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História Intended (Malec) - Intended for Work


Escrita por: DMeryt

Notas do Autor


Eiiiiiii pessoal! Bom dia! Boa tarde! Boa noite! (dependendo do horário tá?... Mas o noite tbm rola)
Aqui mais um para vcs!! Espero que gostem, as coisas começam a desandar um pouco a partir daqui... Mas só um pouco por enquanto.
💕129 Favs!!! 😍😍😍 Isso me deixa tão animada!!!

Capítulo 16 - Intended for Work


Fanfic / Fanfiction Intended (Malec) - Intended for Work

—Como ela descobriu?—Izzy perguntou preocupada. Ambos estavam resolvendo algumas configurações do computador no meio do instituto, mas mantinham uma conversa baixa enquanto isso. A morena abordou o mais velho assim que ele havia saído do quarto depois que chegou no instituto, segundo ela Maryse havia interrogado e,  principalmente, Jace, que não conseguiu ver o problema do seu parabatai ter encontrado seu destinado, acarretando em uma discussão com a matriarca.

—Eu contei.—Alec encolheu os ombros antes de mover alguns arquivos para outra pasta.—Ela perguntou… eu estava de cabeça quente…. Pelo anjo! Ela queria me casar!

—O quê?—Isabelle agarrou o seu braço, fazendo com ele a encarasse. O shadowhunter suspirou, pelo visto a mãe deles não havia dito nada sobre… claro.

—Eh, ela estava planejando me…

—ALEC!! —Uma voz agitadamente animada soou pelo instituto, seguido de passos pesados, ambos os irmãos sorriram ao reconhecer a voz e se viraram em direção ao som, vendo um garoto correr até eles.

—Max!—Alec imitou, rindo quando teve a cintura agarrada em um abraço. —Senti saudades amigão… fiquei sabendo que você vem causando trabalho.

—Não foi proposital!—O garoto se afastou, revelando a expressão falsamente indignada que sustentava.—Eu apenas confundi com a runa de nutrição!

—A runa de incêndio não tem nada de parecido com a de nutrição.—Izzy pontuou divertida.

—Eu não acho.

—Max!—Os irmãos repreenderam ao mesmo tempo, mas mantinham um sorriso divertido… pelo menos até ele levantar o olhar e ver uma figura masculina entrando no instituto e voltando-se para eles.

Um calafrio subiu a sua coluna antes de ele empurrar Max para Isabelle e empunhar seu arco, em um movimento ágil levou a mão por cima do ombro e o equipou com uma flecha, que logo foi disparada. A ponta triangular feita de aço com toda certeza teria acertado a extremidade entre os olhos de Valentim se o mesmo não tivesse desviado.

Sem perder a base, Alec empunhou mais outra flecha, pronto para a disparar se a figura do inimigo não se dissolve-se como areia, como se uma miragem tivesse estado no local, mostrando uma mulher loira se erguendo do chão.

—Posso dizer que estou decepcionada com o tempo de ação de vocês.— Ela falou, andando comente até eles, Alec demorou um tempo até finalmente ceder o arco sob o olhar azul curioso da mulher. —Exceto por você. Prazer, Lydia Branwell.


Magnus não teve dificuldade nenhuma em abrir um portal que o levaria para o lado de fora do Jade Wolf, ele nunca gostava de aparecer do nada em locais sobrenaturais… um dos principais motivos era o fato de que a lanchonete era oficialmente a toca da matilha de lobos e que acaso ele aparecesse do nada próximo ao balcão ele poderia acabar caindo em cima de uma loba irritada.

Isso não seria nada cortês.

Ele não precisou dar mais de uma batida na porta para que a mesma se abri-se, revelando uma mulher morena de cabelos perfeitamente cacheados.

—Você não se esquece mesmo daquele dia né?— Maia suspirou, enquanto fazia sinal para ele entrar.

—Claro que não minha querida.—Ele respondeu, a sombra de um sorriso arteiro em seu rosto.—Você quase arranhou o meu belo rosto.

—Eu não estava nos meus melhores dias, confesso.—A morena confessou, rindo enquanto fechava a porta.—Luke está te esperando lá atrás, vem.

Magnus a acompanhou em silêncio, vendo um outro dois adolescentes e alguns outros integrantes da matilha espalhados nos bancos da lanchonete enquanto faziam algo parecido com deveres escolares. Achava legal da parte de Luke exigir que os novos lobisomens estudassem e que se ocupassem de algum modo e tivessem um futuro quase normal.

Quando Magnus atravessou a cortina de plástico que dividia o local, imediatamente localizou Luke. O policial estava sentado ao lado de um garoto que parecia ter acabado de sair da adolescência, o torso enfaixado com com ataduras que pareciam ter sido amarradas com força e bem pouca precisão. O garoto estava deitado de lado em um velho sofá marrom, aparentemente bem preservado, dormindo.

—Você fez bem em não seguir como médico amigo.—Magnus comentou, franzindo o cenho enquanto arregaçar as mangas da camisa vermelho tinto com bordados cinzas, que havia escolhido para a ocasião.

—Bom dia para você também, Magnus.—Uma sombra de sorriso brotou em Luke, mas não sumiu com a preocupação do mesmo.—O que pode fazer?

—Deite-o de frente.—Ordenou, tirando a bolsa de couro brilhante que carregava em seu ombro, a apoiando em um banco alto. —Agora explique direito o fato de ele não está se curando corretamente, pensei que os ossos de vocês, literalmente, se moldassem.

—Bem, sim, mas o osso das costelas e da coluna parecem sempre irem para lugares errados se afundando na carne.—Luke explicou, arrumando o garoto que havia acabado de acordar.—Hey Félix, fica calmo, eu chamei alguém que pode fazer essa dor passar.

O menino abriu a boca para responder, mas o som de estalo e o som do garoto perdendo o ar foi o suficiente para Magnus reagir, prontamente se pondo ao lado do jovem lobo e elevando suas mãos para deixar a energia fluir.

—Luke, segure ele.—O alto feiticeiro disse, em voz de ordem.— Não o deixe se mexer, uma costela perfurou o pulmão dele… Maia, pegue o frasco de poção na bolsa, o azul!

A energia azulada que saía das mãos do feiticeiro pareciam envolver todo o tórax do rapaz, que soltou um grito sufocante de dor.

—O que eu faço?!—A loba perguntou nervosa, pela visão periférica ele a viu chegar ao seu lado.

—Dê a ele quando eu pôr as costelas no lugar.—Respondeu sem cerimônia nenhuma.—Isso vai ajudar ele a sentir bem menos dor quando eu arrumar o restante do que está quebrado… —Ele sentiu a sua magia caminha devagar por outras partes do corpo dele —… e ele está bem quebrado. Vocês por um acaso abriram uma rinha de cães?

—Magnus!—Luke repreendeu, segurando com mais força o menino.

—Está bem.—Magnus bufou, finalmente escutando um som de estalo alto, seguido do grito do menino.—Calma garoto, Maia, agora.

A mais nova o obedeceu, segurou a mandíbula do menino suado com uma mão enquanto com a outra despejava o líquido de cor azulada na boca do mesmo. Quase que imediatamente Magnus sentiu o lobisomem relaxar no sofá e a sua magia começou a agir com mais eficiência, sem se preocupar em acabar fazendo-o desmaiar de dor.

Magnus não se sentia muito eficiente em magias de cura, a sua magia era muito mais ativa e feroz. Como fogo, isso o ajudava a lutar bem, não a curar… nesse quesito ele era passável.

A magia azulada agora envolvia todo o corpo moreno do garoto, alguns estalos baixos podiam ser escutados, mas nada que não fosse normal.

—Pronto.—O alto feiticeiro suspirou, aliviado ao endireitar a sua postura fitando Félix de cima a baixo, que dormia pesadamente.—A magia da poção vai fazê-lo dormir por algumas boas horas… talvez acorde antes das nove para ver a lua e cantar para ela.

—Obrigada Magnus.—Luke agradeceu, revirando os olhos para o comentário sobre a lua.—Não negociamos um preço mas…

—A não se preocupe com isso.—Magnus fez um sinal de descaso enquanto pegava o frasco, agora vazio das mãos de Maia. —Bom trabalho querida, cuide do jovem lobo e por favor… não se meta em rinhas!

—Hey! Pare de importunar ela antes que a mesma arranque o seu pescoço!— O policial repreendeu, arrancando risada de ambos.—Vem, venha tomar um suco já que não quer um pagamento.

—Um Martini por favor.—Corrigiu enquanto pegava a sua bolsa e seguia o maior para o balcão.—O quê?—Franziu o cenho em descontentamento ao ter um olhar estranho sobre si.—É Happy Hour em algum lugar!

—Não é isso… é o seu cheiro está diferente.—O moreno respondeu ainda confuso enquanto pescava uma taça limpa do grande armário.—Você está cheirando a… anjo.

—Ah...—Magnus resmungou desviando o olhar por um momento, claro que ele cheirava a anjo… ele não havia feito um grande esforço para tirar o cheiro de Alec de si.

—Hum… Você andou dormindo com o garoto Lightwood?—Luke disparou, interessado, para logo depois especificar.—O Alexander.

—Alec.—Corrigiu, recebendo um olhar questionador do lobo.—É que ele não gosta que o chamem assim sabe?— Só eu posso!

—Uhum...—Na verdade não havia notado.—… Eu não sabia que você gostava do garoto.

—Bem… o anjo nos deu um pequeno empurrãozinho —Suspirou, pegando a bebida que lhe era servida. Lucian era um cara legal, realmente se redimiu de seus erros da época do círculo… um nephilim que teve que ter a própria realidade arrancada a força para poder pensar fora da caixa… enxergar como as coisas realmente eram fora dos padrões angelicais.—Ah sim, ele é o meu destinado.

—O quê?!!—O lobisomem gritou, logo em seguida olhando para os lados envergonhado pelo grito surpreso antes de limpar a garganta e perguntar mais seriamente.—O quê?

—Ei, para quê a surpresa?—Magnus semicerrou os olhos.—É algo bastante comum se for pensar bem.—Era verdade, sendo que o início dessa história de destinados teve início justamente assim… um nephilim e um demônio… só que dessa vez era um nephilim e um meio demônio.

—Não quando o seu destinado é um Lightwood.

—Graças ao anjo que eles herdaram apenas a beleza de Maryse. — Magnus suspirou, tomando um gole do gim.

—Ela já sabe?—Luke questionou, limpando o balcão com um pano molhado com lustrador de móveis. Ele parecia desinteressado… até certo ponto. —Nunca mais vi Maryse… mas… mas ela sempre foi uma mulher decidida demais das próprias convicções… eu não acho que ela vai amar você como genro.

—E não gostou, aparentemente.—O mais velho respondeu, abandonando a taça no balcão e pescando a azeitona solitária ali.— A conversa que ela teve com Alexander não foi boa… eu senti… Maryse é dura demais, fria demais.

—Hum.—O policial resmungou.—Ela nem sempre foi assim… ela… deixa para lá.

—Como assim?— Agora ele estava interessado.—Eu sei que você é o destinado dela e tudo mais… mas você ama a Jocelyn.

—Sim.—O moreno encolheu os ombros envergonhado, largando o pano e com o olhar ainda baixo completou.—Mas ela me amava.



Notas Finais


Sem música hoje pessoal! Espero que tenham gostado... Bem, eu queria avisar que posso ou não começar a demorar um pouco para postar os próximos capítulos, nada alarmante, um ou dois dias a mais no prazo. Mas aquela né, vou fazer de tudo para postar em menos de uma semana sempre! E bem... Talvez depois do 20, os capa se tornem um pouco mais longos.


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