1. Spirit Fanfics >
  2. Intoxicate >
  3. 39- Epílogo

História Intoxicate - 39- Epílogo



Notas do Autor


🌸Miguel é literalmente uma cópia do Harry com os olhos do Louis.🌸

Capítulo 39 - 39- Epílogo


Fanfic / Fanfiction Intoxicate - 39- Epílogo

- Miguel, eu acho que essa que está vindo é a sua – Eu disse analisando a mala vermelha que vinha na nossa direção e logo o adesivo da borboleta se tornou visível e eu soube que era dele. – Sim ela é definitivamente a sua, vai buscar – Eu disse e me virei vendo Harry voltar com uma bandeja de copos. Ele caminhava observando o celular e seus cachos longos que ele finalmente resolveu deixar crescer de novo depois de cinco anos com o cabelo curto. Ele estava maravilhoso e eu continuava suspirando como o adolescente apaixonado que sempre fui.

Porém em meio aquela visão maravilhosa eu percebia a mala de Miguel passando por nós e o olhei confuso. Meu pequeno garotinho encarava o nada e parecia perdido nos pensamentos. Eu praguejei bufando e o sacudindo para que ele voltasse ao mundo real. Era terrível que ele tivesse pegado tão forte essa mania de Harry. Eu já tinha observado dias em que ele estava comendo e então ficava olhando para a parede por longos minutos com a colher na boca distraído. Até mesmo sua fala era lenta e arrastada como a do pai e estar em uma conversa com os dois ao mesmo tempo era meu passatempo favorito.

- Miguel sua mala – Eu disse de novo e ele observou a mala ir embora e saiu correndo atrás da mesma, me fazendo rir.

- Jay está nos esperando lá fora - Harry disse assim que parou na minha frente me oferecendo o copo com chá fumegante que eu aceitei de bom grado junto com seu beijo que sempre carregaria amor, não importa o lugar ou a forma como é dado.

Levou um tempo, mas logo nossas malas já estavam todas ali e nós três saíamos da sala de desembarque. Miguel estava sentado sobre as malas que estavam no carrinho que eu empurrava. Ele sempre gostou de ficar no carrinho, ainda mais que sempre ficava sonolento depois de sair do avião.

Nós tivemos diversas experiências com isso para que já estivéssemos acostumados com cada resposta de nossos corpos com horas dentro de um avião. Miguel já estava em um avião indo para Bahamas quando ainda tinha um aninho de idade e depois dai não parou até hoje com seus tão vangloriados cinco anos.

- Vovó - Miguel gritou esquecendo seu sono assim que saímos do aeroporto dando de cara com o carro prata da minha mãe. Ela sorriu se abaixando ao que meu filho pulou em seu colo a abraçando. Eu sabia que a saudade entre eles era grande, nós viajamos muito e eram poucas as vezes no ano em que visitávamos nossas famílias em Londres.

- Estava com saudades mãe - disse ao que me aproximei a abraçando forte, Miguel já estava pulando no carro na expectativa de chegar mais rápido na casa da minha mãe para ver os tios mais jovens que eu conhecia: Doris e Ernest, o melhor de tudo foi quando ela descobriu que não era apenas um menino, mas sim outro casal de gêmeos. Depois dessa ela realmente decidiu que nem por descuido deixaria que isso acontecesse de novo, por mais que depois daquilo seria quase impossível que acontecesse graças a sua idade. No fim de tudo nós acabamos apenas uma família maior ainda. Meus irmãos mais novos nasceram com muita saúde e o parto foi o mais tranquilo possível, mesmo que do lado de fora toda a família estivesse morrendo de ansiedade e preocupação. É claro que em meio aos nove meses nós tivemos sustos, minha mãe nunca deixava que me contassem quando algo acontecia, sempre mandava esperar tudo estar tranquilo para que me dessem a notícia. E eu mais do que tudo agradecia, já que se eu soubesse pegaria o primeiro avião para Londres sem nem me importar com nada ao redor.

- Também estava com saudades meu amor - ela disse me apertando forte antes de se separar beijando minha testa. Suas feições carregavam algumas rugas perto dos olhos cansados, mas nada que atrapalhe sua beleza ou felicidade com a vida, apenas as marcas inevitáveis dos anos. - como foi no Brasil?

- Quente - Harry respondeu simples e eu sorri tirando as malas do carrinho. Ela abraçou Harry tão maternal como sempre e logo nós colocamos todas as malas no carro enorme nos apressando para chegar logo na casa que sempre seria animada.

Quando chegamos Felicite já estava lá. Ela tinha comprado uma casa na cidade depois da faculdade e aberto um consultório odontológico, como tinha se formado, e estava muito bem em ficar apenas aqui com seu namorado. Ela era muito caseira, bem como Jay, e estava sempre visitando a mãe ou cuidando dos irmãos mais novos. Se bem que sempre foi igual Jay em tudo como aparência, modo de falar, jeito de se vestir e etc. Elas sempre se orgulharam em ser chamadas e gêmeas de qualquer forma.

- Olha se não é meu sobrinho favorito – Fizzy disse assim que Miguel pulou no seu colo e eu sorri.

- Não deixe que o Tommy escute isso – Eu comentei lembrando-a de como o filho da Lottie podia ser ciumento com a tia e a avó. Ele estava em seus quatro anos, quase nos cinco, assim como Doris e Ernest. Miguel alguns meses mais velho contava os dias quando avisávamos que iríamos para Londres, ficava até mesmo sem dormir apenas em ansiedade de ver os tios, que ele chamava de primos sem nem se importar.

Eu ainda ficava em choque às vezes sobre como meus irmãos mais novos estavam recebendo uma criação diferente da minha, minha mãe agora não tinha dezesseis anos e estava criando o primeiro filho, mas sim com cinquenta e cuidando de dois gêmeos de quatro anos. Eles com certeza teriam uma imagem totalmente diferente disso e eu só não sabia se podia categorizar isso como ruim.

- Está cansado? – Perguntei ao que subi para o meu quarto dando de cara com Harry em seu celular, ele estava jogado na cama na famosa pose onde seu celular pode cair na sua cara a qualquer momento. Não chamando Harry de lerdo, mas sempre que ele ficava assim seu nariz saia prejudicado, eu preferi não dizer nada sobre isso – Se estiver cansado eu vou te demitir, porque você já ficou muito mais do que cinco horas em um avião e quando chegou ainda tinha disposição para fazer muita coisa.

- Não estou cansado – Ele disse abaixando a cabeça enquanto eu me deitava sobre o seu corpo para saber o que ele estava fazendo no seu celular. Uma foto do nosso mapa estava aberta no seu instagram e eu sorri para todos os pontinhos azuis e verdes que estavam ali, estava tudo ficando bem lotado. A primeira coisa que Harry fez quando chegamos em casa do Brasil foi tirar a foto do mapa depois de acrescentar os pininhos. Depois disso nós apenas dormimos antes de mais cinco horas em outro avião para chegar em Londres. – Eu só estava atualizando já que vinte pininhos foram colocados desde a última vez que eu tirei foto.

- Isso foi no meio do ano – Eu disse refletindo sobre como nosso ano tinha sido lotado de viagens – Acho que foi um bom encerramento – Eu disse deitando minha cabeça no seu peito enquanto ele continuava mexendo no celular – Às vezes eu sinto que vou me perder pelas ruas quando voltar para casa, já que faz tanto tempo desde que ficamos lá por mais de duas semanas.

- Acho que Miguel vai ser o que mais vai sentir – Harry disse bloqueando o celular e se ocupando em acariciar meus cabelos – Ele vai finalmente entrar em uma escola...

- Não sei se gosto dessa ideia – Eu disse suspirando – Ele vai ficar fora grande parte do dia e você vai voltar a trabalhar no hospital, eu vou ficar muito entediado.

- Eu duvido que você fique mais de uma semana em casa sem fazer nada antes de inventar algo - Ele disse e eu quase podia sentir seu sorriso. Era apenas tão confortável ali, seus braços a minha volta enquanto ele acariciava meus cabelos.

Eu podia ter estado em diversos lugares do mundo nos últimos cinco anos. Todos os lugares tinham suas peculiaridades e culturas, as pessoas tinham suas formas de agir e a comida sempre era diferente e nem sempre boa. Todos os lugares em que chegávamos eram alguns dias para se acostumar, mas eu podia garantir que eu sempre me sentia em casa. Não importava em quantas camas de hotéis diferentes eu ficasse, não importava se cada quarto tinha sua cor diferente ou se Miguel dormia com a gente ou em cama separada, eu sempre me sentia em casa. Mesmo a milhões de quilômetros de Londres eu estava em casa pois Harry estava lá. Harry e Miguel com suas feições iguais e formas encantadoras de olhar por uma janela diferente e apontar cada peculiaridade do novo país que visitávamos.

Os dois estavam alí, na índia por exemplo, quando choveu muito no dia em que chegamos e o jetlag nos deixou na cama com cheiro de incenso e nós apenas nos apertamos juntos e aproveitamos o calor uns dos outros.

Minha família estava ali aonde quer que eu fosse para me fazer sentir confortável e feliz seja qual for a situação.

Infelizmente o carinho de Harry parou quando meu celular tocou no bolso da minha calça e ele pegou sem nem hesitar, pegando na minha bunda no caminho como se aquilo fosse um espasmo involuntário, me fazendo rir contra seu pescoço.

- Nick - Harry disse olhando no visor e logo atendeu a chamada de vídeo.

- Tempo com a família puf - Holly apareceu na tela assim que a ligação foi atendida, nos encarando com as sobrancelhas franzidas enquanto se virava para falar com alguém - eu disse que eles provavelmente estavam escondidos juntos aproveitando que tinha alguém mais para cuidar do meu afilhado.

- Boa tarde pra você também Holly, também estava com saudades - Minha voz saiu abafada ao que minha bochecha estava espremida no peito do Harry que balançava levemente com seu respirar.

- Olá Louis - Nick apareceu na tela atrás de Holly que estava aparentemente sentada - Harry, quanto tempo, como foi no Brasil? Nós nem nos encontramos quando vocês virem para cá agora antes de ir para Londres.

- O vôo estava marcado para madrugada e nós chegamos aí de manhã, foi muito corrido - Harry disse suspirando só de lembrar das dez horas que teve pra dormir depois que chegou do Brasil, foram apenas tantas horas em um avião que ele só queria sua cama.

- Nós vamos chegar aí dois dias depois do natal, então se preparem porque eu vou dar um jeito nessa bagunça que vocês estão fazendo com os meus negócios. - tentei fazer uma cara de bravo, mas logo Holly levantou as sobrancelhas e eu soube que ela se doeria.

- Você deveria beijar meus pés Tomlinson - ela disse ofendida, a aliança brilhando no seu dedo ao que ela jogou os cachos para trás - você sabia que abriu outro shopping na cidade mês passado e as pessoas estavam começando a deixar o seu? - Sim eu sabia disso, mas preferi deixar que ela desabafasse - Nós tivemos de pensar dias e dias por uma solução - Nick tinha me dito que eles resolveram em dois dias - Até que nós criamos uma abertura para shows e as pessoas voltaram a frequentar. Enquanto isso você estava sambando no Brasil e recebendo o seu dinheiro semanalmente na conta como a madame que é.

- Parece que alguém merece um aumento, eu poderia fazer isso se não fosse você quem administrasse as finanças de tudo - disse sorrindo ao que ela virou a cara segurando o riso.

- Na verdade foi por isso que eu pedi pra ela te ligar - Nick disse ajeitando seus óculos ao que mudou sua atenção do computador a sua frente e se virou para o celular - O dinheiro demorou pra cair esse mês por que nós tivemos problemas com os computadores do escritório, nada pra se preocupar, tudo já foi resolvido.

- Está tudo bem Nick, você e Holly fazem um maravilhoso trabalho juntos e eu confio de olhos fechados meu dinheiro e o shopping a vocês. - Eu sorri vendo que os dois sabiam que era verdade. Eu confiei a eles dois tudo que eu tinha antes de ir à Jamaica cinco anos atrás e começar a seguir em frente com minha vida. Todos esses anos depois e eu nunca me arrependi.

Alguns minutos depois nós desligamos com a voz da Fizzy nos chamando e logo que descemos ela estava com as três crianças encapotadas em agasalhos e com sorrisos enormes de ansiedade.

- Nós vamos no parque enquanto Jay e Jonathan saíram para comprar as coisas pro natal, vocês querem vir juntos? - Ela nem precisou perguntar duas vezes ao que eu lembrei de que praça se falava. Depois de tantos anos eu estava ali de novo, no banco de madeira com alguns vestígios de neve derretida, assistindo meu filho e meus irmãos brincarem nos brinquedos que não estava completamente molhados.

- Estou lembrando quando nós passamos aquele natal aqui - Harry disse nostálgico deitando a cabeça no meu ombro - E nós trouxemos as gêmeas pra brincar aqui, assim como eles.

- Antes de sair de casa eu perguntei se elas queriam vir e as duas estavam no quarto mexendo no celular, disseram que não podiam porque tinham acabado de passar uma máscara no rosto ou algo assim - eu suspire em derrota, a fase da decepção chega para todos.

- Você sabia que esse dia chegaria, como chegou para Lottie e para Fizzy há um tempo atrás - Harry disse ainda admirando as crianças correndo.

- Mas acontece que quando elas se tornaram adolescentes chatas e barulhentas, eu também estava me tornando um adolescente chato e barulhento - Eu disse - Você estava lá, você viu.

- Não fique rabugento sobre isso - ele disse levantando o rosto e tocando meus lábios - você não deveria estar me contando uma história nesse momento?

- Que história? - perguntei genuinamente curioso. Ele sorriu voltando a deitar sua cabeça no meu ombro e olhar para as crianças.

- A história sobre um garoto que era apaixonado por um menino de cachos, mas nunca tinha coragem de ir falar com ele - Ele começou me fazendo sorrir - Então ele vinha sempre nesse parque trazer as irmãs e dizia que um dia traria o menino de cachos com ele.

- Achei que estivesse cansado dessa história já que eu sempre conto quando a gente vem aqui - Meu sorriso apenas crescia ao lembrar de cada momento em que essa história foi repetida aqui, cada vez em que isso terminou em beijos e promessas de amor eterno. Tudo estava se cumprindo até agora.

- Eu nunca vou me cansar dessa história - Ele disse me abraçando mais forte e logo sorriu ao que Miguel corria na nossa direção com algo em suas mãos.

- Papai olha - Ele disse com as bochechas vermelhas e seus lábios brilhantes, assim como seus olhos animados - Doris achou uma for no meio da neve.

A pequena florzinha amarela estava pousada sobre a luva preta de Miguel. Eu franzi o senho para o perfeito estado vivo da flor enquanto tudo em volta estava morto e coberto de branco.

- Que incrível meu amor, mas da próxima vez não arranque tudo bem? - Harry disse e Miguel acenou correndo em direção à Fizzy que estava no outro banco com o namorado, pronto para mostrar a flor.

- Sabe? - Eu comecei me sentindo estranhamente poético com meus pensamentos - Meu amor por você foi exatamente como aquela florzinha.

Harry levantou o rosto me encarando com as sobrancelhas franzidas e um sorriso bobo no rosto.

- Enquanto nada mais florescia em volta e tudo estava morto e uma confusão de branco e frio - Eu disse levantando a mão para acariciar seu cabelo - O meu amor continuava ali vivo, inabalável, mesmo que as vezes a neve cobrisse ele e quase não dava pra ver.

Harry me encarou em silêncio por um longo tempo até que seu sorriso cresceu.

- Você deveria escrever outro livro - Harry disse se esticando para deixar um beijo nos meus lábios - Dessa vez um romântico bem meloso e não um só sobre suas viagens. Eu acho que faria tanto sucesso quanto o primeiro.

- Vou pensar no seu caso - Eu disse o puxando novamente, não querendo ficar muito tempo longe daqueles lábios rachados e gelados que eu tanto amava - Uma história sobre um homem que foi embora deixando o amor da vida pra trás, que o fez sofrer e também sofreu com isso, mas no final eles perceberam que tudo que acontece nessa vida tem um motivo. Eles percebem que no final eles amariam os erros que cometeram, porque aquilo resultou em melhoras e em uma família linda.

- Eu acho que seria uma história bem trágica e triste - Harry disse pensativo - Ele ficou muito tempo sem o homem que amava?

- Dois anos - Louis respondeu como se Harry não soubesse do que ele falava - Mas ele estava inundado em amor, ele estava intoxicado e nunca conseguiria realmente seguir em frente porque seu destino era ficar com ele, não importa o que acontecesse.

- Intoxicado... - Harry disse saboreando as palavras - Eu gosto de como essa palavra soa, seria um bom título para o livro.

- Quem sabe?

 


 

- Então preciso da atenção de todos - Pedi ao que todos estavam sentados no tapete da sala envolta da árvore de natal. Todos com sorrisos genuínos do rosto. - Eu e Harry vamos definitivamente dar um tempo em viagens.

- Achei que começariam a repetir os lugares - Minha tia Alex comentou sorrindo enquanto Piper tinha a pequena Sofia no colo - Vocês já visitaram todos os países.

- Bem, você só voltou a repetir o lugar depois de três anos sem viajar, todos precisamos de um tempo longe de um avião às vezes. - Eu disse me esticando e pegando a caixa grande que mesmo cheia de coisas, ainda não era o suficiente para demonstrar minha gratidão.  - Então tia Alex... - Ela sorriu por um cara de trinta e seis anos estar a chamando de tia e eu continuei - eu acho que nunca vou poder deixar claro minha gratidão pelo que você me deu naquele natal de cinco anos atrás. Você não me deu apenas uma caixa com coisas das suas viagens, você deu vida ao meu sonho do qual nem eu acreditava mais... graças a você eu fiz esses últimos cinco anos valerem a pena e eu trouxe isso - a entreguei a caixa e ela abriu vendo todas as pequenas lembranças - Comprei um em cada país que eu fui, mas eles não precisam ser completados, já são completos. - peguei a pequena lua pintada de azul que comprei nas Bahamas - Essa lua é vista por um grupo religioso das Bahamas como o fim de um ciclo, como o fechamento de uma história e esse aqui - peguei o pequeno sol que se encaixava na lua - significa o início de uma nova. Isso não está nem perto de demonstrar minha gratidão, mas achei que devia algo igual ao que recebi naquele natal.

Ela sorriu com lágrimas nos olhos e me abraçou forte.

- Meu amor você mereceu tudo de bom que aconteceu nesses anos, eu fui apenas quem te lembrou dos sonhos daquele garotinho de dez anos que ficava até tarde ouvindo minhas histórias de viagem. Aquele garotinho sempre esteve aí, só precisava que você percebesse - Ela disse sorrindo e limpou a lágrima que rolou na minha bochecha.

- Vocês são muito chorões - Lottie disse rolando os olhos, mas eu sabia que ela estava se segurando ali também. - chega dessa drama, tenho que dar meus presentes ainda.

Ela jogou o cabelo rosa bebê para trás do seu ombro e então todos ali já estavam distribuindo os embrulhos e dizendo suas palavras de gratidão. Eu tenho certeza de que eu não queria estar em nenhum outro lugar do mundo, mesmo que já tenha visto coisas lindas como a aurora boreal no céu da Finlândia no final da tarde. Mesmo depois de ver o mundo, eu ainda preferia estar aqui com a minha família sentindo no ar o amor que todos compartilham.

- Então Harold - Eu comecei ao que entregaria seu presente. Me levantei para sentar na sua frente e todos fizeram um coro de uh's. - Você é o amor da minha vida, isso não é novidade. Você é aquele em que eu penso quando estou sozinho. É aquele que me fez perceber que a vida pode ser boa, e que no final das contas, ainda há esperança. Acho que nunca vou ser grato o suficiente por isso, aliás...-Eu dei uma pausa, coçando minha própria nuca. - É-É como se eu tivesse passado a minha vida congelado, e você foi aquele a me despertar. Bom, duas vezes.

Os familiares soltaram uma risada divertida, mas com um tom emotivo. Era uma cena bonita para terceiros.

-E eu procurei por você em todos os outros rostos...e tem algo no jeito como você ama que faz eu me sentir em casa. Eu te amo. Eu...

- Ah, droga! Achei que iria acontecer um terceiro pedido de casamento - Felicite o cortou, sorrindo e todos da sala riram.

Eu olhei para Harry bem no fundo dos seus olhos verdes.

Ele sorriu.

E quando ele sorriu, eu tive certeza. Eu tive a certeza que com os outros eu nunca tive, e finalmente disse claro e em voz alta em direção a Felicite:

- Nós não precisamos de um pedaço de papel da prefeitura.






 

Fim.

 


Notas Finais


Espero que o fim não tenha decepcionado, porque eu realmente me embolei do meio até o fim dessa fic... Mas eu agradeço muito a todos que acompanharam as postagens e estavam sempre votando e comentando. Essa é minha primeira LongFic que eu termino (já que eu tenho uma ShortFic sobre how i met your mothet no meu perfil, recomendo a todos) e eu estou realmente me beliscando pra poder acreditar que eu fiz isso.

Em breve vou postar uma nova fanfic no meu perfil (Perfil do Wattpad), estejam atentos!

E por fim eu gostaria de agradecer minha esposa robberstyles por estar comigo durante todo o caminho dessa fanfic e por estar em assuntos fora de Larry tbm. Mentira ela não é minha esposa... ainda.

Te amo <3



Então eu acho que é isso...
(Pela última vez, nessa fanfic)
Bjs KateXx


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...