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História Inverse? - Night Part II


Escrita por: Minazuki

Notas do Autor


Olá! Felizmente dessa vez eu não demorei tanto. Haha

Desculpem qualquer erro. Boa leitura!

Capítulo 21 - Night Part II


Fanfic / Fanfiction Inverse? - Night Part II

 

 

POV Sana

 

Depois que saímos da festa, não ousamos se quer falar uma palavra. Dahyun apenas segurava meu pulso e me puxava pelas ruas de Seul.

Eu estava confusa depois de tudo o que aconteceu a minutos atrás, não esperava que Dahyun fosse fazer aquilo. Nada daquilo fazia sentido em minha cabeça.

O silêncio já estava me incomodando. Decidi quebrá-lo, na tentativa de chegar no assunto que eu realmente queria.

– Como sabia que eu estava lá? – Perguntei.

– E quem não sabia? A escola inteira sabia dessa maldita festa. – Disse.

– Hm... Estranho você aparecer na festa, achei que odiasse. – Sou ignorada, mas resolvo continuar mesmo assim. – Então, você sentiu minha falta? – Pergunto divertida.

– Por que sentiria? – Faço bico.

– Por que foi atrás de mim então? – Perguntei chateada. Não obtive uma resposta, acabo sorrindo por ela não ter argumentado nada. – Você sentiu minha falta! – Corro, parando em sua frente.

Olho em seus olhos e dou meu melhor sorriso, seu rosto cora com minha ação.

– Não senti. – Disse timidamente, desviando o olhar.

Paro de sorrir ao vê-la caminhar até um banco que estava próximo de nós. Ao se aproximar do mesmo, ela se senta. Vou até o mesmo banco e me sento ao seu lado.

Ficamos alguns minutos em silêncio, mas eu resolvi quebrá-lo novamente.

– P-Por que fez a-aquilo? – Meu coração começa a acelerar ao lembrar do beijo.

– Aquilo o que? Você fala do beijo? – Assinto, com o rosto provavelmente vermelho. – Foi só um beijo. – Deu de ombros. A olho incrédula. – Estou brincando, não precisa me encarar assim. – Sorriu. – Apenas retribuí o favor. – Disse, apoiando o queixo na mão.

– Como assim? – Pergunto confusa.

– Você me deu um porta-retratos novo e eu te salvei da Tzuyu. Ah, e obrigada pelo porta-retratos, foi até difícil acreditar que você encontrou um semelhante. Fiquei realmente feliz, aquilo é uma das poucas coisas que importam para mim. – Seus olhos estavam marejados.

– Me desculpe, eu não sabia que era tão importante para você. – Digo me sentindo culpada.

– Tudo bem, não importa mais. – Disse, passando as costas da mão nos olhos.

– Dahyun... O que aconteceu com eles? – Pergunto receosa. – Se você quiser falar, é claro. 

O silêncio se faz presente novamente.

– Eles morreram em um acidente. – Fala depois de alguns minutos.

Não consigo esconder minha surpresa.

Agora tudo faz sentido. Tudo o que o Sr. Park me disse faz sentido. Ela também perdeu pessoas importantes, mas não posso dizer que somos iguais, eu ainda tenho uma família, já Dahyun, não tem ninguém. Me sinto tão egoísta de achar que só eu sofria por um passado trágico.

Vejo uma lágrima cair de seu olho.

– E-Eu sinto muito... – Me levanto rapidamente, abraçando-a por trás do banco.

– Não precisa sentir pena de mim, já superei isso. – Sorriu de lado.

Admiro-a por se manter tão forte por todo esse tempo, ao contrário de mim.

– Não é isso... Apenas me sinto culpada por tudo. Eu não sabia que você era uma pessoa tão incrível, me desculpe. – Enterro meu rosto em seu ombro. – Apenas saiba que você não está sozinha, existem pessoas que se importam com você.

Mais uma vez, o silêncio se faz presente.

– Sua mãe também morreu em um acidente, não foi? – Perguntou.

Sim... – Sussurro.

– Você nunca teve coragem de saber como foi? Nunca leu as reportagens? – Levanto meu rosto para fitá-la.

– Como sabe que eu nunca li? – Franzo o cenho.

– O que você sabe sobre o acidente? – Dahyun ignorou minha pergunta.

– Meu pai me contou que ela sofreu um acidente de carro quando ia para o trabalho, eu evitei de querer saber com mais detalhes, devido ao choque que tomei ao saber que eu nunca mais veria ela. Comecei a surtar, e acabei nem indo em seu enterro. Só queria me isolar do mundo após isso. – Suspiro.

– Não tem curiosidade em saber agora?

– Não sei se ainda estou preparada, ainda não superei totalmente. Tenho medo de voltar ao meu estado de antes.

– Entendo... – Disse.

– Mas por que essas perguntas do nada? – Pergunto confusa.

– Não é nada. – Sorriu. – Vamos para casa, estou ficando com sono. – Se levantou e começou a andar para fora dali.

 

Isso foi bem estranho...

 

 

POV Jeongyeon

 

Corro para fora da casa, olho por todos os lugares a procura de Nayeon. Paro na calçada e vejo Nayeon andando apressadamente no final da rua.

– Espera! – Grito, correndo atrás dela. Ela nem se quer olhou para trás, apenas andou ainda mais rápido. Seguro seu braço ao conseguir me aproximar dela. – Droga, espera! – Puxo seu braço, virando seu corpo de frente para mim.

Nayeon estava com os olhos inchados e vermelhos.

– O que você quer comigo? – Perguntou fria.

– O que eu quero? Você estragou tudo! Por que diabos teve que abrir a maldita porta? – Cuspo as palavras.

– Eu já me desculpei, porra! Agora me deixa em paz! – Me empurrou com força, se soltando de mim.

Foi a primeira vez que eu a vi agir dessa forma.

Ela se vira, dando as costas para mim e começa a andar novamente, me deixando ali sozinha sem reação. Mas acabo insistindo novamente.

– Por que está me tratando assim? Você não é assim! – Grito, fazendo-a parar. – Será que é ciuminhos só porque eu estou pegando alguém e você não? – Me aproximo dela novamente.

Nayeon se vira, me fita por alguns instantes e quando eu menos esperava, sinto minha bochecha arder novamente, como da última vez em que estive com Momo. Coloco a mão no rosto, e a encaro com os olhos arregalados.

– Apenas cansei de ser trouxa. Desisto de você, Jeongyeon. – Seus olhos começam a ficar marejados. – Cansei dessa sua obsessão pela Sana, e também cansei de ser tratada que nem um lixo por você. Éramos melhores amigas, nos dávamos bem, eu te considerava a melhor pessoa que eu já pude conhecer. Mas você teve que estragar tudo, colocando esse plano de vingança na cabeça. Isso é ridículo! Nunca vai dar certo, e você sabe por quê? Porque no fundo, não é o que você realmente quer. – Ela aponta o dedo para mim. – Você não é assim! – Ela grita. – Eu só espero que você volte a ser quem era, porque se continuar assim, apenas esqueça que eu existo. Nossa amizade acaba aqui. Cansei de você, Jeongyeon. – Lágrimas caem dos meus olhos.

Nayeon se vira novamente, se pondo a andar em passos largos. Ajoelho no chão ainda com a mão sobre o rosto. Observo Nayeon sumir de minha vista.

 

Ela vai me deixar... Para sempre?

 

 

POV Sana

 

Ao chegarmos no apartamento, Dahyun não falou nada, apenas seguiu até seu quarto. Mas antes de entrar nele, ela se virou para mim.

– Está tarde, vou dormir. Boa noite. – Assinto. 

– Boa noite. – Sorrio de lado, indo para o meu quarto também.

– Sana, obrigada. – Paro de andar.

– Hm? – Olho-a sem entender.

– Obrigada pelas palavras. – Disse com a cabeça abaixada.

– Ah, não foi nada. – Coço a nuca.

Ela sorriu, depois se virou para a porta e colocou a mão sobre a maçaneta.

– Espera, você está bêbada? – Ela se vira novamente para mim, com o cenho franzido.

– Estou? Acho que estou bem. – Digo, colocando a mão na cabeça.

– É que quando eu te beijei, senti um sabor horrível de bebida, então deduzi que você estava bebendo antes de eu chegar. Mas o que importa é que eu não vou precisar te dar banho. – Coro.

Ela se vira, abre a porta do quarto e entra no mesmo. Antes de fechar a porta, ela me lança um sorriso provocador.

Quando a porta é fechada, corro até o sofá e me jogo nele, sentindo minhas bochechas queimarem. Escondo meu rosto em uma pelúcia do Pikachu, xingando mentalmente Dahyun por ter me lembrado do beijo.

 

 

 

~~~

 

 

 

00:30

 

 

Tentava dormir a todo custo, porém o mesmo sonho insistia em vir me assombrar todas as noites, e a cada noite que passava, ele ficava ainda mais assustador.

No sonho, eu sempre estava sozinha em um lugar escuro, mas no final, sempre aparecia uma garota misteriosa que vinha me tirar daquele lugar horrível. Só que a cada sonho, o final demorava ainda mais para chegar e eu acabava ficando presa na escuridão.

Dessa vez, flashbacks da morte da minha mãe foram surgindo na escuridão. Cenas de enterro, do meu pai chorando tentando impedir que a enterrassem, todo sofrimento, angústia e o pior de tudo; a solidão, se fizeram presentes.

Eu só sabia chorar, tentava a todo custo sair daquele pesadelo, mas nada adiantava. Tudo que eu menos queria era ter que relembrar dessas memórias que insistiam em me assombrar nesses últimos cinco anos.

 

 

Acordo em um grito. Meu corpo inteiro tremia e minhas roupas estavam totalmente úmidas por conta do suor.

Ouço a porta ser aberta em um estrondo. Dahyun me encarava assustada, mas em um piscar de olhos, ela já se encontrava me dando um abraço apertado, como se quisesse me proteger de qualquer mal que pudesse vir a ocorrer comigo.

Eu não entendia o porquê daquilo, mas eu podia me sentir mais segura em seus braços.

 

 

 


Notas Finais


Me desculpem se esse saida não foi o que vocês esperavam. hahahah

E essa Jungão? Como será que ela vai ficar sem a coelha?


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