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História Into You - It's Time To Say Goodbye


Escrita por: MSCanadian

Capítulo 26 - It's Time To Say Goodbye


Justin POV 

Acordei e a Bridgit não tinha mexido um centímetro desde a hora que fomos dormir. Tirei ela de cima de mim com todo o cuidado do mundo, saí dá cama, lavei o rosto no banheiro, vesti uma roupa e saí do quarto. 

Desci as escadas, peguei minha carteira e chaves na mesa, saí de casa, fui pra garagem, entrei no carro e dei a partida na direção do shopping. No caminho, eu liguei pra Helena. 

- O que? - ela tava com voz de sono

- Bom dia pra você também, coisa linda - eu ri 

- Vai se ferrar Drew. São dez da manhã. 

- Hora de acordar. Preciso que me faça um favor. 

- O que quer que eu faça? 

- Quero que passe o dia com a Kira. Eu vou pra cachoeira com a piveta. 

- Com a Kira? - ela resmungou - mas eu não gosto dela. 

- Por favor. Eu quero me redimir com a Bridgit. Me ajuda.

- Tá! O que você não me pede sorrindo que eu não faço chorando horrores? - eu ri - só espero que faça valer a pena seu dia com a Bridgit. 

- Farei. Prometo. 

[...]

Entrei no quarto e ela ainda estava do mesmo jeito que eu a deixei quando saí. Pus as coisas no espaço vazio da cama, subí no colchão e comecei a dar beijos no ombro dá minha piveta. 

- Meu bem? - eu disse e ela se mexeu na cama - hora de acordar. 

- Só mais cinco minutos. - ela falou baixinho

- Temos que sair. - ela escondeu a cabeça embaixo do edredom - o que foi? Não quer sair? 

- Minha cabeça tá explodindo - ela falou baixo de novo. 

- Eu tenho remédio aqui. - ela colocou os olhos pra fora do cobertor e me olhou - tenho outras coisas também - puxei todo o cobertor e dei um selinho nela.

- Tem? - eu tirei a camisa e entreguei a ela.

- Veste e senta pra comer. 

- Você me trouxe café na cama? 

- Vai ter que levantar pra ver. 

Ela sentou na cama, vestiu minha camisa e ficou toda boba quando viu o buquê enorme ao lado dela. Ela o pegou, cheirou as rosas e depois me abraçou.

- São lindas meu bem. Obrigada - ela me deu um selinho. 

- Coloquei trinta gotas já que você não gosta do comprimido. - entreguei o copo com o remédio pra ela.

- Own! Você me conhece tão bem. - ela tomou tudo num gole - eu tô com fome. 

- Eu também tenho algo aqui pra isso - peguei a cesta de café da manhã que eu tinha colocado no chão e pus na cama - tudo o que você gosta. Achocolatado, pasta de amendoim, pão de forma, presunto, bolo de chocolate, melancia cortada em cubos e sem semente, queijo cheddar e água pra tirar o gosto de tudo depois - ela riu 

- Você me conhece tão bem. Parece até meu consciente - eu ri e dei um selinho nela - quero pedir desculpas pelo meu chilique. Preciso entender que agora tem uma criança entre nós e que ela merece sua atenção. 

- Mas eu também vacilei não sabendo dividir meu tempo. Desculpa. 

- Eu desculpo se você me desculpar. 

- Então estamos bem - ela sorriu e eu abri a cesta - por onde quer começar? - ela pareceu pensar um pouco.

- Melancia. - eu peguei o pote com a melancia, o garfo e comecei a dar cada pedaço na boca dela - hum... Doce. - eu ri

- Sei que você só gosta assim. 

- Você sabe de tudo sobre mim. Quando fez tudo isso? 

- Agora. Eu fui ao shopping comprar. 

- Own! Você já é lindo normal, sendo romântico então, derrete meu coração. - eu sorri - a que horas você vai ver a Kira?

- Hoje eu sou todo seu - ela me olhou com os olhos brilhando e um sorriso maravilhoso - liguei pra Helena e pedi que ela fosse ver a Kira por mim hoje. 

- Sério? 

- Sim! Eu quero compensar minhas besteiras de alguma maneira. 

- Você é o melhor do mundo. 

- Você me faz melhor. 

[...]

- Onde estamos? - ela perguntou assim que saiu do carro 

- Na praia ué. - eu respondi saindo do carro

- Mas que praia é essa? 

- Uma praia longe de casa, longe do mala do seu irmão, da Kira, longe de todo mundo.

- Meu irmão não é um mala.

- Ele é sim. E ainda é meu melhor amigo. - ela riu. 

- Quer ajuda com as coisas aí? 

- Não! Eu me viro. Pode entrar na casa. 

Bridgit entrou na casa toda saltitante. Eu parecia estar no colegial novamente e ela ser a irmã mais nova do meu melhor amigo, só que dessa vez, ela é a irmã mais nova do meu melhor amigo, a qual eu estou perdidamente apaixonado. Peguei as coisas na mala do carro e entrei na casa.

- Aqui é tão lindo. Você comprou? 

- Faz um tempo. 

- Por que nunca me trouxe aqui?

- Porque não tinha terminado a reforma ainda. 

- Ah tá. Vai usar pra vir passar férias, fim de semana e feriados? 

- Não! - ela me olhou - tenho outros planos pra essa casa. 

- Ah é? 

- Sim! 

- Que planos? 

- Você gostou dela?

- Sim. Muito. É bem bonita. 

- Eu comprei pra gente morar aqui. É meio distante da civilização, mas a gente se vira. O importante é ficar longe dos problemas e do mala que você chama de irmão - ela riu 

- Nós vamos morar aqui?

- Sim! Depois que a gente trocar essa sua aliança de mão. 

- Então você não desistiu da ideia de casar comigo? 

- Tá doida? E eu tenho motivos pra desistir? - ela sorriu - se arruma, porque nós vamos à praia e a cachoeira aqui perto. 

- Cachoeira? Não podemos ir logo pra lá? Eu já fui muitas vezes na praia. Eu só preciso colocar o biquíni. - ela pegou a bolsa dela e subiu as escadas correndo. Aproveitei pra ligar pra Helena.

- Fala! - ela disse assim que atendeu 

- Como tá por aí?

- Tranquilo. Ela segue a mesma chata e eu entediada. - eu ri fraco

- Obrigado por me ajudar.

- Espero que seu dia esteja sendo melhor que o meu 

- Pode ter certeza que está. Agora eu vou pra cachoeira. A gente se fala mais tarde?

- Sim senhor. Bom dia pra você. E eu vou cobrar caro esse dia terrível que estou tendo.

- Pode cobrar. Preciso ir. Beijos.

- Beijos. - pus o celular na mesa de centro e a Bridgit desceu as escadas com um short, a parte de cima do biquini, óculos de sol, cabelo preso num rabo de cavalo e chinelos de dedo. 

- Tudo isso pra ir a uma cachoeira? - eu perguntei

- Para. Nem é pra tanto. Vamos? 

- Vamos! 

[...]

- Eu vou segurar você. Pula. - eu disse pela milésima vez. 

- Não! Eu vou morrer afogada. 

- Confia em mim

- Eu não sei nadar.

- Eu vou segurar você, Bridgit. 

- Promete?

- Prometo. 

- Eu vou pular então. 

- Eu seguro você. - ela respirou fundo e pulou. Esperei ela afundar na água e a puxei pra cima - viu? Eu disse que ia segurar você. - ela me abraçou e enlaçou as pernas na minha cintura. Fui com ela até um lugar mais raso e fiquei lá parado - você precisa aprender a nadar.

- Não! Tô bem assim. - eu beijei a ponta do nariz dela

- Eu te ensino. 

- Não, obrigada. 

[...]

- Aqui é tudo tão lindo - ela disse com a cabeça encima do meu peitoral enquanto eu fazia cafuné nela 

- Fico feliz que tenha gostado. Eu costumava vir aqui com os caras e as meninas na época de escola. 

- Então era aqui que o Mateo dizia que vinha passar o fim de semana com vocês? 

- Sim! O seu irmão era o que mais ficava chapado. - eu ri

- Meu irmão usava drogas?

- Erva. Nada que faça mal. 

- Você usava? 

- De vez em quando. Era legal, Bridgit. Nós éramos adolescentes. Agora já passou. 

- Eu nunca fiz essas loucuras na minha adolescência. 

- Você era toda timida, quieta e metida a nerd. Se fosse mais como a Caitlin, poderia ter vindo com a gente. 

- Eu não disse que me arrependo de não ter feito nada. Só disse que não fiz essas loucuras. 

- As vezes eu sinto falta de ser adolescente. Dá época da escola, me sentir livre, sem responsabilidade, me divertir com meus amigos, beber muito, das ervas, de viver - ela me olhou

- Se arrepende?

- Do que? 

- De ter largado tudo isso pra ficar comigo?

- Eu não larguei tudo pra ficar com você. Eu apenas virei adulto e junto com o crescimento vieram as responsabilidades, o trabalho, essas coisas. 

- Se você pudesse ter um dia como adolescente de novo, iria aceitar? 

- Sim. Eu iria fazer a única coisa que me arrependi de não ter feito.

- O que?

- Ter dito que amava você. - ela sorriu - e ter começado a namorar com você antes. Acho que muitas coisas não teriam acontecido agora se eu tivesse feito escolhas diferentes no passado. 

- As escolhas do passado não importam, meu bem. O que importa é que o destino nos provou que nosso amor é capaz de enfrentar todos os obstáculos. 

[...]

- AH! - ela gritou quando teve uma cena de susto no filme - desliga, desliga, desliga. - eu ri.

- Nem da medo, Bridgit. 

- Eu Não vou conseguir dormir pensando nesse filme - eu desliguei a TV e a puxei pra deitar entre as minhas pernas.

- Eu protejo você. - ela sorriu 

- Obrigada. 

- Por proteger você? 

- Não! Obrigada pelo dia. Foi incrível. - eu beijei a bochecha dela.

- É meu jeito de pedir desculpas por ter ficado longe. 

- Você está desculpado. Podemos voltar lá mais vezes? 

- Nós vamos morar lá. 

- Tá, mas isso vai acontecer depois do casamento. Antes, podemos voltar lá? 

- Quantas vezes você quiser. 

[...]

CINCO DIAS DEPOIS

- Parem de chorar. Vão me fazer chorar também e borrar minha maquiagem. - disse Helena.

- Eu nunca imaginei que fosse um dia gostar de você - Disse Caitlin aos prantos. 

- Eu vou sentir sua falta - disse Bridgit e elas se abraçaram.

- Mulher é um bicho estranho mesmo, né? - disse Ryan e eu ri fraco. 

- Vai dizer que não ia chorar se eu fosse morar em outro país? - eu perguntei 

- Tá me estranhando Drew? Eu ia agradecer todos os dias por ter me livrando de você. 

- Sei bem. - ele riu - Tá na hora de separar - eu disse indo até elas e as separando. - A Helena já tem que entrar na área de embarque. 

- O Drew tem razão. Sem choros meninas. Eu volto pro casamento da Bridgit.

- Que só vai acontecer daqui a cinco anos - ela disse e eu a olhei

- Cinco anos? - eu perguntei 

- Eu vou sentir sua falta, amiga - ela falou mudando de assunto. 

- Amo vocês - disse Helena e eu fui andando com ela até o portão de embarque - e aqui a gente se separa - eu sequei uma lágrima dela. 

- Sabe que pode desistir dessa ideia e ficar aqui com a gente. - ela sorriu 

- Eu preciso desse tempo. Você mesmo me disse isso. 

- Tem razão. Boa viagem - eu a abracei - vou sentir sua falta, ruivinha. 

- Eu também vou sentir sua falta, Drew. - ela fungou - cuida das meninas por mim? 

- Pode deixar - beijei a bochecha dela - e você trata de ligar todos os dias. 

- Sim senhor. Depois do meio dia, porque eu não acordo antes - eu ri - e abre bem seu olho com essa tal Kira, ela não me desce. E eu tenho certeza que tem alguma coisa nessa gravidez dela. Toma cuidado, tá?

- Pode deixar. Eu sei me cuidar. 

- Eu vou usar a viagem pra fazer uma lista de todas as vezes que você me disse que sabia se cuidar e se deu mal. Começando quando você tirou as rodinhas da bicicleta sozinho aos cinco anos, desceu a ladeira dizendo que sabia se cuidar e quebrou os dois braços - eu ri

- Dessa vez vai dar certo 

- Eu confio em você - ela me abraçou de novo e fungou - obrigada por tudo. 

- É pra isso que servem os irmãos mais velhos, bonitos e super protetores

- E nem um pouco modestos - eu ri - amo você. 

- Também te amo. - ela beijou minha bochecha e foi andando na direção do embarque. Antes de sumir do meu campo de visão ela mandou um tchau com a mão. 

[...]

- ... Depois iríamos ao centro e voltamos pra casa. O que acha? Justin? - disse Bridgit e eu a olhei

- O que? 

- Você ouviu alguma coisa do que eu disse? 

- Não amor. Desculpa. - eu encostei a cabeça no encosto do sofá - eu tô viajando.

- Percebi - ela passou a mão na minha bochecha - o que aconteceu? Saudades da Helena? 

- Também. A gente nunca ficou tão longe assim. E antes de ir ela me falou umas coisas que me deixaram intrigado. 

- O que? Ela tá namorando e escondeu de todo mundo? Que ridícula. Quem é ele? Ryan, Chaz, Chris? Já sei, Matthew, aquele nerd que sempre dava encima dela na escola e agora tá todo forte e bonito. - eu a olhei

- Como você sabe que o Matthew tá forte? Bridgit, você anda olhando fotos de outro caras?

- Claro que não. Eu o sigo no Instagram e vi uma foto dele no meu feed. Só isso.

- Acho bom. - ela me deu um beijo na bochecha - nem vem com carinho que eu não caio nessa - ela riu e eu acabei rindo junto.

- Você é tão lindo com ciúmes. - eu mostrei a língua pra ela - agora fala da Helena. 

- Ela me disse pra ter cuidado com a Kira. Que tem algo errado nessa gravidez. 

- Eu acho que você deveria fazer o teste de paternidade. Ela pode ter feito o filho com qualquer um.

- Mas ela tem quase seis meses de gestação. Exatamente a época que a gente ficou. 

- Vocês só ficaram uma vez. 

- Tecnicamente sim. 

- Tecnicamente? - ela me olhou com a sobrancelha arqueada. 

- Eu parei de ficar com a Kira dois dias antes de você voltar. 

- Vocês se viam todos os dias?

- Incansavelmente.

- Não acredito nisso.

- É sério. Dia e noite. 

- Tá bom. Chega desse assunto. Eu vou dormir. - ela disse ficando de pé e indo na direção da escada. 

- Piveta, volta aqui - eu ri e fui atrás dela - eu tava brincando. 

- Não Justin. Que nojo - eu gargalhei e continuei a seguindo - agora eu tô imaginando vocês dois dia e noite. - eu gargalhei mais - para de rir - ela disse sentando na cama. 

- Eu só faço dia e noite com você, meu bem. - eu fechei a porta e fui até ela.

- É, mas hoje não vai ter nada. 

- Por que não?

- Porque agora eu tô imaginando o dia e noite de vocês e pensar que ela usou o... Não, eca! - eu gargalhei de novo e ela me olhou séria.

- Então deixa eu te contar mais detalhes. - deitei ao lado dela na cama 

- Não! Sai daqui. Não quero ouvir - ela disse e eu não conseguia parar de rir - Aaaai que nojo - eu já tava me contorcendo na cama de tanto rir - para de rir idiota - ela me bateu com o travesseiro e começou a rir junto comigo - você é um idiota. - eu a puxei para um beijo. 

- Eu te amo.

- Também amo você - ela sorriu mas depois fez uma cara feia - nojo, nojo, nojo. - eu voltei a gargalhar - tira isso dá minha cabeça, Justin. 

[...]

- KIRA? - Eu gritei assim que entrei na casa - JÁ ACORDOU? 

- TÔ AQUI ENCIMA. - ela gritou e eu subi as escadas 

- Posso entrar? 

- Pode! - eu entrei e ela estava apenas com o roupão - por que não veio ontem? 

- A Helena tava indo embora e depois eu passei um tempo com meus amigos. 

- Você quis dizer Bridgit. - revirei os olhos

- Também. Ela é minha noiva e melhor amiga. 

- E eu sou a mãe do seu filho. Mereço mais atenção. 

- Nem vem com essa. Te trouxe o café da manhã. - entreguei as sacolas a ela - preciso ir. Não posso me atrasar pro trabalho. Volto depois do almoço. 

- Fica mais um pouco - ela pôs as sacolas na cama e segurou minha mão - sentimos muito sua falta ontem. - eu soltei a minha mão da dela. 

- Eu disse que volto a tarde e fico o resto do dia. 

- Por que não dorme aqui hoje? 

- Porque não tem cabimento.

- Você vai estar com a mãe do seu filho. 

- Se fosse com o meu filho, tudo bem. Mas ele ainda está na sua barriga, então até o nascimento dele, não tem cabimento algum que eu fique aqui. 

- Tudo bem. Você que sabe. - ela abriu o roupão e o tirou ali na minha frente - pode ir. Eu vou tomar um banho agora. - eu virei as costas pra ir embora, mas ela me puxou de volta e me colou nela - eu preciso de cuidados, Drew. E você tem que cuidar de mim, da maneira que eu mereço. Eu também tenho necessidades e todas elas só podem sem supridas por você. Eu não aguento mais toda essa tensão. Você precisa me aliviar - ela me beijou. 



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