1. Spirit Fanfics >
  2. Inseguro; tododeku. >
  3. When you gonna take your hands off me?

História Inseguro; tododeku. - When you gonna take your hands off me?


Escrita por: baep-kun

Notas do Autor


eae, brothers.

então é o segundo capítulo e tudo mais, não sei o que dizer, eh nóis :) e aliás, é o seguinte: depois do travessão da fala do Izuku é a história passada.

boa leitura, obrigada! sz

Capítulo 2 - When you gonna take your hands off me?


quando você vai tirar suas mãos de mim?

____________________

 Inko permaneceu em silêncio assim como Shoto. Midoriya – diferente deles – demonstrava o quanto estava inquieto enquanto mexia as mãos nervosamente, preocupado. Queria uma reação positiva de sua mãe. Não necessariamente um “meus parabéns!”, porque afinal ele tinha vinte e um anos agora. Sabia que a mãe perceberia que não era uma gravidez tão recente assim.

 Sra. Midoriya ficaria muito alegre com a notícia de um neto se seu filho aparecesse agora grávido. Mas pelo contrário, ele nem carregava criança nenhuma no colo. Saber que ele havia guardado um segredo tão grande como esse a deixou abalada. Achou que houvesse confiança dos dois lados, mas ambos falharam.

 — Quando isso aconteceu? — a mulher arriscou em perguntar baixo, o olhar rente as mãos que seguravam a xícara de chá com firmeza.

 — Há quase quatro anos, mãe — e o garoto respondeu de prontidão afoito, ansioso, desesperado. Sabia que o que aquilo era sua culpa mas não queria se lamentar pelo passado, apenas queria que a mãe o compreendesse um pouco. Nenhuma mãe espera o filho depois de quatro anos fora aparecer tão de repente e ainda com a notícia de que tem um filho já um pouco crescido, mães gostam de participar da vida dos pequeninos. Inko só sabia pensar em como perdeu os dois anos e meio de vida do netinho. — Foi um acidente, sabe que eu não teria nunca planejado algo assim tão cedo. Ainda mais cursando faculdade — continuou. — Tive medo de perder a minha bolsa e de contar a você sobre, me desculpa por isso.

 A mãe lhe acolheu num abraço forte, beijando o topo de sua cabeça. Sabia melhor do que ninguém que o menino já não tão menino precisava de apoio, apesar de ter feito algo errado. Limpou as lágrimas que viu o pequeno derramar e acariciou sua bochecha, lhe dando um sorriso pequeno para tranquilizá-lo.

 — Mas você pode me explicar melhor? Cadê meu neto? — perguntou levemente entusiasmada. — Ele é filho seu e do Shoto? 

 — Infelizmente, senhorita Midoriya, não — choramingou o meio-a-meio, que até então nem havia se pronunciado na conversa. Ele carregava uma feição emburrada. — Não tive esse prazer. 

 — Mãe, meio que... — Izuku respirou fundo antes de dizer e apertar a mão dela sem muita força. — Olha, eu vou te contar toda a história, mas você precisa me escutar com atenção, tá bom?

 — Espera, espera! — ela pediu se levantando apressada e indo a cozinha, trazendo um pacote de bolacha de maizena e já enfiando uma na boca. O casal a encarou confusos. — O que foi? Eu não quero passar fome, não! A história parece ser longa.

 Os dois riram de forma fraca e o sardento finalmente iniciou seu discurso. — Certo. No dia de despedida no aeroporto, quando você e o pai foram, eu conheci alguém.

_____________________

 — Mãe, eu vou perder o vôo! — Midoriya reclamava enquanto as malas pareciam ficar mais pesadas, como se pedissem para não sair dali. para não sair da cidade tão amada. Tinha formado uma vida ali e agora estava deixando tudo para trás.

 — Não quero que você vá, meu bem... — Inko soluçava como uma mãe amorosa faria, sentindo a saudade que já lhe invadia o peito. Estava deixando seu garotinho partir para longe de si. — Por favor, fique com a mamãe aqui — ela tentou uma última vez.

 — Eu finalmente vou pra U.A., eu vou logo me tornar um mangaká famoso! — protestou ele, animado, agitado. — Eu tenho que dar uma chance ao meu futuro, mãe! — ele a abraçou uma última vez com muita força e deixou um selar casto na testa do seu recém-formado do colegial. Despediu-se do pai se curvando e correu com as malas pesadas até a fila de embarque, sumindo da vista dos responsáveis. Agora estava tudo na mão dele.

 Estava tão apressado com medo de perder o seu horário que mal viu quando esbarrou em alguém e derrubou as coisas do desconhecido. Envergonhado, se esticou para ajudar a recolher todas as coisas que caíram de sua bolsa menor e repetia o mantra: “desculpe, me desculpe, desculpe”.

 — Ei, cara! Tá tudo bem, relaxa! — O outro garoto – que parecia ter a mesma idade que o esverdeado – insistia em lhe assegurar que estava tudo bem. Izuku lhe entregou sua bolsa com todos os seus pertences e coçou a nuca, se despedindo novamente com pressa e seguindo seu caminho até o avião.

 Entrou – suspirando aliviado por ter conseguido – e se sentou no seu assento, do lado da janela. Procurava os pais com o olhar mas não os encontrava. Não queria deixá-los a sós, mas precisava correr atrás do seu futuro. Precisava se tornar um homem independente.

 Dalí para a frente seria uma nova vida.

 Mal percebeu quando lágrimas grossas e densas escorriam pelas bochechas rosadas e marcadas. Limpou com a própria manga da blusa e virou o rosto para encarar o que havia feito barulho do seu lado. Alguém tinha se sentado ali e era o garoto de mais cedo.

 — Oh! Me encontrei com você de novo! — ele exclamou animado estendendo-o a mão para cumprimentá-lo. — Não tivemos chance de nos apresentar mas parece uma coincidência termos ficado tão perto! Sou Denki Kaminari, e você? — Izuku lhe apertou a mão de forma polida, sorrindo fraco.

 Quando soltaram, procunciou-se: — Sou Izuku Midoriya, é um prazer conhecê-lo. Me desculpa mesmo por ter derrubado a sua bolsa, pensei que estivesse atrasado. 

 — O vôo atrasou, caso contrário nenhum de nós dois teríamos entrado neste avião. Você é um ômega também, certo? — o loiro brincou com os dedos. — Fico feliz que tenham me colocado do lado de um ômega também, os alfas normalmente me deixam desconfortável.

 — Eles costumam irritar bastante mesmo, tenho sorte de ter você do meu lado também — ambos sentiam o corpo relaxar e a tensão subir enquanto o avião já mostrava estar voando pelo céu. — Sua primeira vez em Tóquio?

 — Não, eu sempre morei lá com a minha vó, pra ser sincero. Mas vim visitar meus pais e parentes aqui. E você, já foi para lá?

 — Não, nunca — o sardento demonstrou insegurança. Andar pelas ruas de uma cidade tão populosa sozinho sem conhecer nada era muito perigoso. — Eu mal sei como vou chegar na universidade para achar meu dormitório.

 — Você vai para qual universidade? A U.A.? — ele assentiu com a cabeça e Denki levou as mãos para trás da cabeça. — Eu também vou para lá não se preocupe, você não vai se perder. Que curso pretende fazer?

 — Artes visuais. E você? — Izuku perguntou sem tirar os olhos das nuvens do outro lado da sua janela.

 — Sério?! Eu também! — mal conseguia conter sua alegria por ter feito amizade com um colega de turma antes das aulas iniciarem. — Poxa, só falta você ser meu amigo se dormitório.

 Eles gargalharam e riram. Conversaram como se fossem velhos amigos íntimos, estavam se enturmando bem.

_____________________

 — Chegamos! — Denki exaltou-se e se deitou na cama do quarto, exausto. Mal podiam acreditar que também eram colegas de quarto, era muita coincidência mas não impossível.

 Midoriya tinha vindo desde o desembarque até os seus dormitórios no campo da universidade admirando a cidade. A forma como ela trabalhava com as luzes, cartazes, outdoors, ruas, prédios, monumentos e tudo lhe surpreendia.

 — Aqui é muito lindo, realmente — comentou sem fôlego, deixando as malas num canto e também se jogando na macia cama. O quarto era simples e grande o suficiente para os dois dividirem.

 — Eu te disse. Eu amo essa cidade.

 — Eu amei também, mas acima de tudo eu amo dormir — sussurrou preguiçosamente. — Vou cochilar um pouco, Kaminari-kun. Boa noite. — Fechou os olhos e adormeceu sem muito esforço, já estava degastado do dia corrido.

 Quando acordou, já pela manhã, ainda tinha a sorte de não ter começado as aulas então poderia conhecer mais o campus e a próprio Tóquio. Ficaria por lá por alguns anos, tinha que se acostumar com a cidade.

 Denki fuçava as bagagens enquanto estava com o tronco exposto. O sardento estava surpreso.

 — Bom dia? 

 — Oh! — o loiro virou, ofegante. — Midoriya, bom dia! Estou indo à um passeio com alguns colegas da faculdade, você quer ir junto?

 Tão cedinho? Izuku não sabia se queria, não.

 — Ah, eu adoraria. 

 Foi justo ai quando começou a decadência.


Notas Finais


eae, colegas

pls, me avisem se verem algum erro ortográfico ou se tiver algo que não está batendo. estou meio confusa e distraída ultimamente.

enfim, amo vocês até a próxima!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...