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História Iove you Death! Imagine - Kim Namjoon. - Capítulo-2


Escrita por: MAYMY_

Notas do Autor


Primeiramente, me perdoem pelos errinhos e também pelo capítulo grande! E boa leitura!

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Capítulo 2 - Capítulo-2


Fanfic / Fanfiction Iove you Death! Imagine - Kim Namjoon. - Capítulo-2



Abri meus olhos e me sentei de pressa na cama enquanto sentia o suor descer por minha testa. Eu tremia e sentia meu coração palpitar com tanta força que eu nem duvidaria se o visse sair pulando por minha boca.



- Você está bem!?-  Hoseok foi o primeiro a perguntar. Ele e os outros meninos me encaravam preocupados enquanto se perguntavam mentalmente o que havia acontecido.



- Eu estou bem... foi apenas um pesadelo...- Sussurrei aliviada e me ajeitei mais na cama.


- Quer um copo de água? - Perguntou Jimin.


- Humrum!- Murmurei ao encara-lo.


Jimin saiu do quarto com pressa e em questões de minutos retornou segurando uma garrafinha amarela nas mãos. Eu peguei a garrafinha estampada com patinhos e bebi a água, que ali, naquele momento, era a melhor bebida que alguém poderá me oferecer.


- Você está mais calma?- Perguntou acariciando meu ombro.


- Sim, estou... 


- Sobre o que foi o sonho?- Questionou-me  Hoseok, com o olhar cerrado.


- Não foi nada de mais, eu só estava dentro de uma casa pequena e assustadora. Ela ia se fechando e eu perdia o ar conforme as paredes se apertavam sobre mim...- Menti.


- Oh, isso é agonizante.


- Está tudo bem Chim... relaxa, eu estou bem. Aliás, acho que vou ir para casa, está tarde?


- São 19:32.... quer que eu te leve? - Perguntou Taehyung.


- Não precisa, ainda é cedo e da para mim ir sozinha.


- Tem certeza?


- Sim. Tchau meninos...- Respondi rápida enquanto me levantava.


- Para que a pressa? - Perguntou me seguindo.


- Minha mãe já deve ter chegado do plantão. Se eu não estiver em casa ela me mata.- Afirmei enquanto descia as escadas.


Tae me seguiu até a porta de sua casa. Eu o olhei e lhe dei um abraço apertado.


- Vou indo...


- Me promete que não vai se meter em confusão? Vá direto para a casa?- Pediu manhoso.


- Eu prometo Tae! - Sorri.


- Por favor _____! Não pare de andar, apenas siga em frente... ok?


Eu concordei com a cabeça e aos poucos fui me distanciando, até que finalmente estava longe dali.


[...]


Enquanto caminhava senti um pingo de chuva cair em meu nariz, olhei para céu e vi as nuvens escuras se ajuntarem em um monte e esconderem o azul que enfeitava o céu.


O vento gelado começava a se alastrar por Seoul, o mesmo saltava com elegância e me fazia abraçar-me com os braços cruzados na tentativa de amenizar o frio já intenso.


- Ah não - Reclamei aumentando meus passos ao perceber que o leve chuvisco estava se tornando uma tempestade.


Ainda era cedo, mas mesmo assim as ruas estavam totalmente desertas. Não se via animais perambulando por elas e muito menos pessoas.


O clima era meio assustador, um ar sombrio tomava a cidade fazendo-me abraçar ainda mais o meu próprio corpo ao sentir arrepios na espinha. Coloquei o capuz do casaco e apressei os meus passos, senti que alguém me seguia e então virei na primeira esquina que vi.


Parei de andar, olhei para trás e não havia ninguém. Isso com certeza me fez sentir mais medo ainda. Sozinha no meio da chuva comecei a correr como uma desesperada, por sorte minha casa era na próxima rua, então não demorou para que eu chegasse.


Assim que entrei em minha casa já fui me livrando do allstar que usava. Pisei descalça no chão e senti o gélido do piso de mármore tomar meu pés e isso fez-me arrepiar.


Gritei pelo nome de minha mãe, mas não obtive resposta alguma e isso me mostrou que a mesma ainda não havia chegado do plantão.


Subi para o meu quarto e tirei meu casaco, o taquei em cima da cama e sentei-me no puf cinza que tinha perto do meu closet. Peguei um livro que abordava como o assunto principal a mitologia nórdica e comecei a ler.


O tempo foi passando e a cada segundinho que se passava eu me prendia mais e mais naquelas histórias extremamente incríveis. Cada palavrinha lida por mim ali, me deixava mais sedenta pelo livro.


Ainda olhando para o livro, pude ver pelo canto dos olhos uma sombra preta passar correndo no corredor em frente ao meu quarto, olhei para o local e não tinha nada e ninguém lá.


Engoli seco e fechei o livro, dobrei minhas pernas e encarei a porta que lentamente foi se fechando até que pudesse bater e se fechar por completo.


- Que merda foi essa? - Indaguei a mim mesma.


Me levantei e abri a porta, olhei para o corredor mas não vi nada.


- Mãe!?- Gritei, mas não obtive resposta alguma.


Fechei a porta e a tranquei, corri para a minha cama e me taquei na mesma, peguei meu edredom e me cobri até a cabeça. Bem, essa é a minha maneira de sentir-me protegida.


A chuva ainda caía lá fora, o frio já percorria o quarto e majestosamente fazia minhas cortinas dançarem. Eu olhei para o meu criado mudo e vi meu relógio, ele já marcava 23:00 da noite e ai eu entendi o por quê de estar quase morrendo de tanto sono.


Eu até tentei me segurar e não dormir, mas não deu certo e eu simplesmente apaguei.


[...]


Um barulho alto me incomodava, era a porta. Ela rangia devagarinho e isso fez-me despertar. Virei para a mesma e esfreguei meus olhos para conseguir ver o que era, mas para a minha surpresa não tinha ninguém ali.


Me sentei na cama, fechei os olhos enquanto soltava um longo bocejo e ao abri-los novamente pude ver com clareza a silhueta de um homem.


Meu corpo paralisou ali, eu não conseguia me mover ou falar.


Meus olhos não se desviavam da sombra de maneira nenhuma, eu a encarava com ambos arregalados mostrando total desespero 


Abri a boca para dizer algo, mas nada saiu por ela. Engoli seco e ao forçar meus olhos se fecharem senti um arrepio em minhas coxas e braços. 


O vento soprou forte e fez a cortina voar para cima com brutalidade.


Senti um calor rente a minha orelha, como se alguém estivesse ali! 


- " Eu tenho te observado, quem acha que eu sou?"


Ouvi baixinho. Abri meus olhos já marejados e quando olhei não vi ninguém. Liguei o abajur que clareou a metade do quarto, rodei meu olhar por todo o cômodo e eu estava sozinha...


- Engoli seco - O que foi isso?- Questionei-me assustada.



Me encoli na cama e fiquei olhando para todos os cantos com medo, senti uma brisa gelada invadir o quarto e em meio a brisa ouvi aquela voz novamente.


- " Não tente me achar, durma!"


Eu não sabia o que era aquilo, mas sei que tinha total poder sobre mim. Só foi preciso uma frase para que meus olhos pesassem e eu apagasse.


Abri meus olhos de uma só vez e vi que era dia. Me levantei rápido e rodei o quarto com apenas um olhar e vi que o mesmo estava vazio, apenas eu o preenchia.


De vagar andei até a porta e a destranquei, sai pela mesma e segui para o banheiro. Durante o caminho eu sentia que alguém me observava, parei, olhei para trás e novamente não tinha ninguém.


Ainda era cedo, minha mãe não tinha chego e eu estava tendo essas sensações medonhas.


- OLHA SÓ, EU NÃO SEI QUEM OU O QUE É VOCÊ! MAS QUERO QUE ME DEIXE EM PAZ! -Gritei enquanto sentia minhas pernas tremerem.


O vaso de plantas caiu no chão e se quebrou em milhares de pedaços.


Eu me virei para trás já sentindo meu peito começar a palpitar, sem esperar que mais alguma coisa acontecesse eu corri para o banheiro e me tranquei ali.



- Ta bom, agora é oficial! Tem alguma coisa acontecendo aqui em casa e não vai ser eu quem vai descobrir o que é! 


Lavei meu rosto e após escovar os dentes me apoiei na porta do banheiro, fiz isso para tomar coragem de sair dali, mas a coragem tinha ido para qualquer lugar longe de mim.


Respirei fundo, abri os olhos e de vagar destranquei a porta. Passei correndo por ela e ao pegar meu celular em meu quarto corri de volta para o banheiro e me tranquei novamente no cômodo.


Liguei o meu celular e disquei o primeiro número que veio em mente, o de Jeon, e por sorte ele atendeu rápido.


~~Ligação•on


Jk- _______?


- JEON JUNGKOOK! - Choraminguei.


Jk: O que foi garota? Está tudo bem?- Perguntou preocupado ao me ouvir dizer seu nome tão dramaticamente.


- Vem aqui em casa? Por favor! O capeta está aqui.q - Choraminguei de novo.


Jk: - Riu alto- O capeta?! ______! De novo assistindo filmes de terror? Você sabe que não pode ver esse tipo de filme...


Assim que Jeon falou isso eu senti um ar quente em minha nuca, como se alguém estivesse respirando ali.


Na mesma hora eu travei, arregalei os olhos e baixinho sussurrei: "socorro."


JungKook riu e quando percebeu que eu falava sério disse que estava vindo e logo desligou o celular. 


Olhei por cima dos ombros e não vi nada, me virei e não tinha ninguém ali comigo. Mais uma vez era apenas eu.


Jeon não mora tão longe de mim e por isso chegou rápido, ouvi sua voz gritar meu nome e eu sai correndo do banheiro enquanto o ouvia me chamar. Quando o encontrei pulei em seu colo e coloquei minha cabeça em seu pescoço.


- Me leva embora daqui, pelo amor de Deus! - Pedi sentindo suas mãos me abraçarem.


Jk: -Riu- Oh pequena, isso deve ser coisa da sua cabeça. Aqui não tem nada...


- O olhei- Eu não sou doida Jk! Aconteceu coisas muito questionáveis aqui! O vaso quebrou sozinho após eu pedir ao invisível que me deixasse em paz! Eu senti alguém respirar atrás de mim... ATRÁS DE MIM! 


Jk: - Me botou no chão- Ta bem, se tem algo aqui que se manifeste! - Gritou pondo as mãos na cintura.


- Que se manifeste porra nenhuma! Vai se manifestar na casa do caralho! - Proferi olhando séria para Jeon que ao me ver desesperada começou a gargalhar.


Jk: Para de ser medrosa! Aqui não tem nada! E mesmo se tivesse, não devemos ter medo dos mortos... são os vivos que dão trabalho! - Retrucou acariciando minha cabeça como se eu fosse um cachorro.


- Jeon, eu estou com medo... - Sussurrei olhando para os cantos da casa.


Jk: Relaxa, Jeon Jungkook está aqui e vai te proteger! 


- Você é apenas o Jeon... não é um anjo.- Falei e fiz Jeon rir baixo. - Olhei- Você é?


Jk: -Me encarou sério- Não, eu não sou...


- Bem, para a Sarah você é!


Jk: Aish! Esquece essa garota! -Reclamou me fazendo rir.



[...]


Eu e Jeon estavamos assistindo um filme, ele com o seu jeitinho único me tranquilizou de um modo que até eu mesma estranhei. Como pôde me fazer esquecer meus medos tão de repente? 


Ele estava deitado em cima de minhas coxas e em vez de prestar atenção no filme eu só pensava em uma coisa: ele não estava viajando? 


- Hey biscoito! - O chamei.


Jk: O que é?- Me olhou.


- Você não estava viajando?


Jeon voltou a olhar para tv e soltou um suspiro.


Jk: Voltei de madrugada...


- Ah, entendi...- Sussurrei.


[...]


Minha mãe estava em seu quarto descansando e Jeon já tinha ido embora, o relógio marcava 17:30 da tarde e eu não tinha nada, definitivamente nada para fazer.


Deitada, olhando para o teto do meu quarto me surpreendi ao ouvir um suspiro alto vindo da porta. Quando olhei não tinha nada e aquilo já estava me deixando estressada. 


Levantei de pressa e fiquei cara a cara com a porta de madeira escura. 


- Me deixe em paz! - Pedi com a voz firme, mostrando estar farta disso.


Foi necessário apenas o término da minha frase para que eu começasse a sentir meu corpo queimar da mesma maneira que queima quando eu estou a me transformar


Me ajoelhei no chão após gemer de dor e quando olhei para o espelho do meu guarda roupa, vi que estava me transformando novamente.


-Oh merda!- Proferi ao sentir o sangue escorrer por meu pulso, que queimava como se tivessem atirado fogo sobre mim.


Me encoli no chão sentindo uma forte pressão em minha cabeça, que naquele momento parecia que iria explodir. Os fios castanhos de meu cabelo já não eram mais castanhos, agora eram brancos, tão brancos que eu mal os enxergava quando a luz do sol refletiu sobre mim.


Eu sabia que me transformar de repente não era algo normal, em minha mente isso não passava de um aviso. Mas... que aviso?


Soquei o chão na tentativa falha de aliviar a minha dor, mas a única coisa que consegui com isso foi rachar o piso de mármore, que se quebrou em pedaços grandes. Cuspi no chão um pouco de sangue e tentei me levantar, mas não consegui, minhas pernas vacilaram e me fizeram cair no chão novamente.


- C-Che-Chega... por favor...- Implorei a mim mesma enquanto sentia as primeiras gotículas de lágrimas descerem quentes por minha bochecha.


A porta do meu quarto bateu com força e eu voltei ao normal no mesmo instante. Me apoiei em meus braços trêmulos e me levantei de vagar, caminhei até a minha cama enquanto sentia meu corpo querer o chão novamente. 


Deitei na mesma e contra a minha vontade senti meus olhos se fecharem, eu tentei força-los a ficarem abertos mas eles se fecharam mesmo assim, era como se alguém tivesse feito isso. 














Notas Finais


Mais uma vez venho pedir que me perdoem pelos erros e pelo capítulo que acabou ficando grande...

Obrigada por lerem!

Continuo?

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