História Innocent farmer boy - (kim taehyung) - Sentiu saudades da mamãe?

Depois daquele beijo na minha casa o Taehyung não tocou no assunto, de certa forma me deixou frustrada. Ele deveria assumir a responsabilidade! Agora eu quero repetir e a culpa é dele.

 Trabalhar ao seu lado deixou de ser um fardo, mas é claro que de vez em quando ele faz uma brincadeira boba, só que eu já acostumei. Enfim, aprendemos a nos respeitar e aceitar as diferenças presentes entre nós. 

Faz alguns minutos que ele saiu para buscar o nosso almoço. Percebi que o V é um pouco viciado em trabalho. Na verdade, extremamente viciado. Mas parece que isso melhora quando estamos juntos.

Escuto alguém bater na porta, porém  a pessoa entra antes mesmo de concede-la  a permição. 

Era uma mulher bonita que aparentava ter uns quarenta e poucos anos. Ela  vestia  um vestido caríssimo que definia muito bem o seu corpo. A mulher olhava o ambiente com uma certa admiração. Foi até os nossos olhares de encontrarem que a sua expressão pesou.

???:— Quem é você garota?                    Ela falou exalando superioridade e se aproximou.

S/n:— Garota? Acho que a garota aqui não deve explicações a ninguém, mas como sou educada diferente de muitos. Eu sou a s/n, secretária do Ceo.                                      Falei tirando sarro dela.

???:— Olha como você fala de mim sua secretariasinha. Você sabe quem eu sou?    Ela me olhou com os olhos arregalados e  levou as suas mãos até o meu braço e cravou as suas unhas de bruxa na minha pele. Conforme ela me encarava e eu não abaixava a cabeça, a mulher apertava com mais força. Doía muito, entretanto, eu sentia tanta raiva dela que superei a dor.

S/n: — Solte o meu braço!               Ordenei. Eu estava a um passo de enfiar a minha mão na cara dela.

Tae:— Tire as suas mãos imundas da s/n!                                                                           Ele entrou e puxou com brutalidade aquela mulher. Eu nunca o tinha visto tão furioso. Só faltava sair fogo pela sua boca.

???:— Sentiu saudades da mamãe!       Ela se ressaltou com um sorriso no rosto.

O meu corpo se estremeceu. Como esse ser maligno é a mãe do taehyung? Acho que é por isso que ele nunca falou dela. O taehyung desde que eu me entendo por gente morava somente com a sua avó. Uma vez ele me falou que seu pai era muito ocupado, mas jamais tocou no assunto de mãe. Então, eu concluí que a mesma deveria ter morrido ou algo similar. Entretanto, ela está viva e é uma vaca.

Tae:— Você não é a minha mãe!            Ele se alterou.

???:— Ingrato! Eu cedi  o meu corpo maravilhoso para te dar a luz.                            Ela zombou do próprio filho.

Tae:— Por que você me teve? Eu sinto vergonha em falar que eu saí de você.           Ele disse, desgostoso.

Eu sei que a mulher é uma bruxa, mas ainda continua sendo a sua mãe. O taehyung pegou pesado demais.

???:— Eu ia te abortar, mas você valia muito dinheiro. Seria desperdício e idiotice se eu não negociasse você com o seu pai. Ele pagou e hoje você está aqui vivo. Graças a mim, não é?                                                           Ela falou, pretensiosa.

Eu nuca vi uma mãe falar tal absurdo desses para um filho. "Isso" com certeza não merece o termo de mãe. O taehyung se mantinha forte e sem nenhuma lágrima nos olhos, ele parecia estar acostumado, deve ser por isso que não sentia remorso. Já eu queria chorar, as palavras daquela mulher me atingiram profundamente. Como pode ser tão má? A  sua mãe seria o próprio bicho papão das lendas infantis?

Tae:— Você voltou por dinheiro? Já acabou o capital que você conquistou com o seus golpes?                                                         Ele disse sem expressar exatamente nada.

???:— Você é totalmente diferente de mim! Se acha tão certinho.                              Aquela voz ficava maia  irritante a cada palavra.

Tae:— Já chega Soomin! Dê um fora daqui antes que eu chame os seguranças.    Ele ameaçou a mulher.

Soomin:— Que pena! Você não pode fazer isso, pois agora eu sou a nova vice. Eu comprei as ações daquele Suhi... suhen. Tanto faz!                                                                 Ela o encarou, vitoriosa.

Essa carniça vai ser a vice? É agora que essa empresa acaba. Só de imaginar ver essa mulher todos os dias me dá até um enjoo.

Tae:— Eu sei que você só veio aqui para fazer as suas sujeiras, não foi?                          Ele perguntou  e a mesma fingiu que nem escutou.                                                                      — E você pode ser quem você quiser, mas bem longe da minha sala!                                  Ele gritou e a mulher resolveu sair.

Soomin:— Nós nos vemos por aí s/n!       Ela me mandou um beijo falso.

S/n:— Só se for nos seus sonhos!

Repreendi internamente aquela mulher de todas as formas.

Tae:— Desculpa! Você nem deveria ter escutado.                                                                Ele me olhou com preocupação.

S/n:— Sem problemas!                    balancei as mãos para indicar que realmente tudo estava bem.

Tae:—  O que é isso no seu braço? Eu não acredito que aquela imunda teve a coragem de te machucar!                                     Ele que antes demonstrava atenção se tornou furioso.

S/n:— Não está doendo!                              Eu menti.

Tae:— Deixe de ser teimosa e me deixe ver.                                                                           Ele disse, autoritário.

O taehyung parou de trabalhar para ir comprar algums curativos e antcepticos para cuidar do meu machucado.

Tae:— Deixe-me ver!                                   Ele se referia ao arranhão no meu braço.

S/n:— Estou bem! Nem dói mais!           Fingi que era forte.

Ele pegou o meu braço, mesmo que eu mesma poderia cuidar dos machucados.

— Aí! Isso arde!                                Reclamei quando ele colocou um pouquinho de antcéptico.

— Você não era a forte? Achei que não sentia dor!                                                               Ele riu, provocativo.

Ele cobriu o meu ferimento com um band-aid da frozen.

— Frozen?                                          Perguntei, abismada.

— Aigoo! Que reclamona! Acho que deveria ter pego o da peppa pig.                  Falou, debochado.

Depois que ele cuidou de mim o seu telefone tocou.

Tae:— sim!                                                   Ele só dava respostas curtas enquanto falava ao telefone.

A expressão de rosto seu rosto se fechou e ele ficou pensativo por um momento. Eu sabia que ele não estava bem. O que disseram naquela ligação?

 Ele se levantou da sua cadeira, mas as suas pernas fraquejaram e quase que o mesmo caiu.

S/n:— Tae!                                                     Eu gritei assustada e corri a sua direção.

Tae:— Está tudo bem ! Fique aqui que eu vou resolver algumas coisas.                               Ele mal me olhava nos olhos. 

Não era comum, aquela Expressão, aquele olhar. Taehyung estava triste. Eu conseguia sentir a sua dor como se fosse minha. E seja o que for eu vou estar ao seu lado. Acho que isso é o amor. Ele conecta você a pessoa amada e a sua própria vida já não importa mais.