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História Insensibilidade e Afeto - Nova Família


Escrita por: AmandaMoDom

Notas do Autor


Ê!
Terminei de editar mais um :3

Capítulo 3 - Nova Família


Fanfic / Fanfiction Insensibilidade e Afeto - Nova Família

“Que sensação horrível” já era de manhã e Madoka estava se sentindo péssima enquanto olhava a cama, ela estava encostada na cabeceira da cama abraçando as pernas dobradas, olhando uma mancha vermelha no lençol, “Essa é a única prova que aquilo realmente aconteceu” ela apertou um abraço em suas pernas, “Nem me beijar ele me beijou” ela toucou os lábios com as pontas dos dedos, achando muito ruim acordar sozinha.

_Kuchiki-sama? – Madoka reconheceu a voz da empregada do dia anterior a que se apresentou como Misako, chamar atrás da porta.

_Ele não está aqui. – Madoka respondeu pegando seu robe ao lado.

_Ah sim, eu me referia à senhora.

_Ah…. – “Me esqueci que mudei de nome”. – Pode entrar. – Ela ajeitou o robe, e então se levantou.

_Está tudo bem? – A empregada se assustou um pouco ao ver Madoka cambalear, e fazer uma expressão assustada ao ficar paralisada em choque, como se não conseguisse andar.

_Sim, está sim. – Madoka balançou a cabeça positivamente

“Ai meu quadril” Ela reclamou da dor que não a deixava fechar as pernas direito, então Madoka olhou para o lado, vendo a mancha de sangue.

_Tudo bem, pode deixar, eu faço isso. – A empregada segurou o lençol que Madoka estava tirando da cama, por estar um pouco envergonhada pela ‘sujeira’. – Esse é o meu dever.

_Desculpe. – Madoka disse de cabeça baixa, soltando o lençol.

_Não tem que se envergonhar, isso é uma coisa boa. – A empregada já estava enrolando o lençol. – O café da manhã já será servido, deixa eu te ajudar a se arrumar. – Misa deixou o lençol de lado, indo ajudar Madoka a se vestir um Yukata.

~~~

 

“Como ele consegue agir assim?” Madoka já estava observando Byakuya se servir o café da manhã. “É como se não tivesse acontecido nada” ela olhava as mãos dele, e não conteve um arrepio ao ter um flash do momento que ele penetrou seus dedos em sua intimidade "Foi tão profundo e... bom..". Ela desviou o olhar para o lado, mas sem conseguir controlar os olhos, voltou a olhar para a mão dele com o canto do olho, subiu o olhar, e seu coração sofreu um leve disparo ao ver que ele a encarava, sério e profundo. Ela engoliu seco sem conseguir parar de encara-lo de volta.

_Gostaria que tocasse um pouco de Koto para mim depois, Madoka. – Ginrei cortou o silêncio, “Nada fora do esperado” ele não pôde deixar de observar o desconforto da menina, pela primeira vez na presença de Byakuya.

_Claro. – Só então Madoka se lembrou de ser gentil.

No mesmo minuto Byakuya agradeceu pela refeição, e se retirou indo para seu trabalho.

Madoka passou o dia com Ginrei que mostrou boa parte da mansão que ela não conhecia. Depois que ela tocou seu belo instrumento para ele, Ginrei mostrou fotos de antepassados da família Kuchiki, e Madoka ficou admirada olhando o rosto de cada familiar de seu marido, “Mas nenhum homem é tão belo quanto ele” ela admitiu quando terminou de ver o álbum.

_Essa mulher, Rukia. – Madoka apontava para a foto da pequena morena. – Você disse que ela é irmã adotada de Byakuya, e que agora vive com o marido no mundo dos humanos.

_Correto.

_Por que ela não estava no casamento?

_Por que ela estava cumprindo com seu dever de Shinigami.

_Ela é uma shinigami também? Achei que essa função era para o chefe do clã.

_Rukia não é uma mulher que nem você que foi criada num berço de ouro, ela nasceu no Rukongai e veio à nós através da escola shinigami.

_Ela veio do Rukongai? – Madoka estava muito surpresa, e Ginrei fez uma feição séria. – Desculpe, é que achei um pouco estranho uma família nobre adotar alguém de fora do Sereitei, mas não é como se eu achasse ruim. – Ela realmente estava pensando que Ginrei não havia gostado da forma que ficou incrédula.

_Bom, isso não é mais segredo, então não tem problema eu te contar. – Ginrei deu de ombros e começou a contar a história de Hisana.

“Que sentimento de inferioridade” Madoka agora olhava a foto da falecida enquanto Ginrei contava a história que Hisana fez ao passar pela vida dos Kuchikis.

~~~

“Que horas será que ele virá?” Madoka estava andando de um lado para o outro, já era noite e seu quarto estava vazio, “Eu me arrumei à toa” ela se jogou mergulhando na cama, então abraçou o travesseiro, e respirou fundo, “O que é isso?” novamente ela cheirou o travesseiro, só que mais profundamente “O cheiro dele?”, então ela se lembrou de algumas cenas do dia anterior, mas se assustou por estar gostando de lembrar, e jogou o travesseiro longe. “Não! Não ouse palpitar” ela brigou com o coração se colocando em pé, “Como eu sou idiota, que culpa o travesseiro tem?” ela foi pegar o travesseiro, apagou a luz e voltou pra cama, “Mas tenho que admitir que o cheiro dele é muito bom” quando ela viu já estava abraçando o travesseiro.

“Não consigo imaginar ele indo contra as regras de sua família, nunca”, ela passou a lembrar da história das promessas que Byakuya fez por Hisana, “Ele deve ter amado muito aquela mulher”, ela não pôde evitar de se sentir mal e desprezada pelo que aconteceu aquela manhã.

~~~

Os dias passaram e Madoka ainda não estava acostumada com a nova casa, com a nova família. O fato de ir visitar as pessoas com que viveu a vida toda, era estranho demais e agora eles foram substituídos por um senhor muito bem educado que gostava de sua presença, e um homem frio de conduta impecável que nunca a olhava direito, não pelo menos nos olhos.

_Pode me passar o shoyu, por favor? – Byakuya foi educado, olhando para o molho enquanto jantavam.

_Aqui está, Kuchiki-san. – Madoka ofereceu à ele o potinho.

“Pelo menos pra isso eu sirvo” ela observou que ele pegou o pote sem toca-la. “Até com a empregada ele conversa e comigo não” ela lembrou que naquele dia mais cedo, ela o viu falando alguma coisa com Misa.

_Madoka, sabe que Byakuya é seu marido, e não precisa ser tão formal assim com ele. – Ginrei estava levando a comida boca, sem olhar para ela. Madoka olhou para Byakuya como se quisesse saber o que ele pensava, mas ele se mostrou indiferente ao que o avô disse.

_By…. – Ela tentou dizer, mas franziu o cenho estranhando, e desistiu voltando a comer, querendo fingir que aquilo não estava acontecendo.

_Vamos, tente. – Ginrei gostaria que eles se aproximassem.

“Ele tem razão… o que tem eu chamar Kuchiki-san de Bya…?” Madoka olhava para Ginrei, pensativa “Nem em pensamento eu consigo dizer o nome dele, mas vou tentar”.

_By… Byaku…. – Ela começou a falar olhando para Ginrei, mas seu olhar acabou desviando para Byakuya, que estava a olhando com o canto do olho. – …chiki-san. Kuchiki-san, é melhor assim, não consigo. – Madoka balançou a cabeça.

“Isso é tão infantil… o que ele vai penas de mim?” Madoka ficou um pouco preocupada, vendo Byakuya se levantar, e retirar-se depois de agradecer a refeição, “Por que tenho que me preocupar com o que ele pensa?” seu olhar o acompanhou até ele fechar a porta.

Após Byakuya sair da sala, Madoka resolveu ir para seu quarto, e encontrou Misa arrumando suas coisas.

_Eu notei que uma mancha de sangue nas suas roupas, está naqueles dias? – Misa perguntou como que não quer nada.

_Estou. – Madoka respondeu sem dar muita atenção.

_Desde quando? – Madoka olhou para Misa que disfarçou muito bem sua curiosidade, dobrando algumas toalhas.

_Desde ontem. – Madoka respondeu pensativa.

“Por que isso seria de interesse para ela?”.

_Se precisar de alguma coisa me avise.

_Gostaria de um chá de camomila. – Ela ainda estava a observar Misa.

_É pra já, Kuchiki-sama. – Misa fez uma reverência e saiu do quarto.

Madoka viu ela deixar uma pequena brecha da porta aberta, e foi até lá fechar, mas parou quando ouviu um cochicho. Delicadamente, terminou de abrir a porta, e colocou metade do rosto para fora. “Não consigo ouvir o que eles conversam” Madoka estava vendo Misa conversar com Byakuya, então Misa se retirou e Byakuya olhou direto para Madoka. O olha dele foi como um tiro penetrante de susto, então ela voltou entrando no quarto rapidamente, “Parecia que ele estava vindo para cá e desistiu” ela ficou pensativa e se sentou no chão ao lado da pequena mesinha de chão, “Eu não estava espionando” ela tentou negar nervosa “Ah! Se ele não queria que alguém os visse conversando, não conversasse nos corredores!” ela cruzou os braços um pouco irritada.

_O que estava conversando com Kuchiki-san agora a pouco? – Madoka perguntou assim que Misa voltou com o chá.

_Ele me passou um serviço. – Misa colocou a bandeja na mesinha.

_Entendo. – Madoka ficou observando Misa pegar o bule, e colocar chá na xícara.

“Talvez ela só tenha alertado que eu não estou num bom dia para ter relações ” Madoka procurou pensar positivo, dando de ombros.

~~~

Mais e mais dias se passaram e Madoka estava começando a acostumar com sua nova rotina. “Acordar, tomar café com os dois. Aprender algo a mais sobre a família Kuchiki e almoçar com Ginrei. Passar à tarde com minha mãe se não tiver visitas importantes aqui. Ver Hinamori quando ela está de folga. Jantar com os dois e ir dormir” ela estava bastante pensativa enquanto seu corpo mergulhava na água fria da banheira depois do banho, “Quando esse calor vai diminuir?!” ela começou a sair da banheira, em seguida se secou, e vestiu um robe fino de seda, mal ajeitada, e foi para o quarto.

_Puta merda! – Madoka saltou para trás ao ver Byakuya sentado na cama.

“Merda! Eu falei um palavrão, e em voz alta!” ela levou as duas mãos na boca depois de dar um passo para trás, querendo voltar ao banheiro e se esconder. – Me perdoe, mas você me assustou... muito. - Ela ainda tremia, até na voz.

_Eu a chamei antes de entrar no quarto. – Byakuya estava sério, olhando a abertura do robe de Madoka, então ela notou a exposição de seu corpo, e ele notou sua feição corar.

_Eu não ouvi. – Ela fechou o robe, emeio aos nervos, e cruzou os braços.

“O que ele vai fazer?” Madoka engoliu seco vendo ele se levantar, e ir em sua direção.

_Deite-se. – Ele passou por ela, e apagou a luz.

“O que eu estava esperando que ele fizesse?” Madoka fechou os olhos enquanto ia para a cama, "É como se eu esperasse que ele fosse me tocar, ou talvez até me beijar". Ela se deitou de frente para o teto, mantendo uma perna dobrada fora do robe.

_Vire-se. – Ele ordenou dando início a tirar a própria roupa se aproximando da cama.

“Por que não posso ficar de frente para ele?” Madoka se perguntou obedecendo a ordem dele, se virou, deitando-se de lado ficando de costas para Byakuya e tirou o robe. Ele se deitou na cama e ela sentiu a pele desnuda dele lhe tocar as costas a encochando.

A pele fria de Madoka devido ao banho gelado, deu à Byakuya um certo gosto em toca-la.

Madoka sentiu os dedos dele procurarem por sua intimidade, afastando o robe de suas pernas, mas quando achou não penetrou os dedos, como ela já esperava. Sem cerimônia, ele penetrou seu membro enrijecido nela que gemeu um pouco dolorida por falta de lubrificação. Byakuya sentiu o mesmo, tirou o membro por completo, mas logo ele se colo de volta, mas bem mais vagaroso. Repetiu essa ação, provocando sérios calafrios e também gemidos em Madoka, até que ficasse úmido o suficiente para ficar agradável.

“Totalmente diferente” Madoka estava lembrando que da última vez havia passado a respeitar incrivelmente toda mulher que teve filhos, devido a dor que sentiu. Agora, seu corpo valorizava cada centímetro do membro dele trazia um prazer quente, e viciante a cada vez que ele se introduzia vagaroso dentro dela. Byakuya grudou as mãos na cintura dela, e começou a se movimentar agora sem se retirar. Instintivamente, e um pouco sem notar, Madoka pegou a mão dele em sua cintura, e apertou fechando os olhos se entregando ao prazer, e Byakuya que não esperava por aquele ato, ficou olhando para a mão dela por alguns instantes.

“Nada de toques carinhosos” ele tirou a mão debaixo da mão dela que pareceu não se importar muito naquele momento. Byakuya havia deixado claro que não iria dar esse tipo de coisa, e procurou eliminar qualquer tipo de insinuação para não iludi-la. “Novamente, mais rápido do que eesperado” Byakuya já estava sentindo o ápice começar a vir. Não que ele estivesse envergonhado, reclamando ou algo do tipo, mas realmente aquilo não era esperado, “Será que é por ficar sem isso todos esses anos?”.

Madoka começou a gemer mais manhosa conforme ele aumentava a velocidade, e involuntariamente seus sons estimulavam mais ainda Byakuya, que acabou se entregando sem lutar, deixando seu líquido sair. Byakuya levou alguns instantes para se retirar dela dessa vez, e quando o fez, Madoka sentiu uma pequena reprovação, queria mais. Dessa vez ele foi mais rápido ao se afastar dela, e novamente ele se encontrava olhando para o teto recuperando a respiração.

“Ele não vai ficar?” logo Madoka viu ele colocar a calça, e se levantar.

_O que foi? – Ele já estava em pé, indo para a porta, mas parou olhando para trás vendo Madoka de quatro, ainda em cima da cama, foi só então que ela se notou agarrada a mão dele, o impedindo de seguir seu caminho.

_Não, nada. – “Que susto!” ela pensou erguendo as mãos rapidamente depois de soltar ele.

_Está tudo bem? – Ele perguntou sério e Madoka se encolheu sem graça.

_Não ficará aqui hoje? – Ela perguntou com muita vergonha, sem conseguir encara-lo. “Ela quer que eu fique?” ele se perguntou franzindo o cenho.

_Eu gostaria de dormir no meu quarto. – Ele disse sério se virando e ela passou a olhar ele.

_Tudo bem, desculpe eu não sei o que deu em mim te segurar. – Ela disse sem graça.

_Está tudo bem. – Ele disse terminando de colocar a parte de cima do kimono e saiu do quarto.

“Que péssimo” Madoka pensou se jogando deitada na cama, “O que será que eu sou pra ele?” ela se perguntou colocando a mão na testa, então lembrou das sensações que sentiu com ele à pouco, “Meu coração está acelerado ainda” ela se perguntou pegando no peito, "Por que?".


Notas Finais


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