1. Spirit Fanfics >
  2. Insônia >
  3. II

História Insônia - II


Escrita por: poxamicheele

Notas do Autor


OOOIE, como vocês estão?
Espero que gostem, até o próximo O//

Capítulo 2 - II


Fanfic / Fanfiction Insônia - II

Ouço um barulho estranho e acabo por soltar um suspiro frustrado ao perceber que o barulho estava vindo do meu celular e isso era o alarme tocando para eu ir à escola, algo que eu posso falar sobre mim era que eu odiava segunda-feira e odiava ir para a escola. Mas as vezes não posso fazer nada de diferente e somente viver conforme o disco tocava, certo? Sim, certo.

 Faço rapidamente minha higiene, como tomar banho e escovar o dente e coloco uma calça jeans com uma blusa com estampa de computador, deixo o meu cabelo com ele estava mesmo e desço correndo para a cozinha para pegar algo para eu comer, porem acabo me assunto ao ver o meu pai sentando na cadeira e tomando café.

– Merda, não faça isso. – Falei colocando minha mão em meu coração e observo o mesmo abrir um breve sorriso e balançar a cabeça.

– Você se assusta muito fácil, filho. – Ele comentou tomando um gole do seu café e isso fez eu revirar os olhos.

– Eu não me assunto fácil, somente estou acostumado de você sempre sair primeiro que eu e também vamos lembrar dar circunstancia. – Peguei um copo e coloquei um pouco de café, logo vejo a senhora Rosa, que trabalhava para nós desde que eu era criança me trazer um pão com presunto e queijo. – Obrigado, você é a melhor.

– Não seja exagerado garoto. – Falou ele me dando um beijo e voltando para dentro.

– Agora eu vou passar mais tempo em casa. – Meu pai voltou com o assunto depois que a senhora Rosa saiu e acabei por dar de ombros com o que ele tinha falado.

– Somente assim para você ficar mais em casa. – Comentei em um tom sarcástico, o meu pai porem me encarou um pouco bravo com o que eu tinha falado, mas eu não me importava, isso era a verdade e mesmo ele querendo negar, ele sabia que eu tinha a razão.

– Você não pode falar a nossa conversa para ninguém, ok? – Ele perguntou e acabo por parar de comer para encara-lo.

– Eu vou contar para o Scott, ele é o meu melhor amigo, ele precisa saber o que esta acontecendo. – Disse como se fosse obvio, bem, era obvio, Scott sempre estava comigo, se algo acontecesse comigo, também poderia acontecer com ele e eu nunca me perdoaria se isso acontecesse.

– Não podemos confiar em ninguém, todos podem ser suspeitos.

– Eu entendo o seu lado, mas eu conheço o Scott e anos... Ele não é nenhum psicopata maluco, ok? – Falei em um tom algo, já perdendo a vontade de comer o resto do meu pão, acabo por me levantar. – Eu vou contar para ele, porque eu confio nele. – Disse me levantando e indo em direção a sala e pegando minha mochila.

Eu sei que o meu pai estava falando para o meu bem, mas era um exagero achar que Scott estaria fazendo algo assim, vou em direção a garagem e pego minha bicicleta. Muitos sempre me perguntavam porque eu não dirigia um carro, porem meu pai nunca ensinou e então acabei nunca tendo vontade aprender, mas quem sabe um dia eu não aprendo e compro um carro.

“Mas uma coisa eu tenho certeza, andar de bicicleta não me faz arranjar namorada.” – Pensava desviando de alguns carros, mas o bom de bicicleta era que me fazia chegar mais rápido nos lugares.

Enquanto pedalava até chegar na minha escola, não deixava de ficar pensando em quem poderia estar fazendo tudo isso, o meu pai sempre foi conhecido por ser um ótimo advogado, mas ele mesmo deixou de pegar casos importante e começou a focar mais em sua empresa que ele estava montando, mas algo eu sei, eu não faço a mínima ideia de quem seja esse maluco e o pior de tudo é que meu pai também não sabe.

Depois de virar a rua, já consigo ver a escola e solto um suspiro cansado, não queria hoje ir para a escola, mas parecia que eu não tinha escolha, vejo de longe o local onde era para parar as bicicletas e moto e acabo achando estranho não ver o Scott lá, já que o mesmo era um dos primeiros a chegar, depois de estacionar e prender para ninguém roubar, resolve ficar esperando o mesmo.

“Vou jogar um pouco para distrair.”

Enquanto ficava jogado, ouço um barulho de uma moto chegando e isso me fez olhar para frente, porem não reconhecia aquela moto, mas a mesma andava em minha direção e mesmo ela estando de vagar, isso me fez ficar com medo e logo já estava pensando em várias maneiras de sair correndo.

– Quem é você?  – Perguntei para a pessoa que estava na moto na minha frente, o mesmo acelerou mais uma vez e respirei fundo, porem ao ver o individuo tirando o capacete e me encarar com um sorriso descontraído, a única vontade que eu sentia era de dar um suco naquela cara conhecida.

– Seu idiota, como você me assunta desse jeito? – Disse em um tom bravo, indo em sua direção e dando um soco forte em seu ombro e isso fez o mesmo soltar uma gargalhada divertida.

– Você precisa ver sua cara Stiles, parecia que iria sair correndo. – Scott falou, sim, o meu melhor amigo achou que era engraçado me assustar, qual era o problema das pessoas hoje em dia? Alguém me diz, por favor.

 – Você é muito idiota Scott, eu quero te matar cara. – Falei em um tom sério, porem acabo por abrir um breve sorriso. – Mano, eu com certeza queria sair correndo.

– Quando virou tão bundão? – Scott falou enquanto estacionava a moto e logo observo a mesma.

– Quando você tem uma moto? – Perguntei ignorando o que ele tinha falado.

– Cara, você não sabe... Hoje o meu pai falou que tinha um presente para mim e olha o que ele me deu. – Falou ele apontando para a moto e eu soltei uma risada baixa com a animação dele, desde criança ele dizia que queria uma moto e que era o sonho dele, estava feliz pelo pai dele ter conseguido comprar uma. – Tudo bem que não é aquelas motos fodona, mas já é um começo.

– Estou feliz por você, você merece. – Falei indo dar um abraço nele e acabamos no final fingindo que estamos brigando um com o outro.

– Se quiser eu posso te dar uma carona. – Ele brincou e isso fez eu me afastar rapidamente dele.

– Eu não sou maluco, gosto da minha vida. – Falei e logo puxo o mesmo para ir em direção a escola.

– Se quiser eu posso te ensinar. – Scott falou e eu abri um breve sorriso.

– Eu não sou fã de moto, cara. – Comentei dando de ombros. – Mas obrigado, isso foi legal.

– Andar de moto só me deixa mais descolado. – Ele brincou. – Eu já completei o jogo.

– Sério? Aff.  – Eu falei em um tom indignado, eu tinha feito tudo aquilo para conseguir o jogo, mas acabei nem tendo vontade para jogar depois da conversa com o meu pai e isso era raro de acontecer. – Eu nem joguei.

– Você falou que tinha ido comprar outro jogo. – Scott falou e eu soltei um suspiro, eu iria contar tudo para ele, ele era o meu melhor amigo e merecia saber.

– Eu conversei com o meu pai sobre um negocio estranho ontem.

– O que aconteceu?

Depois dele perguntar isso, eu puxei o mesmo para uma sala que estava vazia e comecei a contar tudo o que tinha acontecido, o mesmo não me interrompeu nenhuma vez e esperou concentrado eu terminar de falar, porem dava para ver como ele estava nervoso e eu não conseguia ficar para trás, somente de falar tudo eu já me sentia em perigo, como se em qualquer momento alguém fosse me matar e isso não era algo que eu gostava.

– E meu pai não sabe quem pode ser... Mas a policia já sabe. – Comentei.

– Eu também não entendo, seu pai tinha parado com esse negocio de ser advogado, esta concentrado na empresa e tals. – Scott falava o mesmo estava com uma expressão concentrada, ambos estávamos tentando entender.

– Também não consigo entender.

– Se quisermos podemos tentar descobrir juntos. – Scott falou animado e as vezes eu não conseguia entender em como ele ficava animado até nessas situações. – Vamos ser... Agentes.

– Agentes? – Perguntei com a ideia idiota dele. – E desde quando você sabe lutar?

– Não sabemos, mas podemos aprender.

– Jogando vídeo game? – Falava bravo e aquilo fez o mesmo me dar um soco no ombro.

– Não seja assim, vídeo games ensino muitas coisas para nós. – Ele brincou, mas somente quis mostrar o dedo do meio para ele e foi isso que eu fiz. – Ei, não faz isso não... Aprendemos muitas coisas mesmo.

– Diga uma coisa que aprendemos? – Eu não estava sendo chato e eu ainda iria continuar jogando, porque era algo que eu amo fazer, mas eu não conseguia pensar no que eles nos tinha ensinado a não ser ficar horas acordado.

– Vai me dizer que o The sims não te ensinou a dar em cima das meninas? – Ele brincou e aquilo fez eu soltar uma gargalhada alta.

– Não seja idiota, e eu não jogava the sims.

– Admita Stiles... Você amava jogar The sims. – Falou em um tom brincalhão.

– Só falo com os meus advogados. – Brinquei e ambos começamos a rir.

Scott era a pessoa que mais me conhecia, sempre fomos muitos amigos e um sabia sobre tudo da vida do outro, por isso eu não poderia esconder o que estava acontecendo dele, seria um absurdo, Scott era como um irmão para mim, ele era a pessoa mais leal que exsite.

– Eu acho que sei por que o psicopata maluco está atrás de vocês. – Scott falou e logo fiquei atento ao que ele iria dizer. – Será que seu pai não deu em cima de uma mulher casa.

– Vou fingir que eu não ouvi isso. – Falei em um tom baixo e comecei a sair da sala e no fundo conseguia ouvir a risada de Scott, mas algo que eu aprendi, era que nem sempre podia levar ele a sério, porque o mesmo sempre tinha talento para falar besteira.

Depois de um dia cansativo, saio da escola animado, já que meu pai tinha dito que ele estava em casa com a pessoa que iria me vigiar e que era para eu não passar em nenhum lugar e ir direto para a escola, contei isso para o Scott e o mesmo também ficou animado e até se ofereceu para ir comigo, mas eu disse que era melhor não.

“Vai que ele fala aquela besteira pro meu pai... Acho até perigoso meu pai matar ele.” – Pensie balançando a cabeça e pedalando o mais rápido possível, em meus pensamentos eu torcia que seja um cara legal e que ele gostasse de jogar vídeo game, pois a sim seria mais fácil a nossa convivência.

– Mas ele não pode gostar de vídeo game. – Sussurrei para mim mesmo, porem logo balancei a cabeça.

Quem não gosta de vídeo game? Isso é impossível.

Ao chegar em minha casa, olho para os lados a procura de algum carro de policia, mas não vejo nenhum e me pergunto se eles já foram embora e não me esperou para eu conhecer quem iria me proteger, só tinha um carro diferente, mas não tinha nenhum símbolo da policia e olha que eu fui olhar, meio decepcionado entro na minha casa.

– Pai... Eu cheguei. – Gritei para ele ouvir e já estava subindo para meu quarto quando vejo o mesmo me chamar.

– Filho, vem aqui no escritório rapidinho. – Ele falou e solto um suspiro, jogo minha bolsa no sofá e vou em direção ao escritório que ele sempre usava quando estava em casa.

Vou andando em direção ao local e bato duas vezes na porta antes de entrar, logo quando ouço o mesmo mandando eu entrar, abro e acabo por ver ele e mais uma pessoa lá dentro, mas acabo por ficar um pouco surpreso, a mulher que estava lá dentro era linda.

“Oh, quem será ela?” – Pensei um pouco abismado, ela é muito linda.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...