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História Invisível - Informações e Perguntas


Escrita por: momoi-chan23

Capítulo 21 - Informações e Perguntas


A profecia era o principal pensamento nas mentes de Harry Peverell e Severus Snape naquela noite e na manhã seguinte.

Severus não podia acreditar. Ele estava certo o tempo todo, e Harry teria que derrotar o monstro conhecido como Lord Voldemort (mesmo que Severus insistisse em chamá-lo de Lorde das Trevas). O conteúdo da profecia circulou em sua mente quando ele percebeu que Dumbledore também sabia tudo isso, e isso era a razão pela qual ele insistia tanto em treinar Nick Potter. Não é à toa que ele continuou tentando pedir ajuda a Severus. Severus não era de modo algum um homem modesto e deixou claro que conhecia as Artes das Trevas, o que deixaria Dumbledore envergonhado. Dito isto, ele também não estava lá há cem anos.

Harry acordou às seis da manhã e se vestiu com suas roupas novas. Era uma coisa da qual ele não fora privado pelos Potter, mas eles não eram exatamente do seu agrado. Eles pegaram o que Nick gostava e deixaram por isso, quase como se tivessem comprado demais para Nick, então deram a ele as peças que Nick não queria. Ele adorava estar em Prince Manor, onde não era invisível ... onde era procurado, não era um inconveniente. Além disso, ele estava aprendendo mais magias!

Falando nisso, havia algo que ele teria que perguntar a Severus. Ele rapidamente caminhou até a sala de estudos e encontrou o professor já lá.

– Severus, como eu posso usar magia? O marcador não seria ativado? - perguntou Harry curiosamente, sentando-se em frente ao homem.

– Todas as casas de Puros-sangues têm feitiços de proteção embutidos nas enfermarias. De que outra forma você acha que os Puro-sangues sabem tanto antes de ir para Hogwarts? - perguntou Severus sarcasticamente.

– Então por que não ... quero dizer, por que eles não ensinaram nada a Nick? - perguntou Harry cautelosamente.

– Nick foi treinado magicamente. Acredito que ele começou seu treinamento aos sete ou oito anos de idade. - informou Severus, observando o adolescente de perto.

Como a criança permanecia calma quando era evidente que ele era responsável por todos eles, por todo o mundo bruxo? Harry teria que derrotar Voldemort por eles, ou melhor, foi previsto que ele faria. Ele se perguntou em silêncio se ele teria feito isso, tendo tido a vida que Harry tinha, sendo ignorado em favor de seu irmão ... Será que ele realmente queria salvar a vida daqueles que basicamente o abandonaram? Não era algo que ele pudesse responder com sinceridade, porque não tinha acontecido com ele. As notícias da profecia não pareciam ter afetado Harry, mas ele sabia que isso o afetaria logo.

– Eu não tinha ideia, eu apenas pensei que James sempre o pegava para voar ou brincar com ele. - Harry não tinha certeza do que pensar dessa última revelação. O que importava no final do dia? Ele foi ignorado de todas as maneiras, então por que o treinamento mágico seria diferente?

– E a educação dele? - Severus perguntou. Ele não podia dizer 'sua' educação, já que Harry realmente não tinha uma. Isso era outra coisa que ele queria perguntar à criança, como ele conseguia ler e escrever se não foi educado.

– Ele fez o que precisava, nada mais, pelo que me lembro. - disse Harry honestamente.

– Entendo ... Posso perguntar como você conseguiu aprender a ler e escrever? - perguntou Severus um pouco cauteloso. Ele sabia que poderia estar pisando em um assunto sensível, mas estava realmente curioso para saber. Pareceu-lhe que Harry havia encontrado uma maneira de ouvir, a julgar por seus comentários agora e durante o confronto na festa de despedida.

Harry olhou para baixo e um suspiro deixou seus lábios antes de responder à pergunta de seu professor.

– Eu costumava me infiltrar e ouvir as lições quando podia. Também copiei os livros para aprender sozinho.

– Copiou? Estou assumindo que você não fez da maneira normal, mas com magia? - perguntou Severus, uma sobrancelha levantada em curiosidade.

– Com magia. Quando Nick não conseguia, sua magia explodia ... mas a minha não porque eu estava constantemente usando para aprender o que pudesse. Alguns dos livros que tenho são os que copiei da Potter Manor o resto são os da minha lista de livros ao longo dos anos. Vendi os livros autografados de Lockhart e comprei livros diferentes, principalmente em Poções e Defesa. - explicou Harry.

– Eu entendo esse desejo. - assentiu Severus com ironia. Qualquer um que quisesse guardar os livros de Lockhart para algo além de prazer ler era idiota ou apaixonado pelo mago.

Não o surpreendeu que Harry tivesse sido capaz de magia tão jovem para melhorar a si mesmo, afinal, a profecia indicava que Harry era igual ao Lorde das Trevas, e sim, ele era igual ao Lorde das Trevas desde os quinze meses. Os Potter provavelmente já conheciam a profecia. Eles não estavam curiosos para saber por que nenhum dos filhos parecia fazer mágica digna de ser igual ao Lorde das Trevas? Severus não tinha dúvida de que os Potter não tinham visto Harry usando sua magia ou teriam surgido perguntas. Magia controlada aos quatro ou cinco anos de idade para copiar livros apenas para que ele pudesse aprender ...

Ele sabia que todos os pais e avós de sangue puro provavelmente estavam furiosos. Nada era mais importante para eles do que os filhos que tinham uma educação decente, mesmo que fosse apenas a educação básica que receberam: matemática, inglês, história da magia, latim e coisas do gênero. Era a educação que eles tinham sobre magia que mais importava. O pensamento de ter um filho sem instrução foi considerado um constrangimento. Um sangue puro prefere enviar seu filho para uma escola trouxa do que vê-lo sem um tutor. A maioria dos puro-sangue prefere morrer a mandar seu filho para uma escola trouxa, então sim, isso era vital para eles.

– Você percebe que o que você fez é impossível para uma criança média de quatro anos? - perguntou Severus, curioso. Ou seja, se os Potter tivessem começado a educar Nick aos quatro anos de idade, certamente não haviam feito as coisas que a maioria dos Purebloods faria, como educar todos os seus filhos.

– Eu não tive escolha! - Harry protestou defensivamente.

– Eu não estou te criticando, Harry ... eu estou te elogiando por suas habilidades mágicas e determinação em aprender. - disse o Mestre de Poções suavemente, seus olhos entendendo.

– Oh! - disse o garoto, parecendo atordoado e se sentindo um pouco estranho e inseguro. Ele nunca se considerara especial, nem mesmo sabendo que fora ele quem derrotou Voldemort em tenra idade. Pessoalmente, Harry pensou que era um acaso. – Se as situações fossem inversas, talvez Nick tivesse feito o mesmo.

– Você realmente acredita nisso? - perguntou Severus, lutando contra o desejo de bufar.

– Eu não sei. - suspirou Harry, os ombros caídos, como se um peso invisível estivesse subitamente sobre ele.

– O que você deseja fazer agora que conhece o conteúdo da profecia? - perguntou Severus.

Um elfo doméstico apareceu na sala, colocando um prato enorme de comida e bebida antes de desaparecer. Severus estendeu a mão e pegou os dois pratos, encheu-os e fez um café para si. Dando a Harry um gesto para perguntar se ele queria um pouco, ele ficou um pouco surpreso quando assentiu. Pessoas normais de quatorze anos não bebiam café. Talvez tenha sido por causa de sua mãe. Severus conhecia o gosto de sua mãe pelo café e o oferecia a quase todo mundo que entrava em sua loja por mais de um minuto.

Harry pegou o café com gratidão e olhou para Severus por alguns minutos, profundamente pensativo. Ele nunca sonhara a cinco ou seis anos atrás que teria alguém em quem confiar, algo além de seu diário. Harry pensou que ele estava destinado a ficar sempre sozinho, e ir a Hogwarts não fez muito para mudar sua suposição. Agora ele tinha Eileen, Severus, Luna, Viktor, Cedric e Fleur. Claro, havia alguns em quem ele confiava mais do que outros, Eileen, Severus e Luna eram seus verdadeiros confidentes, aqueles em quem ele confiava sobre a profecia e que ele era o verdadeiro menino que viveu. Dois já sabiam, então ele só tinha que contar a Luna, se ela já não soubesse. Luna tinha a capacidade misteriosa de saber coisas que os outros não sabiam, era como se ela pudesse ver coisas que os outros não podiam.

– Não tenho certeza ... não sei por que devo ajudá-los, por um lado ... mas, por outro ... houve pessoas que foram realmente boas comigo e que não merecem sofrer por causa das ações dos outros. - admitiu Harry tristemente.

– Eu posso entender que você sabe de onde isso vem, certo?! - disse Severus honestamente. Havia pessoas dispostas a ajudá-lo, apesar do fato de ele ter sido um Comensal da Morte. Albus tinha sido muito bom com ele, mesmo que ele estivesse sendo muito chato no momento.

Por outro lado, Albus sentiu como se fosse seu dever salvar o mundo apenas por causa do que havia acontecido com Gellert Grindelwald. Ele sabia que o diretor estava sob muita pressão do mundo bruxo também, e foi por isso que ele estava pedindo que ele ajudasse, então ele realmente não deveria estar tão irritado com ele, mas ele não podia evitar. Ele odiava os Potter e isso não mudaria tão cedo; Albus sabia o quanto os odiava, mas insistia em ensinar o pirralho individualmente. Harry era obviamente a única exceção em tudo isso, então, novamente, ele não era mais exatamente um Potter, isso é se ele realmente tivesse sido um.

– De alguma forma ... eu sei que sim, ao contrário de outros que insistem que sabem, mas que claramente não sabem nada. - afirmou Harry, tomando seu café da manhã lentamente.

– Há também outra coisa que temos que discutir ... sua educação em Hogwarts e se você quer ficar lá para aprender mais ou não. - disse Severus. – Você tem o verão inteiro para decidir, então não há necessidade de se apressar.

– Você sabe Runas Antigas? - perguntou Harry curiosamente.

– Eu só estudei por dois anos, terceiro e quarto ano para ser exato. Como você, eu praticamente decidi o que queria fazer. Concentrei-me principalmente em Defesa Contra as Artes das Trevas e Poções. - afirmou Severus. – Não me lembro muito do que me foi ensinado, como já faz um bom tempo.

– Mas eu gosto bastante. Eu seria capaz de assistir a certas aulas que não serei ensinado ou não posso aprender aqui por algum motivo? - perguntou Harry antes de continuar: – Como feitiços, transfiguração, runas antigas, aritmancia e cuidados com criaturas mágicas?

– Hum ... eu não deveria ter um problema em fazer Albus concordar com esses termos. - disse Severus, assentindo, pensativo. Daria a ele tempo para preparar suas poções enquanto o garoto estivesse em segurança na escola. Afinal, ele estava ensinando Harry apenas Defesa Contra as Artes das Trevas e Poções. Aqueles dois viriam primeiro, mas se ele pudesse, ele pedia que todas as outras aulas fossem no mesmo dia para que Harry pudesse passar o dia inteiro, e passaria o resto da semana em seus Mestrados em Defesa e Poções.

Harry soltou um suspiro de alívio. Por mais que ele adorasse o pensamento de estar aqui o tempo todo, aprendendo nada além de Poções e Defesa ficaria entediante mais cedo ou mais tarde. Agora, pelo menos uma vez por semana, ele podia sair, aprender algo diferente e talvez até ver Luna por um tempo. Ele não podia imaginar não poder vê-la, ela e Eileen o mantiveram são, especialmente durante o ano passado.

– Obrigado. - ele disse agradecido após uma pausa, depois começou a devorar o café da manhã.

– Não tem problema. Agora, como combinamos, existem alguns livros para você ler, então eu darei a você o primeiro teste. Daqui a alguns meses, eu o questionarei aleatoriamente sobre as informações que você aprendeu no início do ano. - disse Severus, sabendo que o Corvino em Harry provavelmente veria isso como um desafio, e era assim que Severus queria que ele visse.

– Sim senhor! - disse Harry ansiosamente. Não havia nada que Harry gostasse mais do que um desafio e uma chance de provar a si mesmo.

– Bom. - concordou Severus.

Nesse momento, uma coruja entrou pela janela, e Hermes vinha logo atrás com uma carta de Luna. O primeiro era do Ministério e era bastante pesado. Piscando em apreciação, ele abriu, apenas para surpresa aparecer imediatamente em seu rosto. Ele não podia acreditar que tinha esquecido disso!

– Alguma coisa está errada? - perguntou Severus, franzindo a testa e se perguntando por que o Ministério estava entrando em contato com seu aprendiz mais uma vez.

– Não, é só que eles me deram metade do prêmio do Torneio Tri-Bruxo, quinhentos galeões. - disse Harry, colocando o saco de galeões sobre a mesa. Era muito dinheiro, mas considerando que Harry havia conseguido uma pequena fortuna de cada um dos dois Comensais da Morte ... Ora, isso agora era troco de dinheiro.

– E eles deveriam. Eu me pergunto por que demoraram tanto tempo para lidar com isso. - disse Severus, curioso.

– Pode ter algo a ver com ele estar de volta. - Harry deu de ombros.

– Talvez. - disse Severus, bebendo o resto do café. Ele sabia que o garoto falava do Lorde das Trevas.

Quase como se o elfo doméstico soubesse que haviam terminado, ele voltou e levou a bandeja consigo sem dizer uma palavra a nenhum deles. Era assim que ele preferia seus elfos domésticos, quietos e ocupados fazendo o que lhes era dito.

– Leia os cincos primeiros capítulos em cada um desses livros e, se houver tempo, talvez um capítulo a mais em cada um. Volto em duas horas. Se precisar de mim, estarei em meu laboratório, basta bater uma vez e devo atenda a porta o mais rápido possível. Entendido? - perguntou Severus secamente.

– Sim, senhor. - disse Harry obedientemente, sabendo que Severus estava agora no modo professor e nada o deixou confuso com sua maneira repentina e abrupta.

– Bom. - disse Severus. Sorrindo levemente, ele assentiu e saiu da sala.

Severus havia fermentado por duas horas seguidas, dando a Harry tempo suficiente para ler os capítulos dos livros que ele havia solicitado. Os testes que ele havia decidido já estavam escritos nos livros que ele havia decidido, então ele ficaria bem por pelo menos uma semana e precisaria pensar em perguntas para os próximos testes. Felizmente, ele não teria que ler os livros, pois os conhecia muito bem, de trás para a frente. Ele esperava que Harry não o decepcionasse, pois havia adicionado perguntas muito sorrateiras, esperando poder respondê-las. O que ele poderia dizer? Ele era um sonserino.

Soletrando a poção em estase, ele saiu do laboratório para a sala de estar onde sabia que Harry estava. Ele encontrou o adolescente absorvido em um livro, então caminhou sem ouvir e olhou por cima do ombro. Harry havia chegado ao capítulo sete, o que era realmente muito bom, considerando que os livros eram todos de texto e sem figuras ou listas. A questão era, porém, qual a quantidade de informações que ele se lembrava daqueles capítulos?

– Leia o resto do capítulo, depois largue o livro. - disse Severus. Ele notou que os outros livros foram marcados, então Harry deve ter realmente entrado neste livro para continuar depois do capítulo cinco.

Harry pulou de susto. Respirando pesadamente, ele se amaldiçoou por não estar mais consciente de seu ambiente. Então, mais uma vez, ele estava mais acostumado a ler e estudar sozinho em seu quarto, sem que ninguém se importasse o suficiente para incomodá-lo. Ele assentiu independentemente, sem culpar ou encarar Severus por sua supervisão. Severus assentiu em aprovação pelas ações de Harry, tendo visto o descontentamento no rosto da criança. Ele não estava culpando Severus por se aproximar dele, não, ele se culpou por não estar mais consciente. Esse garoto não agia como crianças normais de catorze anos. Exatamente o que os Potter tinham feito com ele? Ele era muito maduro. Talvez ele tivesse feito a coisa errada ao assumi-lo como seu aprendiz tão cedo. Ele merecia uma infância ou o que poderia obter de uma. Ficar preso aqui com Severus não era exatamente o que ele merecia, mas talvez já fosse tarde demais. Talvez Harry realmente não soubesse ou entendesse o significado da palavra 'diversão', ou tivesse uma definição completamente diferente da de seus colegas devido à sua vida até hoje.

Harry levou apenas mais cinco minutos para ler o restante do capítulo, depois marcou a página com outro marcador e colocou-a sobre a mesa ao lado de seus outros livros. Ele se virou para encarar a professora, com um olhar curioso. Aquelas poções pareciam realmente interessantes.

– O você achou do livro? - perguntou Severus, sentando-se em frente ao seu aprendiz.

– Brilhante! Mal posso esperar para fazer as poções que eles mencionaram! Elas parecem tão fascinantes, e eu nunca vi ou fiz essas antes! - disse Harry entusiasmado, quase parecendo … feliz. Talvez Harry conhecesse o significado da palavra "divertido" e "ser feliz", mas sua definição definitivamente não era uma forma normal, mas ... Se foi isso que deixou Harry feliz e hiperativo, provavelmente não tinha sido um erro depois de tudo.

– Vai demorar um pouco até que você faça alguma delas, entende? Você tem vinte e uma poções para preparar e aperfeiçoar antes de chegar a um estágio tão avançado ... e é assim que você refaz todas as poções que você já terminei na aula. - disse Severus calmamente.

– Eu sei e entendo o porquê. - disse Harry, seus olhos verdes olhando para Severus solenemente. – Isso não significa que eu não possa ficar entusiasmado com o que está por vir. - hoje ele tinha o cabelo preso em um rabo de cavalo solto. Severus ficou mais uma vez impressionado com o fato de Harry ter perdido toda a aparência típica de Potter. A única coisa que Harry havia conseguido dos pais, Severus dizia, eram os olhos e a cor do cabelo.

Ele era tão diferente de James e Nick Potter que era fácil esquecer que essa criança era biologicamente um Potter.

– Bom. Estou muito satisfeito com o que você entende. Agora, faça o teste. Basta fazer as perguntas dos capítulos que você leu para cada livro, o que o levará a cerca de vinte questões cada um. - instruiu Severus, entregando os papéis do questionário. Ele pegou o diário de poções da mesa e sentou-se enquanto Harry começava a escrever. O arranhar da pena foi a única coisa ouvida pela próxima hora.



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