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História Inside - Capítulo quatro


Escrita por: granuela e ProtectHyungwon

Notas do Autor


Este não é o melhor capitulo para postar depois de um século sem att, mas pff não desista de mim!

Boa leitura e tem notas finais explicando o sumiço.

Capítulo 4 - Capítulo quatro


Aos poucos com sua consciência retornando, Wonho percebeu que ainda estava no chão, porém sozinho.  Levantou-se com certa dificuldade fitando todos os cantos a procura do responsável pela sua situação no momento, mas, entretanto o cômodo estava vazio e isso o fez por um segundo duvidar-se de seu estado mental.       
Após olhar para o piso manchado de sangue e também a sua camisa, Wonho segue-se apressado até o banheiro para examinar o estrago feito.

— O que aconteceu comigo? – Sussurrou tocando o lado esquerdo da bochecha inchada pelo soco que havia recebido. Levantou metade da blusa e um “o” formou-se em seus lábios ao se deparar com mais dos hematomas de socos recebidos. Wonho buscou sua maleta de primeiros socorros e logo tratou de se medicar e dar um jeito naquelas feridas.

Saiu de seu quarto alarmado, andando silenciosamente em direção à sala principal onde escutara sons que deduziu ser a TV. De fato o aparelho estava ligado, mas não havia ninguém assistindo. Outro barulho se fez presente, desta vez na direção da cozinha. Wonho agachou-se ainda sentindo algumas dores pelo corpo e dali foi engatilhando até aproximar-se da entrada.

Um corpo movimentando-se em frente ao fogão fez com que o garoto se levantasse na hora em um só salto. Lembrando-se dos acontecimentos anteriores, concluiu infelizmente que não estava em um pesadelo como parecia. Havia mesmo um Hyungwon ali bem na sua frente e em seu próprio corpo. E Sem perceber, Wonho já havia se aproximado do moreno e denunciando-se a ele.

— Você... – Wonho disse quase sem voz e teve de limpar a garganta antes de prosseguir – É mesmo Hyungwon? – Sua destra trêmula ansiava em tocar o rosto alheio, este, que lhe observava sem expressão.

Os olhos do moreno seguem até a mão de Wonho e a tapeia para longe de si. 

— Yah! Olhe o que fez comigo!  – Disse em tom alto apontando para o lado inchado de sua bochecha. Visto que o garoto a sua frente ainda não lhe dava alguma resposta, empurrou-o fazendo cambalear para trás.  O olhar do moreno no mesmo instante fixou-se nos de Wonho e ali o menor já tinha certeza de sua morte. Seu corpo foi empurrado com muita força e prensado na parede deixando o garoto sem nenhuma escapatória. – Hyun...

— O que eu fiz com você? – A rouquidão em sua voz fez o loiro arrepiar-se por inteiro.  O moreno solta um riso sarcástico enquanto inclinava a cabeça para trás indignado com as palavras que o menor havia dito. Seus fios balançaram um pouco e quando o dono deles voltou a fitar Wonho, caiu sobre os olhos o obrigando a joga-los para trás. O loiro observava aquelas ações com uma atenção que não conseguia explicar o motivo, mas tinha uma conclusão. Hyungwon era bonito para o caralho.

— Me desculpe. – sua resposta saiu no automático ainda com seus olhos admirando a beleza do outro. No entanto voltou ao consciente e se remexeu entre os braços o maior na tentativa de sair daquele sufoco.  – Me solte! – Wonho tinha um belo físico e tinha uma força considerável, o bastante para se livrar-se facilmente dos braços de Hyungwon, mas estranhamente sentia-se fraco perto do moreno.
Hyungwon com toda a personalidade forte de Hoseok demonstrava ter mais autoridade naquele corpo, deixando Wonho vulnerável para si.

— Shiiiiii... – Hyungwon coloca o indicador nos lábios do loiro e aproxima seu rosto no alheio – Cala a porra da boca... – Suas mãos apertaram a cintura nua do menor e seus olhos foram de encontro com o abdome do mesmo – Aish... Você não tem ideia do quão imbecil foi a sua atitude de beber aquela merda – Fixou novamente seus olhos nos do garoto – Mas você vai me pagar caro por isso.

— Hyungwon... Eu não... – Fora interrompido com o seu celular que vibrava no bolso esquerdo de sua calça, a mesma que usara ontem.

O loiro aproveita o leve susto que Hyungwon teve com o aparelho, para fugir do moreno. Apressou-se para fora da cozinha e só parou quando não viu mais sinal do garoto por perto.  

Retirou o celular do bolso e sorriu ao ver que era mensagem de Kihyun. Na mesma, o baixinho dizia que mais tarde ele e os outros garotos passariam em seu apartamento para terminar certo trabalho da faculdade, este que Wonho já não lembrava mais. O loiro sem pensar, respondeu com um “ok” e mais alguns emojis de corações e carinhas sorridentes.

Após ter mandando a mensagem, Wonho começou a andar para a direção de seu quarto, mas parou quando avistou por reflexo o corpo magro de

Hyungwon lhe observando ainda da cozinha. Foi então que o garoto se lembrou de que não estava sozinho e que teria que explicar para os garotos e especialmente Kihyun, sobre o moreno. Continuou o caminho, mas desta vez frustrado por não saber o que ia dizer sobre Hyungwon.

Seus pensamentos tiveram que sessar quando ouviu passos atrás de si. Hyungwon. De novo.

O moreno puxa Wonho de forma brusca e novamente o joga contra a parede.

— Pelo visto você adora paredes... – Murmura o menor já impaciente e exausto das ações de Hyungwon. Os lábios do maior se ergueram em resposta enquanto que suas mãos retomaram a cintura de Wonho o fazendo revirar os olhos e desvia-los dos de Hyungwon logo em seguida – O que foi desta vez? – Perguntou desanimado. Hyungwon parou os toques para finalmente observar o rosto antes esquecido do loiro.

— Você achou mesmo que aquela porcaria que ingeriu me faria desaparecer? – Se afastou do corpo alheio ainda o observando sem deixar o sorriso de antes – Ou você é tão idiota a ponto de querer sumir junto comigo para salvar o pobrezinho do Hoseok?  – gargalhou frustrado enquanto esfregava a destra em seu cenho franzido e a sua mão esquerda apoiava a parede, bem próximo de Wonho.

— Hyungwonie... – Wonho já tinha os olhos preenchidos de lágrimas, mas segurou firme seu choro – Eu só queria que as coisas voltassem ao que era antes!  – pousou suas mãos nos ombros do rapaz agora lhe olhando com certa indignação – Você sabe o quanto eu me sinto culpado ao saber que Hoseok está preso em algum lugar e nós... E nós estamos aqui vivendo sobre as suas custas!

— Sobre a custa dele?! Você é retardado? – Hyungwon afasta as mãos do loiro de si e caminha em direção contrária do mesmo – Tudo isso aqui é meu! E Hoseok?! – Gargalhou alto – Esse Hoseok nem mesmo deve existir. Somos somente eu e você! Agora para com essa droga toda, babaca.

O menor acompanhou com os olhos o outro seguir ate a porta de entrada – Onde está indo? – Perguntou usando um tom mais alto para que o outro ouvisse.

— Da um jeito de me fazer voltar para o lugar em que eu deveria estar agora. – disse antes de bater a porta atrás de si. Wonho suspirou deixando um bico formar em seus lábios.

Não dava para ignorar o fato de que Wonho estava preocupado com aquela situação em que se metera. O pobrezinho nunca passou por problemas desde onde ele conseguia lembrar e naquele momento ele vagava pelo quarto quase sem foco, se esbarrando pelos moveis até. Isso porque era sua primeira vez passando por algo que ele não sabia como resolver, assim estava totalmente perdido em seus pensamentos. Mas de repente teve de sair com urgência dentro de sua bagunça mental após uma pontada muito forte ter acertado seu lado esquerdo do peito. Apertou o local com suas mãos enquanto que tentava suportar aquela dor. Wonho sentia-se tão fraco que até a brisa gélida que batia contra seu  corpo pouco vestido, vinha como uma facada causando-lhe dores insuportáveis deixando que as lágrimas descessem sem cessar.

Estando agora no chão grunhindo seu sofrimento de olhos fechados, não percebeu quando Hyungwon estava na sua frente. O moreno arfava o peito cansado denunciando que o jovem havia corrido e a escuridão em seu rosto denunciava o quão perturbado estava.

Agachou-se próximo de Wonho e lhe tocou no ombro direito.

O loiro virou-se indo de encontro com o rosto do maior que lhe encarava profundamente. Não se tinha certeza, mas foi só  olhar para Hyungwon que automaticamente sua dor havia terminado – como se ele fosse a solução de seus problemas – e uma nova sensação havia dado início. Wonho sentia como se todo o seu corpo estivesse em chamas, inclusive a área que tanto sofria minutos atrás. E de certa forma, estava gostando daquilo.

— Você está bem? – pergunta o moreno despertando Wonho de seu emocional. Hyungwon mantinha a mesma firmeza de sempre em sua voz, mas seus olhos não seguia uma direção exata, como se quisesse disfarçar algo.

Wonho assentiu em reposta e se levantou com os olhos fitando o chão.

— Por que você voltou? – o loiro pergunta trêmulo. Hyungwon eleva a destra até seus fios negros ajeitando-os enquanto seus olhos ainda evitava fazer contato com os do menor.

— Por nada. – dito sério e indiferente como se nada houvesse acontecido, saiu apressado do quarto deixando para trás um garoto confuso

— Essa foi por pouco – diz o mesmo escorando as costas na larga madeira suspirando aliviado.

Hyungwon não quis dizer que também sentiu a estranha dor no peito e sensação de que algo estava sendo arrancado de si, mas ele foi esperto ao perceber que Wonho sentiu a mesma coisa e que também, aquilo parou somente quando os dois estavam próximos um do outro. Naquele momento, o moreno viu-se ferrado e seu ódio por Hoseok tornou a crescer.

 

A água morna caia sobre os fios loiros e ia de encontro com o resto do corpo bem definido graças à academia que frequentava já a um bom tempo. Wonho estava perdido com pensamentos que envolviam o moreno e uma explicação lógica para seu retorno repentino.
“Será Hyungwon o motivo do que houve minutos atrás?”. Pensava o garoto.  

Após terminar seu banho, virou-se para sair do Box, mas a visão de Hyungwon lhe observando do outro lado o fez saltar assustado fazendo desiquilibrar-se com o piso molhado. Wonho poderia ter caído se o mais alto não tivesse se apressado em sua direção, abrido a porta de vidro transparente e lhe segurado firme sobre seu corpo.

E mais uma vez Hyungwon fez Wonho ficar mudo.

— O Kihyun está lá na entrada tocando a campainha e seu celular não para de tocar. – o moreno corta o silencio. Wonho não parava de encarar os lábios grossos do garoto se movimentando e com certeza não estava entendendo nada do que saia de lá – Ah! E aqueles outros garotos estão com ele... Por que estão aqui? – A todo o momento em que falava, Hyungwon estava a encarar os olhos do loiro, mas só depois percebeu onde aqueles olhos estavam pousados – Yah! – Repreendeu chacoalhando o menor de leve – Wonho acordou de seu transe, mas ainda confuso com tudo que o maior dizia – O quê?

— Anda você precisa abrir a porta para aqueles... – Foi então que Hyungwon percebeu a nudez do menor.

— Que saudade desse corpo... – Aproximou seu rosto ao do menor – Talvez se fingíssemos que não estamos aqui, nós dois poderíamos nos divertir um pouco.
Ruborizado com o que ouvira, Wonho foge dos braços de Hyungwon indo a encontro de sua toalha, pendurada no cabide mais próximo do Box – Yah! Por que você é assim? Uma hora quer me machucar, mas depois quer... O que você quer exatamente, Hyungwonie?
Hyungwon observava o garoto terminando de vestir um roupão branco em frente ao espelho. Seus fios caiam sobre os olhos lhe deixando com uma aparência sexy na visão do moreno – Mas isso não é óbvio? – Se posicionou atrás do loiro e alcançou uma toalha que estava em cima da pia pronta para uso e começou a secar os cabelos úmidos de Wonho – Eu quero destruir você... – esfregou o tecido com um pouco de força fazendo a cabeça do loiro se movimentar de um lado para o outro –... Eu vou destruir você. Aos poucos. Mas não se preocupe criança. Você ainda tem muito que fazer para mim antes de... Sumir! – sorriu com a expressão assustada do garoto.

— Hyungwonie... – Wonho virou-se de frente com o maior – Me desculpe ter feito isso, mas eu realmente estava pensando no nosso bem. – Hyungwon para o que estava fazendo para examinar o rosto do garoto.  – Eu sei que está irritado, mas a gente pode resolver isso! Podemos ir até Minji e pergunta-la se há uma maneira de nos curar! – Sorriu esperançoso com a própria ideia. O moreno suspira com a tamanha ingenuidade do menor. Terminou de secar os cabelos do loiro e jogou a toalha na pia. Olhou por mais alguns segundos para os olhos iluminados do garoto e encostou suas mãos na cintura do loiro. Hyungwon adorava aquela parte do corpo.

— Wonho... 

 

A campainha ainda tocava e a porta era esmurrada por um Kihyun impaciente que gritava o nome do loiro sem parar.

 

— JÁ VAI! – Berrou Wonho empurrando de leve o moreno a sua frente e correu para fora do banheiro.

 

— E o que irá dizer sobre mim? – Pergunta Hyungwon seguindo o garoto até a entrada.

— Eu não sei... Você é bom com palavras, por que não improvisa? – Sorriu afastando a mão de Hyungwon da maçaneta.

— Você... – O mais alto iria retrucar, mas a porta foi aberta revelando vários rostos entediados e uma exclusividade, um tanto enfurecido.

— PENSEI QUE ESTAVA MORTO! – grita Kihyun com seus braços abertos que em seguida entrelaça ao redor de Wonho – Por um momento me senti abandonado, até sinto meu peito doer! – O menor fingiu a dor arrancando risos do loiro.

— Shippo. – Minhyuk se intromete.

— Cala a boca! – Retruca Kihyun desfazendo do abraço e caminhando para dentro do apartamento parando na mesma hora que viu

Hyungwon o encarando – Wonho...

O loiro não sabia o que fazer ou o que dizer então apenas ficou paralisado encarando Hyungwon com expressão de luto. Os outros garotos adentraram e ficaram parados na mesma posição que Kihyun, encarando o moreno de cima a baixo. Este então resolveu reagir se aproximando de Wonho e abraçando o mesmo por trás.

— Hyung... Não vai me apresentar aos seus amigos? Eles me parecem tão confusos... – Formou um bico enquanto fitava intensamente os olhos surpresos do garoto.

— Ah... Claro... – Seus olhos pairavam sobre os do moreno que parecia querer suga-lo a qualquer instante.

Um raspar de garganta foi ouvido no meio daquele silêncio constrangedor acordando Wonho de seu "transe".

— Ah este é... – Olhou para os braços alheios que lhe circulava e rapidamente se afastou deles sentindo suas bochechas queimarem. Olhou por alguns segundos o moreno que sorria para os garotos como se nada estivesse acontecendo, como se ele fosse alguém normal, Wonho não sabia o que Hyungwon estava planejando, mas se arrependeu de ter deixando que o garoto tomasse a frente daquela explicação. O loiro sentiu-se denunciado ao ter o dono dos belos olhos de pequenas pálpebras lhe observando. As sobrancelhas do moreno estavam erguidas, motivo qual Wonho conseguia imaginar depois de perceber a quantidade de olhos fixados em si.

— Deixe que eu mesmo me apresente amor. – Um tremor subiu por todo corpo do loiro após ouvir a voz calma de Hyungwon interromper o estranho clima de antes, e de ter lhe chamado daquela ultima palavra – Meu nome é Hyungwon, namorado de Wonho – Deu um sorriso largo e tornou a abraçar por trás o garoto que o encarava em choque.

— Meus OTPs nunca são reais, desisto. - Minhyuk conseguia acabar com qualquer momentos, estes sendo bons ou ruins. Sentiu uma cotovelada em sua barriga dada por Kihyun que estava atrás de si e o empurrou para ir à frente, chegando próximo de Hyungwon.

— Seu nome... - O garoto baixinho se aproximou do rosto do moreno, mas não tão perto. Wonho que ainda estava grudado no maior, começou a ficar nervoso ao ver a desconfiança de seu amigo transparecer.  Hyungwon ao contrário,  estava com os olhos brilhando como se estivesse vivendo o real sentimento das palavras ditas por si anteriormente, mas ele estava mentindo. O moreno era um bom ator – Seu nome é bem familiar.

Wonho suspirou aliviado vendo que Kihyun nao havia descoberto, mas, no entanto sabia que se não fizesse alguma coisa o garoto iria começar a interrogar o moreno.

— Ah... Por que não entramos  e começamos logo aquele trabalho? Vamos! - Dito isso saiu apressadamente puxando Hyungwon pelo braço até a sala.

— Mas nós ja estamos dentro... – Changkyun diz quase em um sussurro.

 

Os garotos estavam reunidos na sala com vários livros esparramados pelo carpete branco. Minhyuk, Changkyun e Jooheon faziam de tudo menos o que deveria, gritavam o tempo todo diminuindo a paciência de um Kihyun sério e desconfiado se incluísse a situação do novo garoto que surgiu do nada afirmando ser namorado do seu melhor amigo que simplesmente confirmou. Aquela conversa de namoro não descia para Kihyun e cedo ou mais tarde ele iria atrás de explicações com o loiro. O único muito quieto ali era Hyunwoo, o garoto estava lendo um livro que tinha relação com o trabalho da faculdade. Kihyun percebeu o silencio diferenciado do moreno e resolveu puxar algum assunto já que ninguém ali parecia quer lhe ouvir.

— Sabe... Essa história do Wonho estar namorando sem ao menos ter me dito antes não lhe parece estranho também? Ou só eu vejo algo errado ali? – Hyunwoo finalmente desgrudou seus olhinhos do grosso livro e depositou-os sobre o menor que lhe fez a pergunta.

— Eu não sei.

— Aish! Esse garoto... – o menor tapeia o braço másculo de Shownu que nada sentiu – Aliás, cadê esses dois? Precisamos agilizar isto! Olha aqueles três ali, só vieram para comer e assinar seus nomes para ganhar ponto! Se vocês pensam que eu vou deixar barato, o buraco é mais em baixo! – Minhyuk e Jooheon caiam na gargalhada enquanto viam Kihyun se esgoelar de ódio, Changkyun se aproximou de Kihyun e o abraçou de lado a fim de acalmar o baixinho avermelhado de raiva.

— Calma hyung... Calma...

— CALMA O CARALHO.

Hyunwoo assistia aquela cena com desdém até seus olhos fixarem em Minhyuk que o encarava um pouco abatido. O moreno desviou-se rapidamente e levantou-se do carpete e seguiu para o banheiro. Minhyuk observando o garoto se afastando, foi atrás. 

 

Enquanto isso Wonho e Hyungwon estavam na cozinha preparando alguns lanches para os garotos. Na verdade apenas Wonho fazia isso, Hyungwon estava ocupado vasculhando o celular do loiro.

— Você deveria ter inventado algo mais aceitável... Mas namorado? Onde que você estava com a cabeça Hyungwonie? – Wonho terminava os sanduiches os colocando em uma bandeja – Kihyun nunca vai acreditar nessa bobagem.

— Você fala demais, baby. Eu nao me importo com o que Kihyun vá pensar... Por mim que ele descubra. Isso não vai interferir em meus planos. – sorriu por um breve segundo e logo retornou a aparência tediosa de antes – Você precisa me ajudar, Wonho... Deveria ter o contato de seu appa que eu salvei a um tempo atrás. Por que fica apagando sempre? – saiu do balcão que se escorava e se aproximou ao lado do loiro, pegando um sanduiche da bandeja.

— Eu não quero saber dele, Hyungwonie! – disse num tom alto, pegando o sanduiche da mão do maior e pondo de volta na bandeja.

— E por acaso um número vai te levar até a ele? A não ser que você ligue pra ele, nada irá acontecer. – suspirou e riu, como se alguém houvesse contado uma piada – Você é engraçado... Viveu sua vida lindamente sem saber como é estar ao lado do diabo, mas não suporta saber sobre ele... O que ele te fez Wonho? Que eu saiba, nada.

— Você se esqueceu de que eu sempre estive em você quando esteve no controle desse corpo. Eu sentia tudo Hyungwon! – O moreno lhe olhava profundamente com os olhos brilhantes e os lábios se erguiam lentamente ate completar um sorriso nada decente para aquele momento.

— Mais um motivo para você cooperar comigo. Se você fizer tudo o que eu mandar, iremos acabar com aquele assassino desgraçado. Você só precisa me ajudar Wonho!

— Não! – Wonho se afasta do balcão sem fazer contato com o moreno e caminha ate a geladeira para pegar refrigerantes – Eu... Eu não posso... – seus ombros caíram e seu semblante ficou triste – Eu não quero me vingar Hyungwon...  Você sabe que somos diferentes. Somos o contrário do outro e sempre será assim!

O moreno sem demonstrar nada, se aproxima e eleva as suas mãos até as adoráveis bochechas do loiro o fazendo arrepiar-se levemente com o toque.

— Você é fofo – acariciou com o polegar a face do loiro deixando o mesmo atordoado com aquilo – mas é egoísta.

Após dizer aquilo, Hyungwon deixa o local e ignorando todos ali presentes o olhando curioso seguiu-se para o quarto, mas antes se esbarrou de proposito na criatura em frente ao banheiro que se localizava perto do corredor para os quartos.

Minhyuk preparava-se para proferir todos os palavrões que viessem em sua mente antes de avistar um Hyungwon caminhando tranquilamente na sua frente como se nada houvesse acontecido.

— YAH! – Minhyuk caminhou até o moreno o fazendo parar incomodado com aquela aproximação do garoto.

— O que você quer? – Hyungwon pergunta entediado. Minhyuk ficou surpreso com os maus modos do moreno, pensava que o garoto era educado e até fofo, mas pelo visto se enganou.

— Você se esbarrou de propósito!

— E? – Hyungwon voltou a caminhar, mas sentiu seu ombro ser puxado de volta. Não, aquilo não terminaria nada bem.

Hyungwon agarrou os ombros de Minhyuk e antes que fizesse alguma coisa, a porta do banheiro se abre bruscamente revelando o garoto que se trancafiava ali por algum motivo.

— SHOWNU! SOCORRO! – Minhyuk gritou tão alto que qualquer um naquele apartamento conseguiu ouvi-lo. Hyunwoo puxou o garoto para si e no mesmo instante empurra Hyungwon fazendo o moreno cambalear para trás.

— Você nem ouse por a mão nele! – Hyunwoo diz apontando para Hyungwon, este apenas lhe fitava repugnado, segurando para não pular em cima de Shownu e bater nele até o mesmo perder os sentidos como fizera com Wonho. Mas não poderia fazer nada, pois sabia que perderia.

Minhyuk estava atrás de Hyunwoo o fazendo de escudo, até que Wonho e os outros garotos apareceram certamente curiosos com o escândalo do garoto.

— O que está acontecendo aqui? – pergunta Kihyun. Hyungwon ignora todos ali e volta a caminhar para direção de seu quarto, batendo a porta atrás de si.  Foi à vez de Wonho tomar a frente.

 

Hyungwon finalmente sentiu-se em paz e que filnalment epoderia por seus pensamentos no lugar. Sentou na grande e confortável poltrona ao lado da janela do quarto enquanto silenciosamente abriu a pequena gaveta do criado-mudo ao lado. Nela tinha alguns documentos e chaves, mas abaixo dela tinha uma foto antiga, mas bem conservada, o moreno ra retirou dali. A fotografia era de Hoseok ao lado de sua falecida mãe e de seu pai. Fitou a fotografia com um olhar frio, não demonstrando nenhuma emoção, sendo interrompido pela porta sendo aberta bruscamente por um Wonho afobado. O moreno guardou calmamente a foto no mesmo lugar e em seguida, aprofundou sua mão mais afundo da gaveta e lá a deixou, agora observando o loiro que vinha em sua direção.

— O que iria fazer com Minhyuk?  – perguntou o loiro nervoso.

— Nada... – respondeu Hyungwon com uma voz baixa, mas o suficiente para o loiro a sua frente ouvir. Wonho caminha em passos firmes até ficar de frente com o moreno e puxa-lo pela camisa o fazendo levantar.

Ambos se encararam por um momento. Wonho tinha os olhos exalando uma fúria nunca tida antes, talvez estivesse cansado de tudo o que Hyungwon havia feito naquele dia, mas ao contrario do loiro, Hyungwon estava calmo e seus olhos transmitiam algo a mais, porém não havia como saber. De repente, Wonho sentiu algo frio encostar abaixo de seu queixo. Quanto avistou o objeto metálico apontado para si, arregalou os olhos e seu corpo petrificou completamente, apenas restando o som da sua respiração junto dos batimentos acelerados do seu coração.

— Sente-se. – Hyungwon ordenou apontando o revolver para a direção da poltrona. Wonho parecia não ter ouvi-lo, seu choque ainda estava presente – Senta logo, porra! – O moreno puxou o menor e o forçou a sentar-se onde mandara.

— Hyun...

— QUIETO! – Hyungwon aproxima e volta a colocar o revolver sobre o queixo do garoto inclinando a cabeça deste para cima – Isso... Fique quieto para mim, huh? Prometo não te machucar se você se comportar.

Wonho não disse mais nada e apenas observou o maior se afastar e caminhar ate um puff perto do banheiro e o arrastar para frente do loiro.

— Agora você irá somente escutar tudo o que tenho para dizer. – Respirou fundo antes de prosseguir – Você tomou a frente para fazer o que queria e agora é a minha vez de fazer o que eu quero! E você terá que colaborar comigo porque eu não estou de brincadeira quando digo que posso acabar com nós dois agora mesmo, com somente uma bala! – Wonho sabia que estava em perigo, mas também sabia que ele havia começado – Mas indo direto ao ponto, você irá me ajudar a matar nosso querido appa.

— Por favor, Wonie... – Wonho já soluçava e tremia de medo. Sem pensar, ajoelhou sobre os pés do moreno segurando o tecido jeans da calça do mesmo – Eu faço o que quiser, mas não me mande mata-lo! Eu não consigo! Por favor! Tudo menos isso! – Hyungwon admirava a cena sorrindo vitorioso. Agachou-se em frente do loiro e com o polegar esquerdo, limpou as lágrimas do mesmo.

— Shiiii... Acalme-se, baby – O moreno acaricia os cabelos de Wonho fazendo-o olhar para si confuso com o ato – Você não vai mata-lo... Só será a isca! Esqueceu que você ainda é Hoseok por fora? É por isso que preciso de você.

 

Isca?


Notas Finais


Ok... Vamos lá.

Este ano comecei a faculdade e tive que dedicar mais tempo aos estudos, com isso acabei me perdendo e ficando sem saber como dedicar um tempo para a fanfic. Eu peço desculpas por essa demora chatíssima, eu sei como é ruim isso mas eu espero de coração que vcs compreendam. Ah e prometo não prometer mais nada pq isso n funciona kkk mas eu sei que desta vez eu vou conseguir agilizar os capitulos!
Vocês confiam em mim? Então por favor aguardem pelo próximo!

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