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História Inuyasha uma realidade alternativa. - Sequestro


Escrita por: jecika

Capítulo 11 - Sequestro


Embora  meu coração  implorasse  pela companhia de meu amado, meu senso de justiça  impedia-me de seguir  meu coração. Me mantive  calada, mesmo sabendo que o que eles  haviam feito era crime, tentei de todas as maneiras  achar uma justificativa  para o ato, mais tudo que eu enchergarva era polícias corruptos  capazes de tudo para livrar a própria  pele. Claro que o clima hostil  entre mim e o Inuyasha  não iria passar despercebido, o que gerou muitas perguntas sem respostas.  

- Você  é  uma hipócrita  Kagome. - Inuyasha  disse-me  nervoso. 

- Eu sou hipócrita? Tem certeza  disso Inuyasha? - perguntei  com ar de desdém. 

- Por que  não usa sua psicologia  agora? E muito fácil  dar conselhos para outra pessoa, sem praticar-los. 

- Pior é fazer um juramento  e não cumpri-lo. - respondi nervosa. 

-  O que acha que somos? Policiais corruptos que protege  bandidos por gosto? Acha que ninguém  aqui não está se alto punindo por causa disso. E fácil julgar quando se está do outro lado da história. - Não respondi, estava sem reação. - Acha mesmo que a Sango fez o que fez por que ela é  uma pessoa  ma?

- Nunca disse  isso. 

- Não precisa  sua maldita  expressão  de acusação  diz isso todos os dias. Não que isso te interesse, mais aquela mulher arriscou tudo, inclusive  seu próprio  orgulho, para tentar proteger a única  pessoa  que lhe restou. Sango não mentiu apenas por mentir, ela só não  quiz perder  toda a sua família em uma única  noite. Concorde ou não  tudo que fizemos foi por amor. Sango por amor ao irmão, Miroku  pela mulher que ama e eu para proteger  meus amigos. Você  não  estava aqui naquela época, então  não sabe o inferno  que essa decisão  nos causou. Pode acreditar ou não, sua opinião  é indiferente  para mim. E se quer saber teria feito tudo de novo. - Inuyasha  não esperou uma resposta, saiu chutando  tudo o que via pela frente. 

- Idiota. - gritei  sentindo meu rosto queimar com as lágrimas. Quem aquele idiota pensava  que era para falar daquele jeito comigo?

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- Melhorou o humor? - perguntei  a Kohaku, lhe oferecendo  um sorriso. A dias que ele estava estranho. 

- Sim.  Me desculpe  por ter sido tão  grosseiro  com você. 

- Tudo bem. Já passou. - sorri aliviada. - Podíamos  sair depois da minha aula. 

- Adoraria, mais tenho um compromisso  importante  com a minha irmã. 

- Entendo. - Falei triste. - A gente se ver outra hora então.

- Claro. Preciso  ir. Tchau.

- Tchau. - O vi partir. Kohaku  estava tão  distante  que dava-me medo.  Não consegui  concentrar-me em nenhuma aula. Quando sai o senhor Jaken  esperava-me na frente  da universidade. - Senhor Jaken?!

- Quem mais? O senhor  Sesshoumaru  pediu-me para vir lhe buscar. Agora em vez de acompanhar-lo sou obrigado  a ficar de babá  para você. - O anão  reclamou. 

- O senhor é gay senhor Jaken?

- Hã? Gay? - ele olhou-me confuso. - Não diga besteiras menina  tola. 

- O senhor  fala com tanta devoção  do senhor Sesshoumaru  que chega a parece amor. 

- Pare com essas tolices e entre no carro o senhor  Sesshoumaru  não gosta de atrasos. 

- Viu só? - sorri ao ver-lo  corar  de vergonha e raiva ao mesmo  tempo. Olhei para o lado e a vi parada  nos observando. - Olha senhor Jaken, não  é  a Kagura?

- Mais o que essa serva do naraku  está fazendo aqui? Há... isso não importa. Kagura e problema do senhor Sesshoumaru, agora vamos. 

- O Sesshoumaru  é muito descuidado com seus companheiros. - Kagura  disse com seu  habitual leque. Dois homens  agarraram-me. 

- Me solta.  - Tentei gritar mais alto porém fui impedida por um lenço branco que me fez desmaiarir. 

- Riiiin - ouvi a voz do senhor  Jaken  baixinho. Acordei  com uma forte  dor de cabeça em um quarto  desconhecido. Estava muito tonta ainda por causa  do calmante. Ouvi a porta abri, fechei os olhos tentando fingir ainda está dormindo. Ouvi passos aproximando-se  de mim até que o desconhecido  passou a mão em meus cabelos. 

- Sei que esta acordada  Rin. 

- Kohaku. - gritei ao ver-lo dando lhe um  abraço. - O que faz aqui? Também  foi  sequestrado?  - Meu sorriso  se desfez  ao perceber  que  a resposta  seria negativa. - Por quê?  - perguntei  afastando-me.

- Me desculpe  Rin. Naraku  ameaçou  minha irmã. 

- Entendo.  Uma vida pela outra.

- Não  é nada disso. Naraku  apenas quer chamar  a atenção  do senhor Sesshoumaru. Ele sabe que o senhor Sesshoumaru  vira atrás  de você e irá fazer tudo o que for preciso  para salvar-la. 

- Que tipo de interesse  esse naraku  teria  com o senhor Sesshoumaru?

- Sesshoumaru  é  um homem muito poderoso e influente. Naraku acredita que se conseguir  juntar o poder de que possui com o do senhor Sesshoumaru  será imbatível. 

- Eu espero que isso não  aconteça. - Kohaku  riu olhando para a janela.

- Acredite, ele virá  assim que receber  a notícia. Talvez  com sorte ele tire minha vida. - olhei para a expressão  triste  de Kohaku e por um instante  senti pena do garoto.

- Você não quer ficar aqui não é mesmo? Por que não vamos embora juntos?

- Não  tem como.

- E por que não?

- Olhe pela janela e vai embora entender. - intrigada  abri a costina. Havia vários homens armados até os dentes vigiando a casa. - eles estão aí de prontidão  para atacar caso tentamos fazer qualquer coisa. 

- Desde quando  você é  um desses bandidos? O senhor  Sesshoumaru  sabe dessa sua vida dupla? 

- Saber. Por que acha ele era tão contra o nosso namoro. - Então  o senhor  Sesshoumaru  sabia de tudo? E mesmo  assim deixou Kohaku  comigo? Aquilo  não  fazia muito sentido. - Você nunca percebeu  mais sempre houve dois seguranças,  que eu consegui  ver, em nossos encontros. Sesshoumaru  não deixaria  você comigo a sós. 

- Ela foi viajar e permitiu que eu ficasse  com você. - falei intrigada.

- Lembra-Se  do Jack?  Que nos entregava o café  da manhã, o almoço, a janta? 

- Ele sempre cumprimentava-me. - falei entendo a cordialidade  do homem. Então não era só por educação?! Ele estava certificado do meu bem estar. 

- Sesshoumaru  não é  tão bondoso  qunto você  imagina, a não ser com você. E mataria com suas próprias  mãos  qualquer  um que lhe fizesse  algo. 

- Mais não seria capaz  de fazer  qualquer  aliança com um  bandido com o Naraku. 

- Você  sabe que o senhor Sesshoumaru  não  gosta do irmão. E isso é  algo que ele tem em comum  com o naraku. Somado isso a sua vida, não tenho dúvidas de que fará  qualquer  coisa para salvar-la e matar o Inuyasha. 

- E você? O que o prende  ao naraku?

- Eu cometi  o pior dos pecados por culpa  daquele infeliz. E graças a isso estou preso a ele. 

- O que quer dizer com isso? - Kohaku pareceu-me  atordoado com alguma lembrança.  - Me desculpe. 

- E-Eu matei.... - ele olhou-me.  - minha própria  família. - olhei em choque afastando-me. - Isso mesmo, eu sou um monstro. E só estou aqui por causa da minha irmã  e por que se não fosse eu seria qualquer  outro, que talvez  não fosse tão  respeitoso com você. Mas perdoe  Rin, eu juro que nunca  quiz ferir-lá.  - Não respondi apenas abracei  minhas  pernas atormentada com o que tinha acabado  de ouvir. 

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- Horas, finalmente  o grande senhor Sesshoumaru  apareceu. - Naraku  sorriu. 

- Não precisa  de cordialidade,  vamos ao seu recado. Qual seu objetivo  com a Rin? - perguntei  seco.

- Por que não se senta? 

- Não me faça  perder  a paciência seu infeliz.  Diga de uma vez o que deseja. 

- Ok. Se deseja assim. Mais ao menos tome um chá. - uma serva apareceu  com uma bandeja. Irritado derrubei a bandeja  sem tirar  os olhos  do maldito. Naraku  sorriu. 

- Está certo, sem chágua então. Pode ir Kanna, nosso convidado  está de mal humor. Eu quero lhe fazer uma posposta.  Sua Rin em troca de seu apoio. - sorri de forma irônica. 

- E eu posso saber para que deseja meu apoio? 

- Sabe que eu sou perigoso, mais você não fica para trás. Você tem muita influência  Sesshoumaru e  isso é algo que interessa-me, principalmente para acabar com seu irmão. Aposto que ficou interessado agora,  você odeia o Inuyasha tanto quanto eu, admita será vantajoso  para nós  dois. 

- Não tenho interesse  em manter qualquer  ligação com você. Quanto ao Inuyasha  minha relação  com aquele bastardo não lhe diz respeito. 

- Vou até chorar que lindo o irmão  mais  velho está tentando  proteger  o caçula. - observei dois homens  vindo ao meu encontro. "Que patético" pensei.

- Seja Franco, você não quer uma aliança e sim minha cabeça. Assim conseguirá  o poder total. 

- Não quiz ser rude, mas já que percebeu. Fico mais aliviado, seria trágico matar-lo  sem lhe contar a verdade. - Naraku  sorriu. 

- Acha que é tão fácil assim acabar comigo?

- É o que me impediria?

- Sesshoumaru? O que está fazendo  aqui? - Inuyasha  apareceu  com sua arma apontada para Naraku.

- Pare de lati e saia daqui seu bastardo. - falei atirando nos dois idiotas  atrás de mim. - Acha mesmo que pode  acabar-comigo  tão  facilmente  seu infeliz? Esta muito enganado, vou acabar com você agora mesmo. 

- Saia já daqui Sesshoumaru, Naraku  é meu, sou eu quem vou acabar com esse maldito. - Inuyasha disse-me nervoso, como esse idiota perdia a calma rápido. Pensei. Olhei para a expressão tranquila  de Naraku.

- Isso, podem acabar comigo  se quiserem, mais no mesmo instante  que eu morrer sua garotinha será morta também Sesshoumaru. - olhei para o maldito, eu não podia arriscar a vida da Rin. - ótimo, melhor assim. Agora se me permitem preciso me retirar. Com sua licença senhor Sesshoumaru. 

- Espere seu miserável, volte aqui. - Inuyasha  gritou enquanto Naraku  ia saindo. 

- E a propósito sua queria  Rin está em uma casa abandonada  perto das montanhas  do Sul com o Kohaku. - Naraku sorriu, sumindo entre as cortinas. 

- Maldito, aproveitar-se de uma inocente para conseguir  o quer deseja. CorvardE.  

- Quem é  Rin? - Não respondi  sai apressado, precisavá encontrar-la.  - Não me ingnore. 

Cheguei ao local  indicado. Observei  Rin caída no chão e Kohaku  com uma faca parecendo criar força. Ao notar minha presença Kohaku virou-se  para mim apontando  a faca.

- Ou, corajoso. Tem certeza  que realmente  quer me enfrentar? - falei lhe agarrando pelo pescoço. - O que pensa que está fazendo seu miserável? 

- Solte o rapaz Sesshoumaru, antes que eu mate você  também. - Inuyasha  apareceu  com a policial  do outro dia. - Não está me ouvindo, solte o garoto ou eu acabo com você Sesshoumaru. - Não conseguia  ouvi-lo minha atenção  estava no idiota. Kohaku  não tinha nenhum  tipo de expressão. Era como se quisesse  aquilo, morrer  pelas minhas mãos. Pensei e o soltei ao ouvi Rin resmungar retomando a consciência.  Kohaku  saiu correndo. 

- Não predente ir atrás  do garoto? - Inuyasha perguntou-me  sem abaixar a arma.

- Aquele idiota  não  interessa  por enquanto. Vamos embora  Rin. 

- Sim senhor. Obrigada Kagome. - Rin sorriu. Como eu odiava esse tipo de coisa.

 



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