História Instrumentos Mortais - Descobri minha verdadeira identidade - Mato demônios

Eu fui para nosso quarto e deixei Eduardo no berço. Liguei a babá eletrônica e fiquei com uma das caixas presa na minha cintura.
Voltei pra sala e Jace já estava de uniforme denovo, ele não conseguia ficar sem seu uniforme.
Ele me pergunta :
- Vamos caçar demonios ?
- Jace... O Eduardo...
Ele me enterrompeu :
- Clary, já conversei com Maryse, ela vai ficar com ele pra gente. É um pedido da Clave.
- Então ta. Vou ir me trocar.
Sai correndo, e fui em direção ao meu quarto. Eu estava feliz por eu e Jace sairmos pra caçar juntos. Era uma das únicas vezes que saio de casa ao eu e ele.
Mi troquei em silêncio para não acordar meu filho, e  voltei para sala.
Expliquei a Maryse tudo sobre o Eduardo, como eu trocava a fralda, o que ele tomava quando eu não estava e etc.
Fui procurar por Jace. Ele estava na biblioteca tocando em seu piano.
Estava tão lindo...
- Finalmente ! Estava cansado de esperar.
Eu me aproximei e ele se afastou um pouco. Me sentei junto a ele e disse : 
- Você toca muito bem.
- Obrigada.
- Acho que ja devemos ir.
- Claro.
Me levantei e fui caminhando pela biblioteca na sua frente quando ele mi chama : 
- Clary ! 
Eu me viro :
- Sim ? 
- Quando voltarmos quero mostrar uma canção para você. 
Eu assenti e fiz um gesto para ele segurar em minha mão. Ele veio correndo e mi agarrou pela cintura. Eu comecei a rir. Me livrei dos braços dele e sai correndo, ele veio atrás claro. Abri as portas do Instituto mais ele já estava parado na minha frente. Eu disse a ele :
- Você ta rápido hein ?! 
Ele riu e mi puxou de encontro ao seu peito. Mi beijou de leve e disse :
- Chega de correr de mim, agora vamos correr juntos.
- Jace, ta todo mundo olhando para nos...
- Nossa ! Eu me esqueci de nos marcar.
Ele desenhou a marca de invisibilidade em mim. 
Eu perguntei : 
- Posso desenhar em você ?
- Mais é claro.
Peguei sua estela de sua mão e comecei a desenhar. 
- Pronto. Agora não temos mais porque enrolar.
Fomos andando até uma livraria pequena. Quando entramos, tinha um cara jogado no chão, pingando sangue e uma mulher fingindo que se importava com ele.
- Socorro meu marido ! Ele caiu e bateu com a cabeça.
Jace mi chamou : 
- Amoor ! Vem ver um livro aqui.
Eu fui caminhando normalmente e cheguei perto e Jace pois o livro na frete de nossas caras e disse :
- Eles são demônios, se não fossem não poderiam ver a gente. Vamos fingir que esta tudo bem. Não deixe nenhuma arma a mostra. Vou ficar aqui fingindo que gosto de livros e você ''socorre'' o marido dela.
Eu assenti e cheguei perto da mulher com cara de espanto :
- Senhora ! O que aconteceu ?
- Meu marido, ajude ele por favor ! 
- Como ele se machucou feio assim ?
- Um vampiro ! Ele mordeu o meu marido.- ele levou a mão a boca e logo disfarçou - opa, foi um cara que deu um soco nele e acabou batendo a cabeça!
Jace se aproximou : 
- Se entregue demônio . A casa caiu para você.
Logo que Jace falou isso, a ''mulher'' começou a se transformar. Seus olhos começaram a ficarem vermelhos, sua pele esverdeada e seus capelos se tornaram espinhos pelas costas todas.
Jace pegou sua lâmina serafim e e eu saquei a minha junto. Fui tentar investi mais alguma coisa me impediu. Corri para o fundo da loja e vi que aquela marca estava brilhando vermelho vivo. Era um aviso que tinha demonios por perto. 
Eu corri por traz e consegui enfiar minha lâmina em suas costas, mais parece que a dor toda veio para mim, eu cai no chão.
Jace continuou e eu berrei para ele mostrando a minha marca : 
- JACE ! CONTINUE, EU NÃO POSSO, NÃO CONSIGO...
Ele concordou com a cabeça e continuou. Depois de alguns minutos, ele acabou matando o demônio e veio correndo até mim.
- Clary, o que aconteceu ?
- Jace, dentro de mim corre sangue de demônio, não posso destruir outro, e como se fosse... Eu matar você...
Comecei a chorar e ele me abraçou.
- Vamos voltar. 
Ele me levantou em seus braços e eu fiz que não precisava ele mi carregar mais mesmo assim não mi soltou. Eu fiquei acariciando se cabelo enquanto a gente conversava, demos risadas juntos, brincamos um com o outro, até chegarmos ao Instituto.
Chegando la, estava tudo muito quieto, sem ninguém, só estava Maryse com o Eduardo e Max.
Jace me pois no chão, eu ainda estava rindo.
- Oi Maryse, ocorreu tudo bem ? Cade todo mundo ? - eu pergunto.
- Oi Clarissa oi filho, ocorreu sim tudo bem e os outros saíram um pouco pra esfriar a cabeça.
Jace se aproximou e pegou o Eduardo e ela se levantou puxando Max junto. Caminharam até a biblioteca.
- Nossa amor, porque ela está assim ?
- Ela sempre foi assim Clary. Maryse sempre foi durona em relação a sua profissão, nunca largou da Clave e quer sempre levar Max nesse mesmo caminho.
- Ela agora está assumindo o papel de Hodge né ?
- Sim, foi o que ela sempre sonhou em ser...
- Max gosta de tudo isso ?
- Ele sempre me falou que nunca queria ser alguém importante da Clave, disse que queria ser que nem eu, um caçador de sombras que sabe aproveitar a vida.
- Nossa, nunca pensei que ele fosse dizer isso... Tão pequeno mais tão esperto.
- Max sempre foi assim, sempre teve postura de adulto.
Ouço risadas se aproximando. Era Izzy e Simon, os dois rindo e falando sobre eles.
- Oi pra vocês ! - Izzy fala e continua andando com Simon. Mais Simon para. Sempre que ele me vê ele para nem que for pra falar da formiga que ele já viu na rua. E acredite, ele já fez isso uma vez.
- Clary ! Como foi la ? 
- Jace praticamente matou o demônio sozinho.
- Porque ? Você se machucou ?
- Não Simon, eu não mi machuquei, eu simplesmente não consigo. Não da...
- Por causa da marca ? 
- É, parece que quando eu mato algum demônio que tenha alguma ligação com Lilith e a mesma coisa que eu estivesse me matando ou matando um de vocês.
- Sinto muito.
- Relaxa, já tem data marcada pra isso aqui sair de mim.
Ele assentiu e foi caminhando para se encontrar com Izzy.
- Jace, você acha mesmo que isso vai dar certo ?
- Claro, não se preocupe meu amor. Você pode me esperar na biblioteca, tenho que cumprir uma promessa, para você vou colocar o Eduardo no berço.
- To indo pra la .
Fui caminhando para um lado e Jace para o outro com nosso filho.