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História Insane (Kim Taehyung) - Tão Imprevisível


Escrita por: BorboletaAzul97

Notas do Autor


GENTÊÊÊ
Sentiram minha falta?
Demorei muito, eu sei,😳mas agora estou de volta com mais um capítulo para vocês...👏👏

Eu queria agradecer pela preocupação de vocês, as meninas que me mandaram msg perguntando se eu estava bem e pedindo p continuar a fic... obrigado ❤
E agradeço tbm por todas que estão esperando até hoje um novo capítulo kkkk
😍😘😍😘😍😘😍

Capítulo 9 - Tão Imprevisível


Fanfic / Fanfiction Insane (Kim Taehyung) - Tão Imprevisível

[Angel POV] 


 Estava tudo ainda quieto enquanto ficava sentada no banco. Virei a cabeça para a esquerda e olhei para Taehyung, que estava de pé ao lado do carro com as mãos nos quadris ao mesmo tempo que olhava o asilo. Ele olhou para lá por um minuto antes de balançar a cabeça. Se virou para o carro e abaixou-se olhando para mim pela janela. 

 -- Saia! 

 -- Eu não posso. - Disse a ele. --As portas estão trancadas. 

 Ele estendeu a mão e apertou um botão na porta. Ao mesmo tempo virei-me e abri. Uma rajada de vento frio soprou em minha direção, me fazendo tremer. Esfreguei meus braços antes de me levantar e sair do carro, fechando a porta, um barulho ecoou por toda a floresta atrás de mim. 

 Olhei e vi Tae sentando na grama. Ele se virou e ergueu as sobrancelhas antes de dar um tapinha no chão. Hesitando, caminhei até ele e fiquei ao seu. 

 -- Sente-se!

 Permaneci em pé e olhei para ele assim como ele olhou para mim. Me sentei quando ele me deu um olhar severo, mas fiquei cerca de um pé de distância dele, não queria estar tão perto caso ele tentasse algo. Taehyung apenas revirou os olhos e se virou para o hospital com uma expressão indencifrável no rosto. 

 -- Você sabe, eu realmente senti falta daquele lugar. - ele disse. --Mas, só um pouco. 

 -- Sentiu? - Ele deu de ombros. 

 -- Sim, eu acho. Esse hospital pode ser um buraco do inferno, mas por alguma razão eu quero voltar.

-- Você ... Você vai voltar? - Perguntei. 

 -- Eventualmente. Você sabe que eles vão me encontrar novamente e, em seguida, me levaram de volta para lá, não é? 

 -- Quem é que vai acha-lo? 

-- As pessoas que trabalham lá. 

-- E como eles vão fazer isso? - Perguntei, virando para o olhar. -- Eu sei que eles notaram que você esta desaparecido mas... 

 -- É assim que o jogo funciona. 

 -- Jogo? - Eu questionei. 

 -- Sim, eu penso nisso como um jogo. - ele falou lentamente. -- Eu escapo eles me encontram. E continua assim, mas leva mais tempo para eles me encontrarem cada vez. Isso que torna emocionante. Eu não sei quando ou onde eles irão me encontrar. 

 -- Será que eles pensam nisso como um jogo? - Perguntei. 

 Ele balançou a cabeça antes de falar. 

--Não. Eles não acreditam que isso é tão divertido para mim. Eles não tem nenhum senso de humor, o que é uma vergonha, porque eles são muito chatos, se isso é o que você está me perguntando. Cada vez que eles me encontram, eu sou sempre punido. Fica pior a cada vez. Esta é a única coisa ruim sobre lá, cada vez que eles te encontram há uma maneira de te machucar fisicamente ou mentalmente.  

-- Como... Como você é punido? - Perguntei novamente. -- Eles te machucam? 

 Ele balançou a cabeça, sem desviar o olhar do asilo. 

 -- Sim, mas eles não pensam nisso realmente como um castigo. Você nunca ouviu falar em terapia de choque elétrico? 

 -- Sim, mas... supostamente não é para ajudar pessoas? 

 -- Tecnicamente, sim. - Ele disse. -- Mas alguns, como os médicos dizem, são mente perversas e desagradáveis, mas eu acho que há pioreis que a minha. Eles tentam usar a terapia como um castigo ou cura para tentar corrigir alguns dos pacientes, mas nem sempre funciona.  

-- Eles já usaram em você? 

 Ele assentiu com a cabeça. 

-- O tempo todo, mas a conversa termina agora. Não quero falar sobre isso. 

 -- Dói? - Eu perguntei, ignorando completamente o que ele disse. 

-- Sim, dói. Você acha que isso pode ser divertido? Ou que de alguma forma seja bom? Se pensa está completarem enganada. Dói como o inferno, essa e a verdade. Eu disse que não queria falar mais sobre isso, dá para calar a boca? 

 -- Sinto muito. 


Eu olhei para o céu à noite, admirando as estrelas e a lua. Já era tarde e eu queria ir para casa, mas eu não podia. Não queria deixar Taehyung bravo, porque você se sabe o que ele poderia fazer a mim. 

Eu continuei a olhar, meu corpo tremendo conforme o vento aumentou, as folhas começavam a balançar. Fechei os olhos e tentei me acalmar, mas pulei quando um grito encheu o ar, espalhando o eco por toda a floresta. 

Meus olhos se arregalaram enquanto eu tentava me levantar e voltar para o carro, mas senti a mão de Tae que descansava no meu joelho. 

-- Acalme-se.- Ele murmurou. -- Isso acontece o tempo todo, você se acostuma depois de um tempo. 

 -- Eu quero ir embora, não gosto de estar aqui. 

 -- Eu não quero ir embora ainda, espere alguns minutos e depois podemos voltar. 

 Suspirei e me mudei para mais perto dele, mas não muito. 

 -- Posso fazer uma pergunta? 

 -- Acho que sim. - Deu de ombros. -- Você me perguntaria de qualquer maneira, não importa o que diga, então vá em frente. 

 -- Por que você estava em um hospital psiquiátrico? 

 -- Eu matei algumas pessoas.- Deu de ombros. -- Nada de mais. 

 -- Nada de mais? Taehyung, essas pessoas fizeram algo para você querer matá-las? 

 Ele balançou a cabeça. 

-- Não, foram apenas algumas, pessoas inocentes aleatórias. 

 -- Então por que você as matou? 

-- Porque eu queria. 

-- Isso não é um motivo. 

-- Não precisa de um motivo, Angel. - Revirou os olhos, eu comecei a ficar nervosa. 

-- Se você quer matar alguém, você faz. Não é grande coisa, então eu deixo pra lá. 

-- Tudo bem, mas eu posso fazer outra pergunta? 

 -- Você está começando a me irritar, só faça a droga da pergunta logo.  

-- Quem te mandou aqui? - Perguntei. -- Eu digo, para o asilo. 

-- Minha família. 

 -- Onde eles estão agora? 

-- Mortos. - Ele respondeu lentamente -- Estão todos mortos.  

-- Como você sabe que ele estão mortos, Taehyung? 

 -- Eu os matei. - ele riu. -- Matei todos eles sozinho, na minha própria casa. Eles mereciam morrer, assim como você. Eu vou te matar exatamente da mesma maneira que os matei. Agora, eu estou a caminho de fazer a sua morte longa e dolorosa então seja uma boa menina e...


 Antes que ele pudesse terminar, rapidamente me levantei e comecei a correr em direção ao carro. Quando estava quase chegando, senti suas mãos em meus quadris, antes de ter sido jogada no chão. Ele me agarrou pelos cabelos e me puxou para dentro do carro. 

 

-- Não fuja de mim. - Ele retrucou. -- Jamais faça isso de novo. 


 Tentei me soltar e correr novamente, mas ele me puxou pelas pernas, causando um gemido de dor em mim enquando abria a porta de trás. 

Colocou a mão no meu peito, mantendo-me no lugar enquanto ele pegava uma fita. Juntou meus tornozelos e pulsos atrás das costas antes de passar a fita. Então, me pegou e me jogou no banco de tras, fiquei desajeitadamente sentada, mas não havia nenhum sentido tentar se mover, pois estava presa. 

 Vi ele entrar no banco do motorista e o carro disparou. Nós saímos da estrada de areia e dirigimos no caminho de volta, onde ele pressionou o pedal do acelerador e começou a ir rapidamente pela rua. 


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Notas Finais


Então... o que acharam?
sei que não está lá um grande capítulo, mas foi o que deu para escrever...
Quero opiniões 😍❤


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