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História Inverdades - 3


Escrita por: bugabe

Notas do Autor


Primeiramente, não me matem TT

Boa noite, meus amores, como vocês estão?? Eu sei, eu sei, fiquei longos dois meses sem atualizar minha bebê (QUE CHEGOU AOS 260 FAV ?????????? NEM ACREDITO MEU DEUS !! E os comentários??? aaa vocês são maravilhosos, mt obrigada ;;;;;;;;;) contudo, não sei se viram no meu perfil mas eu estava em um pequeno semi-hiatus. Então, embora tenha passado dois meses, me pareceu apenas duas semanas sério... Novamente me desculpem por essa demora - tanto pra atualizar como pra responder seus comentários, mas saibam que eu os leio e os adoro ok? absolutamente todos!

Chega de falar não é mesmo??? qqq Boa leitura e nos vemos nas notas finais sz

Capítulo 4 - 3


— Dormiste bem? — perguntou Yoongi, parado ao fim da escada enquanto Hoseok descia por ela. O jovem tinha um sorriso no rosto, agradecendo o ato do loiro lhe oferecer a mão; saltos e escadas não eram uma boa combinação para Hoseok. Olhando-o com uma expressão curiosa, o Min riu baixinho, explicando como sabia. — As empregadas me contaram quando passei pela tarde para pegar alguns papéis.

— Me desculpe, o passeio da tarde acabou me deixando cansada. — entregando sua mão assim que descia o último degrau, olhou o Min nos olhos.

Yoongi negou com a cabeça, alisando as costas da mão de sua esposa com o polegar. Não achou ruim em momento algum, sabia que a mais nova havia dormido pouco na noite anterior e o passeio pela cidade havia sido longo. — Uma belíssima senhora precisa de seu sono de beleza algumas vezes, não? — brincou.

Soltando uma risada, abaixou a cabeça enquanto o sorriso em seus lábios aumentava um pouco e concordava. Sabia o quão errado era uma senhora casada adormecer em plena tarde enquanto o marido trabalhava; se Ellen soubesse que fez tal barbaridade, ouviria um longo sermão. Hoseok precisava começar a tomar iniciativa em cuidar de uma casa, era isso que uma esposa precisava fazer. E infelizmente, Hoseok não era uma exceção.

Yoongi logo voltou a prestar atenção na roupa que sua esposa havia escolhido para usar no jantar. Encontrava-se belíssima em um vestido azul claro trabalhado em detalhes cinza, que se seguia na longa e volumosa saia até o corpete não tão apertado - Hoseok permitiu-se dar uma folga de roupas que lhe deixavam ser ar. As mangas caiam em seus ombros com babados feitos com um tecido leve, enquanto seu decote era alto - não evidenciando a farsa que eram seus seios.  Era algum casual e que Hoseok encontrou no guarda roupa, achando ser um presente de Yoongi, optou usar para agradá-lo.

— Me deixa feliz que tenha escolhido um presente meu.

— Se me permite dizer, senhor Yoongi tem um belíssimo gosto. — comentou, deixando ser guiado ao salão de jantar.

— Devo dizer que a senhora Hoseok não fica para trás. O penteado escolhido combinou perfeitamente com sua roupa. — declarou, parando em frente a uma porta de madeira. — Alguma empregada a ajudou? — indagou, abrindo a grande porta.

Hoseok não havia tirado um tempo para explorar a mansão, apenas focou-se no jardim. Contudo, olhando o pouco que conhecia, a casa era estonteante. Desde o momento que entrou, ficou sem fôlego. Se decidiu, tentaria conhecer a casa no dia seguinte, mesmo que não precisasse já que ficariam ali apenas uma semana. Observando o salão de jantar, algumas empregadas ajeitavam a mesa rapidamente, enquanto se aproximavam mais a mesa. Não era um cômodo grandioso, mediano talvez? Hoseok não sabia dizer, ficou fascinado demais com as pinturas pregadas à parede. Desde moço a arte o fascinava, até mesmo tentou pintar as escondidas de Sunhee, mas com o tempo percebeu que não tinha o dom para pintar alguma coisa bonita.

— Não, o fiz sozinha.

Um pouco surpreso pela resposta, Yoongi não pode evitar em olhá-la um pouco assustado. Já havia visto - quando criança -, empregadas ajudarem sua mãe com o cabelo e sabia que não era uma tarefa fácil montar um coque elaborado, mas Hoseok não parecia ter problemas. O cabelo estava preso a um pente enfeitado com cristais azuis e brancos, o coque estava um pouco frouxo e alguns fios soltos dava vida ao penteado.

Com Yoongi afastando a mesa para que sentasse, Hoseok ajeitou-se a mesa como Ellen o ensinará. Eram poucas as vezes que comia com a família, então pouco sabia sobre algumas regras a mesa. Abrindo o guardanapo, o ajeitou sobre seu colo. Pelo canto dos olhos, certificava-se de estar fazendo corretamente ao observando Yoongi.

Enquanto as empregadas ajeitavam seu prato, Hoseok voltou atenção ao cômodo. O tom claro de amarelo nas paredes, a grande janela com a cortina pesada e longa, os móveis que deveriam custar uma fortuna - não precisava ser um especialista para saber que tudo naquela casa era. O deixava até mesmo sem jeito. Hoseok não vivia em condições ruins, sua família tinha dinheiro para viver bem - ao menos, por mais alguns meses -, mas seus móveis eram claramente diferentes daquela mansão.

Pensava como deveria ser Daegu, a casa onde moraria dali alguns dias, ter sogros morando na mesma casa… Precisaria aumentar a cautela e esperava que Ellen o ajudasse. Agradecendo pela empregada que preparou seu prato, sorriu docemente para ela. Notando ser uma comida conhecida, Hoseok se lembrou das noites em que Ellen trazia comida às escondidas quando SunHee o proibia de comer à mesa.

— Pedi para cozinheira preparar algo típico de Gwangju… — se pronunciou o loiro com um belo sorriso no rosto. — Quero que se sinta confortável, não deve ser fácil para você…

— Como?

— Casar com um desconhecido, conviver com ele e precisar se mudar de cidade… Eu sei que é algo comum, mas quero mostrar que pode se sentir confortável.

Hoseok queria sair dali. Correr para bem longe, não poderia se sentir mais pesado como naquele momento. Com as mãos embaixo da mesa, apertou o tecido macio do vestido, forçando um sorriso gentil enquanto tentava não deixar que seus lábios tremerem. Yoongi queria ser um bom marido, estava disposto a isso. Agradecendo baixo, não demorou a começarem a comer.

— E… E como foram os negócios hoje? — perguntou o moreno, não querendo um silêncio na mesa. Notava que Yoongi estava inquieto, parecendo querer uma conversa. Hoseok poderia ser uma boa pessoa no tempo que ficassem juntos.

— Bom, irá gostar de saber que consegui acertar as pendências que tínhamos na cidade. — começou, pegando um guardanapo, limpando os lábios. — Fiquei preocupado por ter tantos afazeres para que eu cuidasse sozinho, mas é gratificante no final.

— Creio que foi um bom começo.

— Sim, e como bônus, chegar à casa todas as noites e minha esposa descendo as escadas tão linda como hoje.

Abaixando o olhar, voltou a comer sua refeição, meio desconcertado. Não estava mesmo acostumado a tantos elogios como Yoongi soltava para si. Isso fazia Hoseok pensar nos livros de romance que lia nas noites que tinha paz quando os Jung saiam para jantar fora; ele era o homem perfeito, qual todas morreriam para tê-lo, mas somente a mais digna teria privilégio de ter seu coração.

Esperava que um dia, Yoongi encontrasse alguém que o fizesse realmente feliz, a mulher digna que se encontrava em livros; bondosa, sonhadora e que não tivesse nada a esconder.

— Disse mais cedo sobre livros. — desta vez, Yoongi quem começou o assunto, levando uma taça de vinho aos lábios, bebendo com calma, retornou a falar. — Quais outros livros leu?

— Alguns romances, história e filosofia… Ellen quem os escolhia para mim. — respondeu. Notando a expressão curiosa de Min quando comentou sobre Ellen, explicou. — Ellen é minha empregada pessoal.

— Ah, aquela que estava com você no quarto?

— Sim. — tossindo um pouco, sentindo a garganta seca. Imitar uma voz feminina tornava-se cada vez mais cansativo. Pegando o copo de água, bebeu um grande gole, não havia tomado muita água durante o dia, apenas pela manhã e no passeio. — E você? — retornou o assunto. — Um grande leitor?

— Hm, mais ou menos. — soltou uma risada, sendo acompanhado por Hoseok. — Quando era mais novo, lia muitos livros tanto por conta da escola como por um prazer, mas os afazeres foram chegando e se tornou um hobby pouco praticado atualmente.

— É uma pena… — deixou escapar. — Ler é um dos poucos prazeres que conheço.

— Se não me engano, nossa casa tem uma biblioteca. — comentou.

— Oh, seus pais leem bastante?

— Na verdade, não... Meus pais não sãos os maiores leitores de Daegu já conheceu. — soltou uma risada. — Eles leem, mas não é algo que acontece frequentemente.

— E a biblioteca fica parada? — Hoseok não entendia quando pequeno como certas casas poderiam ter bibliotecas, mas nenhum morador de fato lia alguma coisa dentro delas, contudo, foi aprendendo que aparência era algo que todos pensavam na sociedade.

— Na casa deles, sim. Mas na nossa, creio que sempre estará habilitada.

— Perdão... Nossa casa? — perguntou envergonhado, surpreso. Não esperava que morariam longe dos pais de Yoongi. Soltando os talheres, limpou a boca, olhando para baixo. Min parecia surpreso também com a pergunta. — Não esperava que você e eu iríamos morar longe de seus pais.

— Eles não queriam, na verdade. — bebendo mais um gole do vinho, continuou — Contudo, creio que precisamos de privacidade e em algum momento precisaríamos ter nossa casa. Eu quero começar desde o começo... Montar ela do seu agrado.

Isso era um alívio. Hoseok teria duas pessoas a menos para se preocupar. Observando-o, pelo pouco que havia visto dos Min, sabia o quanto eram próximos do filho e deveria ser difícil para o loiro. Algo novo dentro de si pesou, como uma âncora jogada ao mar. Engolindo seco, endireitou-se na cadeira.

— Nosso... — murmurou, sorrindo pequeno.

— Nosso?

— Nosso agrado.

Yoongi sorriu.

 

Sentados em poltronas individuais, Hoseok e Yoongi estavam em frente a lareira, cada um com um livro. Após o jantar delicioso e uma longa conversa sobre livros, ambos decidiram que seria agradável passar o restante da noite lendo um bom livro enquanto bebiam chá. Estavam entretidos. O ex-Jung lia um romance, desde o começo o nome o chamou atenção e conforme se perdia nas páginas amareladas, mas sentia a necessidade de ler. Yoongi, por outro lado, lia sobre história.

Parando um pouco sua leitura, observou Hoseok concentrado. Descendo o olhar, notou que a morena descansava uma mão no braço da poltrona, de maneira sutil, repousou a sua sobre a dela e retornou a leitura. Em seus lábios havia um sorriso, pois não foi afastado. Em seu peito, algo gritava como um bom sinal. Não queria forçar absolutamente nada, mas também gostaria de ter mais contatos como aquele, conversas como no jantar.

Retornando atenção ao livro, não notou quando o moreno olhou para as mãos juntas; ele sentia certo desconforto do contato, mas não o afastou. Yoongi estava sendo bom consigo, respeitando-o achando que não estava pronta como mulher, e isso o incentivava a não ser uma “esposa” tão horrível. Tinha conhecimento que existiriam momentos que precisaria permitir, mesmo que isso o causasse um incômodo terrível.

Respirando fundo, retornou a sua leitura. Amor. Algumas vezes, Ellen lhe contou histórias que ela mesma vivenciou de amores. Era muito mais como se diziam em livros, o sentimento era quente e poderia causar certa confusão, contou a empregada que riu da expressão confusa de Hoseok; A mulher sempre o avisava que um dia encontraria o amor e entenderia melhor que era me passava em livros e até mais que isso. Para ela, a pessoa precisava passar para saber escrever.

“Por isso, alguns livros tem muitos sentimentos quando os lemos, porque o escritor muitas vezes passou ao personagem um sentimento que já existiu em seu coração.”  

Isso o lembrava de dramas em que o casal não ficava junto no final. Por algum motivo, esses eram seus preferidos. Parecia mais real, mais convincente, afinal, nem sempre o mocinho fica com a mocinha. Nem todos os casais estão destinados a ficar juntos para sempre e essa era uma verdade na vida; poucos conseguiam ficar com o primeiro amor. Existiram livros que o jovem leu em que a moça fica com seu segundo amor e o primeiro se casa com quem não ama.

Virando a página com cuidado para não precisar afastar a mão de Yoongi, leu uma parte que lhe chamou atenção:

[...] Eu os via ali, o jovem repousando abaixo da macieira enquanto segurava a mão da bela moça. Pareciam felizes, sem preocupações. Por longos minutos, desejei que pudéssemos ser iguais a eles, mas não poderíamos, na verdade, era algo impossível.[...]

Relendo e relendo a parte, o moreno não compreendia o porque chamou-lhe tanto a atenção, embora já houvesse lido milhares - grande parte eram amores com aquele drama. Prosseguindo, ouviu um leve barulho de batida na porta, não demorando para Min se manifestar, autorizando a entrada da empregada. Olhando-a de canto, já que a jovem moça parou um pouco afastada das poltronas que estavam, do lado de Hoseok; essa não demorou a explicar sua vinda.

— Peço perdão por interrompê-los. — curvou-se um pouco para frente, como forma de respeito. — Os senhores Jung desejam vê-lo, senhor Min.

Yoongi ficou surpreso, a princípio, contudo, lembrou-se que a sogra havia lhe avisado. Fechando o livro, se levantou, estava imerso em passar um tempo com Hoseok e de vê-la tão bonita que esqueceu-se completamente. — Avise-os que iremos daqui a pouco, Lee.

Assentindo, com a cabeça baixa e as mãos rente ao corpo reto, pediu licença para se retirar, fechando a porta ao sair. Hoseok encarou o fogo consumindo a madeira. Não queria ver SunHee, não aquela noite após o acontecimento no banheiro. Não estava pronto para mais atitudes abusivas da mãe. Suspirando, por alguns segundos passou na cabeça de se jogar ao fogo, mas não daria aquele gostinho a mãe de saber que o filho  que menos amava havia morrido. Fechando seu livro após marcar a página que precisou parar, levantou-se, deixando o livro sobre a pequena mesa que havia ali, logo a frente das cadeiras, no centro.

— Suponho que não deseja vê-la. — se pronunciando, Yoongi deixando seu livro sobre a mesa também.

— Se disser que sim, os mandaria embora? — perguntou, levantando um pouco do vestido para caminhar pela grande sala.

Não era uma biblioteca, contudo, havia alguns livros sobre as estantes, todos muito bem organizados. Havia adorado o jeito comum que a sala tinha comparada ao que viu da mansão, trazia uma paz, deixando o cômodo agradável para leituras. Esperava que em sua nova casa houvesse alguma sala assim, teria um lugar para se aliviar.

— Eu precisaria de um motivo convincente, não concorda? — sorriu de canto, se aproximando com cautela. Notava que aproximações deixavam Hoseok inquieta. Aguardando uma resposta que não veio, suspirou baixo. Não era um tolo, via perfeitamente o olhar dos familiares com sua esposa, e o sentimento parecia ser recíproco. — Ela te pediu dinheiro e se recusou? — julgou. — Hoseok, olhe para mim. — apertando seus dedos, aguardou que seu pedido fosse atendido. — Eu sei das condições de sua família, não duvido que o motivo de aparecer com uma marca de mão no rosto foi por negar dar alguma coisa a ela.

Yoongi havia mudado o tom de voz doce para sério, assim como sua expressão. Era diferente do doce Min que conheceu nas vezes em que se viram. Arrepiando um pouco, não poderia negar, em partes o mais velho estava certo. — Sim, ela me pediu dinheiro. — afirmou, mantendo o olhar com o loiro.

— Quanto?

— Como? Ela… Bom não foi especificado um valor. — abaixando o olhar, se sentia prensado em uma parede. — Não compreendo porque casou-se comigo sabendo que nosso status de família rica fica mais distante a cada dia.

Deitando a cabeça para o lado, Yoongi se aproximou mais de sua esposa, delicadamente repousando a destra em sua bochecha lisa. A pele era quente contra sua mão, de uma maneira deliciosamente agradável. — Suba para o quarto. Irei avisá-los que não estava bem e irei ao quarto. — afastando sua mão, sorriu pequeno. — Tenho um presente para você.

 

 

— Yoongi, eu realmente, realmente, não sei andar a cavalo. — dizia pela centésima vez, ficando desesperado a cada minuto que se aproximavam do estábulo.

Na noite passada, enquanto comiam chocolate da pequena caixa de chocolates - presente de Yoongi para Hoseok -, em certo momento começaram a conversar sobre andar a cavalo e o quanto o mais novo adoraria aprender a andar mesmo que tivesse medo de cair e se machucar feio. E obviamente o loiro resolveu ensiná-lo, mesmo que dissesse que não se sentia pronto.

— Por isso estamos aqui. Irei te ensinar. — piscou, puxando a esposa pela mão. — Vamos lá, ninguém nasce preparado para andar a cavalo, apenas se aprende.

— Yoongi, por favor, eu vou acabar caindo.

— Não vou te deixar cair. — parando em frente ao estábulo, cumprimentou rapidamente os dois empregados que estavam cuidando dos cavalos. — Preparem um, por favor. — pediu, assim voltando a atenção a Hoseok. — Então, façamos assim, você na frente e eu atrás, te ajudando.

Hoseok pensou na proposta, levando o olhar entre o loiro para o cavalo branco. O medo pesava, sabia que tinha alguns riscos ao andar, contudo, o desejo de galopar pelo jardim acabou o ganhando. Assentindo fraco, riu com a expressão animada do outro. — Um momento, querida. — afastando-se para conversar com os homens presentes, Hoseok o observou se afastar. De certa maneira, agradecia Yoongi dar um tempo do trabalho para ensiná-lo algo que algum empregado facilmente poderia.

Se sentia estranho próximo de estranhos - fossem empregados ou até mesmo seu próprio marido -, não sabia ao certo como conversar com pessoas, interagir… Brincando com o tecido do vestido, Hoseok usava algo mais leve e também respirava melhor já que não usava espartilho. Estava se permitindo uns dias de folga daquele pesadelo e até mesmo não vestir roupas tão volumosas ou trabalhosas. O vestido era azul claro com um tecido leve, que arriscava ser seda. Não havia tanto volume, na verdade, ele descia por seu corpo e quase voava quando vento batia. No fim do vestido, na barra, possuia arranjos florais em linhas pretas. Havia um laço na área da barriga, nos ombros mangas eram quatro dedos depois dos ombros. Os cabelos estava em um coque - desta vez feito por uma empregada -, e uma leve maquiagem.

Com o retorno do Min, não demorou para que esse o ajudasse a subir no cavalo, tomando os devidos cuidados e indicando como Hoseok precisava ficar sobre o animal.

— Relaxe… — sussurrou Yoongi, que após se ajeitar atrás de sua esposa, estava com suas mãos sobre as dela. Ela tremia. — Agora, mova um pouco as pernas e, com calma, mexa assim… — Levantando a mão de Hoseok com a sua, mostrou que deveria abaixá-la, assim entrando em movimento. — É uma questão de controlar as rédeas.

Concentrado no que fazia, sorria para o moreno que andava a cavalo pela primeira vez e não estava tão ruim. O animal andava com calma pelo terreno enquanto Hoseok pegava cada informação que o loiro lhe dava, guardando para não esquecer. Não era tão difícil como imaginava, mas mesmo pegando melhor o jeito, pediu para que Yoongi continuasse o auxiliando, com medo de que pudesse cair.

— Desde quando sabe andar a cavalo? — Hoseok perguntou, agora sentado no chão com Yoongi ao seu lado. Havia dado uma pequena parada para descansar embaixo de uma árvore, deixando o animal bem preso.

— Desde os oito ou sete anos. — encostando em uma árvore, tinha a cabeça para cima e quanto os olhos estavam fechados. Já Hoseok estava afastado, com corpo reto e brincando com algumas pedrinhas do chão. — E você, que fazia em seus sete ou oitos anos?

— Nada.

Abrindo os olhos e virando o rosto, Yoongi levantou uma sobrancelha. — Como?

— Eu não fazia nada… Não saia quando pequena então, apenas…. — olhando para o terreno grande, perdia-se no grande terreno verde. — Esperava o tempo passar.

Yoongi ficou em silêncio. “O que Hoseok viveu?”, se passava em seus pensamentos.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo, porque eu sinceramente não gostei de como o desenvolvi.... Contudo, sempre que ia refazendo, a vontade de deletar a fanfic crescia e então resolvi ouvir minhas unnies e postar qq
De verdade, tentarei não demorar tanto para atualizar ok? Embora agora esteja em quatro projetos e com vontade de entrar em mais um, estou me organizando!!

Nos vemos e deixe seus comentários ;; Me digam que estão achando da fanfic. Se ela esta ruim demais, parada demais ou tá agradando você ;; Prometo não levar meses pra responder DNEJD'
Até, meus bebês sz


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