Sasuke Uchiha
O frio começava a ficar pior, e a neve já começava a se apossar das entradas da casa!
A lareira não aquecia quase nada, servia mais de enfeite. A fumaça do meu baseado se misturava com a da lenha quebrada, minha mente já começava a produzir sensações de êxtase.
— Filho.
Encarei o rosto sereno de minha mãe, apaguei o cigarro no cinzeiro e arqueei as sobrancelhas.
— O que foi? — perguntei, calmamente.
— Arrume suas coisas que amanhã nos vamos viajar.
Ela falou tão naturalmente que por uns instantes eu pensei que eu estivesse de acordo.
— Posso ao menos saber pra onde, já que estou sendo obrigado...
Ela bufou, e me fitou com os olhos maranhados de raiva.
— Pare de ficar mandando indiretas que eu não vou ceder a você, Sasuke! Eu só quero que arrume as suas coisas e esteja amanhã aqui de pé bem no meio dessa sala.
— Espera... — as ideias começaram a ficar clara em minha cabeça. — Nós não iremos pra fazendo, né?
— Acertou em cheio!
— O Kizashi não vai!
— Ele é o motivo da viagem Sasuke. Eu só quero que você respire ares novos e pare de se trancar no quarto como se fosse um prisioneiro domiciliar.
Chutei a mesinha de centro que Sakura havia dado a ela... Merda, Sakura!
— A filha dele também vai?! Porra mãe.
— Mais respeito, moleque! — ela meteu um tapa no meu braço e voltou a respirar pesadamente. — O recado já está dado, amanhã as cinco da manhã te quero aqui na sala entendeu? Eu vou pegar os seus irmãos na casa da sua avó bem cedo.
— E nós vamos num carro só? Você sabe muito bem que não cabe, pra que insistir? Vamos ficar aqui mesmo.
— Eu vou no carro do Kizashi com os seus irmãos e você e a Sakura vão no meu! Já está tudo resolvido.
— Caralho mãe me deixa ficar. Eu nunca te pedi nada...
— Quero que esteja pronto amanhã as cinco da manhã.
Bufei extasiado. Ela saiu da sala sem ao menos dizer que eu poderia ficar e então eu taquei um enfeite que decorava a mesa de centro no chão. Eu odiava aquele lugar.
Porque era o lugar preferido do meu pai.
Sakura Haruno
Eu conversava com Ino por mensagem, e ela me dizia coisas pecaminosas, coisas sujas e impuras que eu desconhecia. Até que por fim eu parei o papo porque meu pai havia chegado da igreja e ainda tinha muita coisa para fazer.
Ela falava coisas sobre orgasmos, e como era gostoso, mencionou o fato de eu nunca me masturbar e pela bíblia isso era pecado, Ino era uma pecadora de primeira.
Não que eu não estivesse curiosa para saber o que era mas depois do casamento todas as minhas duvidas acabariam, não havia pressa para isso, mesmo que o mundo colocasse pressão.
— Já terminou de arrumar suas coisas, Sakura?
Encarei meu pai no batente da porta, ainda com a roupa da igreja.
— Estou terminando pai.
Eu estava animada com a ideia da viagem, mas depois que soube que eu iria com o Sasuke minha alegria murchou. Ainda mais depois que ele deu aquele surto psicótico e veio para cima de mim. Porem era uma ótima oportunidade para conhecê-lo melhor.
...¬
As cinco da manhã, em ponto, meu pai já colocava todas as nossas bagagens no porta mala enquanto eu segurava Saori em meus braços. Ela era adorável.
— Tudo pronto?
Meu pai fechou o porta-malas e mandou a gente entrar no carro, Sasuke mantinha a expressão fechada e não falou um “a” desde que eu cheguei, eu entrei Saori para Mebuki e me dirigi para o carro.
— Estamos logo a frente de vocês! Não á riscos de se perderem.
Mebuki sorriu meigamente e entrou no veiculo e logo partiram para a estrada. Sasuke bufava a cada cinco segundos e aquilo estava começando a me irritar, ele seguia o carro do meu pai que andava devagar por causa dos buracos.
Tentei trocar a estação de rádio que tocava uma musica horrenda e fazia com que eu pecasse só de ouvir. Por Deus o mundo estava perdido.
— Tira a sua pata desse rádio.
Encarei Sasuke que me fitava com uma expressão grotesca.
— Mais eu quero escutar outra musica. Musicas de Deus, olha só o que esse cara fala na musica. — falei manhosa.
— Olha aqui serva de Deus, cala a porra da boca se não te jogo pra fora desse carro e te atropelo, e ainda dou ré pra ver se você está viva!
— Que o senhor Jesus aquebrante esse coração de ferro... Amem. —
Fiz o sinal da cruz sobre o tronco do corpo, já que ele não me deixaria escutar musica no rádio, eu iria escutar no meu celular.
...¬
Estamos na ultima estrada para chegar a fazendo, era tudo de terra e o carro balançava bastante.
A musica no meu celular tocava no alto falante e Sasuke me praguejava por isso, seu olhar denunciava o ódio abrangente e aquilo chegava a dar medo. Ele só precisava aceitar Deus no coração, seguir as normas da bíblia que tudo estaria certo.
Aumentei um pouco mais o volume até que ele meteu a mão no meu celular fazendo com que o mesmo caísse encima de seu colo.
— Devolve o meu celular, Uchiha...
Estreitei os olhos, caiu bem encima da região pélvica. Ele fechou as pernas enquanto eu gritava para que ele me devolvesse.
— Vem pegar, Haruno! — o sorriso no canto dos lábios era algo que eu não deixava de notar.
Guiei minha mão até sua coxa tentando fazer com que ele abrisse as pernas pra mim poder pegar de volta, mas era impossível.
— Solte, por favor, Sasuke.
— Já disse se quiser o seu celular de volta vai ter de pegar. Puritana... — o tom que ele usava comigo, era de zombaria, e eu repreendi o inimigo o mandando queimar no fogo do inferno.
Esbarrei minha mão bem encima de seu pênis e instantaneamente ele soltou um gemido, retirei minha mão assustada e com os olhos arregalados.
— O-que foi isso?
Perguntei ainda assustada pelo que acabara de sair de sua boca.
— Eu gemendo. Estou excitado... Porra Sakura esse seu decote não está ajudando em nada. Caralho!
Olhei para a minha blusa de botões e dois deles estavam desabotoados revelando um pedaço do sutiã rosa. Abotoei as pressas, ainda o encarando com nojo.
— Vem aqui... Encosta de novo.
Sua voz estava embargada e quando eu encarei as partes baixas sua mão direita já apertava seu membro, que começava a ganhar volume.
Era uma pornografia explicita e eu me recusava a ver aquilo.
— Pare com isso ou eu conto a sua mãe!
Ameacei.
— Vai lá, desce do carro e corre atrás dela. E conta que eu estou me masturbando porque você estava esfregando esses belos peitos na minha cara. O que será que seu papaizinho pastor vai achar?
Entreabri a boca chocada com o modo que ele ousava se referir a mim, meu pai sabia que eu jamais iria fazer aquilo.
— Ele não acreditaria nas suas mentiras. Pecador imundo!
— Vamos lá Haruno... Você quer o seu celular, não é? — acenei com a cabeça. — Então, nós dois sairemos ganhando.
Respirei fundo, e já começava a pedir a Deus perdão pelo ato carnal completamente carregado de pecado que eu estaria prestes a fazer.
Levei minha mão até seu pênis e puxei meu celular de leve, o fazendo gemer baixinho. Retirei o celular e quando eu estava prestes e puxa-lo por completo, suas mão agarrou a minha, forçando um contato maior com seu pênis.
— Aperta.
Sua voz havia mudado, estava mais desesperada.
— Sasuke...
— Só aperta, caralho!
Fiquei com um pouco de medo, fechei meus olhos me matando mentalmente por cometer um pecado tão grave contra Deus. Apertei seu pênis que estava ereto sobre a bermuda de pano, sua mão que estava sobre a minha começou a fazer movimentos de cima para baixo e quando percebi eu que já estava fazendo.
Minha respiração estava descompensada e a dele também. Ele gemia e ofegava instantaneamente. Senti um liquido viscoso sobre a minha mão e a puxei rapidamente.
— O que é isso? Sasuke que liquido é esse?
Ele riu, pegou a minha mão e passou sobre meus lábios. O que era aquilo, e porque ele esfregou nos lábios.
— Isso se chama gozo! Fica tranquila...
— Sasuke, o que foi isso que eu fiz em você? — perguntei com a voz embargada.
— Até que pra uma serva de Deus isso foi incrível! Você me masturbou. E isso não é nem o começo do real significado de luxuria, Haruno....
" Segure na minha pistola, e mire onde quiser... Não á problemas amor, não á problemas em ser confiante."
...
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