Jisung está suando, embora o ar-condicionado esteja ligando e ar gelado está circulando pelo carro inteiro. Idêntico a um atleta de corrida, o suor não para de escorrer por suas têmporas e o Han ao menos está correndo. Ele devia ter desconfiado daquelas mãos delicadas do namorado, devia conhecê-lo o bastante para saber que não é do feitio dele ser tão carinhoso em um momento aleatório. Mas Jisung decidiu ignorar aquela vozinha no fundo de sua mente alertando-o dos perigos que Minho apresenta e agora seus dedos dos pés se contorcem pelos atos do namorado.
— Shh, Sung, não faça barulho a menos que queira ser pego — o filho da puta do Lee ainda tem coragem de sussurrar aquilo no ouvido do mais novo seguido de uma mordida fraca na orelha.
Eles não estão em público, mas os amigos ao redor provocam a mesma adrenalina de ser pego fazendo atos perigosos em um local lotado de pessoas. Nos bancos da frente estão os garotos divididos em dupla nos assentos da minivan, Changbin como motorista enquanto Felix dorme ao lado dele. É uma viagem longa até a cabana alugada, de quase um dia, e por isso precisaram sair de manhã cedinho para ao menos chegarem no comecinho da noite. Quando muito cansado, o Seo troca a direção com Chan e assim foram revezando de vez em quando durante o percurso.
Estão no meio do nada onde não há um sinal de alma viva ou um simples posto de gasolina, a comida havia acabado um tempo atrás e só resta garrafas d'águas. Todos possuem no mínimo um lençol e um cobertor para se protegerem do frio do ar-condicionado e do vento gelado que as árvores sopram para cima do carro em movimento. A maioria deles estão adormecidos, sobrando o motorista e o casal no último assento. Os dois travesseiros dispostos atrás de suas cabeças os protegem para que não as machuque no veículo sacolejando.
Minho está meio inclinado para que possa abrigar Jisung confortavelmente em cima de si e ainda sobrar um pouquinho de espaço no banco. No começo foi tudo às mil maravilhas, Jisung e ele conversavam baixinho para não atrapalhar os outros e davam algumas cochiladas. O rosto do mais novo está virado para o pescoço do namorado, mesmo que seu corpo esteja um tantinho de frente. Ele então começou a sentir dedos acariciarem o osso de seu quadril e chegou a sorrir com o ato, pois Minho não é o tipo de namorado romântico ou daqueles carinhosos que dão um buquê de flores para o parceiro.
Contudo a convivência no relacionamento de quase dois anos deveria ser o suficiente para que Jisung perceba as intenções do outro. Estava tão felizinho pelo carinho repentino no corpo que não pôde enxergar os propósitos verdadeiros do Lee. Somente captou o que ele queria quando a ponta dos dedos subiram lentamente pela barriga, raspando a unha na pele, arrepiando-o da cabeça aos pés. Essa parte do corpo é extremamente sensível e facilmente pode estar arrepiada com um toque de dedos, Minho tem consciência disto.
Os olhinhos arregalaram imediatamente quando a ponta do dedo ágil circulou o biquinho eriçado e uma perna do Lee intromete-se no meio das suas, movimentando devagarinho. As mãos pequenas seguram de forma afobada o pulso alheio, parando momentaneamente a ação. Porém o aperto torna-se inútil quando a coxa grossa de Minho impulsiona para cima, pressionando o membro adormecido. Jisung fecha as pernas para impedi-lo, o que só piora a situação visto que a pressão aumenta e os dedos do Lee voltam a circular seu mamilo.
— Minho, que porra você tá fazendo? — o Han sussurra no ouvido do namorado recebendo um sorriso indecente e um beijo na bochecha.
— Geme baixinho, Sung.
Sua próxima ação foi apertar um pouquinho forte o botãozinho sensível e esfregar a coxa no meio das pernas do mais novo. Jisung prende um arfar com os estímulos, logo sentindo o corpo amolecer à medida que Minho movimenta a perna mais rápido e passa a puxar devagarinho o biquinho durinho. As costas automaticamente arqueiam e a bunda entra em contato com o pau coberto pela calça do mais velho.
Surpreso, Minho deixa escapar um suspiro bem perto da orelha do Han ao sentir a bundinha cheia esmagando a ereção que começava a se formar. As unhas curtas prendem o mamilo, friccionando-o de maneira firme ao mesmo tempo em que recebe uma resposta imediata. Jisung empina mais um pouco, remexendo o quadril desesperadamente para sentir o pau duro roçando em si. A boca de Minho forma um ‘O’ perfeito com o ato bom.
— Lino, porra…
Há uma movimentação repentina, o veículo para no canto da estrada. Changbin desce do banco dando espaço para Chan assumir o controle e então eles voltam para o percurso. A parada foi o instante perfeito para Minho ajeitar-se melhor no assento, ficando meio sentado e puxando o corpinho do Han para deitar em si. As costas colam no seu peito e sem demora uma de suas mãos descem pela barriga lisinha enquanto a outra volta para o mamilo do namorado. Jisung engata em um gemido ao ter o pau agarrado com firmeza.
— Tá tão animadinho por pouca coisa, amor — Minho fala começando a passar a mão por cima da calça, sentindo o membro endurecendo. — Quer atenção aqui, hm?
— Sim, Lino, por favor.
Seu pedido é atendido mais rápido do que ele esperava. O mais velho massageia o pau durinho lentamente, vendo como Jisung se mexe para ter mais contato. A bunda cheinha dele se move para cima e para baixo, rebolando no caralho de Minho ao mesmo tempo em que sente a palma da mão em cheio com seu pau. Os dedos deslizam por todo o comprimento do mais novo, dando apertadas fortes somente para ver o pulinho surpreso dele.
— Ei, Jisung, você quer água? — eles ouvem Seungmin, que está no banco à frente, perguntar.
O corpo do Han paralisa e este é o momento exato para a mão do Lee adentrar sua calça e cueca, envolvendo o pau grosso dele com os dedos. Jisung engasga quando vai responder ao ter a mão fria do namorado em contato com o membro quente. Minho sussurra para que responda o Kim.
— Não p-precisa, tô bem — o mais novo gagueja quando o Lee dá uma apertada fraquinha no seu pau, ouvindo a risada dele.
— E você, Minho? — o citado nega, nem um pouco afetado pelo que está acontecendo debaixo dos lençóis. Seungmin os deixa em paz depois das negações, sequer reparando nas atitudes suspeitas.
O mais velho acelera os movimentos, passando os dedos por todo o tamanho e esfregando a cabecinha com firmeza. O corpo de Jisung sofre uma leve tremida pela ação, subindo mais no colo do namorado e encaixando as bandas cheinhas das nádegas perfeitamente no caralho dele. O quadril se move instintivamente, massageando-o de acordo com a rapidez dos dedos do outro. Minho deixa fugir leves suspiros, virando a cabeça do namorado para beijar seus lábios a fim de acobertar os gemidos de ambos.
— Linho, que porra! Por que você tem que fazer isso quando sabe que não pode me foder? — o rosto de Jisung desce para o pescoço do outro, os lábios beijando cada partezinha do local. — Quero tanto você agora.
— Eu ainda vou te foder, bebê, só não nesse carro. Isso aqui é só o comecinho antes de chegarmos na cabana.
A outra mão do Lee se dirige para as bolas do mais novo, apalpando e massageando com força ao passo que os movimentos no pau aceleram. O corpo de Jisung estremece com o novo estímulo, gemendo bem baixinho no lóbulo da orelha do namorado. Uma mão desce mais para baixo, a pontinha do dedo tocando a entrada do Han sentindo-a contrair com o toque, esfregando devagarinho somente para escutar mais dos gemidos manhosos. O mais novo abre mais as pernas, permitindo um melhor acesso para a mão atrevida e Minho sorri pelo ato.
— Quer que eu entre, Sung? — ele pergunta vendo a cabeça assentir sem demora. Uma parte pequena no dígito entra, arrancando um ofego do Han, e em seguida sai tão rápido quanto veio. — Vamos, amor, sei que consegue fazer melhor.
— Por favor, Lino, me fode com seus dedos, vai…
O sussurro é tão baixo que Minho desconfia que o Han ouviu a própria voz, mas ele sabe o que o garoto quis dizer. Por transarem tantas vezes, e muitas das vezes com alguém por perto, acabaram adquirindo a habilidade de falar mais baixo que o normal, onde apenas os dois pudessem escutar um ao outro. Seu dedo logo entra sem esperar mais nenhum pedido indo até onde alcançava, vendo o namorado apertar os olhinhos pela invasão. A entradinha de Jisung tenta de tudo expulsá-lo, porém isso só o incentiva a ir mais fundo, tendo a manga da blusa apertada pelos dedos trêmulos do mais novo.
Em momento algum os dedos da outra mão pararam, continuando a subir e descer no pau duro com facilidade devido a abundância de porra que expele da glande. Jisung volta a abrir os olhos e fita o namorado, gemendo quase mudo pelos estímulos enquanto o encarava intensamente. A face do Han daquele jeito é capaz de acender diversas coisas dentro do Lee, os lábios abertinhos deixando fugir gemidos manhosinhos e os olhos bem apertadinhos com um pouquinho de água nos cantos. Aquela visão é umas das mais magníficas do mundo, levando Minho a cometer loucuras.
A palma de sua mão pressiona fortemente a cabecinha do pau do namorado enquanto mais dois dedos entram sem aviso no buraquinho apertado de Jisung, ocasionando em um sobressalto no corpo dele. O garoto geme baixinho o nome do mais velho, implorando para que ele vá mais rápido.
— Caralho, Sung, eu quero tanto te foder, amor — Minho beija a bochecha alheia, acelerando os movimentos.
Os dedos invadem o máximo possível a entradinha, masturbando o membro com rapidez. Jisung finca as unhas no seu braço, descontando o prazer que não pode sair livremente de sua boca enquanto passa a dar reboladas no seu colo. A bunda roça com força no caralho do namorado, sentindo os dígitos dele entrando e saindo com grosseria, atingindo bem fundo dentro de si. A glande expulsa mais e mais porra, melando a mão do outro e parte da barriga. Jisung não para de mover o quadril, louco para gozar o mais rápido possível.
Minho morde o lábio inferior pelas investidas do garoto, o pau grosso esfregando nas nádegas durinhas que tanto ama. Sua mão sobe para a cabecinha, massageando-a com força ao passo que entra mais fundo na entradinha judiada. Jisung aperta seu braço com força exagerada, arregalando minimamente os olhos e deixando os lábios abertos. Sem ter força para avisar, o Han goza na mão dele sujando parte de sua cueca e barriga. O Lee leva os dígitos sujos até a boca, lambendo cada partezinha sem deixar resquício algum da porra e depois beijando o namorado. Ele ainda dá algumas estocadas brutas com os dedos, engolindo os gemidos baixos que o mais novo solta.
Repentinamente o carro para e cada um dos amigos vai saindo. Jisung veste a cueca suja e a calça com pressa, saindo do veículo sem o namorado. As pernas vacilam por um segundo ainda afetadas pelo orgasmo, mas ele ignora as sensações quando Felix se aproxima de si. Minho continua dentro do carro procurando um jeito de esconder a ereção na calça, uma tentativa em vão. Por fim ele pega os travesseiros e lençóis para cobrir o meio de suas pernas. Todos entram na cabana e Jisung ri do seu andar desajeitado, sabendo exatamente o porquê dele.
A noite já havia caído há muito tempo, o Lee não espera nenhum segundo para puxar o namorado para o quarto que ficariam, beijando sua boca com pressa e anseio. Porém são interrompidos por um toque na porta trancada, Changbin diz não ter mais espaço nos outros quartos e que precisaria dividir com eles, pois haviam ficado com o quarto maior. No começo Minho fica frustrado, contudo sua expressão muda para maliciosa enquanto Jisung arregala os olhos percebendo as intenções dele. A noite realmente seria muito longa para os dois.
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