História Invisible To You (Camren) - Lauren - Liz - Ana

Lauren:

- Camila o que você ta fazendo - Quase gritei ao vê Camila em cima de mim 

- Relaxa amor, como o café só vem mais tarde - Ela piscou e se inclinou pra me beijar

- Nada disso! Meu Deus parece que um caminhão passou em cima de mim umas trezentas vezes - Bufei sentando na cama

- Claro, além de termos transado umas sete vezes naquele banheiro, você bebeu igual uma louca - Ela riu e eu a olhei

- Me fala que quando chegamos apenas dormimos? Você não pode ter feito aquilo sem eu estar sóbria - Quase implorei e ela sorriu de lado

- Talvez sim, talvez não, você nunca saberá meu anjo - Ela se aproximou e me deu um selinho 

- Não acredito - Bufei me jogando na cama novamente

- Quer tomar banho comigo? - Eu a olhei e estava na porta do banheiro, só agora percebi que estávamos num hotel

- Nunca mais olharei a água como antes - Falei rindo enquanto lembrava da noite passada 

- Foi divertido - Ela riu - Vem logo - Ela sumiu no banheiro e então eu levantei indo até ela

- Acho que o banho renova uma pessoa não? - Falei mais pra mim do que pra ela enquanto a olhava tirar a roupa 

- Tarada - Ela riu jogando a toalha em mim 

- Não era eu que estava querendo fazer sexo matinal - Pisquei e ela me deu o dedo do meio 

Liz: 

- Ela precisa reagir, vamos de novo! - Ouvi uma voz grave, eu não a conhecia, quem precisa reagir? 

- Vamos ligue - Outra voz gritou e eu senti um choque no meu peito, eu queria me rebater pra tirar aquela dor

- Graças a Deus - Dessa vez uma voz feminina, comecei a ouvir um monitor alto que parecia estar do meu lado 

Eu não conseguia abrir os olhos, estavam pesados, como se pesassem toneladas, meu corpo não me respondia, eu estava com medo, o que aconteceu comigo? Eu queria ver a Ana, era a única coisa que eu precisava, mas a escuridão me tomou, e eu não consegui fugir. 

Ana: 

Eu corri pro hospital atravessando vários sinais vermelhos, eu to pouco me lixando pra multas, eu quero ver ela, eu preciso ver ela. No meio do caminho meu celular começou a tocar e eu vi que era o Luis, pior hora! Desliguei ele antes que eu perdesse o controle na direção. Finalmente eu cheguei no hospital e fui direto na recepção 

- Elizabeth Costa onde ela esta? - Perguntei a moça que acho ser recepcionista

- Vou verificar senhora - Ela sorriu e olhou no computador - Está numa círurgia de emergência senhora, provavelmente sairá só de noite e não poderá ter visitas até amanhã 

- Círurgia? Que tipo? - Várias coisas passavam na minha cabeça, eu ficaria louca se não parasse meus pensamentos 

- Reconstrutiva

- Obrigada - Falei isso antes de sair correndo daquele hospital, reconstrutiva? O que aconteceu Deus! Eu parei no carro e não consegui mais segurar as lágrimas, isso era demais pra mim, eu não podia perdê-la, porque logo agora? 

Liguei o carro depois de me acalmar um pouco e fui indo devagar pra casa, eu olhei e vi a praça ali, cheia de crianças brincando e eu sorri, lembrando de tudo, parei o carro e desci indo até a praça, reconheci algumas crianças mas resolvi não ir até o campo de visão delas, me sentei num banquinho e fechei os olhos, um flashback de todos meus últimos momentos com ela passaram na minha cabeça 

- Vamos embora vai - Puxei Liz pelo braço indo até o calçadão da praia 

- Não - Ela parou no meio do caminho me puxando pra perto dela 

- Que foi? - A olhei assustada pela aproximadamente que estávamos 

- Só queria fazer isso - Ela sorriu antes de me puxar pela nuca colando nossos lábios com força, eu me assustei na hora mas acabei correspondendo o beijo sem pensar em nada

- 

- Vamos entrar - Ela piscou e me pegou no colo

- Não Liz! - Gritei e comecei a me rebater mas ela me segurava com força e ria

- Ah você provocou meu amor - Eu já estava sentindo a água nos meus pés e logo ela me jogou na água 

- Porra Liz - Subi engasgando por beber água mas não a vi, cadê essa louca? 

- Aqui - Ela sussurrou e eu me virei com tudo vendo ela atrás de mim sorrindo, tinha mergulhado porque seus cabelos estavam molhados

- Você é uma vadia - Bufei e dei um tapa no seu braço

- Ai - Ela fez um biquinho e alisou - Vem cá que eu tiro o frio - Ela sorriu colando nossos corpos, e mesmo assim eu continuava com frio 

- 

- Dança comigo? - Ela sorriu e segurou minha mão me puxando pra mais perto 

- Eu não sei dançar - Fiz uma careta e ela riu 

- Eu te ensino - Ela piscou e me segurou pela cintura 

- 

- Porque? - Perguntei

- Como assim? - Fraziu a sobrancelha e eu fiz gestos mostrando o lugar 

- Tudo isso, porque? Porque eu? - Meu olhar estava perdido 

- Eu não sei, não sei porque você, só sei que você é a ''metade da minha laranja'' - Ela disse e eu ri 

- Sou gorda e laranja então? - Eu a olhei rindo e ela riu junto 

- Laranja não, mas gorda sim - Ela brincou e eu fechei a cara se fingindo de brava 

- Então a gorda vai embora - Fiz que ia sair mas elafoi mais rápida e me parou

- Tenho fetiches em gordas - Ela piscou e nós duas rimos.

- Porque está sozinha? - Escutei uma voz e abri os olhos pra olhar, era aquela menininha que disse que meus cabelos cheiravam bem

- Oi amor - Sorri e a abracei - A minha amiga não pode vir

- Porque? - Ela fez uma caretinha 

- Ela está no hospital - Suspirei e ela fez um ''ahh''

- Pede pra ela melhorar logo pra gente vir brincar? - Ela sorriu e eu acabei rindo, era tão fofo como crianças eram inocentes

- Vou pedir sim ok? - Beijei seu rosto e ela concordou 

- Vou lá brincar - Ela saiu correndo e eu me levantei, hora de ir embora.