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História Invictus - A Cobra


Escrita por: thisislari

Notas do Autor


Olá meus amoooooores!!
Ia postar sexta, não rolou hahaha Gente enviem luz e energias boas pra que eu consiga postar em dia, porque olha tá difícil..
Mas obrigada pela paciência.
Ah, hoje tem hot galeraaaa!! O +18 não tá aí atoa hahahaha AMO
Aproveiteeeeeem

Capítulo 43 - A Cobra


Fanfic / Fanfiction Invictus - A Cobra

 

POV Arizona

 

Um tempo depois do barulho de carros, Rick apareceu liderando um grupo que observava nossas ruas e casas com curiosidade e felicidade. No meio deles estavam os três que tinham nos vigiado, Victor, Luke e Jena.

Do lado de Rick tinha um homem que eu me lembrava bem de quem era, porém não o conhecia pessoalmente. O chefe de segurança da Casa Branca, Owen Jackson. Ele vinha acompanhado de uma mulher e dois homens desconhecidos.

De repente Victor apontou na minha direção falando alguma coisa e eu franzi a testa. Owen disse algo e Rick respondeu com um sorriso. Eles vieram em nossa direção.

-Então esse é Owen Jackson?- Maggie perguntou, confirmei com um resmungo. -Quem serão os outros?

Dei de ombros analisando as três figuras desconhecidas por nós.

-Estes são Jesus, Arizona e Maggie.- Rick nos apresentou. -Esse é Owen Jackson, líder de Washington.- Virou pra nós falando. -E como Victor disse, elas são as duas grávidas de Alexandria.

-Muito prazer, eu sou..

-Owen Jackson.- O interrompi, o que lhe causou um leve sorriso. -Eu conheço o senhor, não pessoalmente é claro. Eu era da divisão Delta.

-Ah, temos mais Deltas por aqui então.- Um dos homens que estava com ele falou.

-Sim, Arizona e o irmão mais velho, Trevor, eram Delta.- Rick disse.

-Meu pai também foi.- Comentei saudosa. -Era o Coronel Michael King.

-Michael King? Você é filha do grande Michael King?- Owen perguntou surpreso.

Assenti com um meio sorriso.

-Seu pai foi um dos melhores Deltas que já existiu, e era uma pessoa incrível. Tive a chance de conhecê-lo.

Ele retribuiu meu sorriso.

-As duas grávidas terão a chance de terem assistência do hospital de Washington. O parto pode ser feito lá se assim preferirem.- Owen disse.

-Nós temos nosso médico.- Maggie disse.

-Ele pode ir junto para realizar, vocês quem decidem.

Olhei pra Maggie, ela sorriu concordando.

-Quando estiver mais perto decidimos.- Falei por nós duas.

-Me desculpem, estou muito animado com a parceria de nossas comunidades.- Owen disse.

Ele passava seriedade, mas tinha um jeito paternal que agradava. E sua animação era perceptível, e eu entendia porque também estava animada com tudo isso. Ele tentava não sorrir muito, mas eu percebia seu leve sorriso de canto.

-Eu entendo.- Maggie respondeu.

-Ah estes são meus filhos Anne e Jake, e meu braço direito Antony.

-Muito prazer.- Paul disse.

A mulher me observou com certa curiosidade.

-E os pais dos bebês? Onde estão?- Ela perguntou.

Maggie deu um sorriso meio triste.

-Meu marido morreu, não faz muito tempo.- Respondeu. -E o futuro marido de Arizona está em uma ronda no momento.

Segurei sua mão e apertei levemente.

-Ah, me desculpe.- Pediu a mulher.

-Não tem problema.

-Falando nisso, Arizona lembre Daryl de me procurar assim que chegar.- Rick me disse.

Percebi que a menção do nome de Daryl causou uma expressão diferente no rosto da tal Anne, uma animação mal disfarçada misturada com um pouco de decepção, e logo entendi que era ela quem olhava pra ele em Washington como me contou.

-E seu irmão, também preciso conversar com ele.- Rick continuou.

-Trevor saiu em uma ronda com Connor e Tara, logo devem estar de volta porque acho que foram só nas proximidades. Mas se eu vir ele primeiro eu aviso, pode deixar. Quanto a Daryl..- Falei analisando o rosto da mulher mais uma vez, vendo que ela entortou a boca um pouco. -Creio que só vá chegar a noite com Aaron, mas peço pra te procurar também.

-Obrigada.- Ele piscou um olho. -Bom, temos muito o que ver ainda.- Rick disse se virando para os visitantes. -Vamos?

-Claro, nos guie.- Owen disse seguindo Rick após dar um leve aceno para nós.

Eles se afastaram uns passos e quando estavam aproximadamente a uns sete metros a mulher olhou pra trás cruzando olhares comigo.

-Parecem pessoas boas.- Paul disse voltando a se sentar.

-É, parecem.- Concordei meio aérea olhando na direção em que desapareceram em uma curva.

-Hmm, conheço essa cara.- Meu melhor amigo falou soltando um riso nasalado.

-Que cara?- Me sentei e o olhei com uma sobrancelha erguida.

-Você estava os analisando, e pelo visto percebeu alguma coisa.

-O que?- Maggie perguntou.

Ri fraco balançando a cabeça.

-Daryl me contou que se sentiu incomodado com olhares de uma mulher em Washington e eu disse que não me importava desde que ele não correspondesse os olhares. E eu acabei de descobrir que mulher era essa.

-A filha do Owen?- Maggie perguntou.

-Uhum.- Balancei a cabeça. -Ela mesma.

-Como sabe?

-Pela expressão dela minha amiga.- Pisquei um olho a fazendo rir. -Aprendi a decifrar expressões durante os treinamentos da divisão, e aquela era a expressão de uma mulher que se sentiu meio decepcionada de saber que o homem que chamou sua atenção é comprometido e futuramente será pai.

-Criatura terrível.- Paul sussurrou nos fazendo rir. -Ela é ou não é terrível Maggie?

-Nossa, terrível e incrível. Eu não percebi nada.

-Foi só Rick me falar sobre Daryl que o olhar dela foi de animação para decepção.- Falei dando de ombros.

-Pois é, por isso eu nunca consegui mentir pra ela.- Paul disse estalando os dedos das mãos.

-Acha que ela ta afim dele?- Maggie perguntou.

-Ela só o viu uma vez, no máximo se sentiu atraída.- Respondi. -Sexualmente atraída.

-Também consegue sentir feromônios Angel?

Dei um tapa no braço dele que riu.

-Conheço o pedaço de mau caminho que eu tenho.

-Tão humilde.- Maggie zombou.

-Ok, vamos mudar de assunto.- Falei rindo. -Eu preciso de sexo, e dessa noite não passa.

-Eu fico encantado com sua leveza e requinte Angel.

-Fomos de detetive de expressões para ninfomaníaca.- Maggie disse rindo. -Se alguém chega na nossa conversa do nada não vai entender.

-Essa é a graça.- Paul disse fazendo um gesto com as mãos.

 

POV Dakota

 

Tinha acabado mais uma aula com as crianças e estava bem satisfeita. Eles vinham aprendendo bem rápido, e mostrando cada vez mais habilidade pra se defenderem. Oliver saiu correndo na minha frente pra ir pra casa e eu resolvi andar apreciando o sol e o vento leve que levava meus cabelos.

-Ei, Dakota!

Me virei vendo Carl correr até mim.

-Olá.- Sorri animada recebendo um beijo na bochecha.

-Ta ocupada agora?

-Não, acabei de dar aula agora mesmo.

-Ótimo, eu quero te sequestrar um pouco.

Ri da cara de animação dele.

-Arizona vai me matar por desaparecer.- Falei enquanto ele me puxava pela mão pelas ruas de Alexandria com pressa.

-Eu peço desculpas pra ela.

-Então ta, você resolve com a general.

Ele riu e parou de repente se virando pra mim.

-Ok, agora você tem que fechar os olhos.

-O que? Por que?

-Só fecha os olhos Dakota, você vai gostar da surpresa.

Fechei meus olhos respirando fundo.

-Você ta agindo engraçado.- Falei rindo.

Ele veio por trás e colocou uma das mãos sobre meus olhos.

-Ei, eu tô de olhos fechados.

-Mas é pra não espiar, agora anda.

-Esperto.

Andamos mais alguns passos e ouvi ele abrindo algum trinco enquanto ainda tapava meus olhos.

-Vem.- Me segurou pela cintura e me guiou.

Eu e Carl não tínhamos tanto tempo junto agora, já que eu estava encarregada das crianças e ele vivia saindo em rondas ou ajudando o pai. Mas isso não me chateava, eu entendia que tínhamos nossas responsabilidades e que ficar grudada seria meio chato.

-Ok, pode abrir os olhos.- Ele sussurrou tirando a mão do meu rosto.

Abri os olhos e dei de cara com uma toalha quadriculada, uma cesta de piquenique, flores e uma linda árvore dando sombra ao jardim. Eu não tinha visto esse jardim ainda, mas era tão lindo que parecia mágico. Sorri encantada com como tudo parecia se completar ali, e mais ainda com como Carl foi atencioso preparando um piquenique pra nós em meio a tantas tarefas.

-Não acredito que fez isso tudo.- Falei me virando pra ele vendo que ele sorria.

-Fiz, e faria mais mil vezes.- Deu de ombros. -Você gostou?

-Se eu gostei?- Perguntei rindo e girei de braços abertos. -Eu amei, esse lugar é lindo.

-Faz parte da expansão, como já está murado meu pai disse que tudo bem se eu quisesse te trazer aqui.

-Você é incrível.- Falei o abraçando.

-Quer comer?- Perguntou me puxando até a toalha quadriculada.

-Claro.

Nos sentamos e Carl abriu o cesto tirando uma pequena garrafa com o que parecia limonada, um bolo pequeno, dois sanduíches e frutas em um pote.

Peguei o sanduíche e o devorei.

-Não acredito que parou seu dia pra fazer um piquenique comigo.- Falei terminando de engolir o sanduíche vendo ele já atacar o bolo.

-Não é nenhum sacrifício, e por mim eu sempre faria isso.

Sorri sentindo meu coração dar um salto.

-Sabe o que eu acho? Que preciso trazer a Nana aqui, ela anda toda ansiosa porque tem que ficar de repouso e ia gostar de conhecer esse pedacinho do paraíso.

-Acho uma ótima ideia. E como vai o bebê?

-Vai ótimo segundo o último exame. Eu tenho certeza que aquele ali vai puxar a mãe se quer saber, já está se impondo e a controlando antes mesmo de nascer.

Carl riu fraco.

-Vai ser bom bebês por Alexandria, agora que tudo está começando a se acertar.

-Sim, vai ser maravilhoso.

-Falando em tudo se acertar.- Ele disse e pigarreou. -Eu estava pensando.

-Pensando em que?- Perguntei bebendo a limonada em seguida.

-Você quer ser minha namorada Dakota? Oficialmente.- Ele falou.

Quase engasguei com o suco e respirei fundo logo tossindo.

Ta, eu e ele já éramos praticamente isso. Mas não pude deixar de ser pega de surpresa com o pedido.

-Se você não quiser, tudo bem.

-Não.- Falei voltando a respirar.

-Não?- Perguntou meio chateado.

-Não, quero dizer, sim. Calma.- Respirei fundo. -Não, não pense que eu não quero. E sim, eu aceito ser a sua namorada.- Sorri me colocando apoiada nos joelhos pra dar um beijo leve nele, Carl sorriu. -Oficialmente.- Repeti o que ele disse olhando nos olhos dele.

A expressão de Carl de repente mudou. Ele parecia apavorado.

-O que foi?- Perguntei segurando seu rosto com uma mão.

-Seus irmãos.- Ele soprou.

-Que tem eles?- Perguntei ainda confusa.

-Vão querer me matar.

Analisei o rosto dele procurando traços de brincadeira e só encontrei pavor mesmo. Não me aguentei e gargalhei.

-Dakota!- Ele ralhou.

-Ai, me desculpa, ai.- Falei tentando parar de rir.

Carl franziu a testa.

-Eles não vão te matar.- Falei entre risos e respirei fundo me acalmando. -Não acredito que está com medo dos meus irmãos.

-Não é medo.

-Uhum.- Provoquei me sentando do lado dele rindo.

-Ei, eu não tô com medo.- Ele disse.

-Acredito em você.- Falei prendendo o riso.

-Ah você vai ver só.- Ele falou me atacando com cócegas.

Meu namorado, com medo dos meus irmãos. Ok, isso é novo e muito engraçado.

 

POV Daryl

 

Os últimos raios de sol iluminavam ainda as árvores quando eu e Aaron estávamos bem perto de Alexandria. O dia não teve muito de diferente, não encontramos ninguém e preferimos voltar antes que fosse noite. Aaron encontrou uma loja de roupas infantis e me arrastou com ele até lá. Disse que seria legal eu levar algo para minha cria, que Arizona ia adorar. A ideia me agradou e eu peguei uma botinha junto com um macacão camuflado. Já imaginava a cara da minha mulher quando visse, ela ia gostar.

Os portões de Alexandria entraram no nosso campo de visão e eu respirei fundo sentindo aquela sensação de lar que eu já estava me acostumando.

Passamos pelos portões encontrando uma pequena reunião em frente ao lago. Desci do carro com a mochila nas costas e fui com Aaron até o grupo reunido. Rick estava conversando com visita, pessoal de Washington.

E ah não, que merda. Aquela mulher que não parava de me encarar está no meio deles.

Exitei, tentei não ser notado mas era tarde demais.

-Daryl!- Rick me chamou.

Merda.

-Vem aqui um minuto.

Andei até ele com Aaron do meu lado.

-Preciso conversar com você sobre novas áreas pra busca, vocês dois na verdade.

-Claro.- Aaron disse animado.

-Pode ser amanhã?- Perguntei. -É que eu tenho que ir pra casa fazer uma coisa e checar Arizona.

Rick franziu a testa e me olhou confuso. Eu estava desconfortável com o olhar daquela mulher, e não conseguia disfarçar muito.

-Claro.- Ele respondeu.

-Então eu vou indo.

Acenei com a cabeça pra eles e me virei indo pra casa.

Pouco antes de passar da esquina escutei passos e parei olhando pra trás. A filha do líder de Washington me olhava com um sorriso de lado.

-Daryl, certo?

Resmunguei assentindo.

-Rick disse que você é bom com flechas.

Não respondi, fiquei só olhando pra ela de cara fechada.

-É que..- Ela balançou a cabeça e deu dois passos se aproximando. -Estava pensando se podia ensinar umas pessoas de Washington, outra coisa é que temos uma loja de caça na área protegida da cidade e se quiser ir até lá pegar algumas coisas.

Ela me olhava com expectativa e eu não estava gostando nada dessa pose de boazinha.

-Vou ver.- Falei me virando pra ir pra casa.

Ela correu até mim e colocou uma mão no meu ombro.

-Pensa com carinho, pode valer muito a pena.- Falou com um sorrisinho insinuante.

Continuei meu caminho sem a responder e encontrei Arizona da varanda de casa me olhando com uma sobrancelha erguida.

-Arizona.- Falei.

-Oi amor, como foi seu dia?- Ela levantou e me deu um beijo que me deixou meio tonto por uns segundos.

-Foi bom.- Falei depois de piscar algumas vezes. -E o seu?

Ela olhou pra rua cerrou os olhos e voltou a olhar pra mim sorrindo.

-O de sempre, calmo e cheio de conversas com meu guarda costas e a outra gravidinha.

Arizona abriu a porta e me puxou pra dentro de casa.

-Ta com fome?

Ela tinha visto a filha do Owen falando comigo, eu sei que viu. De tudo que ela é, nunca tinha visto a Arizona demarcadora de território. Isso era novo, e meio divertido.

-Você ta legal?- Perguntei me sentando na banqueta vendo ela pegar uma vasilha na geladeira.

-Tô.- Falou sorrindo. -Quem era sua amiga?

Bingo!

-A filha do Owen, a mulher que ficou me encarando em Washington.

-Ah e o que ela queria?

Bufei.

-Veio com uma história sobre eu dar aulas em Washington, que Rick disse que eu sou bom com flechas e que eu posso ir em uma loja de caça lá pegar o que quiser.

-Podíamos ir juntos nessa loja.

Olhei pro rosto dela, Arizona tinha uma expressão de divertimento.

-Nós dois usamos armas com flechas, seria bom pra abastecer nosso estoque e mostrar pra ela mais uma vez que você é comprometido.

-Mais uma vez?- Perguntei pegando o prato com carne e legumes que ela me passava.

-É, ela apareceu na varanda de Maggie mais cedo com todos os outros enquanto Rick mostrava a comunidade. Eu soube que era ela quem você me falou quando Rick me pediu pra te avisar que quer falar com você e a expressão facial dela sofreu uma alteração.

-Nossa.- Falei surpreso. -Mulher, você só me surpreende.

-Obrigada.- Ela disse vindo pro meu lado.

-Não vai comer?- Perguntei enchendo a boca.

-Já comi horrores, se comer mais não vou conseguir fazer mais nada.

Ela tinha um olhar insinuante, e eu desconfiava das intenções dela mas fiquei quieto.

 

Depois de comer subi com Arizona e me sentei na cama tirando o coturno.

-Eu vou..- Ela começou depois de trancar a porta. -Tomar um banho, quer vir junto?

Por mim eu só cairia na cama e apagaria, mas por dormir com ela eu me via na obrigação de ficar limpo. Especialmente com ela me convidando pra um banho.

Arizona tirou a calça depois de tirar os sapatos, olhou pra mim e tirou a blusa devagar. Meus olhos passeou por seu corpo e automaticamente me senti em chamas por ela. Ela mordeu o lábio e se aproximou sentando no meu colo com uma perna de cada lado.

-Ei, espera.- Falei me lembrando do bebê. -Não podemos, você ta grávida.

-Cala a boca Dixon.- Ela disse raspando os lábios nos meus.

-Mas você não pode.

-Claro que posso.- Ela falou colocando as mãos na cintura e me encarando com a sobrancelha franzida.

Quis rir mas só consegui ficar hipnotizado e estranhamente mais excitado.

-Já conversou com o doutor?

Ela assentiu começando a beijar meu pescoço e eu senti todo o meu corpo responder a isso.

Eu teria que agradecer o doutor Carson depois.

-Agora tira essa roupa e faz amor comigo até minhas pernas ficarem fracas e eu não conseguir levantar.

-Seu pedido é uma ordem.- Sorri de lado e ela atacou meus lábios.

Levantei com Arizona no colo e rumei ao banheiro. Quando chegamos dentro do box, a encostei na parede a fazendo soltar um gemidinho delicioso por conta da parede gelada em suas costas. A coloquei com cuidado no chão e tirei minha camisa, logo tirando a calça e logo estando nu.

Avancei em Arizona com fome. Fome dos lábios dela, do calor do corpo, do cheiro dela, da sensação da pele dela na minha. A beijei com vontade, e tomando cuidado pra não apertar demais ela. Minha mulher suspirava entre o beijo e em certo momento inclinou a cabeça de lado me dando espaço pra beijar e morder seu pescoço.

-Daryl.- Ela sussurrou enfiando a mão no meu cabelo.

Parei de dar atenção ao pescoço dela pra olhar nos seus olhos.

Ela sorriu de lado, um sorriso que me tremeu dos pés a cabeça, e fez um carinho no meu rosto. Arizona tirou seu sutiã e calcinha, estendeu a mão e abriu o chuveiro fazendo a água morna cair sobre nossos corpos. Ela sorriu fechando os olhos e deixou a água escorrer, a fazendo ficar ainda mais sexy.

Tive que me controlar para me contentar só em a olhar desse jeito.

-Vai ficar parado?- Ela perguntou com a voz meio rouca.

Soltei um riso meio animalesco e a encostei na parede levantando seus braços entrelaçando nossos dedos. Desci uma das mãos enquanto ainda segurava as suas pra cima e encontrei o meio de suas pernas quente. Não hesitei em massagear ali, fazendo Arizona gemer fechando os olhos.

Eu poderia ficar a eternidade só dando prazer a ela, só isso já me satisfazia.

Selei nossos lábios enquanto acelerava os movimentos com os dedos, e então a penetrei com dois. E isso a pegou de surpresa, já que Arizona ofegou e deu uma risada sexy.

Não demorou mais muito tempo e senti Arizona se derramar em meus dedos se segurando pra não gemer alto.

Beijei ela e a segurei pela cintura esperando que se recuperasse.

Nós tomamos um banho, em meio a beijos e carinho.

Ergui Arizona no colo e a levei até a cama, a depositando lá com calma. Ela olhou pra mim e me chamou com o dedo ainda sorrindo daquele jeito.

Fiquei por cima dela a beijando mais uma vez. Meu corpo já quente de novo, meu membro rígido e ávido por ela. Ficamos nos beijando e percorrendo nossas mãos pelos corpos um do outro. Era foda demais, fazer amor era mil vezes melhor do que qualquer outra coisa. E porra, eu amo muito essa mulher maravilhosa. Separei nossos lábios e admirei seu corpo por baixo do meu.

Puta merda, como essa mulher é linda. Eu era um desgraçado sortudo

Voltei a olhar nos olhos dela e encontrei um sorriso maravilhoso.

Não me demorei mais, me encaixei no meio das pernas dela e a penetrei.

A sensação não mudaria nunca, eu tinha certeza.

Nossos gemidos baixos se misturavam, o quarto estava quente. Eu estava praticamente pegando fogo.

Arizona soltou um gemido longo quando eu resolvi sair quase por inteiro e voltar devagar pra dentro dela. Continuei assim por mais um tempo até que ela começou a resmungar baixinho pra que eu fosse mais rápido. E eu fui, acelerei aos poucos até que nós dois estávamos perto de chegar lá.

E o orgasmo veio. Tão maravilhoso quanto todas as outras vezes, exceto que Arizona gemeu ainda mais intensamente me fazendo arrepiar.

Saí de dentro dela e me deitei do seu lado.

Arizona riu e se virou pra mim.

-Me lembra de agradecer ao doutor Carson amanhã.- Falou respirando fundo.

Ri balançando a cabeça.

-Tenho que achar algum presente pra ele lá fora.

-E um pra mim também, tô carente de mimos.

-Falando nisso.- Me levantei, vesti uma cueca e peguei a mochila. -Eu trouxe uma coisa.

Entreguei a roupinha camuflada e a botinha pra ela. Arizona sentou na cama se cobrindo com o lençol e pegou as peças da minha mão com um sorriso bobo.

-Uma roupinha camuflada.- Ela disse rindo em seguida. -Meu Deus, Dixon! Você é maravilhoso.

Ela me deu um beijo e pegou minha mão.

-Você vai ser um pai maravilhoso.

Ouvir isso me encheu de uma felicidade que não cabia em mim.

Eu só a abracei e deitei com ela a puxando pra pertinho de mim.

Imaginei que logo teria um mini Dixon no nosso meio pra completar. Minha família, quem diria.

 

POV Anne

 

Quando eu vi ela beijar ele na porta da casa fervi de raiva. Ele não é meu, mas eu tinha me encantado tanto que quando soube que era comprometido quase perdi as esperanças.

Quase.

Ela estava grávida dele. Merda. Mas não importava, acidentes poderiam acontecer e eu merecia alguma coisa de boa nessa merda de mundo.

Minha vida já foi tirada de mim. E meu pai ainda me forçava a agir como se eu me importasse com o que acontecia com os outros. Ele e seu coração mole. Por mim, eu só me preocupava comigo e minha família, o resto que se dane. E Arizona era o resto pra mim, um obstáculo a ser ultrapassado.

Daryl Dixon ia ser meu. E eu ia fazer de tudo pra isso.

 


Notas Finais


Que acharam?? Errinhos, sugestões, qualquer coisa me falem.
Essa Anne vai mostrar as garrinhas dela, oh mulherzinha.
E que hot foi esse né mores, amooooo!
Dakarl indo pra frente é muito amor e sinal de que todos os casais vão também né? Hm, esperem os próximos hahaha
Eu tô amando esse Daryl desenvolvendo instinto de papai aos poucos, sério.
Bom, o próximo eu não darei previsão porque já sabem como é né hahahaa Só que se eu conseguir eu posto sexta, SE eu conseguir darlings..vou tentar muuuuuito!!
Geeeeente, que trailer da oitava temporada foi aquele né????? Se não viram, pelo amooooor vejam. SÉRIO!!
Enfim, obrigada por acompanharem Invictus. Fiquem atentos porque vem fanfic nova por aí ok?
Até o próximo,
Xx


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