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História Intensidade - Betty e Jughead - Capítulo 9


Escrita por: Estrelaguiaa

Notas do Autor


Essa foto dela vai aparecer em algum momento do capítulo. Boa leitura.

Capítulo 9 - Capítulo 9


Fanfic / Fanfiction Intensidade - Betty e Jughead - Capítulo 9

POV ELIZABETH

Estou nervosa, será um encontro? O que eu devo vestir? Qual sapato?
Afasto esses pensamentos me dando conta de que eu tinha algo mais importante a pensar... Eu tive a certeza que poderia confiar em Jughead, sabia que ele não iria mais embora, eu vi em seus olhos, ele abriu seu coração pra mim, me disse todas as palavras que meu coração precisava, Jughead sempre tão misterioso se abrir daquela forma pra mim, sinto meu coração se apertar de alegria...
Em meio a esses pensamentos abro o armário e pego uma roupa, dou de cara com o blazer de Jughead, em um instinto o pego, levo ao meu nariz, sentindo seu cheiro, que agora se mistura com o meu, faríamos um belo par, nossos perfumes juntos entregam isso...
Sorrio com tal pensamento, e meu coração se enche de amor com tal possibilidade.

Faltava 5 minutos pras 20:00, decido esperar Jughead na entrada do prédio, afinal ele já devia estar chegando, desço o elevador e fico aguardando por 3 minutos, até que vejo uma dodge ram preta virando a esquina, o carro para na minha frente, e vejo o vidro preto descer, revelando Jughead olhando pra mim.

-- Estou atrasado? -- Fala em dúvida, realmente achando que estava atrasado.

-- Não, chegou bem na hora -- Digo olhando as horas em meu telefone.

Ele desliga o carro e sai, deixando a porta aberta, vem até mim, ele parece nervoso, na verdade nós parecemos nervosos, ansiosos talvez, é nosso primeiro encontro oficial, com um lindo sorriso no rosto ele diz...

-- Oi -- Ele parece envergonhado.

-- Oi -- Digo envergonhada em quanto encaro seu olhar.



           POV JUGHEAD

Chego em casa depois de convidar Betty para sair, o que eu estava fazendo, arriscando toda minha vingança por ela? Não dava mais, não tinha como ignorar o que eu estava sentindo, precisava descobir o que era, eu jamais abri meu coração daquela forma pra ninguém, mas pra Betty as palavras sairam livremente, não pude controlar... Ter a idéia de que a magoei e ver ela triste daquela forma comigo, fez a minha ficha cair, não tinha como eu tentar fugir e convencer a mim mesmo que eu e Betty não tínhamos nada, e não vou mais fazer isso, eu tenho que encontrar uma forma de ter Betty e minha vingança juntas...

Levo ela para um lugar especial, tipo uma montanha, que tem a mais bela vista da cidade, estaciono o carro e peço pra ela esperar um pouquinho, eu já viria buscá-la, ela apenas assente com um sorrisso.
Saio do carro e abro a porta da caçamba da caminhonete, tiro um lençol de dentro de uma enorme mala que estava lá e coloco estendido sobre toda a caçamba, arrumo algumas almofadas, e tiro também da mala uma pequena manta, caso fizesse frio, queria Betty bem confortável... A lua ilumina todo o lugar, a claridade está perfeita, temos a visão de toda a cidade, muitos pontinhos coloridos das luzes da casa...
Depois de tudo preparado, desço da caçamba com um pulo, abro a porta traseira e pego uma caixa, sinto Betty olhando pra trás na tentativa de me ver, mas sou bem rápido... Tiro da caixa dois vinhos e duas taças, coloco tudo entre os lençóis...


             

  POV ELIZABETH

Depois de alguns minutos sozinho lá fora, Jughead vem até mim e abre a porta para que eu pudesse sair, agradeço, ele apenas sorri... Me viro de costas pra ele, coloca suas mãos em meus olhos, estremeço com seu toque, tão macio e gentil... Ele me leva bem devagar pra frente, alguns segundos depois paramos e ele tira suas mãos, me revelando uma caçamba toda arrumada com lençois, almofadas e vinho, ele pensou em tudo!!
Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ele pede pra mim olhar pra trás, e assim faço...

-- Betty olha essa vista -- Ele fala com rigidez, seu olhar está focado em mim, como se estivesse me admirando a admirar a vista, estou encantada.

-- É linda -- Digo com um sorriso emocionado.

-- Pensei que gostaria -- Ele fala sorrindo, olhando para as pequenas luzes em forma de pontinhos ao longe.

-- Sim eu amei, obrigada -- Digo segurando sua mão, dando um olhar de gratidão.

-- Venha -- Ele fala sem separar nossas mãos, sube na caçamba e me ajuda a subir também.

Sentamos cada um de um lado da caçamba, ficando de frente um pro outro, depois de alguns segundos ele nos serve vinho, coloca uma playlist calma no som do carro pelo seu celular... Conversamos coisas aleatórias, estamos em sintonia total, tudo que conversamos parece interessante e convidativo para ainda mais conversas...

...

-- Jughead me fala da sua familia -- Digo com cautela, com a voz bem calma.


-- Não tenho nada pra falar deles -- Ele fala um pouco nervoso, se sentindo supreendido pela minha pergunta.

Percebo seu desconforto, mas insisto assim mesmo, preciso saber, se estamos começando algo aqui e agora, eu preciso saber.

-- Por favor, tudo que me contar ficará aqui nessa conversa se você quiser, mas preciso saber mais sobre você -- Digo colocando minha mão sobre a dele, o encorajando.

Ele me encara, seu olhar está desarmado pra mim, percebo que ele tira algumas barreiras, e sinto que talvez eu tenha algum efeito sobre ele, por que decidi falar.

-- Meus pais morreram quando eu tinha 15 anos, o helicóptero deles caiu no mar, em quanto voltavam pra casa de uma viagem. -- Ele fala como se tivesse escolhendo as melhores palavras.

-- Eu sinto muito Jughead -- Digo me levantando para sentar ao seu lado, mas em uma distância que ainda podemos se encarar . -- Então você ficou com seus tios ou avós? -- Digo docemente.

-- Nós ficamos sozinhos, nossos pais eram filhos únicos, a mãe de mamãe morreu 1 ano depois que ela se casou com papai, e ela não conhecia seu pai, e meus avós paternos, morreram quando eu tinha 8 e o outro quando eu tinha 12 anos -- Ele fala calmamente, mas percebo saudade em seu olhar.

-- Eu sinto muito mesmo, não consigo imaginar ter tantas perdas assim -- Digo com a voz embargada, acho que me sinto triste e mal por ele, eu não imaginava que ele fosse sozinho assim.

-- Obrigado -- Ele fala levando seu olhar a mim.

-- Mas você disse nós, então você tem irmãos? -- Digo curiosa.

-- Sim o Chic, um irmão -- Ele fala parecendo incomodado.

-- Me conte dele -- Digo sorrindo.

-- Não quero falar do Chic -- Ele fala firmemente virando o vinho todo de uma vez.

-- Mas por que? -- Digo com cautela, percebo o quanto ele ficou incomodado.

-- Por que ele morreu!! Essa é minha vida, sou sozinho no mundo, não tenho ninguém, podemos mudar de assunto agora? -- Ele fala sendo claramente rude.

-- Tudo Bem -- Digo com a voz embargada, estava hotrorizada pelas tragédias de Jughead e um pouco ferida por seu tom de voz, eu só queria saber mais dele, mas eu entendo ele ter agido assim, não está acostumado a ter alguém que se importe ao seu lado.

-- Betty me desculpa, eu não queria falar assim, eu só não consigo falar dele, não ainda -- Ele fala parecendo arrependido, seus olhos estão tristes e minha vontade é levar ele pra casa e cuidar como se fosse um bebê dependente de amor e carinho.

-- Ta tudo bem, eu já soube o suficiente por hoje -- Digo fazendo carinho no seu rosto e ficamos nos encarando por alguns segundos, uma buzina toca interrompendo nossos olhares.

-- Espere aqui, já venho -- Ele fala se levantando e saindo da caçamba com um pulo, indo em direção a uma moto.


Alguns minutos depois ele volta com uma sacola na mão, seu olhar tinha mudado, ele parecia estar bem. Volta para a caçamba e começa a tirar o que tinha na sacola.

-- Temos hambúrguer e Fritas -- Ele fala com um enorme sorriso, parecendo uma criança ganhando sorvete, dou um sorriso largo, e fico encarando ele arrumar toda aquela comida, sinto meu coração pular e meus olhos ficam marejados, por que ele tem que ser tão perfeito?

-- O que foi? Não gostou? -- Ele fala parecendo confuso.

-- Eu amei Jug, é que fiquei emocionada, só isso -- Digo com carinho.

-- Nossa você gosta mesmo de hambúrguer e fritas então -- Ele fala descontraído, me zoando, e sou obrigada a dar uma gargalhada

-- Não é isso seu bobo, é só que, você lembrou, foi nosso primeiro assunto, nossa primeira conversa, e foi muito especial você ter se lembrado disso -- Digo ainda emocionada.

-- Eu sei, e eu nunca me esqueci de nenhum momento com você, ou conversa -- Ele me encara com ternura e me sinto derreter por seu olhar.

-- Jughead obrigada por tudo isso, por essa vista, esse cantinho aqui no carro, pela comida, e principalmente por você, por estar aqui e se importar em fazer tudo isso pra mim, nunca ninguém fez algo assim por mim antes -- Digo cheia de amor.

-- Não foi nada, eu só percebi que agradar você me faz muito bem, e a muito tempo não me sentia assim... Confesso que saber, que fui o primeiro a fazer algo pra você me deixou exitado-- Ele fala sedutor.

Roborizo com suas palavras e acho que me sinto da mesma forma, ter tudo isso que ele preparou pra mim, me deixa exitada também, mas não falo nada, descido guardar pra mim, mas pareço explodir com o que ele me fala em seguida, acho que não consigo esconder minha reação a ele.

-- O que mais eu poderia fazer pra você, ou em você que nunca ninguém fez? -- Ele fala malicioso, me encarando com seu olhar sedutor me deixando sem ar.

-- Muitas coisas -- Digo maliciosa, decido entrar no seu jogo.

-- Me conte algumas Betty -- Ele fala me fazendo gemer em pensamento.

-- Não posso disser, são inapropiadas demais, ou melhor dizendo, quentes demais!! -- Digo corando na mesma hora, não acredito no que eu tinha acabado de dizer, lentamente levo uma batata a boca, tentando disfarçar meu rubor, mas uma gota de ketchup cai sobre minha pele, logo abaixo da nunca em direção ao meu seio direito.

-- Ah Betty não faça isso comigo -- Ele fala com desejo vindo até mim, num impulso ele chupa o Ketchup da minha pele, a gota do molho já havia sumido, mas ele ainda suga minha pele, desce para o início do meu seio que está coberto por minha blusa em decote V, em quanto aperta minha cintura, um gemido abafado escapa dos meus lábios e acho que ouvir isso o deixa louco.


              

    POV JUGHEAD

Ouvir ela gemer com meu toque me leva a loucura, ela está gostando... A solto com muita reluta, ficaria aqui presso a ela a noite toda, volto pro meu lugar, quero provocá la e está dando certo, faço todo o pequeno caminho de volta pro meu lugar sem tirar os olhos dela, ela fica ainda mais linda exitada, consigo ver o desejo em seu olhar semi aberto, ela morde lentamente a boca, ela está ofegante e meio inerte.

-- O que foi isso? -- Ela fala parecendo recuparar o ar.

-- Algo que devido a sua reação, ninguém tinha feito em você antes -- Digo com um sorriso malandro em quanto como as batatas, completo dizendo -- a propósito seu gosto é delicioso --

-- Ele é? -- Fala ainda inerte pelo o que eu tinha acabado de fazer com ela, e parece se perder ainda mais nas minhas palavras.

-- Sim Betty você é deliciosa, já me imagino provando mais que isso, deve ser uma explosão única de sabor -- Digo sem tirar os olhos dela, me imaginando beijando cada pedacinho do seu corpo. Ela não fala nada, apenas olha forte pra mim, seu olhar é pura excitação e desejo.

...

Estou sentado sobre o lençol com a cabeça de Betty em meu colo, seu corpo se estica sobre o lençol também, a manta cobre nossas pernas, meu braço passa pelo seu ombro e minha mão repousa em sua barriga, meus dedos estão enlaçados nos dela, e nossas mãos livres fazem carinho uma na outra em quanto em silêncio olhamos as estrelas.

-- Eu adoro o quanto a gente se curte em só tocar as mãos -- Ela fala docemente.

-- Eu também sabia -- Digo com carinho encarando seu rosto pousado em meu colo, e ver ela assim aquece meu coração.

-- O que quer que isso seja, nós, eu gostaria de ir assim bem devagar -- Ela fala inclinando o rosto levemente pra me olhar.

-- Eu concordo, acho que cada momento com você tem que ser aproveitado e apreciado ao máximo, tendo toda a minha atenção -- Digo abrindo meu coração.

-- Esse é o melhor pós aniversário que já tive -- Ela fala olhando pra cima, encontrando os meus olhos.

-- Eu tenho um presente pra você -- Falo com alegria.

-- Presente pra mim? -- Ela fala parecendo surpresa e se levanta ficando de frente pra mim, apenas estico meu braço e pego um envelope branco dentro da mala que estava a meu lado...

-- Aqui -- Digo entregando o envelope, ela abre o envelope e tira uma foto dela de dentro , uma que ela nunca tinha visto antes.

-- A foto que você tirou lá em casa, obrigada, eu adorei -- Fala sorrindo e olhando para mim.

-- Betty olha pra foto e veja como você é linda, parece um anjo, acho que essa é uma das melhores fotos que já tirei -- Falo confiante.

-- Obrigada -- Ela fala docemente e beija meu rosto, bem perto da minha boca, consigo sentir seus lábios molhados e macios no canto dos meus, e me sinto endurecer apenas com esse pequeno toque.

...


Mais tarde paro o carro em frente ao prédio dela, e digo

-- Betty eu preciso te contar uma coisa -- falo um pouco nervoso.

-- Sim -- Ela fala atenta.

-- Éeee então, quando eu estava na sua casa mais cedo eu recebi um telefonema lembra? -- Falo com cautela.

-- Sim me lembro --

-- Então, eu preciso fazer uma viagem a trabalho -- Digo de uma vez.

-- Aaam, tudo bem, por quanto tempo? -- Fala parecendo triste, como se não quisesse ficar longe de mim.

-- 3 semanas, 3 países -- Digo apreensivo e a vejo arregalar os olhos.



   POV ELIZABETH

Me sinto arregalar os olhos ao ouvir suas palavras, era muito tempo, ele vai esquecer de mim, esquecer o pouco que vivemos até agora, mas não posso impedi-lo, ele tem uma vida e seus compromissos, como eu poderia o pedir pra ficar? Não posso fazer isso, não tenho esse direito.

-- Quando você parte? -- Falo com os olhos carregados de lágrimas, ele vai me esquecer, penso.

-- Essa madrugada -- Ele fala com a voz falha.

-- Mas você disse que não iria embora, não mais, como pode me dar essa noite e ficar longe em seguida? -- Falo emocionada e deixando escapar uma lágrima, droga Elizabeth por que está chorando? Repreendo a mim mesma em um pensamento alto.

Ele se aproxima de mim, sua mão toca gentilmente meu rosto, secando minhas lágrimas, mas eu o empurro pra trás o obrigando a tirar sua mão do meu rosto.

-- Como se atreve a enxugar minhas lágrimas quando o motivo é você? -- Digo com a voz embargada, pareço com raiva e magoada.

-- Betty eu quero que você venha comigo, viaje comigo, me deixe te dar as melhores 3 semanas da sua vida -- Ele fala com firmeza e delicadeza ao mesmo tempo na voz

-- Ir com você? -- Minha voz falha, me sinto surpresa e meio perdida, mas meu coração pula e saber que ele me quer com ele, faz borboletas dançarem no meu estômago.

-- Sim, venha comigo, pode ser incrível, eu e você por ai no mundo, me deixe te dar isso, por favor -- Ele fala colocando sua mão na minha, seu olhar é pura excitação, e por um momento eu me permito aceitar, mas antes que eu fale algo a minha ficha cai, eu não posso fazer isso.

-- Eu não posso, como eu poderia? Eu tenho uma vida, tem o centro, meus amigos e meus pais, o que eu diria pra eles? -- Falo em desespero, como eu posso ser tão sem coragem assim?

-- Betty não será pra sempre, apenas por 3 semanas -- Ele fala de uma forma óbvia, como se quisesse colocar juízo na minha cabeça.

-- Não Jughead, eu não posso, a gente mal se conhece, como eu poderia viajar assim com você? -- Falo tentando fazer o mesmo com ele.

-- Não diga que mal me conhece Betty, Não é mais verdade, sabe que não deixaria nenhum mal acontecer com você, não faria nada que você não quisesee -- Parece desapontado.

-- Não posso, não da, me desculpe -- Falo atordoada saindo do carro e batendo a porta com tudo, em quanto corro em direção ao elevador, sem dar a chance dele me seguir.


               

      POV JUGHEAD

Eu tinha aceitado essa missão de 3 semanas, iria a 3 paises diferentes, o FBI havia retomado a missão para acabar com Hiram Logde, e eu precisava investigar 3 pessoas envolvidas com ele, eu não poderia deixar de aceitar essa missão e também não podia ficar longe de Betty, não mais... Decido a convidar pra ir comigo, seria incrível, eu ia fazer ela se divertir, curtir sua companhia só pra mim...
Ela não aceita, sai do carro furiosa, está magoada comigo, ela pensa que a estou deixando, se ela soubesse o que estou arriscando por ela... Penso em correr atrás dela, mas me proibo, penso em largar essa viagem por ela, mas me proibo, eu preciso fazere isso, só quando eu acabar com o desgraçado do Hiram eu vou conseguir seguir em frente, com uma tristeza que eu não imaginava que sentiria, ligo o carro e vou pra casa.







Notas Finais


E ai o que acham que vai acontecer com Jughead indo nessa viagem?


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