostumou com isso com o tempo, isso não o atrasava mais.

Depois de um tempo correndo, Ink passou por um lago congelado, mas não o viu, e acabou escorregando e caindo de costas para o solo congelado.

"Argh..." Ink murmurou para ele mesmo, bateu a cabeça com tudo no chão, isso consequentemente fez começar uma dor de cabeça um tanto quanto forte.

Ink rapidamente se levantou para voltar a seu caminho, ficou um pouco tonto com a batida, mas inda assim consegui correr.

Passou pela ponte de corda, pinheiros, armadilhas e afins, não prestou muita atenção, sua cabeça continua doendo e ele não queria ficar no meio do branco sem fim.

Depois de uma boa corrida, Ink chegou na cidade cercada de neve, passou correndo por vários locais, as ruas se mantinham desertas, provavelmente por culpa da misteriosa tempestade que chegou assim sem avisar.

Ink parou na frente da casa dos irmãos esqueletos se apoiando em suas joelhos esqueléticos, respirando rapidamente e com sua cabeça/crânio latejando, mas logo repôs seu ar e bateu na porta da casa a sua frente, não demorando muito para ser atendido.

O que atendeu a porta foi Sans, que logo deixou seu amigo passar, sem nem perguntar nada, esse era o tipo de intimidade que os dois possuíam.

Ink logo se sentou no chão e pôs ambas as mãos na cabeça onde doía, na ilusão e tentativa de fazer a dor parar, ele havia batido bem forte a cabeça pelo visto.

Sans o encarou confuso, Ink geralmente o comprimentava e sorria antes de entrar em sua casa, isso era novo.

"Tudo bem ai, pal?" Sans disse se ajoelhando perto de seu amigo pintor, que ergueu a cabeça para o encarar, sua feição era de desconforto, e talvez dor.

"Bati minha cabeça vindo para cá, tá doendo muito, fiquei tão desesperado com a tempestade que nem reparei no lago congelado..." Ink explicou rapidamente, o formato de seus olhos mudava cada vez que piscava, suas emoções estavam bagunçadas, isso era mais comum do que pode se parecer.

"Tenha mais cuidado, Ink, você sabe que me importo com vo--Com quem é próximo de mim." Sans logo corrigiu sua fala, isso o fez ficar com uma leve coloração azul, mas Ink estava muito focado em sua dor para notar o constrangimento do outro.

Ink estava inquieto em relação a essa dor de cabeça, isso fez Sans querer ver se estava tudo bem mesmo, então se dirigiu para as costas da outra versão de si mesmo e tirou as mãos dele sobre o próprio crânio, assim vendo uma pequena rachadura, não parecia ser muito grave, mas era preocupante para Sans.

O esqueleto de jaqueta logo usou sua magia de cura, que poucos sabiam que ele tinha, para curar seu amigo, e isso acalmou Ink.

"Ufa, valeu Sany" Ink disse sorrindo para seu amigo.

"De nada, Enk" Sans disse entrando na onda do outro.

Esses dois apelidos um tinha dado paro o outro, bem brega por sinal, mas eles gostavam, tirando o fato de que era fofo.

"Onde está o Papyrus?" Ink disse se levantando e oferecendo sua mão para Sans, o mesmo aceitou a ajuda e se levantou.

"Na casa de Undyne, provavelmente levou a humana junto." Sans respondeu sem demora.

"Provavelmente ele vai ficar por lá por um tempo, não duvido de que eles já saibam da tempestade." Ink comentou, um pouco indiferente.

"Não planejo sair de casa também, tenho tudo que preciso aqui, e você para não me sentir sozinho" Sans disse se sentado no sofá, Ink fez o mesmo, mas foi bem ousado ao colocar seu crânio no colo de Sans, que ficou azul de vergonha, Ink também estava corando um pouco.

"Vai ficar ai?" Sans perguntou olhando Ink, o  mesmo tinha um sorriso na cara.

"Quero ver você me tirar." Ink disse de olhos fechados, aproveitando o seu conforto.

"Quem disse que eu quero que você saia?" Sans rebateu, era oficial, eles estavam flertando um com o outro.

"Wow, não esperava essa, Sany~" Ink continuou do mesmo modo, somente seu sorriso aumentava.

"Heh, deveria, tecnicamente eu sou você, então tanto eu quanto você nos conhecemos como ninguém mais conhece." Sans concluiu.

"Nunca pensei em me apaixonar por mim mesmo, é um narcisismo fodido." Ink deixou escapar, não se arrependeu, pois no meio de flertes, poderia sair algo bom deli.

"Nem eu, somos dois narcisistas." Sans concordou com o outro.

"Você se tocou que acabamos de nos declarar um para o outro sem mais nem menos?" Ink comentou um pouco corado.

"Não é como se esses sentimentos são recentes, convenhamos que você não sabe esconder." Essa foi a ver de Sans implicar com Ink, o mesmo soltando uma risada consideravelmente alta.

"Eu não tenho ataques de ciúmes com qualquer um que entra na sua frente." Ink disse, fazendo Sans ficar calado.

"Isso por que eu não flerto com todo mundo." Sans disse depois de um tempo de silêncio.

"Você é um fofo." Ink levantou do colo do outro e se sentou ao seu lado.

"Igualmente" Sans respondeu encarando o esqueleto ao seu lado.

"Essa parte eu sei, eu tinha me elogiado indiretamente" Ink disse dando umas rodinhas.

"Você sabe muito bem como estragar um clima, hein?" Sans disse meio chateado.

"Mas eu sei criar outros" Ink disse beijando Sans na boca, sendo correspondido em poucos instantes.

O beijo estava durando bastante, até a porta ser aberta.

"EU NÃO VI NADA, NYEH" Papyrus deu meia volta e fechou a porta, os dois Sanses se entre olharam, ficaram em silêncio por alguns segundos e totalmente corados, mes depois de um tempo começaram a rir sem parar.