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História Into you - Apresentações


Escrita por: ViReid

Notas do Autor


Gente, essa é minha primeira fanfic e por isso estou um pouco insegura. Espero que gostem. Meu amor platônico é o Reid, então escrevi com alguns sentimentos meus e ideias tambem por isso a historia pode fugir da original. Eu agradeceria muito se vcs me falassem o que estão achando, podem elogiar ou criticar. Obrigada pela confiança. Bjoss

Capítulo 1 - Apresentações


Spencer POV

A verdade é que eu sou muito tímido e por vezes me sinto um ET, principalmente em situações como esta: em um bar, olhando para o além e desejando muito ir embora. Afinal, quem não gosta de ir para um bar com os amigos em um final de semana, para se divertir? Eu. Eu não gosto e nem acho que seja diversão. Eu só estava ali por livre e espontânea pressão da equipe da UAC, que havia me obrigado a ir para esse bar com eles. Eu não bebo, não danço, não sou adepto à música muito alta e também não tento ficar com alguma garota. Eu sou estranho, e é isso aí. Minha vontade de ir embora crescia a medida em que eu tomava um suco natural de laranja e observava o estado, cada vez mais longe da sobriedade, dos meus amigos. Estava sentado à mesa junto JJ, Garcia, Rossi, Hotch e Emily, observando-os virar doses e doses de tequila uma atrás da outra. Derek devia estar por aí ficando com todas as mulheres do bar. Às vezes eu invejava a facilidade dele com as mulheres. Ele parecia ter nascido com isso. Enquanto eu não sabia nem cumprimentar uma garota de quem eu estivesse afim. A relação se perpetuava apenas em minha imaginação. Senti um leve soco no braço e me virei. Era Morgan, me chamando para ir em algum lugar do bar. Começamos a nos afastar dos outros.

- O que foi, PrettyBoy? Porque está tão desanimado? Olha a pista de dança, tenho certeza de que vai se alegrar- Disse ele com um sorriso cafajeste. Então eu olhei. Havia várias garotas dançando, todas muito bonitas. Eu senti prazer, mas ao mesmo tempo tristeza. Eu jamis teria uma garota para chamar de minha. Isso era fato, eu não sou bom com mulheres e elas não manifestam interesse por mim. Eu não as culpava, pois eu mesmo admitia que eu sou desengonçado, estranho e sem nenhum atributo viril. 

- Eu ein, Reid! Achei que você iria se alegrar ao ver mulheres tão lindas. Agora eu entendo como você sabe tudo: não se distrai com essas maravilhas - disse, dando uma piscadela para uma ruiva que o respondeu com um sorriso e fez um gesto com o indicador, chamando-o.

- Agora eu tenho que ir, menino gênio.

Em segundos, depois de uma curta conversa de apresentação, Morgan já se agarrava com a ruiva. Depois dessa, eu precisava ir embora, já não aguentava mais ficar em um mundo ao qual eu nao pertenço. Quero ir para casa, ser o Dr. Spencer Reid: solitário, caseiro e tímido.

-Olá, Dr. Reid, é um prazer te conhecer.

Disse uma voz sedutora atrás de mim. Quando me virei para olhar quem havia me cumprimentado, me deparei com uma mulher de cabelos escuros cacheados, pele oliva e olhos verdes em um vestido rosa bem curto e grudado ao seu corpo. Na mão uma bebida que me parecia uma batida de morango. O corpo era sensual e curvilíneo. Ela sorria para mim de um modo estranho, acho que era uma expressão sedutora e cheia de segundas intenções. Ela me estendeu a mão para um aperto, mas eu dei um aceno como sempre faço, não sou adepto a aperto de mãos.

-Olá, de onde você me conhece senhorita...

-Agnes. Eu estudo criminologia e assisti alguns vídeos seus de algumas aulas que deu a um de meus professores. Você é brilhante!

Ela se aproximou mais de mim, encostando-se em mim. Eu me afastei um pouco.

-Ah sim, err... obrigado.

-Bem que você podia me dar umas aulinhas particulares e eu prometo que o que você não souber eu te ensino com todo prazer!

Mas o que? Senti me rosto esquentar. Eu não sabia o que fazer, só queria enfiar minha cara em um lugar e me esconder. Precisava dar o fora antes que passasse mais vergonha ainda.

-E-e-e-eu tenho que ir. Prazer em conhece-la, Agnes. Tchau.

-Dr. Gracinha, espere. Aqui está meu número, me ligue se mudar de ideia. Eu sou tão boa professora quanto você.

Ela me entregou um papel com seu nome, número e endereços escritos.

-Ei, você não devia dar seu endereço assim é muito perigoso...

-Só para você que os passei. E para você eu daria mais do que isso, delícia.

Depois de dizer isso ela piscou um olho e mordiscou o lábio inferior. Eu não queria pensar no duplo sentido da fase dela. Nervoso, eu me virei e fui embora, sem nem me despedir. Eu devia estar vermelho como um pimentão. Como podia existir alguém tão desajeitado quanto eu? Se bem que ela não fazia o meu tipo, quer dizer, ela é linda, mas nunca acharíamos nada em comum. Eu prefiro garotas inteligentes, tímidas, que entenda meus problemas sociais. Essa moça é muito atirada para combinar com alguém como eu. Se Morgan tivesse visto minha reação, ele estaria rolando no chão de tanto rir da minha cara. Quando avistei a mesa que meus amigos estavam, vi que eles me olhavam, rindo. Deviam ter visto tudo. Ah, não! Eles não me magoavam, eu sei que não faziam por maldade, era uma brincadeira entre amigos. Mas isso não me fazia querer ficar.  Quando me aproximei, já fui logo ouvindo:

-Que isso Reid? Deixou ela escapar porque? Vou ter que te dar umas aulas! - Disse Rossi.

-Eu não acredito, Reid. Desse jeito você vai ficar sozinho para sempre. Ela era linda.- Disse Garcia, gargalhando.

-Eu vi seu QI cair de 187 para 60- Falou Emily

Eu não queria passar mais vergonha e nem dar satisfações. Queria mesmo ir embora e me enfurnar na minha casa e ficar quietinho por lá.

- Tchau, pessoal! Estou indo embora, até mais ver.

- Não Reid!  - Disseram em coro Garcia e JJ com ar de quem estava bem alterado.

-Nós te amamos, menino prodígio. Foi só uma brincadeira.- Falou JJ.

A última coisa que eu queria era ficar.

- Obrigada por quererem minha companhia, mas eu preciso ir.

-Meu chocolate não vai se importar se eu te paquerar e te ensinar uns truques. Fica mais!- Convidou Garcia.

-Não, preciso mesmo ir. Tchau!

- Então tchau- Disseram em uníssono Emily e Garcia.

Procurei Derek para ver se ele não estava "ocupado" demais com a ruiva para poder me despedir dele, mas não o achei em lugar nenhum do bar. Desisti de encontrá-lo e saí do bar, olhei as horas. O relógio marcava 01:00, já era tarde para os meus padrões. Fui para o estacionamento e andei por ele. No caminho até meu carro, avistei o carro do Morgan, que se balançava. Ele devia estar ali com a mulher. Sneti meu rosto esquentar e fiquei vermelho só de pensar no que os dois estavam fazendo. Minha timidez era extrema quando se tratava de sexo. Cheguei até meu carro e entrei. Lembrei-me que no banco traseiro tinha alguns livros novos que havia comprado. Sorri, pelo menos eu teria o que ler para distrair minha cabeça da tristeza de estar completamente sozinho. Eu já havia me acostumado com a solidão, pois desde os surtos de esquizofrenia da minha mãe durante minha infância, passava mais tempo na companhia de meus pensamentos e dos livros do que na companhia de pessoas, mas às vezes me sentia triste por meu isolamento. Eu não era a melhor pessoa para fazer amigos ou alguém por quem desejassem a companhia, não sabia lidar com vida social. Eu sou um desastre, definitivamente. Meus amigos dizem que tenho problemas com minha autoestima e eu passei toda minha vida achando que um dia eu teria um lugar para me encaixar, um lugar onde eu não fosse esquisito. De qualquer forma, encontrei meus amigos da UAC e amo trabalhar lá, meus amigos são minha família, realmente os amo. Mas sou o mais novo e não consigo ser descolado e legal como Garcia que, mesmo com as  esquisitices dela, consegue se divertir como pessoas normais fazem. Triste, dei partida no carro e dirigi para a minha casa. Cheguei, peguei meus livros, tomei banho e comecei a ler. Talvez conseguiria dormir mais tarde, aora, minha mente não deixaria.

 

Bella POV

Eu estava no laboratório, concentrada na experiência que estou fazendo para provar minha tese de doutorado. O terceiro doutorado, na verdade. Seria o segundo na área de química, minha matéria favorita, mas eu tinha um em microbiologia. Para mim, nada é mais importante que estudar. Eu me fascinava com tudo o que aprendia e descobria, e a probabilidade de encontrar algo novo que poderia tornar o mundo um lugar melhor era o que mais me motivava. E eu tinha um QI acima do normal, considerada como um gênio. Talvez eu gosto dos livros porquê foram eles que me ofereceram um lugar para estar e viver, enquanto o mundo real parecia não me compreender de maneira alguma. Em meio ao meu devaneio, alguém entrou no laboratório. Me virei para ver quem era e me deparei com a Helena, a minha única amiga, que trabalhava em uma industria farmacêutica e está fazendo pós graduação. Era 5 anos mais velha que eu ,que tenho 21. Ela é muito bonita e até popular. Faz o tipo garota desapegada, mas ela nunca está sozinha. Os homens se jogavam para ela, até os mais galinhas. Eu não sei, mas ela tinha um poder para envolve-los acima do comum. Tudo o que sobra de sensualidade nela, falta em mim.

-Oi! Eu já  sei que a resposta é não, mas vamos ao bar comigo?

Ela estava toda arrumada os cabelos ruivos cascateavam por suas costas, o vestido era verde e de alcinhas e nos pés um salto enorme.

Quando ela me viu de perto, falou:

-Credo amiga! Você está com uma cara de cansaço...

-É por que estou sem dormir, estou estudando desde ontem sem dormir. E, como você já tinha previsto, não, obrigada. Tenho que trabalhar e não curto essas festas.  

- Você nasceu com 70 anos!!!! Mas um dia você vai e não me escapa. Beijos, já vou.  

Disse, se despedindo. Andou elegantemente até a porta, saiu do laboratório e foi embora. Voltei ao meu trabalho, mas com a interrupção de Lena e o cansaço não consegui mais me consentrar. Eu precisava dormir. Tirei meu jaleco, depindurei-o no braço e saí do laboratório, trancando-o. Fui para o estacionamento, entrei e dei partida no meu carro, a caminho de minha casa. No caminho eu refletia sobre como Helena podia ser tão maravilhosa e eu tão estranha. Mesmo que as vezes eu acabo inconformada por ser quem sou, eu não gostaria de mudar. Eu me sentia bem com minhas anormalidades e sei que, por minha personalidade, jamais me adaptaria num estilo de vida de alguém como Lena. Ela era a típica líder de torcida e eu, a absoluta nerd. Pelo menos eu fico confortável em meu mundinho particular, muito mais do que em situações sociais ou comuns para uma jovem da minha idade. Só que eu me sinto muito sozinha e parece que passarei toda a minha vida na solidão. Só tenho uma amiga, não tenho ninguém da família que seja próximo e acho que nunca vou arrumar um namorado. Mas o que eu posso fazer, eu realmente não nasci para essas coisas.  Quando cheguei em casa, só tomei banho e coloquei meu pijama, apagando esses pensamentos deprimentes e caindo praticamente adormecida em minha cama.

 


Notas Finais


Pessoal, perdoem meus erros, no próximo não vai acontecer. É que editei do meu tablet ele trava muito. Desculpas e obrigada por tudo. Prometo que os próximos capítulos serão maiores, esse foi só uma apresentação, como o próprio nome já diz. Bjoos, até mais!!


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