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História Invisible To You (Camren) - Vero - Lucy


Escrita por: rohpolicarpo

Capítulo 234 - Vero - Lucy


Vero:

- Me traiu quantas vezes em Lucy? Hm? - Gritei jogando mais das roupas delas na mala

- Pelo amor de Deus Vero não foi nada disso! - Ela chorava, mas sinceramente não acreditava em nenhuma daquelas lágrimas 

- Não? Eu agora estou vendo coisas? - A olhei parando de jogar as roupas e respirei fundo, eu teria um ataque de tão descontrolada eu estava

- Ele me beijou Vero! Acredita em mim - Ela se aproximou tentando me abraçar mas eu fui pra trás 

- Sério? É bem normal o nosso vizinho aparecer aqui na porta pra pedir ''sal'' e TE BEIJAR - Eu queria matá-la por isso, os dois, queria descontar minha raiva em qualquer coisa 

- Olha, vamos conversar por favor Vero, você ta nervosa e vai acabar se arrependendo - Ela passou as mãos nos cabelos e me olhou

- Não, você não vai ficar aqui - Fechei a mala e fui indo com ela até a porta sendo seguida pela Lucy

- Vero, é nossa casa aqui, porfavor não faz isso - Ela parou na porta e me encarou, eu estava com raiva, com ódio, mas vê-la ali com o rosto todo vermelho e os olhos inchados de tanto chorar acabou comigo, eu queria acreditar que ela não tinha me traído mas não dava, eu cheguei em casa e peguei ela nos beijos com a porra do vizinho, e pelo o que eu vi eles não iriam parar, um ódio subiu em mim, eu expulsei aquele cara com chutes e socos, juro que não sei de onde saiu tanta raiva, e tanta força 

- Não dá Lucy, vai pra casa dos seus pais eu preciso pensar - Fechei a porta e me encostei nela descendo até o chão já chorando tudo que eu tinha segurado, meu peito ardia de tanta dor, eu queria extravasar essa dor, de qualquer jeito, o único jeito que vi foi quebrar, quebrei todos os vasos da casa, todos o quadros, tudo que era pequeno na minha frente eu sai quebrando, até parar no sofá, com as mãos cortadas e ainda chorando descontroladamente, eu não aguentava mais chorar, meu corpo pedia por descanso, mas a última coisa que eu conseguiria era descansar, eu estava escutando meu celular tocar mas eu não queria pegá-lo, eu não tinha forças pra isso, mas ele insistia, insistia, que eu tive que levantar e pegá-lo 

- Oi - Escutei a voz da Camila o que me fez desabar mais, eu precisava dela aqui agora 

- Mila, eu preciso de você - Pedi entre soluços e ouvi ela respirando fundo 

- Eu sei o que aconteceu, to indo ok? 

- Obrigada

- Sempre nos ajudaríamos lembra? 

- Lembro

- To indo 

Deixei o celular no sofá e olhei pro apartamento, tudo que quebrei tava no chão, tinha até sangue das minhas mãos, olhei pra elas e estavam sangrando sem parar, fui até o banheiro e entrei no chuveiro, ainda de roupa, de tudo, apenas fiquei em baixo da água tentando pensar, tentando não pensar, tentando me acalmar, e chorando cada vez mais que as lembranças invadiam minha cabeça, até que uma lembrança da nossa lua de mel invadiu minha cabeça 

Flashback:

- Você acha que isso é real? É tão conto de fadas, tenho medo da realidade invadir nossas vidas - Lucy murmurou um pouco triste me abraçando de lado

- Amor, isso é real, sempre será mágico assim ta? Não deixarei a realidade estragar isso que temos - Sorri e beijei sua testa 

- Mas eu tenho medo Vero - Vi que seus olhos começaram a ficar marejados e a abracei forte

- Darling, don't be afraid, i have loved you for a thousand years - Sussurrei perto do seu ouvido e ela sorriu 

- Eu te amo tanto Vero, eu não quero te perder - Ela disse mais pra ela do que pra mim, eu a abracei mais forte e beijei seus lábios tentando lhe dar segurança e amor 

- Não vai - Lhe dei um último selinho.

Fechei meus olhos sentindo que a qualquer momento eu desmaiaria ali mesmo, minha cabeça começou a rodar e me apoiei na parede tentando ter algum apoio, a campanhia começou a tocar e sai do banheiro pegando um roupão pra não molhar tanto a casa, fui até a porta e a abri logo dando as costas pra Camila, não queria que ela me visse naquele estado

- Vero - Ela sussurrou e senti seus braços me abraçarem por trás 

- Eu to me sentindo tão usada Mila, pensando que tudo não passou de uma mentira sabe? - Me virei e ela concordou com a cabeça 

Lucy:

Mais um dia arrumando aquela casa foda bagunçada pela noite anterior, mas valeu a pena hahah, Vero estava tão selvagem, não nos seguramos no quarto e fizemos um ''tour'' pela casa , e agora eu que tenho que limpar, ela está no trabalho, como sempre, eu queria que ela tivesse mais tempo pra ficar em casa, ela só vem na hora do almoço e quando acaba, acaba lá pra umas oito da noite, eu sinto falta dela, mas sei que ela precisa trabalhar, pra nos manter, eu não concordava de só ela trabalhar mas ela praticamente me obrigou, a campanhia tocou e eu estranhei, ainda não era a hora dela chegar, fui até a porta e pelo olho mágico vi que era o Kaique, um dos nossos vizinhos do andar, nos encontramos algumas vezes no elevador mas nada de mais

- Oi - Sorri abrindo a porta

- Oi - Ele sorriu - Faltou sal em casa e eu precisava de um pouco pra terminar o almoço, se importa de me emprestar um pouco? 

- Claro que não, entra vou pegar - Abri mais a porta dando espaço a ele e fui até a cozinha pegando o pote de sal, preguei uma xícara e fui pegar mas soltei tudo no chão com o susto dele me puxar pela cintura por trás - O que você ta fazendo? - Me afastei na mesma hora 

- Ah, você merece conhecer alguém que tenha pegada de verdade meu amor, mulher não te pega como um homem sabe fazer - Ele sorriu se aproximado e eu fui me afastando cada vez mais, até chegar no fogão e não ter mais pra onde ir 

- Isso porque você não experimentou a pegada dela - Sorri forçada e ele gargalhou

- Quer comparar? - Ele se aproximou mais passando a mão pelo meu pescoço e eu desviei o rosto

- Me solta - Tentei sair do ''abraço'' mas ele me prendia com força contra o fogão 

- Um beijo - Ele sussurrou no meu ouvido e eu sabia que não tinha como sair daquilo, eu tinha que beijá-lo pra ele ir logo embora, mas tinha medo da Vero chegar, se eu beijasse mais rápido ele sairia né? Então a única escolha foi beijá-lo, eu sabia que se ela soubesse me mataria, mas  seria pior ela pegar ele ali no nosso apartamento, eu tentei afastá-lo o mais rápido possível, aquele beijo estava sendo uma tortura, mas ele não parava nunca, aquilo estava me irritando, então o afastei com toda a força que me sobrou e ele sorriu quando se afastou, eu não sei, tive uma impressão e quando olhei pro lado, Vero estava lá, nos olhava com tanto ódio, eu fiquei sem reação, nossos olhares se encontraram e eu só via nos dela, ódio, raiva, e então voltei a realidade quando vi ela batendo nele com tanta força, que eu fiquei até com medo dela me bater, ela tirou ele do apartamento com tanta facilidade, eu nunca vi a Vero tão brava assim, eu não sai do lugar, fiquei na cozinha ainda paralisada 

- Então é isso, está me traindo? - Ela gritou batendo a mão no balcão me fazendo pular de susto

- Eu posso explicar Vero - Sussurrei e ela riu alto 

- Explicar? - Ela me olhou e eu concordei com a cabeça 
 


Notas Finais




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