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História Intense - Trouble


Escrita por: faithnorminah

Capítulo 2 - Trouble


Normani’s Point Of View


Eu sabia que a briga com Arieli estava próxima, então eu simplesmente virei-me e fui em direção a minha cama, tentando evitar mais brigas. Mesmo deitada e virada de costas para a porta, eu pude sentir a presença de Arieli alí.


– Arieli, você precisa de algo? Se não precisar, pode se retirar do meu quarto. Estou tentando dormir.


– Você é uma vagabunda! — Ela disparou.


Com prontidão, levantei e dei um tapa na cara de Arieli, bem em cheio. Minha mãe adentrou o quarto no mesmo instante.


– Normani! — Ela repreendeu-me


– Ela me chamou de vagabunda, mama.


– E eu ouvi, mas isso não é motivo para você dar um tapa nela. — Ela me repreendeu. –Arieli, para o seu quarto. Agora. — Ela saiu, com a pior cara possível.


– Normani, o que está acontecendo com você, meu amor? — Ela dizia, tentando ser serena.


– Mama, você sabe de tudo que Arieli me faz passar, por ser mais nova, por passar em minha cara que papa não é meu pai biológico, eu simplesmente não aguento. Eu não aguento mais morar no mesmo teto que ela.


– Normani, não é assim que funciona. Não é porque vocês não se bicam mais que eu terei que ficar ouvindo que você vai embora.


– Mama, sai do meu quarto, por favor. Eu preciso terminar de fazer minhas malas.


Mama saiu olhando para o chão, certamente desapontada. Continuei a arrumar minhas malas e as batidas na minha porta foram constantes, pensei que fosse papa, mas eu estava errada, era Arieli, novamente tentando fazer inferno.


– O que você quer, Arieli?


– Você sabe que eu ainda continuo te odiando, não é?


– E eu com isso, Arieli?


— Você só sabe causar as brigas entre papa e mama, você é a culpada de tudo, será que você não vê?


– De tudo? Você é idiota? Arieli, eles brigam por conta das suas saideras, dos seus namoros, você só tem 15 anos e sai mais do que eu saí nos meus 17. Pelo amor de Deus, para de tentar jogar uma culpa que é sua em mim!


– Está tudo bem por aqui? — Meu pai olhava para nós de braços cruzados.


– Sim, está! — Eu disse.


– Pois não é o que parece.


– Papa, por favor. Não piore isso tudo.


– O que, Normani? Piorar não dá, porque isso já chegou no limite. Vocês só brigam, brigam e brigam. Isso já tirou a minha paciência.


– Eu não tenho culpa se Arieli todo tempo quer briga. Ela faz questão de jogar a culpa que não é minha, em mim. Já cansei.


Dinah’s Point Of View


O relógio marcava 9PM e como eu conheço bem Michael Carter, ele já estaria chegando ao apartamento. Ouvi a buzina de seu carro se fazer presente e então desci. Quando estava saindo minha mãe estava chegando com sacolas e mais sacolas de roupas, como sempre, não pude deixar de provocá-la.


– Depois que tá fodida e sem dinheiro, você fica choramingando, uh?


– Eu trouxe essas merdas pra você. — Jogou três sacolas de roupa em mim. – Mal agradecida.


– Eu não vou discutir com você porque tenho que sair agora.


Entrei em casa e fui ao meu quarto para deixar as coisas que minha mãe me deu e ouvi a buzina do carro de Carter e corri apressada.


Desci as escadas as pressas e entrei no carro de Carter.


– Você está atrasada.


– Mas você não. Foi minha mãe que ainda teve que fazer drama.


– Uh, sei. Todo o drama eu já conheço.


– Pois é, Carter.


– Dinah, eu posso saber porque quis ir na festa do Montgomery?


– Eu disse sem perguntas.


– Não, Hansen! Sem respostas não vamos a lugar nenhum.


– Eu vou matá-lo. — Ele assustou-se e abriu a boca em um perfeito “O”


– Dinah, você perdeu seu juízo? Você sabe com quem está lidando? Quem quer matar? É Jefferson Montgomery de La Cruz.


– E? — Perguntei em deboche.


– Dinah você realmente perdeu seu juízo.


– Acelera essa porra, Carter, você tá perdendo tempo.


– Eu não vou te dar cobertura lá, beleza?


– E eu pedi?


Ele olhou para mim com aquela cara de “eu só não vou dar uma resposta a altura porque já estou muito puto contigo”.


Ele saiu dalí cantando pneu. Não demoramos muito e chegamos a tal festa. Eu estava com uma regata branca e uma saia bege e um salto preto. Eu tinha uma 38 com um silenciador. Eu não daria mole. Carter estacionou seu carro bem perto da entrada. Entramos facilmente na tal festa, ser amiga de Michael Carter tem lá suas vantagens. Visualizei Montgomery e prontamente fiz sinal para Carter de irmos para lá. Ele logo nos viu e prontamente abriu um sorriso.


– Ora, quem temos por aqui. Dinah Jane Hansen e Michael Carter.


– Então! Sempre um prazer estar em suas festas. — Carter disse, eu estava impressionada com o teatro dele.


– O que os trazem a minha humilde festa? — Ele perguntava, sempre com o resquício de deboche e desdém em sua voz.


– Humildes? Você é Jefferson Montgomery, todo mundo se mata para estar nas festas mais badaladas da cidade. E suas festas de humildes não tem absolutamente nada. — Procurei ser atrevida, mesmo sem atiçar ele o bastante.


– Estou lisonjeado. — Ele disse, piscando para mim.


– Pois é, sempre bom estar em suas festas, as mais gatas sempre estão por aqui. Inclusive, temos uma belíssima mulher em nossa frente. Dinah Jane. — Carter dizia. Ele sempre me impressionava.


– Não pude deixar de observar. Dinah você está deslumbrante esta noite. — Montgomery se pronunciou, olhando fixamente para meus olhos.


– Estou lisonjeada. Não é sempre que alguém me elogia, ainda mais quando se trata de Jefferson Montgomery.


– Pois é. Divirtam-se!


– Obrigada. Até mais tarde! — Eu disse, piscando para ele, recebendo um olhar malicioso em retorno.


Ele saiu de nossas vistas e eu suspirei aliviada.


– Vamos beber, Carter. Agora. — Eu disse, soltando todo o ar de meus pulmões.


       Algumas horas depois


Estavam todos na pista de dança. The Hills do The Weeknd se fez presente em meus ouvidos. Era o momento perfeito para pôr meu plano em prática. O refrão começou e eu comecei a rebolar, atraindo as atenções para mim. Deixei meu corpo rebolar ao som da música. Eu acertava cada batida. Desci e subi. Até que senti uma mão em minha cintura. Meus cabelos foram jogados para o lado e um belo chupão ser depositado em meu pescoço. Era ele. Eu conhecia seu perfume. Joguei minha cabeça para trás, desfrutando o momento, ou apenas o encenando. Continuei a dançar, para provocá-lo, parecia estar funcionando. Ele me olhava com tesão, e era isso que eu queria.


– Aqui não é o lugar para sentir tesão, Montgomery.


– Definitivamente não. – Ele disse e prontamente me puxou para dentro da casa. Entramos em qualquer um daqueles quartos daquela enorme mansão. Ele trancou a porta e nós começamos a nos beijar. Tirei sua camisa e o joguei na cama.


– Aqui quem manda sou eu!


Virei-me de costas e tirei minha blusa, em seguida tirei meu sutiã e a saia, ficando apenas de calcinha. Era a hora. Seria agora. Saquei a arma e virei-me para ele, apontando a arma diretamente em sua cabeça. O deixei espantado.


– Você realmente achou que ia foder comigo depois do que fez comigo? Mas você é muito burro mesmo, Jefferson Montgomery de La Cruz.


– Pensei que você era uma puta burra. — Ele dizia, debochado.


– É, mas você pensou errado. Você acha mesmo que eu deixaria mole pra você? Eu achei que você não era tão relaxado dessa forma, Jefferson. Achei que era mais esperto, já que é o maior traficante de Miami.


– É, as pessoas realmente me avisaram que isso aconteceria. Não sabia que você realmente era tão temida e tão má assim. Pra quem é uma puta mimada filha de rico você realmente tá fazendo bem a lição de casa.


– Vejo que alguém anda bastante informado sobre a minha vida. Que bom que as pessoas daqui são bem informadas. Sempre fui por mim mesma, talvez a vida tenha me ensinado que ser patricinha sempre é a coisa mais estúpida que eu poderia fazer.


– Todo mundo me avisou que você era dessas putas raivosas que não sabem levar um não como resposta.


– Eu não sou puta e nem idiota. Ninguém diz não para Dinah Jane. — Pausei, e sorri de forma gloriosa. – Últimas palavras, Jefferson?


Não esperei resposta e atirei três vezes contra ele, acertando minuciosamente sua cabeça. Eu sairia daqui o mais rápido possível. O serviço agora não é mais meu.


Vesti minhas roupas rapidamente e sai dalí depressa.


“Tchau, panaca”. Foi o que pensei comigo mesma. No corredor da casa não tinha ninguém, então, saí dalí e fui curtir a festa. Eu merecia, porque ninguém mexe com Dinah Jane.



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