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História Insecurities - Jantar


Escrita por: Purpose_Sorry

Notas do Autor


Desculpe a demora e boa leitura

Capítulo 16 - Jantar


Fanfic / Fanfiction Insecurities - Jantar

” Quer mesmo saber Blake? Então tudo bem. Foi pena de você, todo esse tempo que aguentei ao seu lado foi pura caridade, só que quem eu realmente amo é a Rafaella. Eu só te usei e não quero mais, mais não foi nada pessoal, só precisava de uma distração nesse lugar, brincar contigo foi uma ótima. Sabia que eu agradeço até hoje por não ter sido obrigado a transar com você? Nossa ainda bem que você não quis. Até que não foi tão mal assim né? E olha pelo lado bom, agora que não estamos mais junto, você não vai mais ser o centro das atenções. Vai voltar a ser a ninguém que sempre foi e a invisível. Eu te fiz um favor e nem precisa agradecer.”

Acordei chorando e permaneci por alguns minutos. Se já não bastassem essas memorias me assombrando o dia todo, precisa virar até  também? Não consegui mais pregar os olhos e nem queria para não correr o risco de sonhar com isso de novo.

- Nossa, caiu da cama? – Lívia perguntou chegando à cozinha onde eu estava sentada em um banco do balcão bebendo café

- Foi tipo isso. – Disse e dei um gole no café

- Eu só estou acordada agora porque preciso trabalhar se não você só veria a minha cara lá pra quatro da tarde. – Ri disso 

- Bom dia e tchau. – Kelsey chegou correndo na cozinha, pegou uma maça e saiu correndo. Pelo jeito esta atrasada à coitada. 

- Não tem um dia que Kelsey não sai atrasada. – Lívia disse rindo 

- Lembra na época da escola quando ela sempre chegava atrasada e a diretora até cansou de dar advertência a ela por isso. – Lívia assentiu gargalhando

- E eu era sempre a primeira, a pontual demais. – Lívia lembrou

- Lembro-me disso. – Comentei levantando pra colocar minha xicara na pia

- Bom, preciso ir e fazer jus a minha função de pontual até demais. – Rimos 

- Bom trabalho amiga. – Disse e ela sorriu saindo da cozinha. Lavei meu copo e subi para tomar um banho e ligar para a minha mãe. 

[...]

Estava voltando da minha casa e fui abordada por um moleque

- Passa tudo princesa – Ele disse tentando puxar minha bolsa mais eu não soltei e puxei pra mim o olhando feio

- Eu não vou te dar nada, saia daqui – Falei brava mais ele continuava puxando

- É melhor me entregar se não vai se arrepender, 

- Olha garoto não vou deixa-lo me roubar mais posso te dar algum dinheiro, mais não faça isso, é muito errado.

- Que se danem suas esmolas sua vadia, eu vou pegar tudo e ainda te deixar quebrada por ser não folgada.  – Ele puxou tão forte que conseguiu pegar a bolsa e ainda me fazer cair, ele saiu correndo mais não foi muito longe. Não sei que merda aquele cara estava fazendo por aqui, mais ele pegou o menino que tinha esbarrado nele e falou algo o fazendo correr rápido. 

Levantei-me e ele veio caminhando até mim com um sorrisinho convencido nos lábios o que me deu raiva.

- Acho que isso é seu. – Ele me estendeu a bolsa. 

- Obrigada. – Disse baixo e quando ia pegar a bolsa ele levantou, o olhei com a sobrancelha arqueada.

- Eu não ouvi senhorita Blake, o que disse? – Travei o maxilar e respirei fundo.

- Eu disse obrigada, agora me devolve que estou atrasada. – 

- Acho que você esta me devendo uma – Ele cantarolou e eu ri pelo nariz. 

- Então quer dizer que o senhor bom coração cobra pelos seus favores?

- Não, não cobro de ninguém além de você. – O idiota disse sorrindo

- Era pra eu ficar honrada? – Perguntei com deboche

- Com toda certeza, então estava pensando em cobrar em forma de um jantar. 

- A entendi, quer que eu cozinhe um jantar pra você é isso? Pode deixar eu faço e mando te entregarem. – Dei dois tapinha em seu ombro direito 

- Não, quero jantar com você. – Falou chegando mais próximo. 

- Sinto muito mais não vai ser possível, tenho muito compromissos e na minha agenda não cabe algo tão longo como isso. 

- Que tal tomar um sorvete comigo então? – E esse convite me fez lembrar que foi o primeiro que ele fez quando me conheceu. 

- Tenho que ir. – Disse saindo depressa dali, sentia meu coração quase sair pela boca e meus olhos lacrimejarem. Ele fez esse convite de novo de proposito, ele quer me ver sofrendo mais eu não vou deixar. 

- ALICIA – Olhei para o outro lado da rua e era a idiota da Natasha. Respirei fundo para me recompor e sorri pra ela a vendo se aproximar. 

- Olá Natasha tudo bem? – Perguntei a ela que assentiu

- Nossa é tão surreal te ver aqui de novo, a ficha ainda não caiu. 

- A mais vai cair. –Disse um pouco baixo e sorrindo

- O que?

- O que faz por aqui? – Perguntei de novo como se tivesse dito isso antes

- Ata, eu estou voltando pra casa, fui no supermercado comprar leite pra Julia – Falou simples

- Julia é sua filha e do Ryan? – Perguntei

- Sim, parece que já te colocam por dentro de tudo que aconteceu por aqui nesse tempo que esteve fora. 

- Que nada, só sei algumas coisas e por cima ainda. – Falei e sorri meiga

- Serio? Se quiser ir tomar um chá em casa, eu te conto todos os babados. – Sacríficos são exigidos para conseguirmos a vitória né

- Claro que aceito – Falei “empolgada”

- Então vamos. 

- Nossa Alicia nem imaginava que você voltaria pra cá, já te vi em revistas de moda, porque eu adoro isso, então tenho milhares de revistas de moda. 

- Serio que gosta de moda? Bom, estou pensando em abrir uma loja aqui, talvez possamos conversar a respeito e te faço minha sócia. – Vi seus olhos brilharem 

- NÃO BRINCA COMIGO- Ela deu um grito me assustando. – Meu Deus já estou me imaginando perfeita em capas de revistas, viajando para desfiles importantes e sendo entrevistada. Nossa sem contar nas roupas de grife, bolsas e sapatos então? Sou apaixonada em sapatos... 

E então ela foi falando disso até chegar a sua casa e mais um pouco, porque ela começou a falar com a sua filha sobre isso e imaginar as mesmas coisas que ela imaginou nela, só que na criança e eu tive que ouvir tudo. 

- Linda sua filha. – Disse olhando aquela menina linda com os olhos azuis do pai e os cabelos loiros, tirando os olhos, era a cara da Natasha e não posso negar que linda ela é.

- E como esta a vida de casada e mãe tão cedo?- Perguntei

- No começo foi terrível, porque Ryan foi obrigado a casar comigo pelos seus pais então o convívio era insuportável, depois que a Ju nasceu melhorou um pouco mais sem que ele não me ama, mais eu o amo e me contento com viver com ele e transar de vez em quando. – Isso é o que eu chamo de não se dar valor. 

- Eu sinto muito Natasha, mais pelo menos suas amigas te dão uma força né? – Ela riu

- Amanda e Rafaella são a mesma coisa que nada, mais não diga a elas que eu te contei ok? – Pediu

- Claro tudo que for dito aqui, ficava aqui. – Bom, ela mentia tanto pra mim, me fazia tanto mal como, por exemplo, uma delas foi que ela disse que Justin estava lá dentro naquele dia do baile, que torna essa mentirinha nada demais. 

- Então, elas meio que me largaram depois da gravides, vem aqui em casa uma ou duas vez no mês, se vemos mais quando vou pra boate e para o racha. Quando brigo com Ryan não tem a quem eu ir recorrer porque as duas sempre estão com algum cara. Elas nem tem sentimento de gratidão por mim, porque quando a Rafaella foi arrebentada eu cuidei dela e quando a Amanda teve overdoses, eu que levei ela para o centro de reabilitação sem os pais dela saber e ajudei a manter a farsa que de ela estava viajando comigo para o Brasil para visitar meu pai. Amanda sempre foi gamada no Chaz e eu que chamei a Lívia pra ver a patifaria que ela tinha aprontado pra Livia achar que ele transou com ela e acabar com o namoro deles e ela nem conseguiu o Chaz. Rafaella então é outra, apronta demais, tanto que quase ninguém olha na cara dela, Bieber então tem ódio mortal por ela, e então depois de tudo elas me deixam, eu me arrisquei muito por elas e sou descartada – Ela riu e eu senti vontade de quebrar a cara dela, mais respirei fundo para não estragar tudo. 

- Eu sinto muito Natasha e digo que agora você tem uma amiga e que pode contar comigo a qualquer hora. – Queria muito vomitar ali e agora. 

- Nossa Alicia, você é mesmo muito boa, depois de eu ter te zoado tanto na escola, agora você esta aqui. Admiro-te muito e brigadão. 

- Imagina, o passado ficou lá atrás. Não vamos mais falar dele e bola pra frente. Amigas? – Estendi minha mão

- Amigas claro. – Ela me abraçou apertado. 

- Bom, preciso ir, passei a tarde toda aqui e tenho coisas para resolver. Se vemos por ai. 

- Se vemos sim, por favor

- Tchau princesa, da próxima vez trago um presente pra ela. 

- Imagina não precisa. 

Cheguei em casa e me joguei no sofá em cima de Lívia que me empurrou me fazendo cair no chão rindo. 

- Sai de cima de mim sua gorda. – Confesso que essa palavra ainda me assombra, não como antes, mais tenho que admitir que ouvi esse tipo de coisa ainda meche comigo, só que eu disfarço mil vezes melhor e quando vejo já passou. 

- Onde estava mocinha? – Kelsey perguntou saindo da cozinha 

- Fui fazer amizades pelo bairro, é sempre bom ter um ótimo relacionamento com os vizinhos. – Disse sorrindo e elas me olharam desconfiada – Por falar em vizinhos, aqui tem uns bem mal educados, quase fui assaltada hoje. – Contei me lembrando desse ocorrido desagradável

- Como assim? Fizeram algo com você? Machucaram-te?

- Não, esta tudo bem, o ladrãozinho de meia tigela não foi muito longe com a minha bolsa, Bieber acabou recuperando-a.

- Será que eu ouvi direito? O Justin? 

- Sim, esse idiota mesmo. E ainda queria cobrar por te ajudado vocês acredita? Mais é muito mal caráter. 

- O que ele cobrou? – Kelsey perguntou curiosa

- Um jantar. – Disse indignada 

- E você aceitou? – Lívia perguntou e ao olhar para as duas elas estavam com um sorrisinho malicioso nos lábios. Revirei os olhos

- É claro que não aceitei né. – Me levantei e quando ia pro meu quarto a campainha tocou, como já estava próxima, eu mesma fui atender e me arrependi amargamente.

- Olha que coincidência, era com você mesmo que eu queria falar. – Justin disse colocando as mãos no bolso e sorrindo e lado pra mim, ok não vou negar que essa visão me deixou um pouco desnorteada até porque ele é um idiota mais não deixa de ser um puto de um gostoso e ainda mais lindo se é que é possível. 

- Bom, então seja breve porque estou cansada e vou dormir. 

- Dormir? Acho que não, temos um jantar, já reservei a mesa e estamos quase atrasados. – Ele falou olhando no relógio. – Então seja rápida. Gargalhei de sua cara

- Você só pode estar de brincadeira né? Eu disse que não ia com você e não vou mudar de ideia porque você esta se humilhando na minha porta. 

- Me humilhando? Acho que não Blake, sei que esta louca para sair comigo, só não quer admitir, então como eu sou muito bom eu resolvi acelerar as coisas pra você. 

- Nossa você sempre foi engraçado assim? – Perguntei sarcástica e ele deu um sorriso debochado pra mim

- Não, você a primeira a ver esse meu lado. – Falou e eu revirei os olhos

- Devia ter guardado pra você. – Alfinetei e ele riu. 

- Acho que agora você já esta atrasada. Vai ter que ir assim mesmo. 

- Eu não vo... – Ele não me deixou terminar e me pegou pela mão me arrastando. – Me solta agora. 

- Você vai sim. – Ele abriu a porta do carro. 

- VOCÊS NÃO VÃO FAZER NADA? ELE ESTA ME SEQUESTRANDO. – Falei para as meninas que riam na porta de casa. 

- Vamos lá. – Ele disse com um sorrisinho idiota nos lábios e eu bufei de raiva e cruzei os braços. 

- Isso é ridículo. – Falei depois de um tempo e ele riu

- Você não cansa de reclamar né? – Perguntou e eu revirei os olhos e ele riu de novo. 

- Pare de rir, esta me irritando. – Falei brava o fazendo gargalhar. 

- Desculpa se sou feliz – Foi sarcástico 

- Não desculpo – Ele riu mais uma vez 

Chegamos e ele abriu a porta pra eu sair, estendeu a mão e eu ignorei. 

- Relaxa, nem esta aparecendo que você é porca que nem toma banho para sair pra jantar.  – Ele me provocou e eu abri minha boca indignada com sua petulância. Entramos no restaurante e nem era algo chique, estava todos de roupas casuais e nem tinha que pedir reserva aqui.

- Sei que não gosta daqueles lugares luxuosos, então optei por algo mais aconchegante e legal. – Ele disse e eu o olhei superior

- Você não sabe nada sobre mim. – Disse indiferente

- Eu te conheço muito bem 

- Deixe eu te dizer uma coisa, a Alicia que você conheceu anos atrás que você acha que conhecia, não existe mais há muito tempo. – Falei dando de ombros  e ele riu pelo nariz. 

- Não, você não mudou nada, continua a mesma Alicia de antes, só que com uma capa de Alicia durona a qual eu vou tirar. 

- Tenta a sorte. – O desafiei sorrindo debochada e ele retribuiu o sorriso

- Vou tentar, ou melhor, conseguir. – Ri dele e o garçom chegou 


Notas Finais


E aí? O que acharam?


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