- Lucy Heartfilia, certo? Seu sobrenome não me passa despercebido pela memória, acho que recentemente eu acabei falando com a sua mãe. – Ela parece puxar pela memória. – De fato, era a sua mãe... Layla Heartfilia!
- Diretora... – Tento cortar aquele assunto o quanto antes. Sabia que se tratava do marginal de toda forma, mas estava ali para acusa-lo naquele momento. – Em que posso ajudar aqui?
- É simples.
O nerd e o criminoso olham um para o outro e logo ele volta a olhar para mim, estava indecifrável, calado. Quando a diretora continua, ele volta a encarar suas mãos.
- Foi o Natsu, o aluno novato aqui que começou a briga com o Orga. Ou foi Orga quem começou a briga com ele? – Ela os observa. – Já ouvi a versão do Rogue e do Sting, mas desse outro não consegui tirar muita coisa. A senhorita pode me dar uma luz?
Empoderada, cabia a mim, talvez, o destino definitivo daquele rosado. Tudo o que eu precisava fazer era abrir a boca e ser feliz.
Vejo o loiro ao meu lado tão sério, olhava fixo para o carpete vermelho da sala, aguardando que eu pusesse para fora as palavras que nossa diretora ansiava escutar. Agora eu estava sendo o centro das atenções, e tinha total poder de acabar com aquela reunião dependendo da versão que soltasse de toda a confusão. Mas a verdade é que eu também não tinha ideia de como aquilo havia começado, fui uma das últimas a chegar lá, o circo já estava armado e pegando fogo.
Sting olha para mim de relance, com seu sorriso fraco, era como se me dissesse “Ela não precisa saber disso”. Eu só tinha certeza de que gostaria que aquele garoto se desse muito mal, mas naquele instante não tive certeza do meu próprio caráter.
Aperto meus punhos, minha garganta aperta enquanto a diretora e eu estudamos os olhares uma da outra. De repente, vejo a sala escurecer e as únicas pessoas que continuam visíveis nela somos nós três. Ela, o marginal e eu. Os outros dois haviam desaparecido, não havia mais quem me influenciasse com um olhar sério ou uma cara de choro.
- Diretora Mavis... – Falo com vergonha na voz, abaixando a cabeça. – Para ser sincera, eu não vi quem começou a briga. Fui uma das últimas a chegar lá e... – Essa dói quando sai. – Não vi o novato avançar primeiro para acertar o Orga, pelo contrário... Ele só contra-atacou para se defender.
Os olhos da loira baixinha lampejam na direção do alvo. Ele se vira na cadeira para me ver. Aquele maldito estava querendo ver a minha cara de trouxa depois de ter jogado fora uma chance tão boa. Começo a me perguntar se ele não tinha um mínimo de vergonha por ficar me fitando com aquela cara de idiota.
- Pare... Pare de me encarar assim seu marginal! – Penso com força, como se isso o fizesse ouvir em pensamento também.
- Então, a versão contada pelo Rogue era a verdadeira. – A diretora diz ao dar a volta lentamente por sua mesa, e logo senta-se outra vez. – Senhor Sting, que mal lhe pergunte, mas... Não disse que a senhorita Lucy poderia confirmar a sua versão?
- N-Não foi com todas essas palavras que falei diretora! – Ele parece frustrado, é perceptível que fica sem jeito depois que o contradizei. – Eu disse para a senhora que fui um mero espectador assim como a Lucy e todos lá... Mas que porventura ela poderia ter visto mais do que eu vi, afinal cheguei lá quando ouvi a gritaria!
- É mentira. – A voz dele sai rouca. O rosado prende nossas atenções. – Cê continua mentindo na cara dura mesmo depois que ela desmentiu o que contou? Poxa, para de ser tão ensaiado... mostra tua cara de verdade.
- Diretora, eu não preciso provar nada. – Rebate ele, sério enquanto arruma sua camisa. – Se me der licença, estou me retirando agora. Acredito que possa resolver o impasse sozinha.
- Tem a minha permissão, vá. – Ela olha sugestivo para mim. – A senhorita Lucy também já pode sair, obrigada pela sinceridade.
Ele continuava me prendendo aqueles seus olhos verdes, mas dessa vez era diferente, como se estivesse olhando para outra pessoa dentro de mim. Me sinto sem rumo, saio dali rapidamente.
~ * ~
Assim que saio da sala, vejo Sting parado de frente para o mural no corredor, estava lendo alguns panfletos fixados. Não sabia com qual cara iria olhar para ele nem o que falaria. Mas não poderia fingir que aquele clima ruim tinha sido causado por outrem senão eu.
- Sting...? Você... Você ficou bravo comigo, não ficou? – Sei que estou vermelha, fecho os olhos quando ele se vira. Encaro meus pés ao abri-los. – Desculpa, eu não consegui mentir. Me deu um nervoso, e... eu não costumo participar de confusões sabe?
- Bravo com você, eu? – Sinto sua mão parar no topo de minha cabeça. Tomo coragem, ele estava sorrindo. – Não seja bobinha Lulu. Eu que fui um idiota por tê-la envolvido naquela bagunça, você que deveria estar brava comigo.
- M-Mas como?! Você foi super gentil!
- Eu errei. Pensei mesmo que você sabia de algo mais na briga, você olhava tão fixamente para aquele novato no momento em que ele agrediu o Gray. Mas como saberia né?
- Po-Pois é! – Dou risada, ele afaga meu cabelo. – Eu quero é distância de gente que nem ele.
- Bem, quanto a isso não se preocupe. Baderneiros cavam suas próprias covas neste colégio. – Ele gesticula para que eu vá andando. Assim faço, caminhando ao seu lado. – E aquele cara não parece ser alguém que vai durar por aqui fazendo coisas como aquela.
- Tomara que tenha razão. – Só não consigo verbalizar isso.
Ficamos em silêncio pelo resto do caminho, até chegarmos a sala de aula, o quarto horário já estava rolando. Ao adentrarmos, roubamos as atenções por alguns segundos.
- Amiga, o que rolou lá na diretoria? – Erza quem pergunta, as outras só fazem pescoço de girafa. – Vai, estamos curiosas para saber sobre o destino do marginal!
- Ele já foi expulso? – Juvia indaga um tanto alto, mas logo baixa o tom de voz.
- Será que podemos falar disso na hora da saída? – Ajo com certa seriedade, precisava dar um basta no papo ou todos saberiam da vergonha que passei. – Há pescoços tortos voltados para a nossa direção agora mesmo.
Elas só assentem, voltando para os cadernos.
~ * ~
Não pude tirar os pensamentos daquele olhar que ele fez para mim quando acabei contando a verdade. Perdi todo o conteúdo das duas últimas aulas, pois tudo o que ocupava meu raciocínio era “O que ele pensa de sua própria vida agindo dessa forma?”.
Agora que estava a caminho dos portões de saída junto das meninas, começo a procurar por ele disfarçadamente, mas não abuso da sorte e logo desisto. Erza nos faz parar o trajeto ao ficar em nossa frente.
- Amigas, o que acham de uma noite das garotas lá na minha casa amanhã? – Ela parece pensar em seus planos, sonhando acordada. – Podemos jogar alguma coisa, comer uns doces gostosos e beber algo diferente! Depois, podemos pôr nossos assuntos em dia, aqueles que não conseguimos papear durante as aulas.
- Por mim tudo bem! – Juvia faz um “V” num sorrisão, cruzando o braço ao de Erza. – Até que enfim vamos conhecer sua casa, Erza! Vou poder encontrar suas revistinhas de putaria escondidas pelas gavetas!
- N-Não tenho revistinhas de putaria!! – A ruiva fica sem jeito, ajeitando os óculos sem necessidade. – Ai de você se levar essas coisas para minha sagrada residência, safada!
Juvia faz bico e a ruiva respira fundo.
- Mira, está com a gente nessa?
- E-Eu quero muito!! Nunca participei de uma noite de garotas antes!! – Ela parece muito feliz. De seu jeito fofo, corada, abraça Erza. Juvia se aproveita para abraça-la também. – Obrigada pelo convite Erza!
- Ah...ahr... – Meio grogue, Erza só assente. – Não há de que, somos todas amigas do peito! Vamos nos divertir a moda Scarlet. Só falta a Lucy agora.
- Ah, eu vou! Contem comigo, tudo o que mais preciso nesse momento é de um bom programa para espairecer.
- Então está combinado, amanhã à noite na minha casa. Passo o endereço para a Juvia e a Mira pelo chat, que são as únicas que ainda não foram lá.
Nos despedimos e cada uma pega seu caminho. Paro no portão para conferir na mochila se não havia esquecido nada. Do jeito que estava aérea poderia ter esquecido algum livro lá.
- Que bom, está tudo aqui. – Suspiro aliviada.
- C-Com licença... – Me viro ao ouvir a voz tímida. Era aquele nerd chamado Rogue, estava vermelho ao falar comigo. – Sei que não sou alguém relevante para você, mas por favor, me deixe lhe deixar a parte do que aconteceu de fato.
- Está falando da confusão? Agora que disse, você está envolvido até o pescoço, e sequer sei o motivo. Não parece alguém que gosta de arranjar encrenca.
- Sou tímido como poder ver... Enquanto muitos respeitam um fantasma que só quer passar em paz pelos lugares, assim como eu, outros fazem questão de fazer brincadeiras de péssimo gosto com isso. – Ele engole seco, vejo que estava se esforçando para falar comigo sem deixar-se levar pela emoção. – Aquele... aquele maldito chamado Orga, desde o começo do ano ele vem me atormentando nas caladas, puxando minhas calças, pegando os meus óculos, e até mesmo me tirando dinheiro. Tudo isso na calada.
- .....
- E desde que flagrei algo terrível que fez o venerado aluno da sua turma, Sting Eucliffe, esses tormentos só dobraram. – Conclui ao me fitar. – Aquele loiro só tem aparência de príncipe moça, porque de coração ele é um carrasco.
- Do que está falando?!
- Ele... – Gagueja. – Ele... Eu não posso falar. Eu fiquei feliz quando você não o ajudou naquela mentira, quando disse que não havia visto como tudo começou. Isso destruiu a armação dele. – Seus olhos brilham, ele sorri de leve. – E o novato, ele me ajudou quando viu o Orga tentando me tirar um dinheiro que sequer tenho.
- Então foi isso que aconteceu....? – Fico incrédula. Tudo o que me vem em mente são aquelas palavras dele.
“Me empurrou com toda aquela força... porque queria que aquele cara tivesse me acertado, porque queria que ele batesse nesse garoto não é mesmo? Cê tava ali parado o tempo inteiro... mas só se intrometeu quando viu que eu o acertei”.
- Eu falei tudo o que de fato aconteceu para a diretora Mavis, mas ela não pareceu acreditar. Ela preferiu ouvir do “príncipe” a versão mentirosa. – Ele balança a cabeça, passando por mim. – Enfim, eu só queria te falar isso e agradecer mesmo.
- O que... – Ele para. – O que ela fez com ele depois que saímos da sala?
- O dispensou por hoje e disse que sua responsável ficaria sabendo do ocorrido. Seu nome é Lucy né? Apenas fique esperta com o Sting, ele gosta de usar todos para se dar bem nesse colégio sem sujar sua imagem. E hoje eu vi que ele pôs você no tabuleiro imundo dele também.
Estava difícil de acreditar em tudo o que aquele nerd tinha dito. Ele não parecia ser um mentiroso, tinha firmeza em sua voz, algo que consegui notar com clareza. Mas ao mesmo tempo, eu não quis acreditar, Sting seria incapaz de fazer coisas banais. Ele estava enganado, poderia ter sido alvo de um equívoco e nem se deu conta.
- Então o marginal foi dispensado para casa justo no primeiro dia de aula? – Encaro as nuvens. – É mãe, vamos ter uma conversa urgente.
~ * ~
Do portão, observo a fachada da casa com uma sensação de que não estaria sozinha ali. Abro a porta e espero alguns segundos antes de entrar, olhando com cuidado pela sala.
Em passos lentos, vago pelo espaço e deixo a minha mochila no sofá. Vou pela escada e acabo me encontrando com um garoto sentado no corredor, bem de frente com o meu quarto. Ele não me direcionada o olhar, continua imóvel, impassível. Não sei como reagir, penso em descer.
- Ei.
Simplesmente sai essa mínima palavrinha, em um tom meio grotesco. Era sua forma de me chamar? Minhas pernas travam, minhas mãos deslizam no apoio da escada. Olho para trás, ele me fita.
- Por que não me dedurou? Cê tinha motivos para concordar com a mentira. Eu não entendi nada.
- Eu não estava afim. – Digo seco.
- Cê é a namorada daquele loiro nojentinho? – Pergunta naturalmente, desviando o olhar. Arregalo os olhos, quente por dentro. Minha boca se abre, mas nada sai. – Ele é sujo, manipulador. Eu conheci muita gente da laia dele, odeio pessoas que mentem, que traem e manipulam.
- E daí se eu for a namorada dele? Eu não devo nenhuma explicação para você! E digo mais, não ouse bater no Sting seu marginal! Ele é inteligente e educado como ninguém!
O vejo se levantar, me dá as costas enquanto limpa a calça.
- Esquece tudo que falei.
- Não me dê as costas!
- Se incomoda com isso?! – Sua voz sai com surpresa e sarcasmo, ele se vira, numa risada forçada. – Perdão fadinha de açúcar, eu não queria te derreter!
Vou andando na direção do meu quarto, furiosa. Ele se afasta para que eu consiga abrir a porta. Nos encaramos sérios uma última vez antes que eu feche a porta em sua cara. Do outro lado, ele solta: Não se preocupe, não pretendo me tornar seu parente.
- Idiota, idiota!!
~ * ~
A voz da minha mãe me acorda.
Olho para o relógio na cômoda, era quase 20h.
- Filha, finalmente acordou. – Estava sentada ao meu lado na cama, sinto sua mão passear num gostoso carinho pelo meu cabelo.
- Mãe!! – Levanto-me. Ela recua um tanto assustada com minha cara de maníaca. – Recebeu as minhas mensagens?
- Mensagens? – Diz ao pegar seu celular, e então vai vasculhando. – Eu não o peguei durante todo o dia, desculpa filha.
- Mãe, não acredito que não abriu as mensagens! O marginal aprontou no primeiro dia de aula, se meteu numa briga com um cara da pesada lá no colégio! E mais, ele gosta de entrar em bares sabia? É mãe, o bastardo é além de tudo um alcoólatra!
Ela apenas balança a cabeça assombrada com as imagens que vê em minha mensagem. Fecho os olhos e não consigo esconder muito bem o sorrisinho de vitória.
- Filha, você consegue tirar excelentes fotos! Eu estou chocada com o seu talento! – Me estico um pouco para alcançar a tela do celular. Ela estava vendo mesmo as fotos do marginal dando língua com a maior cara da pesada naquele barzinho, e estava adorando?! – Parabéns Lucy, vejo que o Natsu colaborou com você.
- A senhora está bêbada é? Ele gosta de entrar em bares e na certa já tomou tudo que é bebida de cachaceiro! E mais, o dono do bar nos perseguiu como se eu fosse criminosa também, tudo por culpa dele!
- Deve ter sido divertido! – Ri.
Vejo-me flutuar no universo. Aquela era a minha mãe sendo a minha mãe! Só estava enxergando as coisas como bem entendia, por conveniência. E não havia nada que eu pudesse fazer para mudar seu ponto de vista sobre o assunto.
Ela finalmente fica séria, tenta pegar as minhas mãos, como sempre fazemos nos nossos papos. Mas desta vez faço nariz empinado e cruzo os braços.
- O Natsu me contou tudo o que aconteceu assim que cheguei em casa, Lucy. Se a tranquiliza, liguei para a diretora Mavis e já marquei de me encontrar com ela para conversarmos sobre esses inconvenientes ocorridos.
- E ainda assim vai passar a mão na cabeça do margin...
- Natsu. Concordamos que chamar as pessoas pelo nome é bonito e o certo a se fazer. O Natsu merece respeito e eu não vou admitir que continue se referindo a ele com palavras que o machucam.
Engulo seco quando a vejo irritada. Só coisas que a aborrecem muito a fazem ficar assim. Abaixo a cabeça.
- Se alguém a chamar de patricinha, você vai gostar?
- Não sou patricinha!
- E cabe a você decidir isso, ou a verdade é o que os outros continuam falando sobre você? – Ela levanta. – Encerro nossa conversa por aqui mocinha. E agora vamos jantar, o Natsu já está na cozinha nos esperando. Seja gentil.
Vamos juntas, em silêncio até chegar à cozinha. O rosado está sentado que nem gente, ele nos observa da mesa. A minha mãe pega a travessa de guisado do micro-ondas e senta-se no topo da mesa. Sou obrigada a me sentar de frente com ele.
- Você gosta de guisado Natsu? – Ela pergunta com um tom angelical. Ele observa a travessa. – Esse é um dos pratos preferidos da Lucy, e meu também.
- Eu acho que nunca comi isso. – Responde. Ela serve seu prato, e sem cerimônia ele come com pressa. – Humh... É muito bom! Esse tipo de comida só aparece na mesa de gente rica né?
- Não somos ricos seu bobo! É um prato acessível.
- Que lesado... – Penso, mastigando de forma exemplar. – Parece um leão abatendo sua presa, que garoto mais mal-educado!
- Fadinha, você não se importa se eu comer mais? – Entalo ao escutá-lo. Estava sorrindo para me deixar mais desconcertada com a situação. – É que não quero que você derreta caso eu acabe comendo a sua parte também.
- Seu desaforado! – Recorro a loira na ponta da mesa. – Mãe?!
- Ele está tentando se comunicar de forma amigável com você Lucy, não tem nada demais em brincar para espairecer!
- Ah é?
Sinto que seria vencida por ele se não revidasse aquela “brincadeira” a altura. Só então noto o colar de cabeça de dragão preso em seu pescoço. Não penso duas vezes e o puxo.
- Então vamos brincar “Natsu”! – Debocho.
- Para com isso!! Solta isso agora garota! – Ele fala alto, me fitando furioso enquanto prendo o pingente e continuo puxando-o. – Eu mandei você soltar!
- Filha para com isso agora!! – Ela levanta-se, suas mãos batem na mesa. – Não tem graça Lucy, está mexendo com algo pessoal do Natsu!
- Então só tem graça quando é comigo? – Puxo de uma vez. O escuto segurar o grito de dor. O colar estava nas minhas mãos. – Eu...
Seu pescoço sangrava no lado esquerdo. Estava indecifrável, fixo no que eu tinha em mão. Apenas atiro ao chão e vou correndo para o meu quarto.
- Lucy!!
- Me deixa em paz mãe!!
Antes de sumir dali, o vejo imóvel apoiado na mesa, seus olhos continuavam presos ao colar no chão. A minha mãe me manda um olhar nada bom. Fecho a porta.
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