- Baek! Vem comigo! - Kyungsoo pediu manhoso, se jogando na cama do irmão.
Os dois irmãos estava no quarto do mais novo, que era extremamente simples e sem nenhum toque pessoal, já que esse não conseguia sentir que aquela casa era sua, que aquele lugar era seu verdadeiro lar.
O quarto tinha as paredes bege, uma cama de solteiro grande, simples, uma escrivaninha completamente vazia, já que seu pai tirou o computador e o telefone que estavam na mesma, um tapete cinza, grande e fofinho, e um criado mudo, aonde tinha uma foto do namorado, à qual tinha rendido uma briga enorme, já que Bae Hae não queria aquela foto ali, a ponto de até querer queima-la. Mas depois dessa briga, e com a ajuda de Kyung Mi amenizando o humor do marido, esse permitiu a esse “pequeno luxo”, tanto no quarto de Baekhyun como no quarto de Kyungsoo, que era igualmente simples, única diferença era que ao invés de cinza, o tapete era chocolate.
- Soo não estou me sentindo bem outra vez... – Baekhyun sussurra se virando na cama.
- Baekhyun… já faz duas semanas que você está assim! Isso não é normal! – O mais velho fala preocupado.
Naquele dia fazia exactamente um mês que os irmãos estavam nos Estados Unidos e fazia duas semanas que Baek ia de mal a pior. Tanto a mãe como Kyungsoo achavam que era por causa da mudança de país e a comida diferente, já o pai achava que era apenas uma forma de fazer chantagem emocional.
- Bom... Já que não adianta falar para você ir no médico, eu vou sair um pouco. Qualquer coisa eu estou levando o celular escondido comigo. – Kyungsoo se despede, saindo do quarto e pouco depois, da casa.
Baekhyun realmente desejava ter ido com o irmão, mas seu estado estava cada vez pior, sempre se sentia cansado demais, nada que comia parava no estômago, andava tendo tonturas, e sem falar que estava engordando... Sempre soube que a comida dali era bem mais calórica, mas nunca imaginou que lhe fizesse tão mal.
- Aigoo! - O menor grita cansado, correndo para o banheiro, vomitando outra vez.
Baekhyun tenta levantar para limpar a boca depois de sentir que mais nada vinha fora, mas uma tontura veio, o fazendo cair, sem forças.
- Baek?! - Bae Hae fala, entrando no quarto do filho, não o encontrando como de costume.
Antes que ele pudesse dizer mais qualquer coisa, ouve então um barulho do banheiro. Mesmo com o seu humor do costume, esse seguiu até o local, encontrando o filho caído, tentando se levantar em vão.
- Baekhyun! - Ele grita indo até ao filho, o ajudando a pelo menos se sentar.
- M-me solta... – O menor tenta se livrar das mãos do pai, mas o seu corpo estava muito mole. – Ca-cadê a mãe...
- Ela saiu com seu irmão... Mas isso não importa, você tem que... BAEKHYUN! ACORDA! - O homem começa a o chamar, mas para assim que vê o filho amolecer em seus braços, desmaiando.
Sem pensar muito, Bae Hae pega o filho no colo, o levando rapidamente para o carro, pronto para ir direto ao hospital mais próximo. Mesmo tendo feito tudo o que fez, mesmo sendo um homem um pouco frio demais, ele não desejava a morte do filho, nunca o desejou.
♥
- Hey! Está com uma barriguinha, hen Luhan! - Xiumin comenta, sendo acompanhado pelas risadas dos demais.
Para tentar animarem Chanyeol e Kai, todos os amigos resolveram se reunir na casa do mais velho, Xiumin, para conversarem um pouco e matarem a saudade que estavam sentindo, já que depois da ida dos dois amigos para fora, quase não se viam.
- Ta me chamando de gordo? - O rosado pergunta, fingindo estar bravo.
O rosado estava com o rosto radiante, parecia que sua pele brilhava, mas não era por oleosidade que a gravidez trazia a pele, mas sim pela felicidade.
Sehun estava cada fez mais amoroso consigo e com o bebê que estava dentro de si. Os seus sogros estavam o mimando tanto que Luhan tinha certeza que quando a criança nascesse estaria pesando uns 20 quilos mais, e o melhor de tudo, seu pai estava feliz, não era como se esse tivesse deixado a mulher e reencontrado o amor da sua vida, a vida não é um conto de fadas...
Depois de ter assinado o divórcio, Heng tentou achar seu amado, mas descobriu que esse foi morto pelo seu pai, um pouco depois de Luhan ter completado dois anos.
Contudo, Luhan não sabia de nada, pois Heng não queria que o filho sofresse pela morte de um pai que nunca chegou a conhecer e muito menos que sofresse pelo seu sofrimento, pois era algo dele. Ele sabia que iria sofrer o resto da vida por não ter seu único amor, mas também sabia que esse lhe dera a melhor coisa que podia querer, um filho, um ser que ele amaria para sempre, mesmo depois da morte.
E por isso é que mesmo sofrendo pela morte de quem amou um dia, Heng estava feliz. Tinha seu filho consigo, logo teria uma netinha e o mais importante, seu pequeno estava feliz, como nunca esteve antes desde que se casou forçadamente.
- C-claro que não... É que...
- Hey, calma Xiu, eu estava brincando. – Luhan fala rindo, achando graça à reacção assustada do mais velho.
– É o nosso bebe que esta crescendo e ficando forte. – Sehun comenta, acariciando a pequena barriguinha de Luhan, dando um beijo na bochecha do mesmo, que logo virou, fazendo biquinho, querendo mais do que só um beijo assim.
Sehun não podia estar mais feliz em ceder às vontades de seu pequeno mimado.
- Já sabem que nome vão lhe dar? – Chen pergunta enchendo as bochechas de Xiumin de beijos.
- Ainda não sabemos se é menina ou menino, mas se for menina, vai ser o mesmo nome que íamos dar para a nossa outra... – Sehun responde sentindo o desconforto do pequeno rosado com aquele assunto.
– Se for menina vai chamar Annchi – Luhan continua, sorrindo quando diz o nome, pois era algo lindo e que de certa forma trazia recordações. – Se for menino vai ser Young Nam.
- Realmente são nomes lindos. – Chen e Xiumin falam juntos, rindo logo em seguida.
- Hey, Kai, me fala, como está sendo dividir o apartamento com o Chanyeol? - Kris pergunta tentando animar o moreno, o único que estava quieto, perdidos em seus pensamentos, diferente dos outros.
- Tirando o fato que ele ronca muito, e que é horrível na cozinha, está indo tudo bem. – O moreno comenta com um pouquinho de humor. Esse não tinha ânimo para nada, nem mesmo para zoar seu amigo.
O moreno que estava sentado no sofá ao lado de Chanyeol, Chen e Xiumin, após responder à pergunta que foi lhe feita, volta para seu pequeno mundo, aonde era mais confortável, aonde era mais seguro e não tinha risco de perder mais ninguém.
Todos na sala começam a conversa entre si, menos Kai que estava em seu mundo e Tao, que levantou, deixando o namorado que estava discutindo sobre um filme que tinha visto a pouco tempo com Sehun, indo até ao parceiro o mesmo.
- Luhan, posso te fazer uma pergunta? -Tao chama o amigo ao canto, tirando esse da sala.
- Sim Tao...
- Você e Sehun andam... Transando? - Tanto o panda como Luhan ficaram vermelhos com a pergunta.
Por mais que o Tao fosse cara de pau, perguntar isso para o seu amigo grávido era um pouco constrangedor.
- Sim... Faz bem para o bebe e... E a gente precisa... Se é que me entende... Mas por quê?
- Porque... Eu to tentando engravidar... Mas não consigo... – Tao fala com os olhos um pouco brilhantes, a ponto de chorar.
O panda tentava ser forte perto de Kris, mas o destruía fazer testes de gravidez e os mesmos dar negativo de todas as vezes... O matava saber que não podia gerar um filho, não podia dar a Kris o filho que esse tanto queria, que os dois tanto queriam.
- Hey, posso te dar um conselho? - O mais velho pergunta limpando as lágrimas que escorria dos olhos do outro. – Pare de tentar... Deixe que aconteça naturalmente... Se tiver de acontecer, a hora certa irá chegar.
- Do que os dois estão falando? - Ambos se assustam quando Sehun aparece do nada, na porta da cozinha.
- Eu estava falando para Tao que você amou a roupinha de panda que ele e Kris deram para a gente. – Luhan mente, olhando cúmplice tanto para Tao como para Sehun.
Para Sehun entender e não fazer mais nenhuma pergunta e para Tao entender que o tempo é o maior amigo para colocar as nossas vidas no rumo certo e trazer aquilo que nos é de direito.
- Ah, sim Tao! Ela é tão fofa. Vai ser a primeira roupinha que ela vai usar!
Os três amigos voltam para sala, logo se separando, já que Tao corre para o colo do seu namorado, o abraçando e beijando com amor, querendo ali se sentir seguro.
- Mas que coisa mais fofa. – Chen comenta, abraçando Xiumin por trás.
Depois que voltaram de viajem, dois dias atrás, Chen e Xiumin contaram aos amigos sobre o namoro, coisa que fez Kyungsoo chorar, já que estava no viva voz com eles, e Kai abraçar Chen, desejando toda a felicidade do mundo que os dois mereciam.
- Quem diria, hen Chen, o cara todo fechado sendo conquistado pelo pequeno Xiumin. – Chanyeol comenta vendo o amor entre os dois jovens.
Chanyeol não podia negar que tinha um pouco de inveja dos dois, na verdade de todos ali, pois esses estavam perto de quem amavam e Luhan e Sehun até com um filho a caminho, enquanto ele estava sem seu amor, impotente para fazer fosse o que fosse para o ajudar a voltar.
Chanyeol se perde da conversa, imaginando como seria uma família com Baek... Eles sentado em uma varanda, de mãos dadas em cima da barriga de seis meses de Baekhyun, enquanto viam a filha mais velha deles brincando com Yoou, que já estava bem velhinha, mas que continuava a mesma gata de sempre, só com menos energia.
Era uma cena que Chanyeol queria viver, gostaria de sentir a paz que seria ter Baekhyun ao seu lado, com seus filhos, na sua casa... A como ele queria poder dividir esse sonho com Baekhyun, como ele queria ter uma família com ele.
♥BAEKHYUN♥
A cabeça de Baek doía muito, doía tanto que esse não conseguia abrir os olhos, mas esse conseguiu sentir o cheiro enjoativo de hospital.
Baek sempre odiou hospital, odiava ficar doente, mas o lugar branco, a comida, o cheiro... Tudo fazia com que Baek odiasse mais ainda estar no hospital.
- Então o que ele tem? - Baekhyun se assusta quando ouve a voz do seu pai, que parecia estar aflita.
A voz do pai parecia vir de um canto do quarto, mas Baekhyun não podia ver, já que estava deitado de lado.
- Ele desmaiou por esta vomitando há dias. O organismo dele não esta acostumado com essa mudança ainda. – Uma voz mais calma, que Baekhyun supôs ser do médico, explica, tentando acalmar o mais velho.
- Mas porque ele está vomitando?
- Desculpa, mas o senhor não sabe? Ele já está de um mês... e como ele é homem achei que os senhores já deviam ter percebido... – O medico tinha a voz surpresa, mas ainda assim estava calma, que Baekhyun julgou ser uma voz de alguém jovem, o médico deveria ser novo, já que o pai o tratava sem o menor respeito.
- De um mês o quê?! Fale logo!
- Senhor, seu filho está grávido...
Por um momento, todo o mundo de Baek parou. Ele estava grávido... Ele estava esperando um bebê de Chanyeol...? Agora tudo fazia sentido, pois ele tinha parado de tomar os comprimidos umas duas semanas antes de ele descobrir que iria viaja, e na última vez deles, eles não usaram camisinha... Os sintomas... Tudo fazia sentido agora.
Ele carregava uma vida dentro de si, um pequeno ser, fruto de seu amor com Chanyeol.
- O quê?! - Bae Hae grita, assustando o médico. – Meu filho não! Você vai tirar essa coisa de dentro dele! Ele não vai ter essa… coisa!
- Senhor, eu não posso...
- Não quero saber! Eu sou o pai dele e responsável por ele, se estou mandando você tirar isso do meu filho é para o fazer logo! – Bae Hae volta a gritar.
Quando Baekhyun ouviu o que o pai dizia, seu mundo caiu e com medo, se encolhe na maca, tentando proteger seu filho, mesmo que soubesse da sua existência há tão pouco tempo, Baekhyun já sentia que o amava, que era uma parte sua, sua e do amor da sua vida e ele não deixaria nada acontecer ao pequeno ser que crescia dentro de si.
- Eu vou falar com seu superior, mas te garanto, meu filho não vai ter essa coisa. – Bae Hae grita mais uma vez saindo do quarto, deixando o médico novo para trás.
Por mais que tentasse, Baekhyun não conseguia segurar o choro, que escapava pela sua garganta, de medo de perder seu bebê, fazendo o médico perceber que o menor estava acordado e correr até ele.
- N-não... N-não dei-deixa... ele m-ma... ma-matar meu bebe... não... – O loiro pede desesperado, assim que o mais velho toca seu ombro.
- E-eu não tenho o que fazer... – O jovem médico explica, tentando acalmar o pequeno.
O jovem rapaz tenta acalmar Baekhyun, que soluçava desesperado, protegendo sua barriga como se o médico fosse tentar arrancar seu filho de si.
- Você... tem um celular? - Baekhyun pergunta se sentando na maca, tentando se acalmar um pouco. Ele precisava ficar calmo pelo seu bebê.
- Tenho... Mas para quem você vai ligar agora? - O médico entrega o celular para o loiro, que logo pega, discando o número já de cor.
- Para o pai do meu filho…
♥CHANYEOL♥
- Hey, Chanyeol! Vem cá! - Chen grita chamando o mais alto, que estava se afastando do grupo de amigos, para atender o seu celular.
- Calma aí Chen, vou atender e já volto. – Grita indo até a cozinha da casa, aonde não tinha tanto barulho.
- Alô?
- Chanyeol...
- Baek! Está tudo bem? O que foi? - Chanyeol pergunta já notando a voz de desespero do namorado só ao pronunciar seu nome.
- P-preciso... Nós precisamos... – O loiro tenta falar, mas o medo o fazia perder a coerência, era uma vida que estava em jogo, a vida de seu filho.
- Vocês quem? Baekhyun me fala!
- Eu estou... grávido Chanyeol! - Baekhyun soluça temendo a reação do outro, por mais que soubesse que Chanyeol o amava, tinha medo da reação do mesmo, medo desse não aceitar. Sua mente estava confusa naquela hora de desespero.
- Como...?
- Channie, por favor... Não nos abandone agora... – Baekhyun pede desesperado, se Chanyeol o abandonasse, ele estaria perdido, seu filho estaria pedido, pois esse no momento só tinha Chanyeol para pedir socorro. – Nós precisamos de ajuda…
- Não vou... Estou aqui... Só, não estava à espera... – O moreno fala meio atordoado, encostando no balcão da cozinha tentando assimilar todas as informações enquanto coçava a nuca desconcertado.
Seu namorado estava grávido, de um filho seu, mas esse estava a quilômetros de distância, em um país em que não conhecia nada, nem a língua falava direito e sem nenhum meio de voltar.
- Channie! Não tenho tempo... Lembra que eu te falei que não estava bem esses dias? Hoje eu passei mal, meu pai me trouxe para o hospital e fizeram exames para saber o que eu tinha... Foi assim que descobriram que eu estava grávido... Mas meu pai... Ele quer... – Baekhyun fala rápido demais, querendo logo contar tudo para Chanyeol antes que seu pai voltasse.
- Calma... Eu estou ficando louco... Você passou mal e foi para o hospital... Descobriu que estamos esperando um bebê e seu pai quer o quê? - Chanyeol tentava colocar tudo em ordem. Precisava, ou se não iria enlouquecer, o desespero de Baekhyun não estava ajudando na compreensão.
- Ele... quer matar o bebê! - Baekhyun diz sentindo o medo voltar para seu corpo, mas o fato de Chanyeol ter falado “estamos esperando um bebe”, fez esse ter um pouco mais de esperança.
- QUÊ? ELE NÃO VAI TOCAR EM VOCÊ OU NO MEU FILHO! - Chanyeol grita assustando tanto Baekhyun como o médico que mesmo de longe ouviu o grito que esse deu.
- Chanyeol, está tudo bem? - Kai pergunta entrando na cozinha, sendo seguido por todos os outros amigos, que tinham se assustado com o grito deste.
- Baekhyun me escuta bem, eu te amo e a essa criança. Eu estou com você e não vou te abandonar, nunca pensei nisso e não vai ser agora que vou pensar. Mas preciso que saia desse hospital agora, seu pai não pode... fazer isso, não com nosso filho! - Chanyeol diz tentando acalmar o pequeno, que chorava com medo, medo de tudo, medo de estar sozinho.
- Não tem como... Não tem como fugir... Há seguranças na entrada do hospital... – O loiro solução, assim que o médico lhe diz que não tem como um paciente menor de idade sair, já que eles estavam no 8 andar e não podiam pular da janela.
- O que está acontecendo?! - Tao fala ficando aflito com aquelas informações cortadas.
- O Baekhyun está esperando um bebe e o pai dele quer obriga ele a tirar nosso filho! – Chanyeol informa rápido, logo voltando a dar atenção ao seu pequeno, que estava tentando se controlar ao máximo para puder falar o que precisava.
E Chanyeol evitou falar em todos os momentos a palavra aborto, pois era algo forte demais para ser dita, ainda mais com Baekhyun naquele estado, só o faria piorar.
- O Soo! Chanyeol manda ele ligar para o Kyungsoo! – Kai grita assim que entendo o que Chanyeol disse.
- Baekhyun! O seu irmão, onde ele está?
- Ele saiu... E eu não sei o número do celular que está com ele decor...
- JongIn, você tem o número do celular que Kyungsoo tem usado...? Passa ele por favor… – Chanyeol pede para o moreno, sem nem ao menos tirar o celular da orelha.
- Tenho!!! Pego agora no celular! – JongIn grita correndo até à sala, pegando seu celular como se fosse a última salvação da terra... Não da terra, mas do Baek e do filho talvez.
Baekhyun conseguia escutar tudo do outro lado da linha, ele estava com medo, seu pai podia voltar a qualquer momento…
- Ele está nesse quarto aqui, quanto tempo para arrumarem a sala para tirar essa coisa dele? - Baekhyun escuda a voz do pai no outro lado da porta.
- Acho que em uma hora já estará tudo pronto. Vamos negociar quanto vai ficar para eu tirar o bebê de dentro dele antes. – Tanto Baekhyun como o médico dentro do quarto se olharam assustado, não era possível uma pessoa que jurou salvar vidas estar nesse momento negociando a morte de um pequeno ser, que nem tinha nascido sequer.
- Channie! Meu pai! - Baekhyun sussurra tentando tirar da cabaça aquilo que tinha acabado de ouvir. – O médico disse que em uma hora vai tirar meu bebê... Channie! Não! Por favor.
Chanyeol estava desesperado, se sentindo inútil, ele queria correr e salvar seu Baekhyun e seu filho, mas não tinha como, estava muito longe e tudo que podia fazer era liga para D.O para esse salvar seu pequeno.
- Baek, sabe o nome do hospital?! - Chanyeol pede assim que Kai entra na cozinha, já com Kyungsoo na linha.
- Qual é o nome do hospital? - Baekhyun pergunta tremulo para o médico no quarto, que estava na porta, tentando ouvi o que os outros dois do outro lado falavam.
O médico pega o celular da mão de Baekhyun e passa a Chanyeol o endereço e o nome do hospital, já que Baekhyun não conseguia pronunciar o nome corretamente, por estar nervoso e por não saber inglês, e logo depois devolve o celular para o pequeno.
- Bacon, preciso que você se mantenha firme, Kyungsoo já está indo para aí e sua mãe também. Por favor se acalma...
- Estou com tanto medo, Channie... – Baekhyun soluça se encolhendo na cama.
- Eu sei, mas eu juro que vou fazer de tudo para nada de mal acontecer com vocês dois...
- Menino, eles vão entrar, desliga! - O médico avisa quando percebe que eles estavam acabando de negociar o preço, que tinha ficado em cerca 20 mil dólares.
- Eles vão entrar... Channie... – Baekhyun avisa chorando mais ainda, ele não queria ficar sozinho.
- Eu te amo, não se esqueça disso... – Chanyeol diz apertando mais o telefone na orelha, conseguindo ouvir do outro lado da linha uma porta sendo aberta e vozes, logo depois a ligação é encerada.
Agora tudo estava nas mãos de Kyungsoo, e dependia dele a vida não só do bebê, mas o futuro dele e de Baek também.
E tudo que Chanyeol podia fazer era rezar, para todos os santos que existissem, para todos os deuses que um dia já ouviu falar, rezar para que tudo acabasse bem e que Baekhyun e o bebê que esse carregava ficassem bem.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.