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História Interrogatório - Único


Escrita por: sekhmetpaws

Capítulo 1 - Único


Fanfic / Fanfiction Interrogatório - Único

Algumas horas no escuro começavam a dar nos nervos de Draco. O maldito e mal-organizado Departamento dos Aurores mal lhe dera a chance de se explicar, ou de vestir umas calças, antes de invadir o seu quarto e rende-lo, forçando-o a sair da própria casa nu, vendado e de mãos atadas atrás das costas.

Pelo menos, se é que havia algo reconfortante em estar acorrentado no escuro de uma sala -provavelmente não limpa o suficiente para se sentar nu- em local desconhecido, antes de ser vendado, havia tido a chance de visualizar que parte dos “reforços” havia tido a má sorte de exibir pele exposta para os pavões venenosos e agora estava estatelado nos jardins. Além disso, havia ouvido um fio de conversa dos guardas nos corredores dizendo que alguns aurores tiveram que ser movidos para a área psiquiátrica do St. Mungus por não saber lidar com a informação -e a visão, em toda sua glória- de que o Santo Potter não era tão santo assim.

Isso o levava a voltar a titubear onde estaria o moreno. Draco sabia que o grifinório estava bem, com certeza, embora esse fato não diluísse a irritação de Draco de saber que aquelas pessoas haviam visto a intimidade do SEU Harry. Ninguém trataria o salvador do mundo bruxo com a mesma brutalidade e desconfiança que estavam tratando um ex-comensal da morte. Além, é claro, de ter sido informado que o moreno era a vítima daquela situação e que ele seria o horrível sequestrador. Draco riu. Será que alguém acreditaria que foi Harry Potter o culpado de invadir sua mansão -e o seu coração- meses atrás?

Com um rangido alto, a porta abriu e fechou. Draco ouviu o som característico das botas de um auror caminhando em sua direção.

-Você sabe a OFENSA que está cometendo ao, não só invadir a propriedade e a privacidade de um homem, mas prender um bruxo inocente? Não pensem que eu não vou processar todo o seu departamento... Eu vou...

Um tapa atingiu a lateral do seu rosto. Draco sentiu o gosto do couro da luva do uniforme do auror. Draco rosnou, se projetando para frente por impulso, as correntes que o prendiam à parede o seguraram, tilindando. Se ao menos não estivesse em uma sala à prova de magia... Aquele auror era um homem morto e processado.

Um aperto forte o agarrou pelos cabelos, levantando seu rosto. A  barba por fazer arranhou sua bochecha, conforme o auror aproximava seu rosto do dele. -O senhor tem o direito de permanecer calado...

Sob a venda, Draco arregalou os olhos diante da voz conhecida-Harry?!

Um novo tapa atingiu a lateral do seu rosto, fazendo seu ouvido zumbir por alguns segundos-Para você, é “Auror Potter".

A venda foi retirada do seu rosto para ser substítuida por um par de olhos verdes e um sorriso safado.

-Certo. E o que deseja de mim, Auror Potter? -Draco entrou no jogo.

-Esse é o seu interrogatório. E você só vai sair daqui quando confessar os seus crimes. -Harry se afastou, com os braços abertos.

Mas, Draco não tinha o menor interesse na sala. Não quando havia uma vista muito mais privilegiada para apreciar. Harry Potter não estava na posse de toda a sua farda, por assim dizer. O moreno não usava além de quepe, botas e um coldre de couro, portanto a varinha e apertando aquelas coxas bem delineadas. Para fechar com chave de ouro, usava uma das inúmeras calcinhas, dessa vez preta, com que Draco adorava o presentear.

Draco sorriu, seu pênis já latejando. -Creio que será uma perda de tempo senhor. Não tenho qualquer crime a confessar.

Harry balançou a cabeça devagar, andando de um lado para o outro. – Já lidei com muitos pervertidos como você, senhor Malfoy. E você vai falar... -Ele se aproximou, abaixando-se para ficar no mesmo nível que o loiro, suficiente para sua bunda QUASE roçar em seu membro ereto-Por  bem, ou por mal...

Draco fez um muxoxo, erguendo o rosto para que os lábios tocassem nos do moreno. – Eu não tenho nada a dizer...

O moreno acariciou seu rosto com as pontas dos dedos- Ainda acha que está em posição para jogos Malfoy?  O que acontece nessas paredes, fica nessas paredes...

-Vai me torturar Auror Potter? O menino de ouro não teria coragem...

-É por isso mesmo que ninguém vai acreditar em você. -Harry sorriu, mordendo o lábio inferior do loiro com força.

Draco sorriu de canto, sentindo o gosto metálico e quente do sangue. Harry beijou e chupou seu lábio inferior, dessa vez realmente rebolando e se esfregando sobre seu pênis, fazendo o loiro ansiar por mais contato. Todavia, quando o sonserino tentou aprofundar o beijo, o moreno se afastou. Draco soltou o ar pelo nariz, frustrado.

Ainda se esfregando, Harry depositou beijos e chupões por todo o corpo do maior, bem mais fácil de marcar que o seu. Draco suspirou, empurrando com o próprio quadril contra o moreno, para aumentar a fricção. Diante disso, o moreno se afastou, empinando a bunda no ar, para longe do pau do loiro, que choramingou.

Harry riu. A ponta avermelhada do seu pau apontava para fora da calcinha apertada, vazando pré-gozo. Com os olhos fixos no homem à sua frente, se ajoelhou, aproximando o rosto do pênis que pulsava dolorosamente. Ele apoiou as mãos espalmadas nas coxas brancas, empurrando com certa pressão. Draco sabia que aquilo significava que o grifinório não queria que ele se mexesse. O loiro jogou a cabeça para trás, aguardando a língua quente, que não veio.

Harry beijou e mordeu seu abdômen, sua virilha e coxas, deixando um rastro vermelho e babado, perigosamente próximo do seu pau, mas, nunca o alcançando de verdade. O moreno parecia estar se divertindo com aquele joguinho de negação. Oh, mas ele ia levar umas belas palmadas quando chegassem em casa...

O moreno se ergueu, afastando os cabelos loiros da face do sonserino com um puxão. Dois dedos pressionaram seus lábios unidos.

-Chupa para mim.

Sem desviar dos olhos que encaravam os seus, o loiro levou ambos os dedos à boca, chupando os com um intensidade deliciosa e tratando de depositar com a língua a maior quantidade de saliva possível.

Harry sorriu com o resultado, tombando com o corpo para trás até que estivesse com as costas apoiadas no chão de pedra e os cabelos bagunçados caídos sobre o seu rosto. Com as coxas, ajudadas pelas botas pesadas de auror, prendeu o corpo de Draco no chão.

Harry sorriu despudorado para ele. Em uma lentidão lancinante, escorregou as mãos pelo peito em um leve arranhar. Ainda haviam marcas de Draco de dias atrás. Abriu ainda mais as pernas, erguendo o quadril e fazendo Malfoy rosnar com a visão. Em um gesto rápido, alcançou a varinha no coldre, lançando um feitiço silenciador na porta para não precisar se conter.

Ainda mais devagar, puxou para o lado a calcinha preta, revelando uma entrada pulsante. Sem desviar os olhos do maior, rodeou o anel de músculos com os dedos ainda molhados da saliva dele. Draco engoliu um grunhido e uma projeção involuntária de quadril quando o moreno penetrou o primeiro dígito com um gemido choroso e necessitado que só ele sabia fazer.

Quase sem piscar, para não perder um milissegundo da cena, Draco observou aquele dedo entrar e sair, sendo logo seguido pelo segundo, em uma sintonia molhada e erótica, com gemidos baixos como pano de fundo. Com a mão livre, adentrou o tecido, masturbando-se lentamente. Draco mal podia se conter, sentindo tremores se propagarem pelo corpo do moreno em sua cena de auto prazer.

Em um segundo, os olhos verdes que estavam fechados se abriram, revelando um brilho de esmeraldas. Draco engoliu em seco quando o moreno levantou a perna no ar, prendendo-o na parede pelo pescoço e obrigando-o a ficar com o rosto levantado. A bunda de Harry Potter se arrependeria tanto dessa petulância em casa...

-Você não tem permissão de olhar.- Harry ofegou, entre gemidos. Draco ofegou, com a respiração entrecortada. -A menos que diga a verdade...

-Eu não sei do que está falando...

Harry gemeu mais alto. Com dificuldade, ele podia ver, mesmo com rosto levantado, que o moreno havia inserido um terceiro dedo dentro si. Com essa visão, Draco desistiu.

-Ok. Ok. Eu confesso.  Sob uma condição

A bota libertou sua traqueia. Harry se ergueu, ajoelhando na sua frente com a respiração ofegante e o rosto lindamente vermelho, só para se aproximar e sentar no seu colo.

-Diga.

Draco sorriu de canto, empurrando o quadril de encontro com a bunda do moreno. Harry balançou a cabeça, reprovador.

-O Departamento dos Aurores não negocia com criminosos, senhor Malfoy. Principalmente, com criminosos pervertidos. – disse, esfregando a bochecha na lateral do rosto do loiro.

-E se eu possuir uma informação altamente secreta e imprescindível a confessar?

-Hmm... Talvez então o Departamento possa abrir uma exceção...

-Eu confesso que amo você...

Harry tirou sua falsa expressão de auror rígido do rosto e sorriu, fechando os olhos e encostando sua testa na dele. –Eu te amo também.

Seus olhos se desviaram para a boca entreaberta de Draco, que ele beijou com doçura. As pontas de suas línguas se encostaram de leve, conforme o beijo se aprofundava. Em poucos minutos Harry já estava ofegante novamente e seu quadril voltara a rebolar no colo do maior.

Animadamente, saiu do colo do sonserino, só para baixar a cabeça e presenteá-lo com uma generosa lambida na glande, capturando uma gota fugitiva de pré-gozo e lambendo os lábios.  Rapidamente, pôs-se a engolir o pênis do loiro, tratando de babar o máximo possível, até se dar por satisfeito.

Com um sorriso provocador e voltando a afastar a calcinha preta para o lado, apoiou as mãos nos ombros do loiro, equilibrando-se para sentar lentamente. Com um gemido baixo e dolorido, Harry rebolou para se acostumar com a invasão quente em seu interior. Não precisou de muito tempo para logo estar quicando com vigor no pau do homem loiro, até se transformar em uma bagunça chorosa de suspiros e gemidos.

A sinfonia erótica duraria mais alguns minutos, até ambos se desfazerem em prazer líquido. Com um gesto de varinha, Harry lançou um feitiço de limpeza e com duas batidinhas, destrancou as correntes que prendiam o homem á parede. Draco suspirou, esfregando os pulsos e puxou o moreno mais para perto, fazendo um cafuné cansado em seus cabelos negros enquanto Harry fechava os olhos por alguns segundos, com o rosto apoiado em seu peito.

-E então?  Vai me contar o que está acontecendo? – perguntou Draco, sem deixar de acariciar o moreno.

Os olhos de Harry se abriram e seu rosto se voltou para cima ao responder o namorado. – Eu tive que responder umas perguntas muito íntimas e depois vim te buscar para evitar amis falatório.

-É isso que você chama de evitar falatório? Sútil Potter. Muito sútil.

Harry riu. – Qual é. O Rony ficou me devendo uma depois da última intromissão agradável... E quanto se trás um homem lindo desse algemado e nu em pleno Ministério da Magia, você acaba criando várias pendências para resolver... Ninguém vai vir te procurar. Mas não se engane! Ele vai vi tirar satisfações uma hora ou outra...  Não tivemos tempo de conversar.

-E provavelmente o Weasley vai precisar de algum tempo sozinho para lidar com essa informação...

Harry riu. Usou a ajuda do loiro para sair do colo dele e se levantar. Em seguida, caminhou até a porta para pegar uma sacola, de onde tirou algumas roupas e atirou para o loiro, que se levantava, apoiado na parede.

Pulando pela sala, sem muito sucesso, ao tentar vestir as calças sem retirar as botas, Harry garantiu – Não se preocupe, não fui eu que escolhi. Pedi para a Windy trazer. Você não vai passar vergonha. Bom... Pelo menos, não vai passar mais vergonha.

Draco olhou feio para ele, abotoando os botões da camisa. – Por favor! O meu corpo nu é motivo de inveja, não de vergonha. Menos Potter.

Alguém bateu na porta, mas, não aguardou os segundos educados de espera para que alguém respondesse. A porta se abriu, revelando um homem ruivo e fardado, com o braço erguido cobrindo o rosto e uma mão estendida para  frente, tateando o caminho.

-Harry?

-Estamos vestidos. Pode olhar- Harry riu.

-Eu não confio mais em você! – afirmou o ruivo, gesticulando para o local de onde provinha a voz do amigo. –Você pode devolver o meu quepe? Estou precisando dele agora.

Draco riu, caminhando até o local onde o moreno estava parado, enlaçando sua cintura.- Eu lavaria antes de usar se fosse você Weasley... – provocou, retirando a peça das mãos do ruivo que a apanhou com dificuldade.

-Cale a boca Malfoy! –rosnou, mas, pareceu levar em consideração o conselho, segurando o quepe com as pontas dos dedos e uma expressão enojada. Antes de sair, ainda apontou ás cegas para o local onde o loiro estava acorrentado minutos atrás. - Isso ainda não acabou!


Notas Finais


Sim, eu havia dito que não ia mais escrever essa história para continuar a outra. Sim, eu devia estar atualizando a outra. Mas, eu sou um lixo e não consigo manter minhas promessas, então aí está mais um pedacinho.
Infelizmente, não foi dessa vez, então, vamos para mais um ano de cursinho. Vou tentar escrever o máximo possível no tempo que eu tiver, então, procurem ter paciência comigo de novo.
Os aurores feridos durante essa fanfic foram hospitalizados e passam bem.


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