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História Inuyasha uma realidade alternativa. - Conflitos


Escrita por: jecika

Capítulo 9 - Conflitos


- E então? Como foi? - Kohaku  perguntou-me ansioso. 

- Tirei 9.3 - falei sorrindo de felicidade,  porém Kohaku  fechou  a cara. 

- O que foi? 

- Rin estudamos tanto, o mínimo  que eu esperava  era 9.8. 

- Se visse a prova, entenderia por que um 9.3 deixou-me tão feliz assim. - Sorri lhe abraçando. 

- Rin?

- O que foi? - perguntei  olhando para ele. Senti um frio atravessar  meu estômago  quando vi seu rosto tão  próximo  ao meu. Delicadamente  Kohaku  colocou  seus lábios nos meus. Eu deveria ter lhe afastado e dito que  não  queria, mais não  tive forças, em vez disso passei a mão  em seus cabelos puxando seu rosto para o meu.  Com um desejo incontrolável  Kohaku  afastou os meus lábios permitindo que nossas línguas tratassem uma pequena batalha entre si. SuA boca deixou a minha em busca de meu pescoço enquanto  suas mãos puxavam meu corpo para o seu. Com jeito ele sentou-se  na bancada. MEu corpo fervia de desejo. "O senhor  Sesshoumaru  não  iria gostar de saber que fizemos aquilo não cozinha". Mais por que eu estava pensando  no que o senhor  Sesshoumaru  iria achar? Estava tudo muito bom se pesadelos do meu passado não tivesse  vindo a minha cabeça. 

- Para. - gritei, empurrando  Kohaku para longe, tentando  afastar suas mãos de mim. 

- Por que? - ele pareceu-me atordoado  tentando  entender  o que havia feito de errado. 

-Sair daqui.  Sai. - Gritei, o empurrei  e corri para o meu quarto. Afundei meu rosto no travesseiro. Por que, por que eu tinha que lembrar do terror que passei. Dormi, acordei assustada, já estava escuro, acendi  a luz e olhei-me no espelho. - Que merda. - falei ao ver meu rosto inchado. Não devia ter dormido chorando. Suspirei, aquilo não iria passar despercebido  pelos olhos atentos do senhor  Sesshoumaru, eu precisava  ser criativa  com minha Desculpa. Desci para o jantar. O senhor  Sesshoumaru  e o senhor Jaken  estavam há sentados em seus lugares na mesa. - Boa noite. - Com um sorriso  sem vida os comprimentei. 

- Dispensei  os serviços  do Kohaku. 

- Por quê?  - perguntei  sentindo-me culpada. 

- Isso quem deve me dizer  é você. Aconteceu  algo na minha ausência? 

- Claro que não. Me passe a salada por favor  senhor  Jaken. - Tentei desconversar.  

- Você não  sabe menti e também  não  estava sozinha, a casa esta cercada por empregados, então  se não  quiser  que eu pergunte do meu jeito, que não  é  muito agradável, ao Kohaku sobre hoje a tarde, e melhor  falar. E sem rodeios, minha paciência  está no limite. - o senhor  Jaken  não  falou-me nada, então o senhor Sesshoumaru não estava apenas jogando verde. Sua fúria  era seria ao ponto de deixar seu líder de torcida particular calado. Senti a vergonha queimar meu rosto, como eu poderia  dizer ao senhor  Sesshoumaru  o que havia acontecido? Se nem ele mesmo faz ou fez algo do tipo em sua casa. - Vamos Rin, responda-me de uma vez. - ele gritou comigo, olhei para  o senhor  Jaken  que encarava-me  com  pavor nos olhos.  Olhei assustada  para o senhor Sesshoumaru, era visível  seu encomodo. Estava tão  assustada  que não conseguia falar.  

- Não aconteceu nada, eu juro. - falei recuando. 

- Ninguém grita por nada. Tem noção  que eu perdi uma reunião  importante por que o jardineiro  ligou-me assustado ao ouvi você gritar e o professor sair correndo  da casa. Então não minta, Kohaku  tentou algo que lhe assustou?

- Não. Eu juro. - Senti minhas lágrimas  caírem de meus olhos. Me ver chorando  só piorou a situação. O senhor  Sesshoumaru  levantou-se  e veio vagarosamente  ao meu encontro. 

- Não tem jeito, vou conversar  com aquele maldito.  

- Não precisa. - falei temendo  por Kohaku. Não tinha jeito eu teria que lhe  contar a verdade. Sentei-Me  tentando  reorganizar meus pensamentos. - Kohaku  não  fez nada que eu não  tenha lhe permitido. 

- Então  por que  gritou? - Eu não  queria  falar do meu triste passado.

- senti as mãos  de um homem  em mim trouxe-me  lembranças  desagradáveis... que eu prefiro  esquecer. Por isso gritei para ele sair. Me desculpe por sua reunião. 

- Jaken?

- Sim meu senhor. 

- Suba para seu quarto, eu preciso falar com  a Rin, em particular.

- ComO quiser. - Jaken saiu, mais antes olhou-me com o pena. 

- Vamos ao escritório, lá poderemos  conversar  melhor. - Ele estava tão frio comigo que chegou a dar  medo. 

- ComO quiser. - falei seguindo-o.

- Tranque a porta quando passar. - ele sentou-se   sua poltrona e gesticulou  que eu fizesse  o mesmo. - Rin não fique assim tão tensa, não irei gritar com você. Apenas quero conversar. 

- Eu sei. E sei que não gostou do que eu fiz, ou melhor quase fiz aqui. E peço desculpas por isso. - pedi envergonhada.

- Sobre isso, realmente não gostei. Mais não  foi culpa sua. Kohaku  e mais  experiente e devia ter lhe respeitado. 

- Eu também quiz. - O senhor  Sesshoumaru  apenas olhou-me. 

- Ainda sim, a função  daquele infeliz era lhe ensinar  e não tentar corromper-la, e pior, aqui. Por isso ele não  volta mais a frequentar essa casa... Mais pode ver-lo se quiser.  

- Eu entendo.  

- Rin?

- Sim? 

- Não é  nada. Pode ir.

- Me desculpe  por decepciona-lo. 

- Não estou decepcionado  com você. Agora pode ir. 

- Mais o senhor  queria falar comigo. 

- Esqueça. Pode ir, preciso ficar sozinho. 

- Claro. Com licença. - Sorri grata pela compreensão 

- Kagura? Va até o local de sempre,  preciso ver-lá.  - ouvi ele dizer no telefone. - Sim eu a pego as 8. - Eu sabia que o senhor  Sesshoumaru  ainda se encontrava com a senhora  Kagura. 

Alguns dias passaram-se e eu estava começando a sentir  saudades do meu professor.  A culpa  havia sido minha, eu devia ter lhe impedido, mais não o fiz e agora não podia mais ver-lo. 

- Rin? - alguém chamou-me.

- Kohaku? - Disse Feliz ao ver-lo. - E tão  bom ver você, eu senti  sua falta. - Disse  aproximado-me.

- Eu também. Não houve um só minuto  que não pensei em você. 

- Posso dizer o mesmo. - Sorri. 

- E seus estudos?

- Está ótimo. Estou esforçando-me  ao máximo. - sorri. - Me desculpe  pelo outro dia. 

- Tudo bem. Eu fui rápido de mais, e normal que tenha se assustado. Mas.... Mas se quiser nos podemos  sair depois da aula.  

- Seria ótimo. - falei sem conseguir esconder minha satisfação ao receber  o convite.

- Prometo  que não vou tentar agarrar-la novamente. - Ele sorriu. - Só vamos sair, o que tiver que acontecer, irá ocorrer com o tempo. 

- Está certo.

- Então eu te pego depois da aula. 

- Ta.  - falei saindo ao ouvir o sinal. Sem pressa, dessa vez não passaríamos  do limite. Sorri imaginando nosso primeiro  encontro. 

 



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