História Insaciável sedução - Capítulo Seis

Escrita por: sherdalx_lissa

Notas do Autor

OI MEUS AMOREEES

Escrever Insaciável sedução é tudo pra mim, a escrita simplesmente flui naturalmente e quando eu vejo tenho vários caps prontos

Espero q estejam gostando do msm jeito q eu estou adoramdo escrever essas hist

Boa leitura 💖

Capítulo 6 - Capítulo Seis

Fanfic / Fanfiction Insaciável sedução - Capítulo Seis

Skye

Acordava uma hora antes da aula, o motivo era que eu era uma lesma total de manhã. Levava quinze minutos para sair da cama, então ia no banheiro fazer minhas higienes e meu skincare matinal.

Como nosso banheiro era bem apertado, tinha apenas um pequeno armário embaixo da pia e um atrás do espelho. O atrás do espelho era totalmente meu, repletos de produtos pro rosto. O de baixo era da minha mãe e do meu pai.

Cuidava da minha pele igual uma desgraçada porque depois que começaram a aparecer espinhas, foi meu terror. Então fui dermatologista aos treze e cuidar da minha pele virou um vício. E pelo menos uma vez mês eu cuidava da pele dos meus pais. Minha mãe até se cuidava, mas meu pai só lavava o rosto e fazia a barba.

Pensei até em ser dermatologista, mas meu sonho sempre foi cuidar de animaizinhos doentes e ajudá-los o máximo que eu pudesse.

Depois do skincare, voltei para o quarto, coloquei uma roupa e prendi o cabelo de qualquer jeito. Não entendia quem realmente se arrumava para ir para a escola.

-- Mãe! - Gritei, como em todas as manhãs.

Cinco minutos depois, Érica caminhava igual um zumbi para o banheiro e ficava lá mais cinco. Então saíamos de casa. Mamãe hoje estava com uma camisola, roupão e pantufas.

Ela pegou seu óculos escuros, as chaves e eu peguei minha mochila. Beijei Sammy e então descemos as escadas.

Passava na cozinha para dar um oi ao meu pai que sempre abria antes e esquentava um salgado e uma bebida para mim.

-- Croassaint e chá mate para minha menina. - Ele me entregou e beijou minha testa.

-- Tchau, pai! Amo você!

-- Eu também, amor!

Segui minha mãe até a garagem. Entramos no carro e assim que o portão de galpão abriu, ela colocou os óculos escuros. O sol estava brilhando, mas estava bem frio. Fui comendo como sempre no caminho.

Assim que paramos em frente a escola, dei minha garrafa para ela e joguei o papel que estava no croassaint no lixo.

-- Tchau, mãe, amo você. - A beijei no rosto. E ela fez o mesmo.

-- Também amo você, coisinha.

Fiz careta e sai do carro rindo.

Mamãe acelerou e fez a volta.

Bufei, fazendo uma lista mental das aulas que eu iria ter hoje. E nelas estavam... Ed. Física. Que maravilha. Bem quando eu estava menstruada. Bom, dessa vez não precisava mentir para o professor.

Alice estava conversando com Marcela. Cheguei ali e dei um oi rápido, pois sempre ia para o vestiário escovar o dente. As duas me cumprimentaram e eu entrei. Fui para o vestiário feminino que geralmente estava vazio. Quando cuspi a pasta, comecei a ouvir... gemidos. Puta que pariu.

Congelei no lugar, tentando olhar atrás da fileira armários, que se movia. Claramente estavam transando contra aquela coisa.

Alice e Marcela adorariam a fofoca. Com certeza, que pena que elas não me acompanhavam para o vestiário. Limpei minha boca com o máximo de silêncio que consegui e guardei minhas coisas na mochila. Eu ia embora mas... que droga de curiosidade Skye, o que seus pais pensariam de você?

Bem, na realidade eles me xingariam por não ter visto quem estava transando.

Eu não ia ficar como voyer e nem tirar fotos, só queria matar a curiosidade... Era bem rapidinho.

Enquanto na ponta dos pés eu me esgueirava perto do armário e colocava minha cabeça no outro corredor de armários, só conseguia repetir como eu eram uma pessoa ruim.

Idiota, Skye, você é uma idiota curiosa...

A menina estava contra os armários, nua dos quadris para baixo e com o rosto virado para o teto, o cara tinha o rosto enfiado em seu decote e a comia em pé. Mas ele me era mais familiar do que...

-- Matteo?! - O choque foi tanto que eu acabei sussurrando sem querer. O pior é que nem sabia porque eu estava surpresa.

Ele virou o rosto e arregalou os olhos.

-- Skye?!

Eu saí correndo dali.

Matteo

-- Skye?!

-- O quê?! - A garota me afastou. - Eu sou a Camila seu idiota!

-- Eu sei mas...

-- Nada de mas! - Ela estava furiosa, saindo da posição e procurando sua calcinha e calça no chão do vestiário. - Achei que era um momento nosso!

-- Mas é! - Bufei, enfiando meu pau meia-bomba na calça, com a camisinha mesmo, depois eu resolveria isso. - Eu disse o nome dela porque...

-- Não quero saber de desculpas! Saia daqui!

Apenas revirei os olhos, indo para o banheiro masculino.

Skye

Queria dizer que não, mas fugi de Matteo até a hora do almoço. E no momento que Marcela foi falar com sua dupla no trabalho, e Alice saiu para ir no banheiro eu ia acompanhá-la, mas lembrei que precisava pegar meu caderno pontilhado para a próxima aula de desenho geométrico. Droga de matemática, geometria e tudo que envolvesse números e formas.

Bom, Matteo não estaria no corredor dos armários, logo era um lugar seguro.

Assim que abri o armário, enfiei minha cabeça ali e tentei achar aquela droga na bagunça que estava ali. Como um armário tão pequeno tinha tanta besteira...

-- Me evitando, Sky?

Gritei e bati a porta do armário com força, ecoando no corredor vazio e silencioso.

Estava arfando, coloquei a mão no coração, tentando acalmá-lo.

-- Puta merda eu poderia ter morrido de um ataque no coração!

-- Nah. - Ele descartou com um aceno de cabeça. - Você vai ficar bem. Agora me responda, por que você está me evitando depois de empatar minha foda?

-- Eu... interrompi?

-- Sim. - Ele deu um sorriso falso. - Não achei que você fosse uma pessoa tão invejosa, só porque sua vida sexual com Wes deve ser uma merda.

-- Para a sua informação eu só estava curiosa sobre... E quer saber? Minha vida sexual com Wes é fantástica! Maravilhosa! Nós transamos três vezes nos vestiários quando ele estudava aqui! - Mentira, mentira, mentira.

Ele riu.

-- Ah, é?

-- Sim! Com direito a orgasmos múltiplos.

-- Então grande fodelona, quando transou a última vez?

-- Ontem por mensagem. - Na verdade eu queria e até tentei começar algo, mas Wes logo mudou de assunto, como sempre.

-- Transar de verdade. - Matteo estava com a testa quase encostada na minha.

-- Domingo de manhã, quando eu fui na casa dele. - Outra mentira linda. Nem tentei me esforçar domingo quando visitei Wes.

Matteo apenas estava com aquela cara de desacreditado.

-- Ah, é?

-- É! Não que eu te deva satisfação. Então saia da minha frente.

-- Última pergunta.

Revirei os olhos, cruzando os braços.

-- Já que transam tanto, e você não está grávida, que eu saiba, qual a é camisinha que vocês usam?

Que merda. Eu deveria saber. Deveria mesmo. Eu queria lembrar o nome de qualquer marca de camisinha... Qualquer uma! Tinha uma caixa no armário do banheiro dos meus pais e outra no armário deles!

-- Eu não sei, o Wes que compra.

-- Que patriarcal da sua parte. Achei que era feminista.

-- Eu sou.

-- Por quê você não pode comprar e ter camisinhas também?

-- Eu só... Sei lá, tá? Desde do começo ele comprou e foi assim.

Matteo balançou a cabeça.

-- Estou decepcionado com você, Skyezinha.

-- Vai pro inferno. - Sai dali marchando.

E esqueci totalmente da droga do caderno.

Matteo

Para aquecer, na Ed Física, o professor propôs queimada. Eu achei legal, pois isso distraia e não fazia eu me cobrar como em qualquer jogo de basquete, sendo treino ou não.

Skye apenas disse que estava com cólica e foi se sentar nas arquibancadas.

Ela havia me humilhado para Camila, porque eu não retribui o favor?

-- Está com cólica ou só tem medo de perder pra mim? Como sempre.

A loira parou no meio do caminho e deu a volta.

-- O quê você disse?

-- Por quê inventa desculpas? Você sabe que eu te venceria. Por isso nunca joga, sabe que vai perder para mim.

Ela estreitou os olhos e soltou o cabelo do coque para então prender num rabo de cavalo.

-- Eu te dei uma chance de fingir que disse outra coisa, Diaz. - Seus olhos faiscavam. - Professor, eu vou jogar!

O professor de Ed Física, arregalou os olhos em puro choque. No ano todo, Skye devia ter feito no maximo umas três aulas.

Skye formou seu time, e eu o meu.

Começamos eliminando três do seu time, mas ela conseguiu sozinha eliminar cinco do meu.

Jogamos por uma meia hora, e só sobrou eu e ela.

Depois de passar mais quinze minutos daquele jeito, o professor deu mais bolas para nós, para facilitar queimar um ao outro. Isso só aumentou a competividade.

Abri as pernas e desviei de uma das jogadas de Skye. Ambos estávamos ofegantes e suando. O resto da classe estava entediada, sentada nas arquibancadas e nos assistindo.

Joguei a bola na direção de seu tórax, Skye desviou e me deu uma piscadinha, então mirou mais duas. As quais eu saí do caminho por pouco.

-- Está perdendo seu ritmo, Matteo, já sente o gosto da derrota?

-- Não! - Joguei mais uma nela. - É o que você vai sentir!

Não sei por quanto tempo mais jogamos, mas o professor quis dar empate três vezes, e não deixamos.

-- Eu não vou derrotado por ela!

-- E nem eu por ele! - Grunhiu, tirando a camisa masculina grande que usava e... puta merda ficando só de top.

O top preto era quase uma regata, mas eu via o contorno da cintura e dos quadris até a legging que usava, e o busto e pescoço brilhando de suor.

Fiquei paralisado, com uma bola em mãos.

-- Perdeu alguma coisa? - Gritou e graças a Deus eu acordei bem na hora de desviar de mais uma jogada dela. - Ah, é! Vai perder o jogo.

Joguei o resto das cinco bolas nela e tirei a camisa também.

Quites.

-- Isso é Strip-Queimada?! - Disse alguém, arracando risadas do resto da sala.

Skye piscou duas vezes furiosamente e jogou com tudo. Sua raiva só me mostrava que a visão do meu tronco nu a excitou.

O professor voltou para a quadra, apitando.

-- O que é isso? Quadra da rua de vocês?! Camisas!

Colocamos de volta, mas os olhares permanecaram vorazes um no outro.

Jogamos mais, desviamos, estava suando e muito cansado, mas eu não ia desistir...

O sinal tocou, e todos da nossa sala saíram dali correndo. O professor deu tudo como encerrado e começou a recolher as bolas e pediu nossa ajuda.

Empate.

Skye

Poderia até reclamar e continuar sozinha com Matteo para ganhar, mas a dor lascinante que eu estava sentindo fez eu me largar no banco da arquibancada. Eu poderia estar chorando se não fosse tão orgulhosa.

Não havia mentido da cólica, mas quando Matteo me desafiou... era questão de honra. Então eu fui fazendo cada vez mais esforço e... Eu mal conseguia andar agora. Nunca tinha cólicas tão fortes, mas eu não fazia exercícios, principalmente quando estava menstruada. E... cacete, que dor do inferno.

-- Skye?

Abri os olhos e vi Matteo, já trocado e provavelmente de banho tomado. Eu poderia tê-lo esfaqueado se conseguisse levantar e o mais importante, se tivesse uma faca.

-- O que você quer?

-- Você não estava no refeitório me xingando, então voltei aqui e te vi se contorcendo como uma lagartixa. Tá tudo bem?

-- Eu não menti sobre a cólica, seu imbecil. - Disse entre dentes cerrados. - Jogar só piorou tudo.

-- Ah, merda. Você tem algum remédio?

-- Tá na minha necessaire, mas tá no vestiário femin... Quer saber? Não é como se não tivesse entrado lá. - Gemi de dor e apertei minhas mãos na minha barriga de novo.

-- Senha do armário?

Que se fodesse, eu precisava daquela merda.

-- 0517.

Matteo sumiu dali.

Não sei quanto tempo se passou, mas sei que ele voltou com o remédio, minha garrafa d'água e uma bolsa d'água quente.

Tomei o remédio e Matteo me estendeu a bolsa. Eu não estava em posição de recusar.

Quando coloquei no meu ventre, gemi de alívio.

-- Como você... - Perguntei, meus olhos estavam semicerrados.

-- Eu não sou tão ignorante. - Ele revirou os olhos e se sentou ao meu lado. - Você jogou bem, mesmo com cólica.

-- Eu sei. Eu teria ganhado.

Ele riu.

-- Nos seus sonhos.

-- Repete isso mais uma fez e que juro que terei força suficiente nas pernas para chutar você até a entrada.

Matteo riu novamente.

Gemi de dor depois de mais uma pontada. Odiava isso, odiava sangrar, odiava essa cólica que era tudo culpa desse desgraçado.

-- A culpa é sua! - Grunhi. - Eu estaria bem se não tivesse me desafiado.

-- Você aceitou porque quis.

-- Ora seu... - Me sentei, e na mesma hora a dor foi tão forte que comecei a ver pontos pretos. - Merda. - Gemi, deitando novamente.

Matteo tinha uma expressão em seu rosto que eu nunca vi voltada para mim.

-- Precisa ir até a enfermaria.

-- Eu não consigo andar.

-- Eu te carrego.

-- Nem fodendo! - A exclamação fez eu me encolher de novo.

Ele bufou ao meu lado, sua indignação me irritava.

-- Por que não? Claramente você tá morrendo de dor, talvez deitar num lugar confortável ajude.

-- Não vou ser vista sendo carregada por você.

Matteo colocou as mãos na cintura, agora deveria estar bravo. Ah, sim, essa expressão eu conhecia.

-- Pelo amor de Deus, não vai ser nada demais.

-- Garanto que o meu orgulho vai sentir bastante.

-- Eu quero ajudar! - Grunhiu. - Foi culpa minha você estar assim, ok? Agora me diga o que eu posso fazer.

Pisquei duas vezes, chocada.

-- Não é sua culpa.

-- Chega de discutirmos. O que eu posso fazer?

-- Ir para a aula. Temos história agora.

-- Mais um motivo pra ficar aqui.

-- Você não gosta de histó... - Desisti no meio da frase. Eu só ia me estressar mais. - Esquece.

Ficamos em silêncio novamente, parece que a dor estava começando a diminuir, mas ainda estava forte.

-- Como posso ajudar?

-- Sabe uma técnica mágica para acabar com a cólica?

-- Na verdade, eu sei.

-- Oh, Deus, me diga!

-- Masturbação e sexo.

Eu ia matá-lo.

-- Eu vou te esganar. - Rosnei.

-- É sério. - Ele deu de ombros. - Pelo menos a amiga do Maverick disse que funcionava, parecia que enfiando os dedos, ou o pau e massageando, melhorava a dor, além de te fazer gozar.

-- Odeio você. - Bufei.

-- Eu posso fazer em você, se quiser. - Seu sorriso malicioso me deixou quente. O que me deixou irritada.

Odiava estar com tesão até na parede durante a menstruação. Menstruação em si era uma merda. Inferno.

-- Eu juro que eu vou matar você! - Nem conseguia olhar para a cara dele, pois em minha mente Matteo estava me masturbando.

Espantei a cena rapidamente enquanto ele ria.

-- A oferta sempre estará de pé.

-- Sua ameaça de morte também!

Matteo

Quando cheguei em casa, vi que o que eu tinha comprado para Skye depois dela falar sobre sua vida sexual, havia sido entregue no endereço. Ótimo.

Sorri maluciosamente, sozinho.

Dei comida para Liv e me deitei, apenas esperando sua mensagem.

Skye

Tinha um pacote na minha cama, perguntei para meus pais e eles disseram que era uma entrega, que estranho.

Ao abrir o pacote que tinha papel cartão marrom em volta, eu quase gritei.

Ali tinha um vibrador. Uma parte para enfiar e a outra para provocar o clitóris. Estava em choque. Mais ainda quando li um bilhetinho.

"Para apimentar a relação com a sua mão. Sinto muito pela sua vida sexual frustrada, mas saiba que a oferta para transar comigo sempre está de pé. Mesmo que continue com seu "namorado"
Use pensando em nós. Seríamos incríveis na cama.
Matteo."

Desgraçado, vagabundo, sem vergonha nenhuma. Como ele pôde?! O maldito!

Abri o celular e digitei uma mensagem furiosa

Eu: SEU CRETINO

Matteo: Boa noite, Skye, se ainda tá tão estressada é porque não usou meu presente

Eu: EU VOU TE MATAR

Eu: DEGULAR COM UMA FACA CEGA PARA DOER MAIS

Eu: VOU CORTAR VOCÊ EM CUBINHOS

Matteo: Fetiche bizarro

Eu: ODEIO VC

Matteo: Melhorei sua vida sexual e é assim q me agradece?

Eu: Eu tenho uma ótima vida sexual!

Matteo: Aham.
Matteo: Saiba q eu posso melhorar ela ainda mais, se nós transarmos

Eu: VAI À MERDA!

Tive que esconder aquele troço embaixo do meu colchão e mentir para os meus pais que tinha comprado mais produto de skincare pela internet.

Eu iria matar o Matteo.

Matteo

Não podia negar que senti ciúmes quando Skye se gabou de sua vida sexual com Wes. Fiquei com raiva, e com inveja dele.

Mandei isso apenas para desestabilizá-la e provocá-la, mas isso se virou contra mim.

Porque agora não conseguia dormir, pensando em Skye usando o vibrador.

Merda.