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História Innocence Is Not An Excuse - Uma Nova Vida (Último Capítulo)


Escrita por: dannypereira_

Notas do Autor


Olá meus amores, tudo bem com vcs? Nossa história infelizmente chegou ao fim, espero que tenham gostado e que curtam esse último capítulo.
Me contem nos comentários o que acharam, todo feedback é super bem vindo.
Boa leitura a todos.
Beijinho, beijinho, tchau, tchau.

Capítulo 50 - Uma Nova Vida (Último Capítulo)


Eu ainda não conseguia crer que Will era meu pai, e desde que descobrimos isso, passamos a ficar mais próximos, eu passei a frequentar  a casa dele e ele a minha. Aos poucos eu estava começando a me dar muito bem com a Chelsea, estávamos nos tornando muito amigas, até que eu estava gostando de ter mais uma irmã. Já Will estava se dando muito bem com meus irmãos, que por sua vez, estavam gostando bastante dele.

Era um domingo, meus irmãos, Noah e eu tínhamos ido almoçar na casa do meu pai, que havia feito um delicioso suflê de frango, ele levava muito jeito pra culinária.

E lá pelas tantas, após terminarmos o almoço, Wil veio até mim.

- A Chelsea está te chamando no banheiro. - Me falou.

- No banheiro? - Questionei surpresa.

- Aham, e ela disse que quer falar só com você.

Sem entender nada fui até o banheiro, e bati na porta.

- Quem é? - A menina me perguntou.

- Sou eu. - Respondi.

Ela abriu a porta e, bruscamente, me puxou pelo braço para dentro do banheiro e trancou a porta com chave.

- O que aconteceu? - Perguntei.

- É que... - Emudeceu. - Bom... Aconteceu.

- Aconteceu o quê? - Perguntei ainda sem entender do que ela estava falando.

- Você sabe... Eu... Hã... Desceu... Tipo, é a 1° vez, sabe...

- Ah, entendi... - Dei um leve sorriso. - Você ficou mocinha, é isso?

Acenou a cabeça positivamente meio com repúdio.

- Você tem um...

- Absorvente?

Ela consentiu com a cabeça.

- Claro que tenho, nunca saio sem um. - Tirei um absorvente de minha bolsa. - Sabe como usa?

- Hã... Sei sim. 

Entreguei o absorvente para ela e fiz menção em sair do banheiro.

- Mia... - Me virei para ela. - Estou feliz que você esteja aqui.

- Eu também. - Sorri e sai do banheiro.

Acredito que nossa relação evoluiu bastante depois disso.

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Eu já estava com 9 meses de gestação, e continuava firme com a ideia de por a criança para adoção, ou melhor, as crianças, já que eu estava esperando um casal de gêmeos, e Noah seguia do meu lado, falou que me apoiaria na decisão que eu tomasse, embora preferisse que eu ficasse com as crianças, mas eu sabia que não conseguiria, e se eu os violentasse? E se eu os tocasse mesmo que lutando contra isso? E se eu não conseguisse me controlar? Eu não podia em hipótese alguma deixar essas crianças passar pelo que meus irmãos e eu passamos, e por isso o melhor seria eles irem para um abrigo para que pudessem ser adotados por alguém que estariam dispostos a amá-los e cuidá-los, que é o que eu desejava para os dois, só queria fazer o que achava ser o melhor para eles.

Era uma terça - feira à noite, eu estava na casa do Noah, já fazia quase um mês que eu não estava trabalhando e nem indo às aulas por conta da gestação.

De repente comecei a sentir uma forte dor e logo uma poça molhada se formou no chão, nisso Noah e Harry surgiram e se surpreenderam ao me ver.

- Mia, você ainda faz xixi na calça? - Me perguntou Harry. - Nem eu não faço mais.

- Não é xixi, minha bolsa estourou. Ai! Tá doendo. 

Notei Noah ficar completamente imóvel, o que me deu um pouquinho de raiva.

- TÁ FAZENDO O QUE AI PARADO? EU ESTOU QUASE PARINDO. SERÁ QUE DÁ PRA PEGAR A PORRA DO CARRO E ME LEVAR PARA PARA A MERDA DO HOSPITAL? 

- Hey, você falou dois palavrões. - Falou o menor aborrecido.

- Claro, claro, desculpa. - Falou Noah ainda em estado de choque.

Rapidamente ele pegou as chaves do veículo, me pegou no colo e me colocou no carro. No meio do caminho, ele parou na minha casa e deixou Harry com os meus irmãos, e partimos para o hospital, que por sorte, não era muito longe.

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Após um bom tempo (sei lá quanto, pois perdi noção do horário), finalmente eu dei a luz aos gêmeos, e logo, que isso aconteceu, a médica levou as crianças, nesse momento, senti uma sensação estranha no peito, algo que eu nem sei explicar direito.

Eu estava deitada na cama do quarto do hospital quando Noah entrou e se aproximou vagarosamente de mim.

- Como você está? - Me perguntou.

- Bem. - Respondi. - Amor, desculpa por falar daquele jeito com você.

- Tá tudo bem. 

Sorriu e me deu um selinho. Nisso, uma médica entrou trazendo dois ratinhos.

- Aqui estão. - Colocou - os em meus braços, e logo se retirou.

Olhei para os dois, tão pequenos e frágeis, dois pinguinhos de gente, tão indefesos, tão... tão perfeitinhos.

- Eu... Eu não posso. - Falei.

- Não pode o quê? - Perguntou Noah.

- Não posso entregá-los para adoção. - Ele sorriu ao ouvir isso.

- Eu sabia disso. - Tinha um sorriso tão gigante. - E confesso que se você continuasse com essa ideia até o fim, eu ficaria com os dois porque não conseguiria ver você entregar os meus... os nossos filhos.

Sorri e demos um selinho.

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Emily e Joseph eram as crianças mais doces do mundo, inteligentes, curiosos, sensiveis, amorosos e muito comunicativos, aos poucos eles foram me ensinando a ser mãe, e Noah e eu éramos os pais mais babões do mundo. 

Eu nunca toquei um dedo neles e também nunca tive vontade, pelo contrário, morria de medo que isso acontecesse, e por conta disso, desde que os dois tinham 2 anos e meio eu contei sobre as pessoas más que gostam de tocar no corpinho das crianças e falei que se caso isso acontecesse eles deveriam contar para mim ou para Noah, os dois entenderam o recado direitinho e graças a Deus isso jamais aconteceu.

Harry estava super feliz de ter dois sobrinhos, assim como a Chelsea, e papai (sim, eu chamava Will assim), era muito babão pelos netos. Além de ser um pai incrível, ele também era um avô maravilhoso, a minha relação com ele só melhorava dia após dia e cada vez mais ele ganhava a minha confiança.

Ah, deixa eu contar... Acreditam que Steph e Andryws começaram a namorar? Foi uma enorme surpresa para mim, mas uma surpresa boa, até que eles faziam um lindo casal.

Já Noah e eu acabamos nos casando pouco antes das crianças completarem dois anos, foi um casamento simples, mas regado de muito amor e junto das pessoas que amamos. Eu me mudei para casa do Noah e passamos a viver em família com Harry e os gêmeos, já, meus irmãos continuaram morando juntos e sempre que eu podia ia vê-los.

E eu passei a viver como uma pessoa normal, consegui superar meus traumas e nunca mais pensei em sequer tocar em uma criança, pelo contrário, usei o que eu havia passado para ajudar as crianças perto de mim para não passarem pelo mesmo.

E todos fomos muito, muito, muito felizes.

 



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