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História Instructions Not Included - Capítulo Treze - Supermercados


Escrita por: BlueMoon_3

Notas do Autor


ADIVINHA QUEM VOLTOU MAIS CEDO?
O capítulo estava grande demais , então eu cortei ele, ME PERDOEM! Mas, eu sei como um capítulo grande demais pode ser cansativo!

APROVEITEM ESSE, PQ O PRÓXIMO TA TENSO~

Eu revisei o cap, mas como ele está grande, erros acabam FUGINDO dos meus olhos, então me perdoem!

Boa Leitura!~

Capítulo 15 - Capítulo Treze - Supermercados


Fanfic / Fanfiction Instructions Not Included - Capítulo Treze - Supermercados

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“Essa marca é melhor, Jimin, é mais gostosa!” Jungkook argumentou, levantando a caixa de achocolatado da marca que ele mais gostava.

“Mas, essa é menos calórica!” Jimin rebateu, levantando a sua caixa de achocolatado. O Jeon bufou. Ele e Jimin tem se dado tão bem nos últimos dias, mas ainda sim, ele já tinha perdido as contas de quantas vezes os dois brigaram, ou entraram em algum argumento, desde que o loiro voltou. Era domingo, o dia de acordar na hora do almoço, e dormir com o coração na mão, pois amanhã seria segunda. Mas, aparentemente também era o dia de ir às compras, para Jungkook, Jimin e Jinwoo. Esta seria a primeira vez que eles iriam à um supermercado juntos, para então poderem passar o mês tranquilos, e com comida na geladeira. Porém, obviamente, Jungkook e Jimin discordaram um do outro no meio da ala de achocolatados, acabando por deixar Jinwoo com um pouquinho de vergonha dos pais.

“Woo, qual é melhor, o meu ou o do Jimin?” Jungkook virou as costas para o loiro, se voltando para o filho. Jinwoo se balançou de um lado para o outro, com os pés sob o metal que suportava as rodas do carrinho de compras, enquanto suas mãos mãozinhas seguravam nas grades que o envolviam. O menino assumiu uma pose pensativa.

“Os dois são bons, papai,” Jinwoo respondeu com um biquinho nos lábios. O Jeon grunhiu.

“Mas, se você tivesse que escolher UM, qual você iria?” o pai insistiu na pergunta.

“Por que vocês não levam os dois?” o pequeno Jeon questionou de volta, fazendo Jimin rir.

“Jinwoo é o único que pensa, aqui,” o loiro comentou, enquanto tomava o achocolatado da marca que Jungkook queria, das suas mãos, e colocou no carrinho junto do seu. “Estou começando a me questionar se tu é realmente o pai dele, Jungkook, porque um menino lindo e esperto desses, não pode ter saído de você!” Park provocou agressivo, só faltando cuspir na cara de Jungkook.

“Ele também não deve ser seu filho, porque a criança é mais madura que você!” Jeon devolveu ácido. Ele e Jimin trocaram olhares fulminantes, enquanto Jinwoo apenas suspirava. Seus pais davam tanto trabalho às vezes, viviam brigando e ele que sempre tinha que intervir.

“Pai, nós não pegamos o papel higiênico,” Jinwoo murmurou, olhando na direção de Jungkook. O Jeon não pareceu ouvir, pois já reclamava de mais alguma coisa com Jimin. O menino um tanto irritado, pulou do carrinho e resolveu ir buscar o papel higiênico por si só. Bom, a ala não era tão distante e ele seria rápido! Sem contar que ele tinha conseguido brincar com Sunhye, ontem de tarde, ele conseguia ir rapidinho pegar o item que faltava!

Com passos curtos e apressados, Jinwoo deixou a ala de achocolatados, em rumo da de higienização. Ele se lembrava vagamente de onde o papel higiênico ficava, então não teria muito problema em achá-lo. Seu sorriso se iluminou quando avistou de longe a ala onde supostamente o papel higiênico estaria, mas murchou tão rápido quanto, assim que notou que não havia o que ele procurava ali. Por que os empregados viviam trocando as alas? Agora como Jinwoo iria achar o papel higiênico? Ainda determinado em encontrar o bendito papel, Jinwoo engoliu em seco, antes de virar as costas, para aquela ala. Seus pezinhos vagavam pelos corredores sem a mesma confiança e certeza, que ele carregava quando se afastou dos seus pais. Sua cabecinha virava de um lado para o outro, seus olhos varriam os corredores na esperança de encontrar o que buscava. Deu graças aos céus, quando finalmente achou a ala dos papéis higiênicos, e enlaçou o pacote um tanto grande, com os seus bracinhos. Agora ele só precisava voltar para onde seus pais estavam.

Carregando o pacote de papéis higiênicos, Jinwoo deixou mais uma vez, uma ala do supermercado para trás, desta vez rumando até onde estava antes. Seus olhos procuravam pelo corredor onde ele esteve com seus pais, mas à cada ala que Jinwoo passava e não os encontrava, a sua ansiedade crescia. Ele não se lembrava onde ele estava com seus pais, ele não se lembrava. Seus olhos se arregalaram, e aos poucos o ar se ao seu redor, pareceu se tornar pesado. Jinwoo girou de um lado para o outro, na falsa esperança de que encontraria Jimin e Jungkook atrás dele. Sua mente começava a traí-lo, formando cenários onde ele nunca mais encontraria seus pais, onde ele viveria pra sempre sozinho. Jinwoo se perdeu deles, e nunca mais iria conseguir os encontrar. Era desesperador, e seu peito já começava a doer. Suas mãozinhas tremiam, e acabaram soltando o papel higiênico, o fazendo então cair ao chão. Seus olhos já transbordavam lágrimas de medo, e Jinwoo se encolheu no chão. Ele se sentia tão mal, talvez até pior do que quando apanhou na escolinha. Jinwoo queria seus pais, agora, ele nem se importaria de ouvi-los brigar, desde que eles estivessem consigo.

A este ponto, Jinwoo já soluçava, no meio do corredor do supermercado. Pessoas ao redor assistiam o pequeno soluçar, mas ninguém ousava se aproximar dele. Ninguém queria acabar em uma confusão então apenas passavam reto. Longos minutos se passaram, que mais pareciam anos para Jinwoo, até que uma mulher se aproximou.

“Hey, tudo bem garotinho?” uma funcionária do local perguntou, quando notou o menininho chorando no meio do corredor. O menino estava sozinho, e ninguém se aproximava para ver se tudo estava bem; ela teve que fazer alguma coisa. Ela deu passos suaves, e se ajoelhou ao lado do menino, esperando pela sua resposta.

Jinwoo levantou o rosto seu rostinho quando ouviu a voz de uma mulher. Seus olhinhos ainda molhados pelas suas lágrimas, exibiam medo com a presença da moça.

“Está tudo bem, eu não farei nada. Onde estão seus pais, querido?” sua voz doce questionou Jinwoo. Ela tem os cabelos loiros igual o papai Jimin, Jinwoo pensou fazendo o seu choro apenas se intensificar. Ele queria o papai Jimin e o seu jeito carinhoso, ele queria o abraço do papai Jungkook. Jinwoo estava com tanto medo.

“Eu, eu me perdi deles,” Jinwoo respondeu, aos soluços. Suas mãozinhas grudadas ao seu corpo, tremiam.

“Oh, meu bem, você acha que eles ainda estão aqui?”

Jinwoo concordou com a cabeça.

“Vem comigo,” ela se levantou, esticando uma mão à Jinwoo.

“Meus pais me disseram que eu não posso ir com estranhos,” Jinwoo resmungou, se encolhendo mais ainda no próprio corpo.

“Eu vou te ajudar a encontrá-los, tudo bem? Não se preocupe, confie em mim.”

Mesmo que relutante, Jinwoo segurou a mão fina da mulher sem muita força. Ele sabia que não deveria falar com pessoas que não conhece, muito menos segui-las, mas ela disse que o ajudaria encontrar seus pais, e isso era tudo que ele mais queria.

Esse não era apenas o desejo de Jinwoo, pois entraram em desespero, quando notaram que o menino não estava mais atrás dos dois. Ambos estavam tão distraídos com suas briguinhas infantis, que não notaram o desaparecimento do filho corredor afora. Ao mesmo tempo que Jimin e Jungkook se davam incrivelmente bem, eles também se davam incrivelmente mal, eles viviam provocando um ao outro como crianças bobas. Essa seria a segunda vez que uma de suas brigas estúpidas afetaria seu filho.

“Jungkook, onde tá o Woo?” Jimin perguntou alarmado. Assim como Jungkook, à medida que seus olhos não encontraram o filho no corredor onde estavam, seu coração apenas acelerou em seu peito. Os dois se olharam com pânico estampados em suas faces, suas mentes começando a digerir o que estava acontecendo. “Jungkook, cadê nosso filho?” sua voz medrosa chegou aos ouvidos de Jungkook, que sentia sua mente em algum tipo de “alerta total”. Jinwoo não estava ali.

“Ele estava bem atrás da gente, agora pouco,” Jungkook sussurrou, perdendo a força na sua voz. Uma sensação desesperadora se alastrou pelo seus corpos, desde a ponta dos pés, ao último fio de cabelo em suas cabeças. Jimin já podia sentir seus olhos arderem, quando a possibilidade de Jinwoo ter sido sequestrado, tomou conta de sua cabeça.

Jimin não saberia explicar o quanto amava Jinwoo, muito menos Jungkook. Desde o dia que o bebê deixou sua barriga, Jimin sabia que vivia por ele, e por ele somente. Jinwoo foi a razão de Jimin e Jungkook acordarem todos os dias, durante quase sete anos. Para o Park havia um único responsável por todo o trabalho duro e sufoco que ele passou por tantos anos, e ele era Jinwoo, ou melhor, o seu amor pelo filho. Jungkook mudou sua vida inteira de cabeça para baixo, e amadureceu de forma assustadora simplesmente porque queria o melhor para Jinwoo. Jimin já passou tantos anos longe do seu bebê, que apenas a ideia de nunca mais vê-lo, o desesperava. Ele queria passar muitos anos com Jinwoo, queria ver o menino crescer, ir pra faculdade, se apaixonar. Ele queira ser parte da vida dele, pois infelizmente não o fez nos últimos anos. Se alguém o perguntasse como ele se via daqui dez anos, Jimin responderia que seria ele, Jinwoo e Jungkook, o pateta que estava ganhando um lugar no seu coração, enfrentando a vida. Sem mencionar o resto da família buscapé!

E se Jimin que passou tanto tempo longe, mas ainda amava o seu filho com tamanha intensidade, estava se sentindo desesperado, Jungkook que esteve sempre ao lado do filho, estava à beira de um colapso. Não dizendo que Jungkook amava Jinwoo mais do que Jimin, não, mas o Jeon nunca esteve longe do filho, e pensar que alguém poderia ter tomado o seu bebê de si, o deixava tão desesperado quanto Jimin. Para os dois, uma vida onde eles não poderiam ouvir a risada do seu bebê, não era uma vida que eles gostariam de viver. Era uma vida sem sentido.

“Woo, filho!” o loiro chamou pela criança, correndo para fora do corredor onde estava, com Jungkook logo atrás de si. Seu filho tinha desaparecido e ele não ficaria sentado chorando.

“Bebê!” Jungkook também chamou por Jinwoo, seguindo Jimin. As solas dos seus sapatos estalavam contra o piso do supermercado, à medida que seus corações pesavam em seus peitos, e suas vozes gritavam pelo nome do filho. O desespero já os controlava. Imaginar nunca mais ver o seu bebê era mais do que desesperador, era doloroso.

“Pequeno príncipe!” Jimin chamou com um fio de esperança de que encontraria o seu filho. Pessoas próximas dos dois que também faziam compras, pararam para os assistir, mas aquilo era irrelevante para Jimin e Jungkook nesse momento, tudo que importava era encontrar seu bebê. Park cravou seu olhar em uma mulher que os observava de maneira discreta, e seguiu seu impulso. “Você viu um menino de seis anos baixinho, passar por aqui? Ele tem essa altura, moça,” o loiro se aproximou abruptamente da mulher, que os assistia na ala de rações para animais de estimação. Sua mão trêmula batia na altura dos seus quadris, e seus olhos estavam molhados.

“Ele tem os cabelos bem pretinhos, está vestindo uma blusa do Homem de Ferro, ele se parece comigo,” Jungkook se juntou ao loiro, tocando o seu ombro, soando tão desesperado quanto Jimin. A mulher se sentia agoniada apenas de olhar para as expressões estampadas nos rostos de Jungkook e Jimin, céus.

“Ele é nosso filho, nós não conseguimos o achar,” Jimin em outra ocasião iria se repreender por soar tão desesperado, e estar prestes a chorar, mas seu filho tinha sumido. Ele nunca tinha sentido tamanho desespero.

A mulher na hora soube de quem Jimin e Jungkook estavam se referindo. Ela estava perto da ala dos papéis higiênicos, quando viu uma mulher loira passar segurando a mão de um menininho, que se encaixa nas descrições que os dois estavam à dando.

“Eu vi sim! Ele parecia um pouco choroso, e estava nesse corredor há poucos minutos,” a mulher se pronunciou.

“Onde ele foi?” Jimin disparou no mesmo momento que a mulher terminou a sua sentença.

“A senhora viu pra onde ele foi?” Jungkook também perguntou.

“Ele foi naquela direção, ele estava seguindo uma mulher loira.”

Jimin e Jungkook olharam um para o outro, expressando alarde. Uma mulher tinha levado Jinwoo?

“Mu-muito obrigado,” Jungkook murmurou lutando para olhar nos olhos da senhora, enquanto puxava Jimin pela sua mão, corredor afora. Se uma mulher tinha levado seu filho, eles tinham que a encontrar o mais rápido possível.

Do outro lado do supermercado, na sala onde os anûncios sobre ofertas e comunicados eram feitos, Jinwoo estava sentado encolhidinho numa cadeira azul dura. A moça de cabelos loiros tingidos, o trouxe até lá, e agora estava sentada à sua frente.

“Qual é o seu nome, querido?” perguntou suave, colocando um fio do cabelo tingido para trás da orelha.

O menino que não desviava seu olhar do chão, brincou com os seus dedos. Suas lágrimas agora desciam silenciosamente de seus olhinhos, e ele não soluçava como antes. Woo só queria encontrar os seus pais.

“Jinwoo,” murmurou. Por sorte a moça conseguiu ouvir bem.

“E o seu sobrenome?”

“É Jeon,” respondeu um pouquinho mais alto. “Park.”

A moça franziu as sobrancelhas.

“Desculpe, querido, você disse Jeon ou Park?”

“Eu disse Jeon Park,” Jinwoo formou um bico em seus lábios.

“Mas-”

“Eu sou os dois, eu sou Park e sou Jeon,” o menino se aborreceu. “Eu quero os meus pais,” Jinwoo já estava com os olhos encharcados e a vozinha embargada novamente.

A mulher estranhou a fala do menino, pois geralmente as crianças têm apenas um sobrenome, que é o sobrenome do pai. Mas, o menininho se referiu como Jeon Park Jinwoo. Resolvendo ignorar, ela respirou fundo.

“Já, já eles estão aqui,” a mulher se virou de costas, e apertou alguns botões que Jinwoo não soube identificar. Ela pegou um microfone, e o trouxe próximo à sua boca.

“Atenção, pais do menino Jeon, hm, Park Jinwoo, por favor se dirijam ao posto de atendimento do supermercado.”

Jinwoo ouvi-la dizer aquilo duas vezes, antes de desligar o microfone.

“Vamos, vou te levar para o centro de atendimento, seus pais devem ir te buscar, logo,” ela estendeu sua mão para Jinwoo, que apenas a seguiu fungando baixinho.

Entre os corredores e alas do supermercado, Jungkook e Jimin faltaram finalmente ter um ataque cardíaco, quando ouviram o anûncio, pelos alto-falantes do supermercado, dizendo que Jinwoo tinha sido encontrado. Jimin apertou a mão de Jungkook com firmeza contra sua, e os dois não hesitaram em correr até o tal posto de atendimento. Eles recebiam olhares confusos, e julgadores por esbarrar em pessoas que atravessavam o seu caminho, mas nada disso importava. Encontrar Jinwoo parecia ser sua  razão pela qual respirar, naquele momento. Seus cabelos já estavam levemente molhados de suor, e seus corações cansados de sentir tanta dor, quando avistaram a cabeleira negra de Jinwoo à distância.

“Woo!” Jungkook gritou, instantaneamente chamando a atenção do filho. Jinwoo já tinha os olhos aguados mais uma vez, quando viu o papai Jimin e o papai Jungkook. Ele ignorou o aviso da mulher que o proibia de correr, e apenas correu para se jogar nos braços dos pais. Um soluço alto foi ouvido, vindo de Jinwoo, que tinha o rosto enterrado no vão dos ombros dos seus pais. Seu coraçãozinho tão atordoado até então, estava sentindo um alívio imenso por ter os seus pais ali consigo. Jimin e Jungkook engoliram o grande nó que tinha se formado em suas gargantas, por tentarem segurar o seu choro, e se permitiram abraçar o filho. Era tão bom tê-lo em seus braços novamente.

“O que aconteceu, bebê, porque você se afastou de nós?” Jimin perguntou fracamente, afagando os seus cabelos lisinhos.

“Vocês esqueceram o papel higiênico.”

 

 

Jinwoo ressonava baixinho, entre Jimin e Jungkook, na cama do moreno. Seu rosto descansava no peito de Jungkook, e suas mãozinhas seguravam firmes as mãos dos dois, mesmo que ele já tivesse caído no sono. Jinwoo estava tão assustado no caminho de volta para casa, que Jimin teve que ir no banco de trás do carro com Jinwoo em seu colo para o acalmar. O menino não queria ficar longe dos pais. Isso não impediu Jimin e Jungkook de terem uma conversinha com Jinwoo, sobre andar sozinho por aí sem pedir permissão, mas acabaram pegando leve. O evento do supermercado acabou o deixando muito impressionado, e eles não queriam o fazer se sentir pior. Jinwoo não iria querer se afastar dos pais tão cedo, mas, não é como se os dois iriam querer se afastar, também. O verdadeiro desafio seria amanhã de manhã, pois Jinwoo tinha escola, e ele com certeza não iria querer ir. Por sorte, o menino dormiu bem rápido, pois se sentiu seguro com os seus pais ali consigo na cama, então os dois poderiam se preocupar sobre o drama da escola, apenas amanhã. Porém, Jimin e Jungkook não iriam conseguir dormir tão cedo.

“Foi nossa culpa, mais uma vez,” o loiro sussurrou, com o olhar um tanto vago. O Park estava encolhidinho na cama, grudado à Jinwoo. Sua mão que não era segurada por Jinwoo, acariciava os cabelos negros do menino e o seu rostinho, como se ele temesse que Jinwoo desaparecesse. Depois do susto de perder Jinwoo, o que ele e Jungkook mais queriam era ficar pertinho do filho, e acalmar seus corações medrosos. Os dois tinham consciência de que toda aquela situação poderia ter sido evitada, se ambos tivessem sido mais atentos, e deixado suas briguinhas de lado.

“Nós não podemos continuar assim, Jimin,” Jeon começou com a voz um pouco soprada. “Toda vez que resolvemos brigar por coisas estúpidas, o Woo se machuca,” continuou. Jimin assentiu silenciosamente. “Isso precisa ter um fim.”

Poderia parecer algo simples, mas perder Jinwoo no supermercado verdadeiramente mexeu com Jimin e Jungkook. Foi o chacoalhão que tanto precisavam, para finalmente os dois acordarem e notarem o quão infantil estavam sendo. Que isso nunca aconteça, mas céus, Jinwoo poderia ter sido sequestrado! Jinwoo poderia estar sofrendo nas mãos de sequestradores agora, com fome e medo. Eles poderiam nunca mais ver o seu bebê na vida, e aquilo era tão assustador. Uma vida sem Jinwoo era assustadora, e eles não podiam ou queriam correr o risco, novamente.

Suas vozes se calaram, deixando apenas o som da respiração de Jinwoo pairando, no quarto. Jungkook sentia que a cabecinha de Jimin estava maquinando algo, por isso resolveu esperar em silêncio.  

“Eu não vou trabalhar amanhã, vamos tirar o dia para acertar isso de uma vez por todas,” Jimin mais impôs do que sugeriu, não recebendo uma resposta negativa de Jungkook. O loiro acabou bocejando, finalmente, e aspirou o perfume de Jinwoo misturado com o de Jungkook, antes de fechar os olhos. Jungkook logo estava o acompanhando, enlaçando o corpinho do filho contra si, e se entregando ao sono.

Amanhã seria um dia cheio.

 


 

“Eu não quero ir,” Jinwoo choramingou pela milésima vez naquela manhã. Era hora de ir para escola, e Jinwoo vinha resmungando e choramingando, sobre não querer ir, e que estava com medo de ir para escola, desde que acordou. Sua confiança tinha sido totalmente abalada com o episódio do supermercado, e Jinwoo já não queria se afastar dos seus pais, muito menos ir para o pior lugar do mundo: a escola! Mas, seus pais estavam sendo irredutíveis, e não importava o que ele fizesse, a resposta sempre era “não”.

Jimin e Jungkook tinham consciência do quão assustado Jinwoo ainda estava, e de como seu filho era inseguro em relação à escola. Eles também não estavam com vontade de mandá-lo para lá, se fosse possível eles nunca iriam! Porém, era exatamente por conta de toda a insegurança de Jinwoo, que Jimin e Jungkook não poderiam deixá-lo faltar. Se Jinwoo fugisse de cada um dos seus medos, ele nunca iria aprender a ser corajoso, ele nunca iria melhorar! Jimin e Jungkook queriam o melhor para o seu filho, mesmo que para isso tivessem que negar algumas coisas, ao bebê. Sem contar que os dois estavam apostando muitas fichas na garotinha Sunhye. Eles realmente esperavam que ela de alguma forma ajudasse Jinwoo na escola, agora que a menininha também estudaria lá.

“Tarde demais, Woo, já chamamos o elevador,” Jungkook respondeu o filho, rindo pela careta que ele expressou. Era engraçado como o menino conseguia ser expressivo, e dramático às vezes. Jinwoo apenas queria se jogar no chão, e nunca mais se levantar, assim não teria que ir para escola. Entretanto, seus planos foram interrompidos por uma voz feminina vinda do hall dos apartamentos, quando seus pais estavam prestes à entrar no elevador.

“Jimin?” Jinwoo viu uma mulher de aparência jovem, porém mais velha que Jimin e Jungkook, aparecer. Seu pai franziu o cenho, quando ouviu o seu nome, e achou aquela voz incrivelmente familiar. Jimin girou os calcanhares, podendo enfim olhar para dona daquela voz, e arregalou os seus olhos.

“Rebecca?”

A loira de olhos azuis assentiu animada, e avançou para abraçar Jimin com força. O Park, ainda um tanto embasbacado com a surpresa, demorou em corresponder o aperto dos braços da estrangeira, mas quando o fez, riu de alegria. Jungkook e Jinwoo tinham expressões um pouco confusas nos rostos, enquanto assistiam aqueles dois.

“Achei que você tinha voltado pra Inglaterra!” Jimin exclamou, finalmente soltando a amiga. Rebecca foi uma pessoa muito importante durante a gravidez de Jimin, ela o ofereceu apoio, e pagou ela mesma os primeiros meses de leite de Jinwoo, já que o pai não conseguiria. Foi ela que acabou por convencer o Park à desistir da ideia do aborto! Jimin nunca teve uma melhor amiga, mas a doutora Rebecca era o mais próximo de uma, que ele já teve. E era tão bom vê-la de novo! Jimin tinha que admitir que sentiu falta do jeito leve e solto da britânica, ela animou muitos dos seus dias difíceis de gravidez. Porém, depois que Jinwoo nasceu, e Jimin o deixou com Jungkook, a inglesa e o coreano acabaram perdendo contato, já que Jimin não teria mais consultas com a doutora. Foi algo triste, levando em conta a amizade que os dois acabaram criando. Eles não falavam muito sobre a vida pessoal da doutora, mas ainda assim, Jimin adorava a personalidade da britânica, e sentiu sua falta. O loiro apenas soube que Rebecca tinha voltado para Inglaterra, pois foi isso que as suas redes sociais diziam, mas Jimin ainda desconhecia a causa.

“E eu tinha,” ela soltou um som meio desconfortável. “Depois que o meu marido foi morto, eu acabei voltando com a minha filha pra casa da minha mãe, em Londres,” ela explicou com um sorriso meio triste. “Eu voltei pra Coreia agora, pois não queria que minha filha perdesse uma parte dela que é coreana, e também porque eu não quero ficar dependendo da minha mãe pra sempre!” ela riu. Jimin achou aquela história um tanto familiar. “Me mudei para Busan no começo do ano, pois consegui um novo emprego aqui, no hospital do centro!” exclamou, animada.

“Oh, fico feliz que você esteja conseguindo se reerguer, apesar da sua perda,” Jimin sorriu de forma empática, apertando a mão da amiga.“Mas, você nunca me disse que tem uma filha!” Jimin comentou, com uma expressão de indignação engraçada.

“Ah, ela é uma pimentinha, não para quieta,” Rebecca riu. “Sunhye, vem cá!” a loira não se importou de gritar no meio do corredor, fazendo Jimin, Jungkook e Jinwoo arregalar os olhos. Não demorou muito tempo, até que viram uma menininha de trancinhas acobreadas e olhinhos pequenos, vindo do apartamento no fundo do corredor. Os olhinhos de Sunhye brilharam, quando viu que sua mãe conversava com o pai de Jinwoo.

“Jimin-oppa!” a menininha exclamou sorridente, o abraçando sem hesitação. Jimin riu baixinho, ao sentir sua cintura sendo abraçada. “Ele é o oppa pai do Jinwoo, que eu te falei mãe!” a menina se virou para a mulher.

“Quer dizer que aquele é o Jinwoo?” Rebecca pareceu espantada, quando viu o garotinho ao lado de Jungkook. O pai moreno que até então boiava, tinha a mente cada vez mais confusa. Jimin conhecia a mãe de Sunhye?

“É sim! Vem cá, amor,” Jimin chamou o filho carinhosamente, vendo Jinwoo andar até ele devagarzinho. “Essa aqui é a médica que tirou você da minha barriguinha,” Jimin se ajoelhou afagando o rosto do filho. “Fala oi.”

“O-oi,” Jinwoo tentou formar um sorriso, acabando por fazer Rebecca rir de tanta fofura.

“Ele está tão lindo, Chim, mas quase não se parece com você,”  a mulher disse baixinho. “Muito prazer, Jinwoo, sabia que eu te conheço desde que você era desse tamanhinho?” a doutora gesticulou com o dedo indicador e o dedão, fazendo Jinwoo rir um pouco. Ela se parecia com Sunhye, mas o seus cabelos eram mais claros, e ela não tinha as mesmas sardinhas. “Goodness, que coisa fofa,” Rebecca disse entre risadas bobas, se segurando para não lhe apertar as bochechas. Jimin riu junto da amiga.

“Aquele é o Jungkook, o outro pai do Woo,” Jimin finalmente se lembrou da existência do moreno, que se aproximou dos demais.

“Hm, prazer,” ele sorriu meio desconcertado. O Park ainda achava engraçado como Jungkook ficava embaraçado perto de estranhos.

“Caramba, Jinwoo é a cópia dele!” Jimin riu da maneira desinibida que Rebecca dizia o que lhe vinha à mente. Ela e Sunhye eram iguaizinhas nisso. “Parabéns, Chim! Filho lindo, maridão charmoso, morando num dos apartamentos mais caros de Busan! Sua vida realmente melhorou,” Rebecca afagou o braço de Jimin, que tinha uma expressão um tanto chocada, assim como Jungkook. Ele estava prestes a dizer que Jungkook não era o seu marido, quando foi interrompido pelo toque de algum celular.

“Shit,” Rebecca praguejou, quando pegou o seu celular do bolso. “É o hospital, eu tenho que ir agora,” a mulher resmungou. “Chim, eu sei que pode parecer um abuso da minha parte, mas, será que você poderia levar a Sunhye pra escolinha dela? É o primeiro dia de aula, e ela está tão ansiosa,” a mulher começou a explicar rapidamente. “É a escolinha que fica perto daquele parque de diversões!”

Jimin olhou para Jungkook rapidamente, como se checasse com ele, se estava tudo bem. O moreno rapidamente assentiu, e Jimin sorriu.

“Claro! Ela vai estudar na mesma escola que o Woo, então não vai ser nenhum incômodo,” ele sorriu simpático.

“Ah, muito obrigada, você me salvou!” ela sorriu agradecida. “Sunnie, vai pegar sua mochila!” Rebecca não precisou pedir duas vezes, que Sunhye já estava correndo até o apartamento que dividia com a mãe, e voltando com sua mochilinha de flores. “Eu vou ver se consigo te buscar na escola, tudo bem? Se eu não conseguir, você só pode voltar com o Jinwoo! Ouve os oppas, e aproveita o seu primeiro dia de aula, sunshine, mamãe te ama,” Rebecca beijou o narizinho da filha. “Eu tenho que ir, você trancou a porta de casa?” Sunhye assentiu com a cabeça. “Okay, muito obrigada mais uma vez, chim, e Jungkook-ssi! Sunnie, da o meu numero de celular para o oppa, depois! Tenham um bom dia, galera!”

Eles assistiram Rebecca entrar com pressa num elevador prestes a fechar, com a sua maleta e telefone no ouvido.

“Nós devíamos ter pedido pra ela segurar o elevador,” Jimin riu baixinho, quando notou que teriam que esperar por outro elevador. “Bom, quem está pronto pra ir pra escola?” perguntou animado.

“EU!” Sunhye pulou no ar, fazendo suas trancinhas se levantarem. “Você não está pronto, Jinwoo?” a menina se virou para o mais novo, que tinha um bico nos lábios. Ela achou que ele fosse gritar e pular junto dela, mas Jinwoo apenas ficou emburrado.

“Eu não quero ir pra escola,” Jinwoo resmungou, se agarrando na perna de Jungkook.

“Ah, mas vai ser legal! A gente vai poder brincar e comer o lanche juntos, e também vamos poder aprender e ir pra Educação física! Ir pra escola é muito legal, não é Jungkook-oppa?” Sunhye fez todo o seu pequeno discurso empolgada, fazendo Jungkook e Jimin rirem. Os quatro entraram no elevador, assim que ele parou no seu piso, e o loiro clicou o botão do subsolo.

“É sim!” Jeon respondeu, brincando com os braços do filho, tentando fazê-lo descontrair.

Já no carro, Sunhye não parava de falar sobre o quão animada estava para o seu primeiro dia de aula, e como iria ser legal. Jinwoo geralmente era uma criança quietinha e bem sossegada, apenas falava muito quando estava realmente animado, ou com seus tios. Então, toda aquela animação vinda de Sunhye ainda era um pouco nova, mas nada que Jungkook e Jimin não pudessem lidar. Eles já tinham lidado com coisa pior, eles já tinham lidado com Namjoon, Yoongi, Hoseok, Taehyung e Jin no mesmo carro.

“Por que sua mãe te chamou de ensolarada?” Jinwoo perguntou aleatoriamente, interrompendo o falatório da menina.

“Ela não me chamou de Sunny ensolarada,” Sunhye riu. “Ela me chamou pelo meu apelido! Porque a primeira sílaba do meu nome é Sun, que parece sol em inglês, então ela me chama de Sunnie, ou Sunshine,” Sunhye explicou direitinho, sorrindo para Jinwoo depois. O menino franziu um pouco o cenho, mas assentiu como se tivesse entendido.

“Como você sabe que sunny é ensolarado, Woo?” Jimin virou no banco, para olhar o filho na cadeirinha. Ele tinha ficado curioso.

“O tio Monie me ensinou inglês,” Jinwoo respondeu sem muito pensar.

“Chegamos!” Jungkook anunciou, enquanto estacionava o carro em frente à escola. Os olhos de Jinwoo se arregalaram assim que viu a fachada da escola, e ele se encolheu na sua  cadeirinha enquanto Sunhye comemorava animada. Jimin e Jungkook desceram do carro, e abriram as portas traseiras para as crianças. Sunhye desceu do carro em um pulo, assustando Jimin, que riu logo depois. O loiro entregou a mochilinha para a menina, e trancou a porta de trás do carro. Os dois assistiram Jungkook sair detrás do carro, com Jinwoo no seu colo, e a sua mochilinha entre os dedos. O menino já fazia menção de que iria chorar, quando o pai abriu a porta para que o filho saísse. Jeon tinha o coração mole, e não pode evitar pegar o filho em seus braços e tentou o acalmar. Seu bebê estava com medo, ele tinha que o proteger. Mas, ali entrava o dilema, proteger Jinwoo do mundo ou protegê-lo de si mesmo?

Jimin acabou ouvindo um resmungo baixinho vindo de Jinwoo, e se aproximou dos dois Jeon rapidamente, não notando que Sunhye estava bem atrás de si. O pai afagou os cabelos de Jinwoo, e beijou sua cabeça.

“O que foi, meu amor?” perguntou suavemente, ouvindo outro resmungo vindo do filho.

“Papai, eu não quero ir, eu não quero ficar longe de vocês,” Jinwoo tinha a vozinha embargada e abafada por ter o rosto enterrado no peito de Jungkook. O coração de Jimin e Jungkook se apertou.

“Jungkook-oppa, abaixa um pouquinho,” Sunhye sussurrou com as duas mãozinhas acobertando sua boca. Estranhando um pouco o pedido da menina, Jeon arqueou uma sobrancelha, mas se agachou no chão, até ficar na altura da ruivinha. Sunhye sorriu, e se aproximou de Jungkook, tocando no ombro de Jinwoo.

“Woo, eu também não queria ir pra escolinha no começo,” a menininha disse baixinho, como se contasse um segredo. “Eu acho que acontece com várias outras crianças, também,” ela fez um carinho no ombro dele, fazendo Jungkook e Jimin sorrirem bobos. “Eu queria ficar perto dos meus pais, e fiquei com bastante medo no meu primeiro dia de aula!” Sunhye arregalou os olhos. Ela era tão expressiva. “E depois que o meu papai foi ‘pro céu, eu não queria mais ficar longe da minha mamãe, porque eu ficava com medo dela ir embora também,” sua vozinha agora carregava alguns sentimentos que fizeram Jinwoo se sentir tristinho. Deve ser tão triste perder um pai, ou uma mãe. “Mas, sabe o que eu fiz?” a menina já carregava a sua costumeira animação na voz, quebrando o clima melancólico que tinha se instalado por instantes. “Bom, eu fiz um montão de coisas, mas o que me ajudou muito foi lembrar da minha mãe! Ela me lembra a Mulher Maravilha, porque ela é incrível! Eu também queria ser incrível, e queria muito que ela ficasse orgulhosa de mim por ser forte e corajosa igualzinha ela! Aí, eu comecei a melhorar, e até fiz amigos!”

Jinwoo ouvia o que Sunhye dizia atentamente. Ele acabou se interessando quando ela disse que também não queria ir para escola, e ficar longe dos seus pais, pois era isso que ele sentia. Mas, Sunhye era diferente, ela era animada e com certeza fazia amigos rápido, enquanto Jinwoo era medroso. Não seria tão fácil assim, para o menininho passar à não reclamar de ir para escola. Ele queria muito conseguir ser corajoso antes, mas agora ele não tinha tanta certeza. Ter coragem para buscar o papel higiênico, o fez se perder dos pais. Jinwoo estava começando a aprender que querer não é poder, e era um tanto frustrante.

“Eu tinha quase sua idade quando isso aconteceu, Woo, e eu consegui melhorar. Você tem dois papais legais com você, e você ainda é um príncipe!” Sunhye sorriu. “Eu tive que melhorar sozinha, porque minha mãe estava triste, minha vovó também, e eu não tinha nenhum amigo na Inglaterra. Se eu consegui deixar de ter medo de ir para escola, você consegue!”

Jinwoo não entendeu muito porque, mas, ele estava acreditando nas palavras de Sunhye, igual ele acredita nas dos seus pais, e tios. Sunhye fazia tudo parecer tão fácil, que Jinwoo poderia começar acreditar que talvez não fosse tão difícil.

“Woo, nós vamos estar aqui para te buscar, você não vai ficar na escola pra sempre,” Jungkook finalmente se pronunciou. “E a Sunhye vai estar com você, não precisa ficar com medo. Nós confiamos em você, sabemos que você consegue,” beijou sua testa. “Nós não queremos que você já faça milhões de amigos, só queremos que você tente ir para escola, sem ficar com vontade de chorar, amor,” continuou.

“Já sei!” os três se assustaram com o grito de Sunhye. “Agora você vai ser o meu dongsaeng, Woo, tipo um irmão!” a menina parecia empolgada. “Eu só te conheci sexta, mas você é legal, e eu sempre quis ter um irmão ou uma irmã, então você vai ser o meu!” Sunhye pulou exibindo seu sorriso iluminado para Jinwoo. “Vou fazer você gostar da escola, pode crer!”

Jimin e Jungkook estavam bobos com as coisas que Sunhye dizia. Ela era uma menina muito doce, e aquela vozinha que os dizia que ela iria ajudar Jinwoo, estava mais alta do que nunca.

Jinwoo não conseguia entender como as palavras de Sunhye e seus pais lhe ajudaram, mas ele se sentiu melhor. Ele não sairia por aí exalando confiança, mas, ao menos não iria começar a chorar novamente.

Woo olhou para os seus pais, e para menina por um tempo. Seu olhar desviou para a calçada de cimento depois, e ele suspirou, secando suas lágrimas. Jinwoo se soltou de Jungkook, depois de beijar a bochechas dos dois pais com carinho, e jogou a sua mochilinha nas costas, ficando lado a lado com Sunhye. Jimin e Jungkook surpresos com o ato do menino arregalaram os olhos, e sorriram orgulhosos.

“Eu vou tentar,” Jinwoo murmurou, olhando nos olhos dos pais.

“Era isso que queríamos ouvir,” Jimin sorriu, dando uma piscadela para o filho. Vendo que Jinwoo parecia um pouco distraído com o high-five que fazia com Jungkook, Jimin se aproximou do ouvido de Sunhye, e sussurrou. “Muito obrigado, querida,” sua voz fez cócegas no ouvido da menina, e ele acabou ganhando uma risada gostosa em troca. Os pais de Jinwoo deixaram beijinhos na suas bochechas, antes de se afastarem, e desejarem uma boa aula à ele.

“Vamos, Jinwoo, não quero me atrasar no meu primeiro dia!” Sunhye anunciou, tocando o ombro do menino, e o guiando até o portão da escola.

“Você gosta do Homem de Ferro?” Jimin e Jungkook ouviram Jinwoo perguntar para Sunhye, e não seguraram suas gargalhadas.

“Ele é muito legal!” a voz animada foi ouvida.

“Eu tenho um montão de coisas dele!”

Os dois adultos que ainda riam do menino, quando entraram no carro preto fosco.

“Olha o que você fez com nosso filho, Jungkook!”

 

 

 


Notas Finais


SUNNIE VEM BE ABRAÇAR SUA LINDA, NOONA DO JINWOO<3
O que vocês acharam bbs? Por favor me digammmm! MUITO OBG PELOS CEM FAVS DESDE O ÚLTIMO CAP, significa muito pra mim, serio.
Eu estou meio sem tempo no momento, mas prometo voltar logo, com a parte LINDA desse cap que eu tive que cortarrrrr~

mais uma vez, não se esqueçam de dar uma olhada em Baby Blue da @Baepsae_W pois eu n vou parar de panfletar até atingir a quantidade de favs q ela mereceeee~
https://spiritfanfics.com/historia/baby-blue-8462605

PARA AQUELES Q ESTÃO ESPERANDO POR CAN I BE HIM, ME PERDOEM, AGORA Q EU TENHO OS CAPS ADIANTADOS EU SINTO QUE TERMINO LOGO!<3

me digam do que estão achando, eu sou carente por comentários, bbs<3

VEJO VCS LOGO<3


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