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História Intended - De Mal, para Muito Mal


Escrita por: itsbrunnalys

Notas do Autor


Oi oi oi!
Tudo bem com vocês?

Sim, aqui estou eu nessa madrugada dando o ar de minha graça para vossas alegrias.
E, para iniciar essa nova fase da história.
Porque estou postando agora?
Bem, eu de estava dando tudo de mim para poder terminar o cap e entregar a vocês, mas minhas mãos são poucas para tanto conteúdo kk, mas o que importa é que estou aqui😉💕, ansiosissima para apresentar a vocês mais histórias.

O que virá a seguir é uma parte inspirada no terceiro livro, é uma cena que gosto muito, ainda mais porque tem Jaskier protagonizando. E não podia deixar de adptá-la para vocês.

Espero que gostem!🥰

Let's Go peoples!🙃
Divirtam-se my littles!😘✨

Capítulo 18 - De Mal, para Muito Mal


Fanfic / Fanfiction Intended - De Mal, para Muito Mal

- Oi, Oton... - disse Jaskier choroso e já abrançando seu amigo desesperadamente, o mesmo estava em sua sala corrigindo algumas provas.

- Jaskier... Caramba cara...! Já faz nove anos! - abraçou de volta, mas depois se desvincilhou, puxando-o para dentro e fechando a porta em seguida - Pelo jeito... fracassou. - Jaskier fez um aceno positivo com a cabeça, limpando seus olhos ainda inchados de tantos choros - Mas, o que houve?

- Oton, vamos deixar isso pra lá? Eu... tô cansado, com fome e sem nada nos bolsos além de barro e folhas para me limpar.

- Certo, certo... Porque então não vai para seu quarto? A diretoria ainda o deixou reservado, quer dizer, eu pedi para que deixassem. Por garantia sabe. - seu amigo coçou a cabeça, olhando preocupado para o bardo.

- Não! Não quero que ninguém saiba que voltei ainda.

- Então por isso não vi ninguém comentando algo... E por isso chegou assim no meio da madrugada? Sorte sua que sempre fico até mais tarde trabalhando.

- Oton, por favor, me deixa dormir aqui só essa noite... Não quero que me vejam dessa forma. Quero que me vejam por cima, e não lamentável como estou agora. Quero que saibam que tive sucessos, que minha aventura lá fora foi grandiosa.

- E acha que não foi grandiosa? Jaskier, você ficou famoso! Não há canto do mundo que não conheçam o bardo que canta a canção do bruxo, eu até agora tô custando pra tirar aquela da minha cabeça, a que fala sobre dar um trocado pro bruxo e tudo mais. Você conseguiu!

- Não consegui nada! Tudo foi uma perca de tempo! Eu... Eu só me fodi nisso tudo! - disse, muito irritadiço e magoado, com a voz começando a falhar novamente.

- Pelos deuses... O que fizeram com você? Esse cara agora aqui na minha frente não é meu amigo. Quero o Jaskier cabeça de vento de volta. - disse Oton, fazendo o bardo dar um pequeno sorriso sem ânimo.

- Coisas aconteceram Oton... Mas como disse antes, não quero falar mais disso. Acabou. Está no passado. Segue em frente. Só me deixa recuperar o brilho e você verá o Jaskier como todos conhecem, ou até melhor! - disse, numa mistura de raiva e esperança.

- Estou vendo que terei mais trabalho pela frente... - disse seu amigo, lhe dando mais um abraço - Bem vindo de volta à Oxenfurt, Julian.

- Isso! Me chame assim a partir de agora! Jaskier morreu. Agora sou o que tinha que ser desde o início: Julian, o terror dos homens, pois suas donzelas que me aguardem.

- E quanto aos moçoilos... - Oton foi logo interrompido.

- Não! Homens são complicados. Damas só precisam um pouco de carinho e pronto! Já estou debaixo de suas cobertas. - disse amargurado, fazendo seu amigo balançar outra vez a cabeça em negativa.

- É, estou vendo que terei mesmo mais trabalho... - os dois sorriram tristes - Bem vindo ao lar, Julian. - e deu um tapinha em seu ombro - Agora vamos lá, entre, já não aguento esse cheiro de...

- Cebola. Me perdoe, tive que me esconder num carregamento de verduras e hortaliças. Fiquei sem moedas, então... Tive que me virar.

- Ok, o que importa é que chegou são e salvo, ou melhor, salvo, porque são está bem longe de ser. - disse Oton, indo para seu guarda roupa - Vai ficar aí me olhando como um tonto? Vamos, mexa seu traseiro daí e vá logo para a tina. Vamos dá um fim nessa roupa ridícula de bardo...

- Ei!

- Ah certo, você e suas visões de moda maluca.

- Eu tenho bom gosto Oton, é você que tem uma visão fechada e escolhe ficar nessa cafonisse de velharias que chama de vestuário... - seu amigo logo lhe cerrou olhos - Ok, parei...

- Não, pode continuar falando. É bom ver você se distrair com coisas fúteis. - deu um grande sorriso para Jaskier - Ah, e a propósito, eu me casei cara! E tenho quatro filhos...

- O que?! Quatro filhos?! Você é o que? Um coelho?

- Não... Mas minha raposinha sim. - riu breve e sonhador - Ah, ela é tão bela... Não tem uma noite que ela não queira estar comigo. As vezes eu até fujo para cá para poder "descansar". Arranjei uma mulher muito folgosa... Isso é sorte?

- Ainda pergunta? É claro que é! - se levantou e se encaminhou para a tina - Que bom que deu tudo certo Oton. Estou muito feliz por você.

- Já eu não posso dizer o mesmo... Mas são água passadas, não? Vamos logo dar um fim nessa aparência deplorável de mendigo da arte. Argh... Jas... Quer dizer, Julian, esse cheiro tá péssimo.

- Só me dê sais de banho, óleos e perfumes e verá um novo homem saindo novinho em folha dessa tinha. - disse, tirando suas roupas - Ah, me traga também o jantar, não esqueça da cerveja...

- Cerveja? Você aprendeu a gostar disso? Onde está o homem dos vinhos?

- Está voltando! Sim! Esqueça a cerveja! A partir de agora, somente os vinhos! Dos mais caros! É o que mais mereço depois de... Depois de tudo. Me traga a safra da melhor e a mais cara, e ponha tudo na minha conta.

- Pode deixar! Vou lhe trazer um que acabei de comprar em Cintra. - disse Oton, indo até sua mesa organizar seus papéis - E a propósito, isso tudo não vai ser de graça, já sabe não é? - disse, apontando para aqueles papéis.

- Que venha toneladas para eu corrigir! Não tenho medo, eu não tenho mesmo algo para fazer. - disse, tirando suas botas.

- Você mudou mesmo... Uma parte. Não ter medo do trabalho? Certo. Mas... Sinto que isso será por pouco tempo. - cruzou os braços.

- Não Oton, o que eu fizer agora será pra valer! Ficarei aqui até morrer. Meu lar, meu trabalho, minha vida é toda aqui. Eu devia ter lhe escutado antes. O mundo lá fora é cruel... Não é digno para seres evoluídos como eu. - disse, enxugando as lágrimas que prometera internamente serem as últimas a derramar, e deu um sorriso mais largo que pode, respirando fundo.

❃❃❃❃

Jaskier, assim como prometeu, estava cumprindo.

Ficou por dois dias trancado nos aposentos de seu amigo até que realmente se recuperasse. Não, ele não estava ferido físicamente, mas seu coração... Ah, esse ele passou a ignorar árduamente.

Ou pelo menos estava tentando.

Depois do que aconteceu naquelas montanhas, seu pensamento sem rumo logo lhe deu a resposta chave para sair daquele buraco de agonia: voltar para casa.

Se ele podia sair dali e continuar sua vida como bardo? Sim, ele podia. Mas lembrar que ele teria que voltar a cantar aquelas canções que ele fez para o bruxo seria assinar a sua tortura eterna. Então resolveu que a partir daquele momento sua voz só seria ouvida em quatro paredes quando estivesse esquentando o corpo de alguém. Ou quando fosse numa taberna ou bordel e pedissem para cantar, mas mesmo assim, seria outras canções aleatórias, que não falassem ou lembrassem nada que fosse do bruxo.

Quanto à diretoria... Bem, ele e seu amigo conversaram com todos eles, que logicamente aceitaram ter de volta seu melhor menestrel. Claro, sob condições: que Jaskier se comportasse mais, que fosse mais discreto em suas badernas, e que assumisse o que é de direito, pois sua família por todos esses anos que Jaskier esteve fora, lhes pressionou a buscar o bardo e fazê-lo assumir sua herança: ser o Visconde de Lettenhove.

E claro, Jaskier aceitou tudo isso para ter sua vida e trabalho de volta ali em Oxenfurt.

- Adeus meu velho amigo. - disse Jaskier, guardando seu alaúde no baú de seu quarto, onde também guardava seus incontáveis poemas, poesias e diários.

Todas elas sobre o bruxo Geralt de Rívia.

Se ele pensou em queimar todas elas? Ah, foi a primeira coisa que se passou quando entrou em seu antigo quarto. Mas seu peito ficou apertado, seus olhos se encheram de lágrimas, e acabou desistindo. Afinal, era o sentimento dele ali em todas aquelas folhas de papel. Eram seus pensamentos, suas alegrias e tristezas, seus sonhos e desejos, tudo, tudo que era parte de si.

Então achou poeticamente bonito guardar tudo isso num baú para nunca mais abrir. Pois era o que ele faria dali pra frente. Teria aquele baú em seu quarto, mas nunca mais o abriria.

Assim como decidira fazer com seu coração.

❃❃❃❃

Três anos depois

Se ele soubesse que a partir daquele dia nunca mais teria paz, talvez ele engolisse toda sua ira que deixou sair amargamente naquele maldito momento. Ele seria capaz de suportar o bardo para ter somente um minuto de tranquilidade.

Não, ele não o suportaria. Não era suportar. Ele era importante, só agora ele sabia disso.

Por três terríveis anos, Geralt se via atormentado em culpa, tendo pesadelos um após o outro em suas noites, que somente eram as vezes quatro, ou duas horas no máximo de sono. Só dormia quando a exaustão lhe invadia. As vezes passava até três dias sem dormir ou comer alguma coisa.

- Eu não aguento mais isso! Já fiz milhares de vezes! - disse Ciri, queixando-se ali no Pente, equilibrando-se em um só pé.

- Faça de novo! Seu inimigo não vai lhe dar trégua para você descansar! E se me olhar feio mais uma vez terá de fazer todo o percurso novamente! - disse Lambert, rígidamente sério.

- Geralt! Diz pra ele! Eu não posso mais!

- É para seu bem Ciri. Aguente firme. - disse, meio aéreo.

- Geralt? - Ciri chamou-o novamente, e dessa vez ele não respondeu.

- Ei, Geralt, o que está havendo? Faz tempo que lhe vejo desse jeito. - disse Lambert, dando sinal para Ciri descer - Não pense que isso acabou, menina. - disse, recebendo um olhar irritado da princesa, que odiava ser chamada de "menina".

Geralt, depois de descer as montanhas, foi em busca de seu legado, como tinha dito Três Gralhas. Ele não queria, mas como estava sem rumo depois daquilo e com um coração estranhamente muito pesado, decidiu seguir este caminho. Ficou por três anos preso em Cintra por causa dos caprichos de Calanthe, ficou quase esquecido como um cão nas masmorras, até que tudo estourou. Procurou pela princesa, a sua Criança Surpresa, mas a mesma já não estava mais no reino.

E foi então que tudo piorou.

Jaskier se foi, a princesa se foi... tudo porque ele fez péssimas escolhas. Colocou tudo na balança e viu que nada era culpa de ninguém, pelo contrário, era toda sua. Tentou também procurar por Yennefer, mas nada se sabia dela, a não ser que estava no meio de toda essa guerra com Nilfigaard, e que tinha morrido em Sodden tentando defender aquele monte onde havia também outros magos que não resistiram ao poderio Nilfgaardiano. Então viu que não restara nada para ele. Tudo porque escolheu esse caminho sombrio e solitário.

Tudo porque era um babaca infeliz.

E mais pesadelos, e mais tormentos. Chegou a quase desejar querer morrer em alguma caçada suicida para por um fim nisso tudo, a dor terrível em seu peito que nunca parava, só aumentava a cada dia em que sua mente se lembrava daquelas palavras proferidas a um ser que só quis o seu bem.

Mas como todos falam teimosamente "O seu destino lhe aguarda", foi então que em uma dessas aventuras, encontrado quase morto por um camponês chamado Yurga, que o bruxo encontrou a princesa Cirilla. A sua criança predestinada por causa de uma promessa antiga do bardo, que também teve sua culpa nessa predestinação.

Ali foi a confirmação de que o tal "destino" existia, e foi a parti dali então que ele passou a acreditar nisso. Uma chance de corrigir as coisas, era como pensava.

E mesmo assim, seu peito ainda doía. Uma dor que nunca cessava, um vazio que nunca era preenchido. Uma culpa que nunca acabava.

Mas por quê? Não era isso o que precisava ser feito? Não era só achar e assumir sua criança? Então porque raios aquela dor continuava dentro de si?

E como nada na vida dele tinha um final feliz ou uma resposta exata, seu encontro com Ciri teve que ser mais preciso e rápido, não podia somente parar e viver, tiveram que fugir e sobreviver.

E então se encaminharam para Kaer Morhen. Um ano de muitas dificuldades e apreensão por suas vidas num longo percurso cheio de enfrentamentos, monstros e a perseguição pela princesa de Cintra.

- Não se importe comigo, cuide dela Lambert. - disse Geralt para o outro bruxo, saindo dali para os estábulos à passos duros.

Era o seu local de refugio quando sua mente ficava aérea.

Motivo? A resposta era agora clara, e ficou assim depois de uns transes e delírios dos pesadelos de Ciri, onde ela falava um nome: Jaskier.

Jaskier. E sempre Jaskier.

Onde ele se encontrava? Ou, será que estava vivo? Ou morreu? Pois nesse percurso todo que fez para vir para seu lar em Kaer Mohren ele não ouviu mais nenhum resquício do bardo por aí. Jaskier era um andarilho, então uma hora ele ia dar as caras novamente. Mas nem mais suas canções eram cantadas por onde o bruxo passava.

E quando ouvia aquela canção que o bardo lhe fez depois de saírem das mãos de Filavandrel, ele procurava quase que desesperadamente para ver quem estava cantando. Mas quando se aproximava, seu ânimo abaixava lá no pé ao ver que era um outro bardo.

Não era a voz dele. Ou o seu jeito quase de flertar quando interpretava um poema ou balada. Ou seus olhos azuis que pareciam brilhar quando o via ou cruzava seus olhares. Havia também sua alegria irritante, seus ensaios intermináveis pelas estradas por onde passavam ou pelos acampamentos no meio das florestas...

Até daqueles cuidados desnecessários que agora parecem lhe dar um grande vazio por não tê-los, como aqueles banhos, onde todas as vezes o bardo lhe pedia para lavá-lo, ou para esfregar suas costas, ou limpar seus cabelos, os quais ele sempre reclamava por estarem desalinhados e sujos. Eram pequenas coisas inúteis e frívolas, mas que agora, refletindo tudo aquilo, refletindo todo sagrado dia aquelas malditas palavras que ele lhe disse em um momento de fúria, tudo resultou em uma resposta: ele foi um completo babaca. Um maldito infeliz bastardo mal agradecido.

- Lambert me disse que estava esquisito, agora vejo que é verdade. Eu poderia ter te matado em vinte maneiras diferentes, e mesmo assim, você nem sequer percebeu minha chegada. Está doente Geralt? - perguntou Vesemir, encostado na pilastra onde se prendia a rédia dos cavalos.

- Eu só quero descansar Vesemir. Não se preocupe comigo. Estou bem.

- Bem? Geralt, faz três anos que encontrou essa menina, estão à dois aqui. E você não saiu nenhuma vez desse lugar! Está com medo de algo mais? Além dessa perseguição de Nilfigaard pela princesa?

- Não. Nada mais que isso. Só estou preocupado pela saúde da garota. Ela já está aqui esses anos treinando, e pouco mudou. Há algum problema com ela, não percebeu isso? - questionou, tirando o foco de si. O bruxo mais velho percebeu isso, mas não quis mais levar em frente o assunto anterior, entendeu que Geralt não queria falar, e mesmo se insistisse não teria resultados.

Mas isso não queria dizer que ele ia desistir. Mais tarde ele iria fazê-lo abrir o bico...

- Sim, eu percebi. Estamos falhando em algo. Só não consigo descobrir em quê.

- Talvez porque ela seja uma menina. - disse uma voz atrás dos dois.

- Triss? - disse os dois bruxos ao mesmo tempo.

- Olá Geralt, Vesemir. - lhes deu um aceno de cabeça em um cumprimento muito simpático como sempre fazia.

- Pensei que você... Eu vi seu nome naquele obelisco. - disse Geralt, ainda encarando-a pasmado. Um pasmado que só bruxos sabiam que eles estavam...

E também, um certo bardo.

- Muitas coisas aconteceram... E de certa forma, morri mesmo naquela guerra. Mas voltei. Estou aqui por causa de um chamado. Algo que vi quando... Quando eu estava entre esse mundo e outro. - respondeu ela ficando com uma expressão séria - Geralt, precisamos conversar. Aliás, preciso conversar com todos vocês. - disse ela também se virando para Vesemir.

❃❃❃❃

- Eu me recuso Oton! - disse Jaskier entrando em seu quarto a passos duros e irritadiços, e logo atrás dele, seu amigo.

- Você não está em condições nenhuma de recusar Julian. Sua mãe tem toda razão. Já passou da hora de você tomar o que é seu de direito e assumir uma vida mais séria.

- Mas eu já não estou fazendo isso? Porque tenho que fazer essa coisa? Eles podem muito bem casar minha irmã com qualquer filho de rei ou sei lá de autoridade que seja! Mas eu? Logo eu? Já disse, me recuso! - cruzou os braços indignado.

- Você é um Visconde, Julian. Uma hora terá que por essa função em prática! Ou pensou que voltando para cá depois de nove anos, os seus pais iriam te deixar na vida boêmia que tinha quando mais novo?

- Oras! Eu sou ainda muito novo! Não é porque tenho meus poucos trinta anos e mais alguns dias que agora tenho que entrar nessa vida entendiante. E mesmo que queiram me casar com aquela mulher, que fruto saírá disso? Você sabe Oton. Sabe que não posso!

- Então fale a verdade para eles todos! Sua família merece saber a verdade! Por favor Julian, faça isso por você. Já percebeu que essa vida não lhe traz felicidade? A não ser só momentos. Mas momentos acabam. Então, nada melhor que a honestidade.

- Não! Não posso dar esse desgosto à ela... Meu pai... E minha mãe... eles sempre sonharam em ter um mar de netos correndo pelo castelo... E agora que meu pai se foi, não quero tirar esse sonho dela... Acho melhor minha mãe viver sonhando do que souber de minha triste realidade. - disse Jaskier, abaixando o tom.

- Sua mãe é forte, conseguiu aguentar a partida de seu pai. Porque agora não aguentaria um filho com um pequeno defeito de fábrica? - disse Oton, recebendo de Jaskier um olhar reprovador - Mas, se você não quer esse destino de "seriedade", tem uma solução.

- Aceito qualquer uma. Desde que eu não tenha que me casar com aquela mulher. Tudo bem que ela é linda... Tem um lindo busto que parece ter sido esculpido pelos deuses... Mas não, obrigado.

- E se fosse um homem? Se fosse um conde ou um príncipe?

- Oton, a questão não é essa. A questão é me querer me por num cabresto pela eternidade. Eu nasci livre, e pretendo permanecer assim até meu último suspiro!

- Tudo bem... - Oton respirou exasperado e em rendição - Bom, voltando a solução... Você conseguiu viver por quase dez anos fora porque era um bardo. Então...

- Oh merda... Isso... Isso não... Eu tinha um grande motivo para ter virado um quase mendigo. Voltar a fazer isso de novo não tem mais sentido.

- Como não tem? Não quer fugir da ditadura de sua mãe e ainda ficar inapto para o olhar dos pais de sua noiva? Então vire novamente um vagabundo sem eira nem beira.

- Eu não era um vagabundo, Oton. Ser um bardo é lindo, e bem difícil por sinal também. Há tantos sacrifícios que eu fazia em nome da arte...

- Não me venha com reclamações, Julian. Sei muito bem que muitas coisas não foram em nome da arte... E mesmo tendo algumas dificuldades, você se derretia por somente estar na presença daquele que não posso falar o nome agora.

- Sim, admito... eu amava ser um bardo. Acordar e ver aquele de quem eu proibi falar o nome, me fazia muito feliz. Mesmo que tivessemos nossas divergências de vez em quando. Mas tirando isso... Ah, era maravilhoso. Eu amava tocar naqueles fios brancos quando eu lhe dava banho... - suspirou tristonho e balançou a cabeça em negativa para parar de pensar nisso.

- Sabe, acho que no fundo esse cara tinha uma queda por sua pessoa. Deixar você fazer esses tipos de coisas... Veja, é minha mulher que faz esse tipo de função as vezes quando ela quer me agradar e por as garras pra cima de mim para arrastar-me para a cama. E claro, não consigo escapar, é uma coisa irresistível... E esse "ser", de quem você gostava, com certeza sentia algo. Ninguém toca em alguém dessa maneira se você não tem algum interesse dessa natureza. Então...

- Chega Oton. Pare de me fazer imaginar coisas aonde nunca teve! Se tivesse me dito isso naquela época, em algum próximo banho dele eu já o esperaria pronto e sem vestes dentro da tina. Mas agora...

- Se ele aparecesse agora você ia fazer a mesma coisa, não estou certo?

- É-é claro que não! O que pensa que sou? Eu tenho meu valor! Uma vez que fui dispensado, que venha o próximo da fila! Sou muito requisitado, então não tenho tempo para perder tempo com essa bobagem! - retrucou, cruzando os braços novamente, incerto de sua afirmação.

O que ele faria se Geralt aparecesse ali na sua frente? Bem, havia muitas dúvidas. Ele ainda guardava muitas lembranças boas, assim como também muitas mágoas, muitas delas. Falava todos os dias para seu amigo durante esses três anos que já havia superado, mas quando chegava à noite, sozinho em seu quarto, ou depois de alguma entrega em sua cama com alguma meretriz, a mente de Jaskier voltava para aquele fatídico dia em que foi lançando para o canto obscuro de vazio da rejeição e solidão.

Quantas vezes suas amantes o flagraram derramando suas lágrimas depois que elas acordavam de uma noitada com ele, e o mesmo tentava disfarçar, mas sem sucesso.

Por mais que tentasse negar cada dia em que abria os olhos e se levantava para dar aula, lá estava Geralt em seus pensamentos. Não havia bebida que o ajudasse nisso, pelo ao contrário, só piorava, pois como não tinha aquela "barreira" da sobriedade então tudo era solto à quem quisesse ouvir. Mesmo que ninguém entendesse as palavras de um bêbado. Para sua sorte.

- Ok... Vou falar logo que acredito e encerrar esse assunto sobre "aquele de quem não podemos falar o nome proibido" e voltar a questão base: a sua liberdade. - disse, se servindo de uma taça de vinho e pegando algumas uvas negras que havia em cima daquela cômoda altamente adornada com as mais variadas frutas e outros passatempos comestíveis.

Cortesias de quem era um Visconde e filho de uma Condessa importante... Luxos de primeira classe, quase dignos da realeza.

- Não há outra opção? - perguntou Jaskier, também pensativo, tentando arrumar uma outra solução.

- Fugir é o mesmo que declarar sua prisão. Sua mãe poderia por seus cães atrás de você. Fingir sua morte seria um grande espetáculo, todos lhe conhecem, chamaria muita atenção.

- Merda... Todas soluções existíveis mas todas me fodem do mesmo jeito...

- Voltar a cantar por aí é o mais seguro. E bem eficaz. O pai da noiva logo saberia que o homem com quem ele pretendia casar sua filha é um zé ninguém que vive às custas da mãe. E todos aqui já te conhecem. Sabem que você é um gênio, e como todo gênio, um louco. Então ninguém dá muita bola para loucos. E...

- Menos Oton. Menos. Não precisa ser tão prático e sincero. - disse, interrompendo a lista dos predicados prejurativos à si.

- Então, isso é um sim?

- Fazer o quê, não é? Que o inigualável e grandioso Jaskier, o adorável bardo de todo o Continente retorne aos palcos! - disse, caminhando lentamente até seu baú - Que os deuses me guiem e me façam ter mais inspirações...

Era um pedido sincero. Pois sua única fonte de inspiração estava fora de cogitação ser usada, então tinha que procurar outras fontes para poder novamente compor novas canções para renovar seu repertório, já que todos já devem estar cansados de ouvir as velhas, que ele tinha composto à três anos atrás.

❃❃❃❃

Quasenlhe puseram em um manicômio!

Obtão adorado menestrel e orgulho de Oxenfurt voltando para a vida vadia de bardo novamente!?! Isso é uma desonra sem tamanho!!!

E sua mãe... Ah, quase teve um treco quando soube que seu precioso filho tinha voltado para as ruas ser um réles bardo cantando em troca de míseras moedas. Um vexame total!

Mas o que se podia fazer? Ele era um homem adulto, tinha suas decisões. Ela poderia ditar suas regras com ele morando sob o teto da Universidade, já que ela era a patrocinadora, quase majoritária do recinto. Mas agora com ele solto no mundo como um vagabundo sem fundos... Não havia muita coisa o que se fazer.

- Que grande honra nós agraciar está noite com suas incríveis baladas, Mestre Jaskier! - disse o chanceler de Oxenfurt, que trouxe suas três filhas para aquela grande reunião no Local da Amizade.

Lembrando que isso foi idéias das três moçoilas, filhas dele... Ou seja, se tudo ocorresse bem, o bardo teria as três. Ou então seria enforcado por desonrá-las se o pai descobrisse.

Era inevitável, sua fama percorria por todos os lugares. E como nada é perfeito, sua fama vinha acompanhada de uma aquisição: Geralt de Rívia.

Não havia pessoa ou ser que não perguntasse à ele sobre o bruxo, ou sobre as baladas que ele compusera com seu nome, como a mais famosa "Dê Um Trocado pro seu Bruxo", ou a "Seu Doce Beijo", ao qual foi a segunda mais pedida da noite para cantar.

Era uma tortura ter que cantar isso sem ter o peito doendo em todos os versos. Jaskier tinha que engolir todos os nós na garganta e lágrimas que quase escorriam de seus olhos. Quase pensou em desistir de ser bardo de novo e voltar para seu quarto na universidade e casar-se logo de uma vez.

- Cante para nós aquela outra! A que está na boca de todos em meu reino, a "Leoazinha de Cintra"! - disse um senhor que estava rodeado pelo seus "puxa-sacos-reais".

Jaskier logo animou-se em começar a tocar.

"Ufa! Até que enfim! Pensei que ficaria nessa angustia pela eternidade!". Comemorou o então agora novamente bardo.

Leoazinha de Cintra foi já canção a qual ele teve muita resistência de compor. Mas como situações desesperadas leva à medidas de mesma forma, teve que sucumbir àquela inspiração: o bruxo.

Então mesmo que não quisesse, mas que no fundo estivesse entusiasmado para esse trabalho, começou a perguntar aqui e ali o que sabiam de Geralt de Rívia e sua Criança Surpresa.

Ah ele tinha se lembrado disso. A tal Criança Surpresa a qual ele tinha feito seu juramento quando só um rapazote ainda sem barbas. E que naquela noite, no noivado de Pavetta, ele cumpriu o destino. E pago sua dívida.

"Então aquele bruxo foi atrás da princesa. Que grande ironia...". Refletiu, enquanto soltava sua voz para todos ali debaixo daquela árvore.

Jaskier tinha visto sua atitude, viu rejeitar impassível de negóciação aquela criança predestinada, então como agora as informações lhe dizem que o tal bruxo foi atrás do seu destino? Parecia uma invencionice muito surreal... Mas e daí? Suas canções sempre eram assim antes. E deu certo! Todos conhecem agora o mais novo sucesso do bardo Jaskier.

- Onde está ele? Pensei que fosse nos agraciar com mais de suas poesias. - reclamou a elfa, abraçada ao elfo que debatia com um humano.

- Foi embora levando nossas moedas como todos os elfos fazem! - acusou o chanceler.

- Ou como humanos fazem! - acusou o elfo, tomando a dor - Ou como esses anões!

- Veja como fala conosco seu orelhudo bastardo! - retrucou o anão.

- Alto lar! Vejam como agem aqui! Este local não é para tais decadências morais! - advertiu o druida.

Ao longe, numa rua bem agitada, lá ia Jaskier com seu bolso cheio de moedas de seu generoso público. Tinha saído de fininho quando todos deram-lhe uma pausa de pedidos e se distraíram com assuntos ligados ao massacre que Nilfigaard fez em Cintra. Até sua balada foi posta em estudo, tratando se os trechos que pusera eram verídicos ou não.

- Jaskier! A quanto tempo! - disse Mama Lantiere, a dona do famoso prostíbulo em Oxenfurt.

- Não muda nada, incrível! Está até mais bela do que da última vez que a vi. - disse ele entrando no local e sendo bem recebido pela dona.

Jaskier realmente não sabia para onde onde ir. E nem o que fazer com suas moedas. E tinha também o fato de que no caminho até ali ele sentia uma imensa impressão de estar sendo observado, então seus pés o levaram para um lugar neutro e que todos tivessem aversão de entrar por conta da "reputação e honra". O que para ele não tinha problemas.

- As mesmas de sempre? Ou mudou suas preferências nesses anos?

- As mesmas de sempre. Ou melhor, quero as de fios obsidianos. Quero mais cor em cabelos.

- Como assim desejar. Mas se quiser, tenho uma nova, é linda, albina de nascença...

- Não, não..., melhor as morenas mesmo... Mas se tudo esquentar, eu pedirei. - disse, recebendo um sorriso malicioso de Mama Lantiere, que logo acenou para duas mulheres de cabelos pretos o guiarem para um quarto. E logo Jaskier pagou adiantado, fazendo Mama ficar muito contente.

Por todos esses anos, Jaskier corria de quem tinha fio claríssimos. Aqueles louros que chegavam quase a ser como neve. E fio dessa tonalidade não lhe davam boas recordações...

Já no quarto, as duas logo trataram de empurrar o bardo para a cama para logo começarem o seu "serviço", se despiram mas, logo pararam quando a porta do quarto foi batida e aberta em seguida.

- Jaskier, há alguém querendo falar com você. - avisou Mama Lantiere - Desculpe pelo incomodo, posso lhe dar um desconto, uma hora à mais.

- Sem problemas. - disse o bardo se sentando na beira da cama, e logo as duas mulheres se vestiram, mas ainda deixando seus seios de fora. Uma era sardenta, suas pintinhas bem aparentes, e já a outra, uma meio-elfa de pele quase oliva, ambas em seguida sentaram-se uma em cada coxa do mesmo.

A dona do local logo saiu, deixando entrar um senhor, não era velho, mas bem aparentado, poderia ter uns trinta anos, olhos e cabelos escuro e sombrios, mas não era nada bonito, não na avaliação de Jaskier, pois o homem tinha nariz pontudo e lábios finos feios.

- Tenho que admitir, você sabe mesmo fazer uma chegada memorável. - disse Jaskier, agora sem as duas damas, já que as mesmas obedeceram ao sinal de sua "patroa" para se retirarem, já que agora haveria uma reunião entre cavalheiros e seus assuntos.

- Perdoe-me, mestre. Sei que vim num momento inapropriado. Tentei alcançá-lo na estrada... - ouvir isso já fez a intuição do bardo ficar em alerta - Mas prometo que serei rápido.

- Diga, em que posso lhe ajudar. - disse Jaskier, tentando não focar no incomodo e receio pela presença repentina do homem estranho e sua presença estranha.

- Sou um fã de seu trabalho. E como um fã, gostaria de saber sobre a sua mais nova canção, "Leoazinha de Cintra". Fiquei tão fascinado pela letra... O mestre poderia me dizer se os versos são verdadeiros? Ou melhor, se os heróis nela, ou mais precisamente, a princesa Cirilla, teve esse tal bom fim como cantas? Perdoe-me benevolentemente por isso, mas acho que sabe que todo admirador tem suas curiosidades para com seu artista. - perguntou, e mais um aviso de pressentimento ruim percorreu pela espinha do bardo.

- Sim, claro que sei como é. E eu o perdôo benevolentemente, senhor...?

- Me chamo Rience. E pode me chamar somente assim. Não me importo com títulos.

- Sim, Rience, então... Tenho que pedir perdão ao senhor também, porque assim como um mágico não revela seus truques, um artista não pode revelar toda sua arte, isso desnuda a poesia de sua camada poética, e conduz à trivialidade. - respondeu Jaskier, se levantando da cama e já olhando para um canto específico do quarto.

- E isso aqui - Rience pôs uma mão em seu casaco de veludo cor de sépia e tirou uma bolsa de moedas, jogando-o na mesa. O som das moedas denunciava a grande quantidade que havia dentro daquele tecido encouraçado - Atenuaria tal lacuna de surpresa e mistério que me distância da verdade?

- Olha... Qual é o o seu nome mesmo? - disse, se levantando - Fico muito contente em saber que existe uma pessoa bastante interessada no meu trabalho... - disse tentando ganhar tempo para escapa dali - E sabe de uma coisa? Era exatamente isso o que eu queria fazer quando compus essa balada. Causar dúvida nas pessoas, fazerem elas pensar...

- A princesa Cirilla, está viva ou morta? - perguntou, interrompendo bruscamente o bardo.

- Espero que me entenda. Caso eu revelasse, estragaria minha arte. Adeus, meu amigo. O senhor gastou todo o tempo que eu podia lhe dar. Espero que também me compreenda, pois agora tenho compromissos. - disse, tentando soar firme mas educado, e depois virou a cabeça em desprezo, mas na verdade estava calculando a distância e velocidade que ele precisaria para fugir.

- Jaskier - Rience o chamou agora sem muitos modos, deixando escapar um pouco de sua impaciência, mas uma ação que deixou o bardo mais apreensivo foi quando o homem enfiou novamente a mão em seu casaco - Peço encarecidamente, que responda a minha pergunta. Preciso saber da resposta. É extremamente importante para mim. E acredite, é também para você. Se não responder por bem, então...

- Então o que? - questionou em uma pose autoritária e confiante, totalmente fingida, pois estava louco para sumir das vistas daquele estranho cheio de intenções nada boas.

Rience contorceu os lábios, deixando sua insatisfação e impaciência bem visíveis.

Nadabbom ia sair dali... Nada de bom...

- Então eu terei que obrigá-lo. - respondeu Rience, aproximando um passo, mas a distância foi mantida, porque Jaskier também dei um passo, só que para trás.

- Escute aqui, Rience. Odeio violência e o uso da força, mas vou ter que chamar a Mama Lantiere, que chamará Gruzila, que tem a função nobre de leão de chácara. E tenho que avisar, ele é bom no que faz. Então os poucos trausentes que estiverem passando por perto vão pensar estar vendo um Pégaso por causa chute no traseiro tão forte que fará você voar alto pelos telhados dessa cidade.

Rience percebeu que o bardo recuou, seu falatório constante denunciava sua fraqueza. E como um bom "buscador de respostas", ele sabe se aproveitar disso.

Em um gesto rápido de sua mão, algo brilhou na mesma, refletindo nos olhos cristalinos de Jaskier, que congelou por um momento ao saber do que se tratava, ou melhor, de que tipo de pessoa se tratava.

- Tem certeza que irá conseguir chamar a tal Mama Lantiere à tempo?

É. Tudo está indo de mal à pior.

Se Jaskier esperaria para conferir se ia ou não conseguir chamar Mama Lantiere, ah, isso ele não faria. Mas bem que tentaria.

Antes que o tal Rience encaixasse e posicionasse a lâmina em sua mão, Jaskier pulou para um canto do quarto e abriu uma portinhola da qual ele usava quando tinha que escapar de algum marido furioso atrás da adúltera que estava com ele.

O bardo era bem conhecido na "casa de prazer" de Mama Lantiere, e como um freguês especial dela, e também por ter costas quentes e uma boa economia, é claro que ela não podia deixar também de lhe oferecer este serviço singular de "passagens secretas de um filho da mãe malandro".

Como um peixe sem escamas, escorregou para uma escada em espiral, deslizando pelo corrimão encerado, e como ele conhecia muito bem aquela passagem, sabia que logo encontraria uma outra portinhola que daria para o porão, e assim, escaparia do apuro em que se encontrava.

Masnisso não foi possível...

Jaskier sabia que o perseguidor iria também segui-lo por aquele esconderijo, mas o mesmo escorregadia para um outro lugar... E crendo que isso ia acontecer sem o menor tipo de dúvida ele já havia calculado onde iria parar sua descida. Mas foi então que seu corpo congelou, literalmente.

Por mais que fizesse força para movimentar seus músculos, nada adiantava.

E aquele longo escorregador que o levaria ao porão caso ele parasse em uma determinada parte, acabou indo mais adiante, fazendo-o ir para uma outra portinhola a frente...

O levando direto para o chiqueiro dos porcos.

Como se fosse um saco de batatas, ele caiu em um solo fétido num local escuro, e como seus movimentos estavam paralisados, sua queda foi de mal jeito, levando-o à inconsciência pela batida forte de seu corpo e cabeça no solo.


Notas Finais


Gostaram?

Mas ein kk
Jaskier não precisa de ninguém para metê-lo em confusões, ele mesmo já é um ímã.
E então, quem será esse Rience?

Espero que tenham gostado, daqui à pouquito tem outro, uma continuação desse😉✌️
Beijitos à todos!
Inté.🙃👋 #peaceandlovealways✌️❤️✌️❤️✌️❤️✌️❤️✌️❤️✌️


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