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História INYL - From The Future To The Past - Encontro Familar


Escrita por: kittyyys

Notas do Autor


oiiiis povo, desculpa enrolar tanto pra colocar essa fic é que é realmente difícil faze-la 😴💓

Mas Boa Leitura!

Capítulo 11 - Encontro Familar


- Chegamos! 

- Você me fez dar a volta na cidade inteira pra voltar pra torre?

- Você não ouviu minhas instruções? Eu disse para você observar a cidade para nada estragar nosso encontro familiar.

- Tem certeza que essa determinação toda é de alguma filha minha? - revirei os olhos - afinal, cadê a sua "mãe"?

- Bem aqui. - Apontei para o elevador.

O felino negro teve seus olhos arregalados ao ver a garota de roupa vermelha e pintinhas pretas saindo elevador. A mesma não poderia estar com outra reação a não ser igual a dele.

- Emma! - gritou a azulada - Não me diga que...

- Eu sou marido dela - completou o gatuno

- Bem-vindos mamãe, papai.

Os dois se encararam. Um sorrindo e o outro querendo chorar.
Os trouxe um pouco mais próximos e os fiz sentarem no chão.

- Por que nós ficamos sentados no chão e você fica de pé? - perguntou meu pai.

- Porque quando o mestre fala, os gatinhos abaixam as orelhas. - respondi

- Acho que o ditado não é bem esse... - disse ele pensativo.

- Emma, se ja acabou eu preciso ir.

- Espere! - me ajoelhei - Eu sou a Mysteri. Recém super heroína de Paris. E esses - criaturinhas flutuantes saíram de meu casaco -  são meus protetores. Purple Plagg e Purple Tikki.

- Desde quando tem essa história de Purple? - disse Plagg indignado.

- Vocês são roxos agora. Achei, que acrescentar algo ao nomes de vocês seria mais adequado.

- Ta, chega de formalidades. - se aproximou de ChatNoir - mas eu era bem mais bonito quando era todo preto - disse ele sentando nos ombros do loiro.

Tikki não tinha nada a dizer ao não ser:

- LadyBug, sinto sua falta.

Minha mãe olhou como alguém que não acreditara no que vira.

Ouvir as palavras da pequena kwami me machuraram um pouco. Ela gostava de batalhar ao lado de minha mãe.

Porém, se eu não tivesse interferido na luta, todos estariam sendo prejudicados e o mundo entraria em um caos.
Me afetou tanto quanto ela.

Se Tikki diz isso...o dia que ela lutará ao meu lado...nunca vai chegar?

Isso não é hora de ficar pensativa! Retorne ao seu consciente Emma!

- Meu objetivo não era contar a verdade agora, mas os reuni aqui por uma razão.

- E qual seria? - disseram em uníssono

- Como eu cheguei até aqui.

Os kwamis ficaram flutuando ao meu lado enquanto os mascarados prestavam sua total atenção em mim.

- Eu encontrei o covil de Hawk Moth.

Surpresos, LadyBug disse:

- Jura? Ótimo! Se nos dizer, podemos acabar com tudo isso já!

- Eu...não posso.

- Porque não? - perguntou Chat Noir
 
- Não posso mudar o curso do tempo. A linha alternativa que corre entre o passado e o futuro guardam outras linhas, que só podem ser vistas depois que tudo ocorre. Basicamente, se eu contar o que realmente aconteceu detalhadamente sobre o covil e acontecer a mesma coisa da outra vez...as coisas podem se repetir. Só que sem eu aqui para orienta-los.

- E o que aconteceu da outra vez? - retrucou ele

Fiquei em silêncio por um devido tempo até mamãe reagir.

- Bem, ja que não devemos saber de mais coisa vamos ficar calados em questão ao futuro. - suspirei aliviada - só que você pode me explicar como foi que eu casei com ele?

- Ei! Eu sou um maravilhoso! E eu te disse que nós íamos acabar juntos, você que não quis acreditar.

- Não vamos acabar juntos! - afirmou ela

- Alôô, temos uma filha do futuro para provar isso bem aqui na nossa frente. - Eu ri.

- Que seja. Bem, Emma ja que está aqui e como se tornou heroína recentemente vamos ensina-la os deveres básicos de se proteger uma cidade. Cuidaremos de você também por enquanto.

Meu sorriso se abriu ao ouvir essas palavras.

É como se eu estivesse em casa.

- Sendo assim, podem ir na minha casa.

Os dois não sabiam como reagir a isso.

- É...não é bem uma casa, é um portão mágico feito para apenas heróis como vocês entrarem. Fica atrás da minha escola. Vou registrar vocês para que possam entrar a hora que quiserem por reconhecimento de voz.

- Entendido filha.

Ouvir isso dela me alegrou tanto.

- Tem só uma coisa que eu não entendi..

- O que foi pai? - perguntei.

- A heroína de roxo...era você o tempo todo?

- Chat Noir... - disse Ladybug

- O que foi?

- Você é bem demorado sabia disso?

- Ei!

- Ele sempre foi e sempre será - sussurrei.

- Bem Emma, nos vemos amanhã. Preciso ir agora. Boa noite.

- Mãe! Espera!

- Sim?

- Uma última observação...

- Qual seria?

- Se for usar o portão, venha transformada tudo bem? Vocês dois. Não quero que se revelem acidentalmente.

- Aah, eu gostaria de saber o verdadeiro rosto da minha my lady.

Dito isso, chat noir fez Ladybug revirar os olhos e dizer: 

- Boa noite para os dois. - e saiu.

- Mesmo sendo um felino quase noturno...ainda sou um humano e preciso dormir.

- Tudo bem. Pode voltar para casa. Eu me viro a partir daqui.

- Tem certeza?!

- Claro. Sempre foi assim desde que cheguei a este local alternativo.

- Bem, boa noite minha menina. Papai volta amanhã para ve-la.

Fiquei um tanto admirada com suas palavras.

- Por que está falando assim?

- Eu sou seu pai não sou? - sorri e acenti - e...cai entre nós... - ele se aproximou da grade da Torre subindo na mesma - eu sempre sonhei em ter uma filha. - e saiu.

Eu queria chorar de alegria. Esses dois, e meus irmãos, são as coisas mais valiosas que eu tenho.

Fiquei na torre por um tempo. O ar era tão agradável.

- Emma.

- O que foi Tikki?

- É melhor você ir pra casa. De verdade. Já está  ficando tarde.

- Tem razão. Mas...cadê o....

- Seu gato apaixonado por queijo? Aqui. - respondeu a Kwami.

- Emma! Eu preciso de comida! - resmungou Plagg.

- É nisso que você pensa 24 horas por dia?

- Não...sim...talvez.

Revirando os olhos em sintonia, usei meu poder e fiz aparecer o seu precioso queijo.

- Obrigado!

Eu olhei para Tikki.

- Bem, quando Plagg acabar de comer, vamos para casa.

~*~


- Lucky Charm!

- Cataclysm!

Ver meus pais em uma luta era algo que eu zelava. Eles estavam tão longe mas...tão perto. Mas independente do que fizessem, não poderiam substituir o lugar dos meus verdadeiros pais.

- Emma....

- Tikki?

- Acho que eles estão precisando de ajuda..

- Não era você que pedia para que eu não interferisse? - perguntei

- É mas...

- Mas assim como seus pais, você é um pouco irresponsável e já interferiu demais. Só mais essa vez não fará diferença.

- Plagg! Não era isso que eu ia dizer. - bufou ela  - Enfim, você está aqui para ajuda-los em certas situações. E eu acho que essa é uma delas.

- Tudo bem. Vamos nessa. Transformar Garras!

Pulando de telhado em telhado até chegar o mais próximo possível dos heróis, eu via que lutavam contra, o que pareciam ser, robôs.

Meu avô passou dos limites. Robôs? É sério?

Quanto mais eu pensava no vovô, mais eu lembrava do meu melhor amigo. Aquele que brincava comigo quando Tikki e Plagg não estavam por perto.

Superar a morte de Nooroo não é fácil pra mim. Ainda mais superar o ser que mais influenciou na minha vida.

Deixando os devaneios de lado, cheguei no local onde eles estavam.

- Oi gente, precisam de ajuda? - empunhei a espada

- Oi querida, quer mesmo ajudar? Não quero ver minha filha em perigo. - disse o gatinho preto

- Chat Noir, ela não é mais uma criança - disse LadyBug desviando dos lasers do robôs.

- Isso é uma luta ou intriga familiar? Desde quando vocês decidiram agir como meus pais?

- Você disse que era nossa filha. - disse ele - agora vai ter que nos deixar cuidar de você.

- Menos papo e mais ação!

- Sem problemas mamãe.

Empunhando minha espada, troquei de posição e fui a frente dos heróis. Derrubando com um ataque direto, boa parte dos robôs.

- Cara! Pode me emprestar a potência dessa espada para alguma batalhas? 

- O seu bastão faz muita coisa. Você descobre daqui a algum tempo.

- Mas que pelo encontro familiar...

Essa voz...

- Sentiu minha falta querida?

Em meio aos robôs acinzentados, uma névoa roxa tomou conta do ambiente. Com as mãos ao nariz, ativei os sentidos de gato e entendi o que estava acontecendo.

Vovô. Como ele está aqui? O Hawk moth desse mundo não me conhece. O que houve?

- Infelizmente, eu não sou quem você pensa. Mas o seu querido vovô me deixou um presentinho.

A mesma névoa subiu diante dos meus olhos. Virei para trás para conferir se minha família jovem ainda estava lá. Eles estavam.

Depois de tirar a mão do nariz, e a névoa abaixar, eu observei tudo atentamente. Ele permanecia lá, sorridente. Mas ao olhar para o chão, não consegui manter controle sobre mim. Minhas lágrimas caíram numa velocidade incomparável. O que estava acontecendo? Eu não entendia.

Hugo, Louis, Mamãe, Papai...deitados no chão não propositalmente. Não me contive, os mesmos que lutavam contra o vilão mais temido da cidade, foram dominados sem piedade! Por isso aqueles malditos sonhos. Hugo e Louis precisam da minha ajuda por que estavam em perigo. A culpa é minha. Eu deixei isso acontecer. 

Mas...será uma ilusão?

No momento em que a hipótese veio a mente, Hawk Moth passou seu cajado pelos longos cabelos de minha mãe. Não como se fosse acaricia-la, e sim, machuca-la.

- NÃO TOQUE NELA! - gritei.

- E você, uma menina tolinha acha que tem poder o suficiente para derrotar a mim? Você é só uma criança que descobriu seus poderes recentemente e não tem a mínima ideia como usa-los da forma correta.

Isso é culpa minha...eu que causei tudo de ruim que está acontecendo. 

- Emma? O que houve? Essa voz... - disse a versão mais jovem de minha mãe. - me virei para ve-la

- O que? Você não vê? Hawk Moth está na sua frente! - gritei

- Que? - resmungo o loiro. - Não consigo enxergar nada.

- Nem eu. - respondeu ela

- Cegueira. Eu achei que a nuvem de fumaça dos meus akumas não te afetaria. Mas não tem problema, tudo esta ocorrendo conforme o plano. - pronunciou o vilão

- Que tipo de...plano?

- Destruir tudo seria muito antiquado. Você sabe o que quero fazer.

- Não vai conseguir. - ordenei

- Com você talvez não, com eles por outro lado  - apontou aos dois heróis que estavam atrás de mim.

- Emma, não o escute!

- Filha, ele não é influência. LadyBug tem razão, não o escute! 

A risada do vovô foi tão alta que fez a Torre tremer.

- A consideram uma filha com essa idade? Tão tolos quanto a existência dela e o poder que ela possui.

Ele estalou os dedos e minha família havia virado fumaça. Em uma incerteza, eu pulei em direção a ele e os robôs fizeram defesa.

Com o sangue fervendo, quebrei o objeto na cabeça dos robôs e um akuma foi voando a mão de Hawk Moth, assim virando uma boborleta branca outra vez.

Ele remungou algo como "Nos veremos de novo" e desapareceu em meia névoa escura. Me deixando a sós com a família de 16 anos, que era a única coisa que me restava no momento.

Minha cabeça estava baixa. Só conseguia lacrimejar naquele momento. Eu não sabia o que fazer.

- Sentimos muito. - disseram a dupla. - Não podemos ajuda-la.

- Não é culpa de vocês. - respondi.

LadyBug deu um passo a frente. Mas Eu permanecia de costas.

- Sei que está brava, mas...

- Mas você precisa entender que estamos aqui - completou Chat Noir - aliás, o que você viu?

Completamente receosa ao dizer, encarei os fatos que haviam corrido e respondi.

- Meus pais. Meus irmãos. Caídos no chão com sangue. Muito sangue. - as lágrimas finalmente caíram enquanto eu sussurava criticamente cada palavra - Poderiam estar...mortos? Poderia ser esse o futuro de vocês ao me terem?

A cada coisa dita, a tensão de formava entre nós. Deixando somente o vento sussurar e que a brisa da noite refrescante fazer nossos cabelos voarem.

- Por enquanto, não somos seus pais então...acho que nao devia se preocupar muito.

Aquilo foi como se minha própria espada tivesse sido enfiada no meu peito. Doía demais. É como se ela não me quisesse por perto.

Escutei Chat dizendo "Ei! Não precisava ter pego tão pesado."

Mas eu ja tinha explodido por dentro, agora eles precisam ver por fora.

- Tem razão! Vocês não são meus pais. Meus pais nunca me diriam nada disso. E...eu...eu acho que estava tão desesperada para me encaixar em um lugar que nao era pra eu estar com medo de ficar sozinha. Eu me infiltrei entre vocês porque eram a única coisa que me restava. Mas vejo que nem isso.

Respirei fundo e enxuguei as lágrimas.

- Tenham uma boa noite.

Eu pulei de telhado a telhado até a porta secreta.

 Desfiz minha transformação e, dando comida aos kwamis, me joguei na cama. Com o travesseiro no rosto para abafar a choradeira caso alguém entrasse, adormeci. 


Notas Finais


Tomara que tenham gostado. ❤

Até maiiixx


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