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História Invisible To You (Camren) - Camila - Lauren


Escrita por: rohpolicarpo

Notas do Autor


se preparem.

Capítulo 259 - Camila - Lauren


Camila:

Acordei sentindo um calor insuportável em cima de mim, não era preciso abrir os olhos para saber que era minha querida namorada folgada, me virei na cama e escutei um barulho alto, abri os olhos assustada ao vê os olhos verdes assustados e no chão, não sei se eu ria ou se ia ajudá-la, fiz as duas coisas. Desci da cama rindo tanto que minha barriga dóia, ela fez o típico bico emburrado e eu a ajudei a levantar, ficamos a manhã toda sem se falar, Lauren quando quer ser chata ela consegue

- Vamos logo, vou te levar em casa - Peguei as chaves do carro da mamãe e me encostei na porta a olhando ler um livro na cama 

- Ok - Ela bufou e fechou o livro, era hora do almoço e eu resolvi que no caminho pararia em algum restaurante 

Quando estávamos na esquina da minha rua meu corpo gelou ao vê a cena horrorosa perto da lixeira, senti meu estômago revirar, parei o carro na mesma hora e cutuquei a Lauren

- Olha aquilo - Apontei pra onde a mulher estava, ela olhava pros lados e tinha um bebê em mãos, dava pra vê o quanto ele chorava no colo dela, Lauren fez uma cara confusa 

- O que? - Ela me olhou e eu voltei a olhar, a mulher não estava mais lá 

- O bebê! - Gritei e sai do carro correndo, eu não estava acreditando que alguém era capaz de fazer isso com um ser tão frágil 

Atravessei a rua correndo, eu sentia uma vontade tão grande de chorar, quando cheguei perto meu corpo travou, eu não conseguia dar mais um passo ao escutar um choro abafado do bebê, senti a mão da Lauren no meu ombro e só então percebi que eu chorava, um soluço espaçou da minha garganta e eu me agarrei a Lauren, eu não sabia exatamente o motivo do choro, mas isso era tão horrível 

- Amor, vamos pegar o bebê - Lauren se afastou e foi até a lixeira, vi ela pegar um saco preto nas mãos e meu choro piorou, como alguém pode ser tão cruel? 

- Tira o saco - Pedi, quase num sussurro e ela tirou, o bebê estava sujo, usava um macacão branco que estava quase preto, chorando desesperadamente, os olhinhos arregalados, ele estava quase roxo

- Me da seu casaco Camila - Ela pediu e eu tirei o casaco e entreguei, embrulhou o bebê e tentou fazer ele se acalmar, mas ele chorava cada vez mais 

- Precisamos levar ele pro hospital - Me aproximei dela e toquei o rosto do bebê - Ele está fervendo - Puxei ele pros meus braços e o apertei nos meus braços, estava um tempo frio mesmo com o sol invadindo a cidade, olhei pra Lauren e ela me olhava com um olhar perdido - Vamos - Olhei pra rua, estava vazia, atravessei a rua e quando entrei no carro liguei o aquecedor, ele havia parado de chorar mas tremia muito, dei ele pra Lauren e liguei o carro 

- Eu estou com medo - Lauren sussurrou e quando a olhei uma lágrima desceu pelo seu rosto 

- Ele vai ficar bem amor - Tentei dar um sorriso tranquilizador mas eu não estava tranquila, não tinha como tranquilizar ela, liguei o carro e dirigi em direção ao hospital.

Estávamos há trinta minutos na sala de espera, o médico tinha levado ele pra fazer alguns exames, minha perna não parava quieta, minha cabeça martelava repassando a cena daquela mulher sem coração com o bebê nas mãos e olhando pra lixeira, como alguém pode ser tão mal? Tão cruel a esse ponto? Lauren não falava nada, olhava pro nada, eu andava de um lado pro outro tentando passar o tempo mais rápido mas não estava adiantando 

- Camila Cabello? - Olhei pra porta e vi o médico que levou o bebê 

- Ele ta bem? - Me aproximei dele e Lauren segurou minha mão

- Está sim, só está com febre e estava com muita fome - Sorriu - Eu entrei em contato com todos os hospitais da cidade e consegui o registro do parto dele, foi há um mês, tenho os dados da mãe biológica mas como vocês me falaram, ela o jogou no lixo, provavelmente não o queria, já mandei a polícia atrás dela, o bebê vai ficar aqui no hospital até melhorar da febre e vamos encaminhar ele para um orfanato - Ele suspirou, falou tudo muito rápido me deixando atordoada 

- Você poderia me dizer qual delegacia? Eu gostaria de falar com a mãe dele - Me surpreendi ao ouvir Lauren, sua voz era visível a raiva 

- Sim, está na do centro da cidade, está sendo interrogada - Ela assentiu e me puxou pelo braço, eu não estava entendendo nada mas a segui 

- Vou acabar com a vida dessa desgraçada - Ela socou o carro quando chegamos nele 

- Amor calma! Não faça nada que vá te prejudicar - Toquei seu rosto mas seus olhos estavam vagos, não me olhavam como ela sempre fazia 

- Vamos? - Desviou e entrou no carro, suspirei e entrei do lado do passageiro

Lauren:

Um ódio totalmente desconhecido me possuía, como alguém em sã consciência consegue jogar um bebê numa lixeira? O bebê no máximo tinha um mês! Porque não abortou se não queria? Isso é uma coisa que eu abomino, é horrível a frieza das pessoas ultimamente, elas só ligam pra elas, imagina se eu e Camila não estivéssemos la? O bebê iria morrer de frio, de fome, só de pensar nisso me da vontade de socar a cara dela, quando chegamos na delegacia desci do carro e esperei Camila sair pra que nós entrássemos, pedi informação pro primeiro policial que encontrei e ele disse que era impossível eu conversar com a mulher, gastei quase todo dinheiro que tinha comigo pra que ele me deixasse falar com ela. Ficamos esperando por cerca de uma hora, até ele me chamar pra uma sala reservada, Camila entrou comigo e se agarrou a mim, provavelmente estava com medo que eu arrebentasse ela, e eu faria isso se não fosse seus braços me apertando com força 

- Quem é você? - Fitei a mulher, estava sentada na cadeira, mãos algemadas, cabelos presos num coque, e com uma cara de deboche, desgraçada! 

- Quem sou eu? Eu sou a pessoa que salvou a porra do seu bebê! O que você tem na sua cabeça pra abandonar um bebê numa lixeira, e se ele morresse? - Gritei e soquei a mesa fazendo ela se assustar, Camila segurou meu braço e eu respirei fundo 

- O que você tem haver com isso? O bebê é meu, posso fazer o que eu quiser - Ela revirou os olhos, eu senti uma raiva tão grande, pelo desdém que ela se referiu ao próprio filho 

- Você não tem um pingo de sentimento não? Porque como você fala parece que você é uma pessoa sem coração, que no caso é mesmo, como você pode simplesmente largar o bebê lá? - Camila explodiu, estava prestes a agarrar a mulher pelos cabelos se não fosse o policial bater na porta e mandar parar de gritar 

- Eu não queria esse bebê! Fui obrigada a ter ele - A mulher gritou - Quer saber? Porque estão tão preocupadas? Se quiser pega pra vocês essa bosta - Ela deu de ombros 

- Bosta - Camila repitiu e pulou em cima da mesa, dava tapas e tapas na mulher que gritava, o policial entrou na sala e tirou ela, pedi pra ficar mais um pouco e ele deixou 

- Bosta é você! Vocé é nojenta - Falei o mais calma que eu conseguia - Quer saber? Eu quero essa ''bosta de bebê'' sabe o quanto de mulheres querem um bebê, e as vezes nem pode ter e você jogando um bebê na lixeira? - Me inclinei até ela, ela estava com o rosto todo vermelho e estava com a respiração descontrolada - Me dê a guarda dele e eu não coloco mais um processo nas tuas costas, se não quiser mais alguns anos na cadeia, me dê a guarda - Ela me olhava, parecia absorver minhas palavras 

- Traga a droga do advogado e eu te do a guarda - Ela se levantou e ficou próxima a mim - Faça bom proveito com aquele bostinha - Sorriu de lado e saiu, soquei a mesa ao ela sair, mulher nojenta! 

- Amor? - Camila entrou na sala e me olhou com preocupação 

- Vamos adotar o bebê Camila.


Notas Finais


QUE CAPÍTULO TENSOOO..... @invisible_ty


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