- E então? Como foi? - Kohaku perguntou-me ansioso.
- Tirei 9.3 - falei sorrindo de felicidade, porém Kohaku fechou a cara.
- O que foi?
- Rin estudamos tanto, o mínimo que eu esperava era 9.8.
- Se visse a prova, entenderia por que um 9.3 deixou-me tão feliz assim. - Sorri lhe abraçando.
- Rin?
- O que foi? - perguntei olhando para ele. Senti um frio atravessar meu estômago quando vi seu rosto tão próximo ao meu. Delicadamente Kohaku colocou seus lábios nos meus. Eu deveria ter lhe afastado e dito que não queria, mais não tive forças, em vez disso passei a mão em seus cabelos puxando seu rosto para o meu. Com um desejo incontrolável Kohaku afastou os meus lábios permitindo que nossas línguas tratassem uma pequena batalha entre si. SuA boca deixou a minha em busca de meu pescoço enquanto suas mãos puxavam meu corpo para o seu. Com jeito ele sentou-se na bancada. MEu corpo fervia de desejo. "O senhor Sesshoumaru não iria gostar de saber que fizemos aquilo não cozinha". Mais por que eu estava pensando no que o senhor Sesshoumaru iria achar? Estava tudo muito bom se pesadelos do meu passado não tivesse vindo a minha cabeça.
- Para. - gritei, empurrando Kohaku para longe, tentando afastar suas mãos de mim.
- Por que? - ele pareceu-me atordoado tentando entender o que havia feito de errado.
-Sair daqui. Sai. - Gritei, o empurrei e corri para o meu quarto. Afundei meu rosto no travesseiro. Por que, por que eu tinha que lembrar do terror que passei. Dormi, acordei assustada, já estava escuro, acendi a luz e olhei-me no espelho. - Que merda. - falei ao ver meu rosto inchado. Não devia ter dormido chorando. Suspirei, aquilo não iria passar despercebido pelos olhos atentos do senhor Sesshoumaru, eu precisava ser criativa com minha Desculpa. Desci para o jantar. O senhor Sesshoumaru e o senhor Jaken estavam há sentados em seus lugares na mesa. - Boa noite. - Com um sorriso sem vida os comprimentei.
- Dispensei os serviços do Kohaku.
- Por quê? - perguntei sentindo-me culpada.
- Isso quem deve me dizer é você. Aconteceu algo na minha ausência?
- Claro que não. Me passe a salada por favor senhor Jaken. - Tentei desconversar.
- Você não sabe menti e também não estava sozinha, a casa esta cercada por empregados, então se não quiser que eu pergunte do meu jeito, que não é muito agradável, ao Kohaku sobre hoje a tarde, e melhor falar. E sem rodeios, minha paciência está no limite. - o senhor Jaken não falou-me nada, então o senhor Sesshoumaru não estava apenas jogando verde. Sua fúria era seria ao ponto de deixar seu líder de torcida particular calado. Senti a vergonha queimar meu rosto, como eu poderia dizer ao senhor Sesshoumaru o que havia acontecido? Se nem ele mesmo faz ou fez algo do tipo em sua casa. - Vamos Rin, responda-me de uma vez. - ele gritou comigo, olhei para o senhor Jaken que encarava-me com pavor nos olhos. Olhei assustada para o senhor Sesshoumaru, era visível seu encomodo. Estava tão assustada que não conseguia falar.
- Não aconteceu nada, eu juro. - falei recuando.
- Ninguém grita por nada. Tem noção que eu perdi uma reunião importante por que o jardineiro ligou-me assustado ao ouvi você gritar e o professor sair correndo da casa. Então não minta, Kohaku tentou algo que lhe assustou?
- Não. Eu juro. - Senti minhas lágrimas caírem de meus olhos. Me ver chorando só piorou a situação. O senhor Sesshoumaru levantou-se e veio vagarosamente ao meu encontro.
- Não tem jeito, vou conversar com aquele maldito.
- Não precisa. - falei temendo por Kohaku. Não tinha jeito eu teria que lhe contar a verdade. Sentei-Me tentando reorganizar meus pensamentos. - Kohaku não fez nada que eu não tenha lhe permitido.
- Então por que gritou? - Eu não queria falar do meu triste passado.
- senti as mãos de um homem em mim trouxe-me lembranças desagradáveis... que eu prefiro esquecer. Por isso gritei para ele sair. Me desculpe por sua reunião.
- Jaken?
- Sim meu senhor.
- Suba para seu quarto, eu preciso falar com a Rin, em particular.
- ComO quiser. - Jaken saiu, mais antes olhou-me com o pena.
- Vamos ao escritório, lá poderemos conversar melhor. - Ele estava tão frio comigo que chegou a dar medo.
- ComO quiser. - falei seguindo-o.
- Tranque a porta quando passar. - ele sentou-se sua poltrona e gesticulou que eu fizesse o mesmo. - Rin não fique assim tão tensa, não irei gritar com você. Apenas quero conversar.
- Eu sei. E sei que não gostou do que eu fiz, ou melhor quase fiz aqui. E peço desculpas por isso. - pedi envergonhada.
- Sobre isso, realmente não gostei. Mais não foi culpa sua. Kohaku e mais experiente e devia ter lhe respeitado.
- Eu também quiz. - O senhor Sesshoumaru apenas olhou-me.
- Ainda sim, a função daquele infeliz era lhe ensinar e não tentar corromper-la, e pior, aqui. Por isso ele não volta mais a frequentar essa casa... Mais pode ver-lo se quiser.
- Eu entendo.
- Rin?
- Sim?
- Não é nada. Pode ir.
- Me desculpe por decepciona-lo.
- Não estou decepcionado com você. Agora pode ir.
- Mais o senhor queria falar comigo.
- Esqueça. Pode ir, preciso ficar sozinho.
- Claro. Com licença. - Sorri grata pela compreensão
- Kagura? Va até o local de sempre, preciso ver-lá. - ouvi ele dizer no telefone. - Sim eu a pego as 8. - Eu sabia que o senhor Sesshoumaru ainda se encontrava com a senhora Kagura.
Alguns dias passaram-se e eu estava começando a sentir saudades do meu professor. A culpa havia sido minha, eu devia ter lhe impedido, mais não o fiz e agora não podia mais ver-lo.
- Rin? - alguém chamou-me.
- Kohaku? - Disse Feliz ao ver-lo. - E tão bom ver você, eu senti sua falta. - Disse aproximado-me.
- Eu também. Não houve um só minuto que não pensei em você.
- Posso dizer o mesmo. - Sorri.
- E seus estudos?
- Está ótimo. Estou esforçando-me ao máximo. - sorri. - Me desculpe pelo outro dia.
- Tudo bem. Eu fui rápido de mais, e normal que tenha se assustado. Mas.... Mas se quiser nos podemos sair depois da aula.
- Seria ótimo. - falei sem conseguir esconder minha satisfação ao receber o convite.
- Prometo que não vou tentar agarrar-la novamente. - Ele sorriu. - Só vamos sair, o que tiver que acontecer, irá ocorrer com o tempo.
- Está certo.
- Então eu te pego depois da aula.
- Ta. - falei saindo ao ouvir o sinal. Sem pressa, dessa vez não passaríamos do limite. Sorri imaginando nosso primeiro encontro.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.