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História Inocentes - Um homem de sergredos


Escrita por: narajnosabaku

Notas do Autor


Olá Pessoas!
Trouxe mais um capítulo, com um pouco mais de nossa doce Sakura, mas alerto a vocês que não serão flores. Sem mais delongas: Tenham uma boa leitura

Capítulo 4 - Um homem de sergredos


Ele parecia possesso de raiva e isso se via pela força com a qual ele apertava o braço da menina:

— Vá para sua casa!— a empurrou porta a fora

— Ma-mas eu não fiz nada!— protestou chorosa

— Você é uma irritante...— disse sombrio batendo a porta em seguida

— Eu não volto mais se é o que quer— sussurrou entristecida retornando para sua casa

Fazia um pouco mais de três meses desde que iniciou uma rotina de pelo menos uma vez na semana, ir a casa do Estranho, ficava lá puxando assunto com ele até irritá-lo o suficiente para expulsar-la de sua casa e aí sentida Sakura ficava um bom tempo sem aparecer, mas lá estava ela de novo, para total desgosto do belo rapaz.

Como foi com seu amigo?— Ino perguntou do outro lado da linha

— Ele ficou bravo de novo— ela suspirou abraçando um dos ursinhos que levou para fazer companhia no sofá da sala

O que você fez?— a boca de Sakura  ficou oval demonstrando indignação com a pergunta da amiga

— Eu não fiz nada! Apenas queria saber o nome dele! Poxa é chato chamá-lo de “Estranho”, isso não é um nome...

Amiga ele pode ser um criminoso procurado, por isso que não quer falar o nome— a expressão de Sakura ficou visivelmente abalada pela possibilidade

— Você acha?— havia receio na voz dela

Pode ser, quem sabe?

— Você está me assustando...

Aff... Deixa de ser boba, ele não te fez nada até agora então não irá fazer mais!

— Se você diz... — Sakura mordeu o lábio inferior, um uma cara tristonha— Parece que ele nem gosta de mim... Ele fica bravo com tudo o que eu faço

Não é o que parece! Ninguém é igual Sakura! Ele gosta de você só que do jeito dele

— Você é mais otimista do que eu...  

— Esse assunto está ficando chato, e isso me lembra que você não nos apresentou

— Ele falou que não quer te conhecer e nem a minha família e quando eu insisti aquele mal humorado me mandou embora— bufou irritada com as lembranças, ao contrário de Ino que gargalhava audivelmente

Eu queria ser uma mosquinha pra ver tudo!

— Ei! Era pra você me defender amiga da onça!— Sakura disse em voz alta, olhando para trás como se procurasse alguém— Sabe Ino, eu vou ter que desligar senão minha mãe vai reclamar que “eu estou monopolizando o telefone”

Ai Sakura! Quando seus pais vão te dar um celular?

— Eles disseram que eu sou nova demais para ter um— ela corou, esse assunto era desconfortável demais para abordar com Ino  

Você vai fazer quinze anos! Seus pais te tratam igual um bebê, fala sério!

— E você não pode mudar isso amiga linda!— mandou-lhe um beijo— Vou ter que desligar

Tchau bebezona— Ino desligou

— Sakura vai se ajeitar pra dormir!— sua mãe gritou da cozinha, Sakura olhou para o relógio, eram nove e meia; tsc, Ino tinha razão.

   Ela vestiu a sua camisola rose, deitou na cama, mas não dormiu, parece que a conversa com Ino a afetou. Virou de um lado para outro, liberou o ar de seus pulmões com força e levantou, caminhou até a janela passando a admirar a paisagem. O tempo estava encoberto e uma brisa suave entrava em seu quarto, foi inevitável fechar os olhos e senti-la acariciar seu rosto. Assim que abriu os olhos viu o Estranho caminhando na calçada em frente a sua casa, o reconhecera pelas roupas, pois não dava para ver seu rosto. As mãos dele estavam nos bolsos da calça escura e vestia um casaco preto com o capuz sobre o rosto. Sakura tomou um susto assim que ele virou diretamente para ela, mas se recompôs o suficiente para virar o rosto em sinal de rebeldia, quando o desvirou, ele simplesmente havia desaparecido, ela chegou a procurá-lo se inclinando na janela, contudo deu de ombros desistindo do entendo e voltou para a cama.

 

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   Ela andava em passos rápidos desesperada, trombando em vários pelo caminho. Mal se despediu de Ino após o término das aulas, saiu as pressas da escola, enveredando-se ao antigo bairro industrial. Olhou em seu relógio de pulso já em frente a  porta e sorriu satisfeita com o horário que chegava, respirou fundo, ajeitou seus longos e rosados cabelos e bateu na porta, então teve um estalo, e virou-se para um ponto específico acenado várias vezes, e fez isso por um certo período, até a porta ser aberta de maneira brusca.

— Por que você tinha que ser tão estúpida?— Estranho disse com suas feições duras, para Sakura as feições de sempre

— Eu também fiquei com saudades— Sakura o abraçou bem apertado o deixando petrificado

— Já chega— ela o soltou olhando para o chão visivelmente constrangida

— Desculpe— disse num fio de voz

— Tsc, entra logo garota!— Estranho lhe deu passagem e ela entrou em passos duros parando com os braços cruzados, esperando ele virar-se depois de fechar a porta

— Eu já disse que meu nome é Sakura! Sa-ku-ra!— o homem apenas passou por ela indo para a sua verdadeira casa no porão, no entanto parou na soleira sem sequer olhar para ela

— Venha logo Sa-ku-ra— a menina ficou em choque por um tempo, para depois soltar o ar com irritação e ir atrás dele, que já descia as escadas

    O lugar continuava o mesmo de sempre e ela estava cada vez mais a vontade já se servia, as vezes fazia  comida, lia os livros de Estranho... A casa silenciosa era um bom local para se fazer o dever de casa diferente daquela loucura que era o Café. Estranho ficava horas trancafiado dentro daquela sala perto do banheiro, hoje não foi diferente,

— Logo hoje que eu trouxe algumas coisas pra mostrar... — murmurou entristecida enquanto fechava seu caderno indo em direção a prateleira de livros dele, procurou algo interessante optou por um mangá, bem velho por sinal— Que coisa mais chata!— disse em voz alta e direcionando a porta daquele quarto batendo insistentemente— Poxa Estranho você podia me fazer companhia! Eu sou uma visita sabia?

— Uma visita indesejada!— gritou de dentro da sala fazendo ela grunhir em reação  

— Seu anormal!— berrou virando as costas e se jogando no sofá

Ganhara um habito de chorar por causa de Estranho e assim se sucedeu até pegar no sono, no sofá mesmo. Acordou aos poucos com alguém a sacudindo, dando de cara com Estranho.

— Oi, lembrou que eu estava aqui?— se ajeitou melhor no sofá ficando de frente para ele que continuava em pé

— O que você queria?— ele cruzou os braços e não parecia tão paciente

— O que tem naquele quarto?— apontou para localização do cômodo

— Não é da sua conta!— ela franziu o cenho— Se era isso que queria...

— Calma! Eu quero te dá um presente, senta aí— lhe empurrou para o sofá surpreendendo tanto ele quanto ela, cujas bochechas coraram em resposta— Me desculpe— correu em direção a escada onde a mochila estava jogada e pegou o embrulho trazendo até ele— Aqui está— estendeu o embrulho para ele

— Hn— Estranho abriu o embrulho, dava para perceber que estava desconfiado, dentro do embrulho tinha uma caixa de madeira, que parecia ter sido talhada a mão. Ele ficou um tempo olhando para caixa, em silencio

— Você não vai abri-la?— Sakura sugeriu com um tanto de receio na voz, porém ela foi atendida, o conteúdo era uma estátua de um samurai com sua armadura completa segurando a espada, em posição de luta— Espero que tenha gostado— ele olhou para ela em silêncio— Eu não sei seu aniversário... Então, er... — buscou refúgio no chão para disfarçar a timidez

— Obrigado— ele guardou o presente de volta na caixa, e colocou em seu lado

— Estranho? — Sakura sentou em seu colo, e lhe abraçou— Eu te amo... — sussurrou no ouvido dele, em reação ele a derrubou ficando em pé em seguida

— Já está na hora de ir para casa menina!

— Mas...

— Nada de “mas”!— ele a puxou pelo braço a levando escada acima— Vai embora!— a pôs para fora do porão

— Espera— ele fechou a porta em sua cara— A minha mochila! Estranho abre a porta! Por favor!— ela batia desesperadamente— Me desculpe!— ela suspirou e chutou a porta em seguida— O que eu fiz dessa vez?— as lágrimas brotaram de seus olhos verdes, e deu meia volta correndo para sua casa


Notas Finais


Confesso que eu fiquei triste por ela, mas tudo vai se encaixar no final...
Bom, espero que tenham gostado e mês que vem estarei de volta, até!


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