1. Spirit Fanfics >
  2. Innocence Is Not An Excuse >
  3. O Trabalho Novo

História Innocence Is Not An Excuse - O Trabalho Novo


Escrita por: dannypereira_

Notas do Autor


Oi amorecos, estou lhes trazendo mais um capítulo dessa história que eu estou amando escrever, e espero que vocês estejam gostando de ler, então sem mais delongas, vamos para o capítulo.
Boa leitura a todos!
Beijinho, beijinho, tchau, tchau.

Capítulo 34 - O Trabalho Novo


Eu havia combinado com a família de ir no dia seguinte à casa deles para uma experiência, eu estava ansiosa e nervosa, não sabia como seria, se as crianças gostariam de mim, se a gente se daria bem e se eu conseguiria me controlar.

Assim que eu cheguei em casa contei a novidade para meus irmãos, deixei bem garantido de que não era nada certo, que seria apenas uma experiência, mas ambos me deram a maior força para eu conseguir o trabalho.

- E você gostou deles? - Perguntou Andryws assim que eu comentei que havia ido à entrevista.

- Sim, sua irmã e seu cunhado parecem serem bem legais, e as crianças são encantadoras, os dois são muito lindos.

- Ah, isso são mesmo. Tomara que minha irmã te contrate, vou falar com ela.

- Não. - Falei. - Eu quero que eles me contratem porque gostaram de mim e não porque você está pedindo.

- Eu sei e eu acredito na tua capacidade, mas eu só queria dizer que você é uma ótima garota, que é minha amiga e que com certeza as crianças também iria te adorar, do jeito que eu te adoro, quer dizer, não do mesmo jeito mas você entendeu. - Falou ao me arrancar um sorriso bobo.

- Obrigada, você é um ótimo amigo, mas eu realmente prefiro que não diga nada.

- Ok, como você quiser.

________________________x________________________________x________________________

Era cerca de 22h. Eu estava deitada em minha cama mexendo em meu celular e escutando música, de repente me lembrei do Noah, lembrei de cada momento que vivi ao lado dele e me bateu uma saudade, uma vontade de falar com ele, sentir seu cheiro novamente, o gosto do seu beijo… Por um momento pensei em ligar para ele, tentar me explicar e dar um jeito de vê-lo, mas eu sabia que não devia, que eu não podia e eu já tinha pagado caro por ser teimosa e a dona Bridget me provou que não está pra brincadeira, sabe se lá o que ela poderia fazer se eu voltasse a encontrar com seus filhos, não queria nem imaginar do que ela seria capaz.

- Posso entrar? - Perguntou Henry.

- Claro.

Ele entrou e se sentou em minha cama.

- Está ansiosa pra amanhã?

- Muito. 

- Tenho certeza que você vai se sair muito bem. E as crianças vão te amar, até porque é meio impossível alguém não gostar de você.

- Oh, meu amor. - Dei um beijo nele, que sorriu meio sem graça. - Eu te amo tanto, maninho.

 - Eu também te amo. - Deu um sorriso meio tímido.

- Mas me conta… Como está o namoro?

- Ótimo. O Juan é um cara incrível, ele é legal, bonito, engraçado, divertido, sabe cozinhar e ainda canta bem. - Fez uma breve pausa e deu um sorriso meio bobo. - Eu gosto dele, sabe? Gosto de verdade.

- Eu sei, e não precisaria nem você me dizer, posso ver em seus olhos e na maneira que você fala dele. Estou muito feliz por você, irmãozinho.

- Obrigado. E eu quero te ver feliz também. 

- Mas eu estou. 

- Não está, não. - Ele disse.

- Estou sim, não dá pra perceber?

Abri um imenso sorriso, fazendo-o rir.

Ele me deu um beijo na testa e se dirigiu até a porta do meu quarto.

- Eu espero que a mãe do Noah possa ver a burrada que ela está fazendo e pare de implicar com vocês.

Henry me deu uma piscada e saiu do meu quarto, me deixando pensando naquela última frase que ele me falou, eu também queria muito que isso acontecesse, muito mesmo.

____________________________x________________________x____________________________

Assim que eu cheguei na casa da família Oliveira, dona Pyetra já foi logo me convidando para entrar e assim eu fiz. Logan estava deitado no sofá vendo desenho, já a Beatrice eu não tinha visto até então.

- O Giuliano e eu vamos sair para trabalhar, mas voltamos até a hora de você ir embora. - Calçou um par de sapatos vermelhos de salto alto. - Qualquer coisa que você precise pode nos mandar mensagem, responderemos o mais rápido possível. - Colocou um par de brincos. - Vamos, amor!

- Pode deixar.  - Falei enquanto avistava Giuliano saindo do quarto.

- Estou pronto. - Ele deu um selinho na esposa. - Oi Mia.

- Olá. - Falei timidamente. - Hã… E cadê a Bea?

- Está no nosso quarto vendo TV. - Falou o homem. - Ah, eles estão vendo TV há 15 minutos e não podem ver mais de uma hora por dia e a mesma coisa vale para celulares e tablets, se eles desobedecerem pode nos avisar.

- Está certo. - Falei.

Os dois se despediram de mim e saíram, me senti meio deslocada no início, mas eu sabia que não seria nenhum bicho de sete cabeças. Coloquei minha bolsa em uma mesinha de canto, ao lado da porta de entrada, e me dirigi até o menino que continuava deitado no sofá, me sentei do lado dele e notei que ele estava vendo Bob Esponja.

- Nossa, eu amava esse desenho. - Falei empolgada.

- Sério? - Abriu um pequeno sorriso. 

- Sim, o meu personagem preferido é o Patrick, e o teu?

- Também. - Abriu um sorriso maior do que o anterior, me fazendo sorrir também.

- Pode ver comigo, se quiser, eu deixo. 

- Obrigada, meu amor. Depois eu vejo com você, agora eu vou lá ver a sua irmã, tá bem?

Logan acenou positivamente com a cabeça sem tirar os olhos da televisão. Me dirigi até o quarto do casal e bati na porta.

- Entra. - Disse uma doce voz.

- Oi. - Falei ao entrar no quarto.

- Oi. - Ela disse bastante concentrada na TV.

- O que você está vendo? - Perguntei.

- Clube 57.

- E o que é isso?

- Você não conhece? - Arregalou os olhos como se eu tivesse a obrigação de conhecer.

- Não.

- É uma série muito legal. Olha, esses são a Eva e o Ruben. - Apontou para a TV me mostrando os personagens. - Eles são do nosso tempo mas viajaram para 1957, e eles cantam, dançam, é muito legal. - Falou totalmente empolgada.

- Parece bem legal mesmo. Mas sabe o que eu acho mais legal ainda? 

Ela me olhou esbanjando curiosidade, então percebendo que eu havia atraído sua atenção, eu perguntei:

- Que tal, eu, você e o Logan brincarmos um pouco?

- Você quer brincar com a gente? - Perguntou surpresa.

- Quero. Eu adoro brincar, sabia?

- Nossos pais nunca brincam conosco. - Baixou a cabeça tristemente. - Eles nunca têm tempo, só querem saber de trabalho, trabalho e mais trabalho.

Confesso que as palavras da menina me doeram e a carinha triste que ela fez era de cortar o coração, acho que todos os pais deviam brincar com seus filhos, eles não tem noção de como isso é importante para o desenvolvimento e crescimento da criança.

- Pois eu sim gosto de brincar, e ai, topa?

- Já topei. - Apagou a TV no mesmo instante.

Nós duas fomos até a sala e convidamos Logan para brincar com a gente, o menino também se surpreendeu um pouco, mas de imediato desligou a TV e se juntou a nós.

É, acho que estava prestes a nascer uma grande amizade entre mim e aquelas duas crianças adoráveis. Algo me dizia que eu gostaria de trabalhar naquela casa.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...