— Ok, Ok, deixa eu ver se entendi bem. — Catherine riu, se ajeitando ao lado de Honeymaren na grama do jardim do castelo. — Em Northuldra vocês tem os quatro elementos que são uma lagartixa, um pônei, trolls e uma brisa?
— Uma salamandra, um cavalo, gigantes e sim... Uma brisa. — Honeymaren riu. — Mas eu prometo que não é tão ridículo como parece.
— É o que vamos ver, Honey. — Catherine piscou para a mais alta, que sorriu corando.
Honeymaren e Catherine se conheciam a apenas um dia, mas parecia que se conheciam há meses. Depois que Maren decidiu contar que seu mau humor de ontem era por causa de sentimentos amorosos — sem detalhes específicos — com uma certa pessoa, Catherine decidiu que faria Honeymaren esquecer aquele sentimento. Pelo menos enquanto ela estivesse ali.
— Então, me conte mais sobre Northuldra!
— Bom, é bem tranquilo. — Honeymaren deus os ombros. — Antes de Elsa, Anna e Kristoff chegarem eu nunca nem tinha visto o céu ou as estrelas.
— Que horrível. — Catherine bufou. — Como você imaginava que era o céu antes de velo realmente?
— Bom, minha vó falava que ele era azul. — Honey riu. — A floresta era coberta por uma neblina impenetrável, então eu imaginava que o céus seria igual à neblina...só que azul.
— Que doce. — A menor riu, zombando de Honeymaren que trombou seu ombro com o dela. — Vamos, me conte mais.
— Você realmente quer saber mais? — Catherine assentiu, animada. — Não pensei que ficaria tão animada.
— Por que eu não ficaria animada?!
— Bom, a única pessoa até agora que ficou interessada em aprender sobre o meu povo foi a... Elsa.
— Elsa, Elsa, Elsa, Elsa! — Catherine bufou. — Você só sabe falar dela!
— Não falo não! — Honeymaren exclamou.
— Sim, todos os assuntos com que conversamos você da um jeito de colocar a Elsa no meio. — A menor riu. — Estou começando a me convencer de que você gosta dela.
— Eu gosto.
— Uau, foi fácil te fazer admitir. — Catherine gargalhou.
— Você não está incomodada com isso? — Honeymaren perguntou.
— Nem um pouco. — Deu os ombros. — Por que?
— Por que a Elsa se incomoda. — Honey respondeu fundo. — Anna, Kristoff e até Ryder já me disseram que ela precisa de tempo para aceitar, mas ela insiste em dizer que é algo errado e eu não entendo isso.
— Bom, eu entendo. — Catherine deus os ombros. — Fui criada com o mesmo propósito que ela. Só que ela teve que lidar com muito mais pressão que eu, sem contar que ela é perfeita até demais... Já eu prefiro sair um pouco da linha. É só uma questão de tempo pra ela abrir os olhos, relaxa.
— O que você quis dizer com “sair da linha”? — Honey franziu o cenho.
— Bom, ser princesa é um saco. — Catherine bufou. — Somos criadas pra ser bonecas com o único objetivo de dar para um homem e ter filhos, apenas isso. Essa ideia ainda está grudada na mente de Elsa, então tem que cortar o mal pela raiz.
— Você ainda não respondeu minha pergunta...
— Bom, digamos que eu... — A menor deu um sorriso malicioso. — Tive meus momentos de diversão com homens e mulheres antes de hora e meu pai não sabe disso.
— O mundo de vocês é tão entediante! — Honey revirou os olhos, recebendo um tapa no ombro vindo de Catherine, fazendo as duas rirem.
Diante à janela, Elsa observava a cena. A cortina em que ela apertava com o punho já estava completamente congelada estava prestes a se partir.
Elsa sentia a sensação estranha em seu estômago, como se fosse vomitar. A loira mordia sua língua com força enquanto sua respiração era alta como a de uma rena. Ela não estava bem. Definitivamente não estava.
— Ela está assim faz uma hora. — Ryder sussurrou. — Eu estou ficando com medo.
— Eu nunca tinha visto ela assim, estou apavorado. — Kristoff se arrepiou. — Está ficando frio aqui também.
— Por que vocês estás fofocando de Elsa? — Olaf perguntou, alto demais. Ryder e Kristoff taparam a boca do boneco de neve rapidamente, temendo que Elsa tivesse ouvido, mas a loira continuava imóvel.
— Tudo bem, os três pra fora. — Anna bufou. — Quero falar com a minha Irmã, saiam.
— Tem certeza? — Ryder perguntou. — Ela não está com cara de quem quer conversar e sim de quem vai congelar algo.
— Eu posso lidar isso, agora saiam. — Kristoff e Ryder arrastaram Olaf para fora, deixando Anna e Elsa sozinhas no salão de baile, onde as decorações para o casamento já estavam sendo colocadas.
Anna se aproximou da janela de onde Elsa estava e pode ver o que a Irmã tanto olhava. Anna sentiu vontade de gargalhar, mas deixaria isso pra depois.
— Oh, agora eu entendi o que está acontecendo. — Anna sorriu de lado, atraindo a atenção de Elsa.
— Entendeu o que? — A loira franziu o cenho. — O que está acontecendo?
— Você está com ciúmes.
— O que? De onde você tirou isso? — Elsa franziu o cenho.
— Bom, faz uma hora que você não para de encarar a Catherine e a Honeymaren da janela e você também destruiu a nossa cortina. — Anna apontou e logo Elsa largou o tecido rapidamente.
— Anna, eu...
— Não, deixa eu falar primeiro. — A ruiva interrompeu, segurando as mãos gélidas de Elsa. — Sei que eu disse que não ia tocar nesse assunto, mas eu não aguento mais essa tensão entre você e a Honeymaren. Eu não sei o que aconteceu, mas você precisa entender Elsa que não é errado amar alguém do mesmo sexo. Errado é NÃO amar alguém. Não se preocupe com a opinião dos outros e sim com aqueles que te amam, que vão te apoiar independente de tudo. Então pode me contar qualquer coisa pois eu vou te apoiar, Elsa.
— Eu e a Honeymaren nos beijamos.
— O QUE?! — Anna gritou. — POR QUE NÃO ME DISSE ISSO ANTES?!
— B-Bom, eu... — Elsa suspirou. — Eu estava com medo e acabei reagindo da forma errada e agora a Honey está com a Catherine.
— Ai meu deus, foi seu primeiro beijo! — Anna deu um gritinho agudo e animado, enquanto batia palmas freneticamente. — Me conta como foi! Lembre-se, pode falar qualquer coisa para mim, Elsa. Foi bom?
— Eu não tive muitos exemplos para comparar. Nenhum na verdade. — Elsa murmurou, recebendo um olhar ansioso de Anna. — E-Eu...bom, eu...
— Respire e fale, Elsa.
— Eu... E-Eu gostei.
— ISSO! EU SABIA! — A ruiva exclamou, abraçando Elsa que ficava cada vez mais vermelha. — Tudo bem, me conte tudo! Eu quero detalhes!
— Não muito o que contar. — Elsa suspirou, se afastando da janela assim que Anna havia lhe soltado. — Ela me beijou e eu fiz uma besteira.
— O que você fez, exatamente?
— Entrei em pânico. — A loira olhou para baixo. — E deixei a entender que não gostei e que não retribuía seus sentimentos.
— E você retribui?
— E-Eu não sei. — Elsa mordeu o lábio inferior. — Enquanto eu cresci, me diziam que teria que me casar com um príncipe de um reino aliado e quando assumi o trono eu fugia desse dever por que eu simplesmente não achava que teria algo que você e o Kristoff tem. Eu nunca me apaixonei Anna.
— Tudo bem, podemos resolver isso. — Anna sorriu gentilmente, entrelaçando seu braço com o dela. — Me diga o que você sente quando está com a Honeymaren. E não diga que não sente nada, pois sei muito bem que você está com ciúmes.
— Eu não tenho ciúmes.
— Nem você acredita nisso, Elsa. — A ruiva revirou os olhos, fazendo Elsa corar. — Apenas responda, tudo bem? Me diga o que gosta nela por exemplo.
— Tudo bem... — Elsa suspirou. — Gosto do rubor rosado no rosto dela toda vez que ela fica feliz, da maneira que ela arregala os olhos quando está surpresa, do som da risada dela... Me sinto bem quando ela está perto, é um sentimento que não sei explicar.... É doce. É quente, um tipo de calor que não estou acostumada a sentir...
Anna observou a Irmã mais velha se perder em seus pensamentos e em cada palavra que saia da boca de Elsa, o sorriso da ruiva almentava. Não teve muitos exemplos de amor, mas ela não era mais a garotinha ingênua de anos atrás, sabia reconhecer o amor quando via.
“Deus, como ela não percebe o que está dizendo?”, Anna riu mentalmente, enquanto Elsa continuava a divagar. “Ela vai surtar de eu disser que ela está apaixonada? Acho melhor esperar um pouco pra dizer isso...”.
—... É frio quando ela está longe também. — Elsa bufou. — E eu não sei o que isso significa, pois eu não sento frio. Isso faz algum sentido?
— Nem um pouco.
— Eu sabia! — Elsa gemeu em frustração. — Eu só estou complicando as coisas, talvez tenha acontecido um mal entendido e...
— Elsa, está tudo bem. — Anna apertou o braço da loira, em uma tentativa de acalma-la. — O amor não é pra fazer sentido. Não podemos escolher quem amamos ou deixamos de amar. O amor é complicado, mas se você se deixar levar... Tudo vai fazer sentido no final.
— Como assim “me deixar levar”?
— Você pode se deixar levar pelo sentimento e descobrir algo maravilhoso e novo, ou apenas descobrir que isso realmente não passou de um mal entendido. — Anna deu os ombros. — Ou vai passar a vida inteira remoendo esse sentimento sem saber o que poderia ter acontecido.
— Quando você se tornou tão sabia?
— Eu não tenho a mínima ideia. — As duas riram. Anna olhou para o relógio de coluna que havia no salão e suspirou. — Infelizmente tenho um reunião agora. Você sabe, coisas de rainha. Mas não pense que terminamos de conversar sobre isso, entendeu mocinha?
— Tudo bem. — Elsa riu. — Nos falamos depois.
Anna sorriu antes de deixar Elsa no salão e ir para sua reunião. A loira voltou a olhar pela janela, sentido aquela sensação ruim na boca do estômago voltar. Elsa se virou, indo em direção a porta e então saindo do salão de baile. A loira andava pelos corredores em passos largos, indo rapidamente para o jardim.
Elsa não sabia o que estava fazendo. Não tinha menor ideia. Assim que chegou na entrada do jardim, entrou em pânico. O que ela iria fazer mesmo?
“Elsa, você é patética.”, a loira suspirou antes de entrar no jardim e ir em direção de Catherine e Honeymaren, que conversavam distraidamente.
Elsa pigarreou.
— Com licença. — A loira chamou a atenção da duas.
— Olá majestade. — Catherine deu uma breve reverência com a cabeça, sorrindo gentilmente.
— Oi, Elsa. — Honeymaren continuou deitada na grama, olhando para o céu e sentido seu cérebro começar a girar.
— Desculpa interromper, mas... — Mordeu o interior de sua bochecha. Mas o que Elsa, pensa direito! — E-Eu preciso da sua... Ajuda, Honeymaren.
— Precisa? — A monera franziu o cenho, vendo a loira assentir. — Pra que precisa da minha ajuda?
Oh, deus....
— Para umas coisas do...casamento.
— Ainda não arrumou todas as coisas ainda? — Honeymaren se sentou. — O casamento é amanhã, Elsa.
— É algo... Importante. — Elsa pigarreou mais uma vez. — Olaf levou o Sven para cortar o pelo, Ryder e Kristoff foram ver os últimos ajustes do terno e Anna está em reunião agora.
— Hm, tudo bem. — A morena se levantou. — Catherine, nos vemos depois?
— Claro, o dever te chama! — A menor se levantou e deu um beijo na bochecha de Maren antes de se afastar. — Tchau, Honey!
— Até. — A morena acenou e então se virou para Elsa. — Então, pra que precisa da minha ajuda?
— Ela te chama de “Honey”? — A pergunta saiu automaticamente e Elsa se arrependeu assim que perguntou.
— Sim, o que é que tem?
— Nada. — Elsa deu as costas. — Siga-me, por favor.
Honeymaren deu os ombros e seguiu a loira, que não fazia ideia de onde estava indo ou o que estava fazendo. Agora que já tinha tirado Honey de perto de Catherine, se sentia mal por que as duas podiam estar se divertindo e ela tinha acabado de atrapalhar por causa de um sentimento de vazio no peito. Elsa chegou a conclusão de que ela era realmente patética.
— Pra onde estamos indo exatamente? — Honeymaren perguntou.
— Hm, para... — Vamos Elsa, pense! Você precisa falar com ela sem interrupções! — para o sótão!
— O que é um “sótão”?
— É onde guardamos as nossas coisas velhas.
— E por que estamos indo para lá? — A morena perguntou.
— Nós precisamos achar uma coisa...
— Achar o que exatamente?
— Eu te digo quando chegarmos lá. — Elsa precisava de uma desculpa, e rápido.
(...)
Honeymaren seguiu Elsa até o porão, que era um lugar consideravelmente escuro e úmido.
— Não da pra ver nada aqui. — A morena murmurou.
Elsa girou o pulso e logo flocos de neve brilhantes se espalharam pelo local, fazendo com que as duas garotas enxergassem todas as tralhas jogadas por toda parte.
“Vamos Elsa, você consegue!”, A loira suspirou.
— Honeymaren, eu...
— Atchim! — A morena espirrou, devido à grande quantidade de poeira no local. — Que merda é essa?
— Uh, acho que você é alérgica à poeira. — Elsa corou. — Você só vai ficar espirrando o tempo todo então.... Esquece, é melhor você descer.
— Não, não, não, eu te ajudo. — Honeymaren fungou, sentindo seu nariz começar a coçar. — O que devemos procurar?
“Não tem o que procurar!”, A mente de Elsa gritou.
— U-Um vestido? — Droga, Elsa! — Isso, sim... Um vestido!
— Um vestido?
— Uhum. — A loira murmurou. — O vestido de casamento da minha mãe.
— Para que você quer procurar isso?
— Pensei em fazer uma surpresa pra Anna. — Elsa deu os ombros.
A loira realmente tinha cogitado à ideia, mas não fazia ideia de onde o vestido poderia estar ou se ainda estava inteiramente intacto. Bom, se não estivesse, nada que sua magia não pudesse resolver.
— Bom, vamos começar pois temos um longo trabalho aqui. — Disse Honeymaren, começava a vasculhar dentro das varias caixas do local.
— Uh, tudo bem...
O clima era claramente tenso. Enquanto Elsa procurava de um lado, Honeymaren procurava do outro. Cada uma em seus próprios pensamentos.
Elsa se repreendia por não conseguir conversar com a sua melhor amiga e se perguntava o que havia acontecido com elas. Se Ryder não tivesse contado o que contou, ela um dia descobriria a verdade? Um dia saberia sobre os sentimentos de Honey sobre si? Já Honeymaren sentia que seu corpo poderia ter um ataque. Queria achar logo o maldito vestido e fugir para longe de Elsa o mais rápido possível. Doía ficar no mesmo local que ela e saber que as coisas nunca mais serias as mesma e a culpa era toda dela.
“Tudo bem...”, Elsa suspirou. “É agora ou nunca.”
— Honeymaren, nós podemos conversar? — A loira perguntou baixo, em um fio de voz e lá no fundo, torceu para que Honey não tivesse ouvido.
— Sobre o que? — Disse a morena, sem olhar para Elsa e sem parar de procurar o vestido.
— Sobre o que aconteceu naquela noite...
— Esquece isso.
— O que?
— Esquece isso, Elsa. — Honeymaren respirou fundo. — Eu fui uma idiota e me desculpa, apenas esqueça o que aconteceu e vai ser mais fácil para nós duas.
— Mas e se eu não quiser esque-
— Hey, é isso que está procurando? — A morena exclamou animada, interrompendo Elsa e se virando para a loira enquanto segurava o longo vestido branco.
Assim que Honeymaren se aproximou e entregou o vestido para Elsa, suas mãos roçaram com as dela. Mesmo com o breve toque, o calor percorreu todo o braço das duas e se estabeleceu na boca do estomago das mesmas. Era diferente daquele sentimento ruim que Elsa tinha sentido, era muito melhor e novo. Ela tinha gostado. Honeymaren estava acostumada com a sensação. Toda vez que ela e Elsa se tocavam casualmente ou acidentalmente, ela sentia a mesma coisa. Ela fazia o possível para ignorar, mas era praticamente impossível.
— Sim, é esse sim. — Elsa sorriu, passando a mão pelo tecido branco um pouco sujo por ficar anos e anos num lugar imundo. A imagem de sua mãe usando o vestido passou pela sua mente e logo foi substituída pela imagem de Anna usando. Honeymaren observou Elsa ficar presa em seus pensamentos enquanto um sorriso se formava em seus lábios.
A morena se inclinou sobre as mãos de Elsa para admirar os detalhes finos do vestido, seus cabelos escuros ficaram tão perto de Elsa que ela podia sentir o cheiro de pinho que a morena emanava. Elsa respirou fundo. Ela se perguntou o que diabos estava acontecendo com ela.
— É lindo. — Honeymaren se afastou, sorrindo e olhando para Elsa. A loira a olhava, com seus lábios entreabertos e com as bochecha levemente coradas. — Elsa?
— Hm... O-Obrigada. — Elsa apertou o vestido contra o corpo. — Por me ajudar à achar o vestido da minha mãe.
— Sem problemas. — Honeymaren deu os ombros.
Outra vez o silêncio instalou entre as duas. Geralmente as duas ficavam confortável no silêncio, apenas aproveitando a presença uma da outra. Mas devido aos últimos acontecimentos, as duas queriam gritar e gritar para que a outra ouvisse. Elsa e Honeymaren queriam apenas voltar no tempo e apagar a besteira que fizeram.
— Uh, bom... Já que não precisa mais da minha ajuda. — Honeymaren se pronunciou, acabando com o silêncio ensurdecedor. — Eu já vou...
Elsa sentiu o desespero formar um nó em sua garganta. Tinha trazido Honeymaren para o sótão para ter um momento a sós com ela e a loira não tinha conseguido falar ou fazer absolutamente nada.
“O amor é complicado, mas se você se deixar levar... Tudo vai fazer sentido no final.”, A voz de Anna gritou na mente de Elsa, fazendo-a se arrepiar. “Se deixe levar, Elsa!”
— Honeymaren, espere! — Em um movimento rápido Elsa segurou o braço da morena e a puxou, fazendo seus corpos se chocarem com certa força.
A morena sentiu o arrepio percorrer todo o seu corpo em uma velocidade impressionante. Elsa estava perigosamente perto e os olhos azuis da mesma estávamos vidrados em na morena que engoliu seco. De fato Honeymaren era linda, maravilhosa e outros adjetivos que o cérebro de Elsa estava com dificuldades para conjurar pois o mesmo estava derretendo. Honeymaren umedeceu os lábios, sentido sua boca ficar seca e tal ato não passou despercebido pela loira, que olhou descaradamente para os lábios carnudos da morena.
Se fosse há alguns dias, Elsa já teria se afastado e também estaria com o rosto completamente vermelho. Mas agora, a loira sentia uma força à puxar contra Honeymaren naquele momento. Todo o corpo de Elsa parecia entrar em colapso a qualquer momento, enquanto sentia a respiração quente da morena contra o seu rosto. Com o pouco que coragem que Elsa tinha no momento, ela acabou quebrando o espaço entre Honey e ela.
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