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História Irmãs Da lua - Livro Um - ByPolaris - Lua Crescente


Escrita por: Notthingson

Notas do Autor


Hey~

Eu realmente não tenho nada para dizer, apenas escrever (rs) e pedir perdão pela demora do capítulo.

Capítulo 2 - Lua Crescente


A floresta estava coberta pela névoa da noite, um dos moradores da área, também confuso pelo seu neto não ter voltado da cabana nos encontrou, assim como seu neto morto ao lado dos outros corpos, logo outros ficaram sabendo, gemidos de dor e desespero, mães vendo seus filhos dilacerados e estirados pela terra.

O terror se espalhou como uma epidemia pelo vilarejo, ao cair da lua todos já sabiam sobre o massacre, muitas das famílias perderam alguém de sua família, filhos, irmãos e sobrinhos, assim como nos. Os homens traziam os corpos para a igreja, nos, as mulheres deveríamos cuidar e limpar seus corpos, fazer com que tenham um enterro digno e decente.

Os corpos não paravam de chegar, um após o outro - Cada vez menos reconhecíveis - algumas crianças ainda estavam desaparecidas, talvez estivesse entre os corpos, ou não. Limpávamos os corpos com óleos para eliminar o odor, o lavávamos com água para retirar o sangue e então costuravamos seus corpos, colocávamos seus estômagos dentro de suas barrigas, seus pulmões dentro de seu peito novamente e costumávamos sua pele a carne.

Sabia o quanto doloroso seria ver nosso pequeno Alfred morto, queimar para que deus o levasse consigo, para que sentasse junto a ele. Lys não dizia uma palavra desde do acontecido, seus olhar estava distante, parecia que tinha saído de si, amassava ervas para os óleos que usaríamos na montanha de corpos que se amontoava sobre o salão.

- Você está bem irmã - tentei conforta-la - Talvez devesse descansar um pouco.

- Por que estaria bem Aya - senti o desprezo em suas palavras, os olhos que Lys me encarava não eram os mesmo que antes - Nosso pai está morto, nosso clã está destruído, nossa mãe está doente e definhando sobre um monte de palha seca no sótão que improvisamos, está sendo caçada pelo reino e seus soldados estúpidos, Alfred estar morto por feras que nem sabemos como ou quando chegaram, a mãe dele e nossa tia não dá notícias a semanas e quando ela voltar e se voltar temos que dizer o que aconteceu, então como acha que estou?

- Perdão - Lys era gentil, nunca levantou a voz contra mim ou qualquer outra pessoa - eu só quis ajudar.

- Eu passei todos esses meses tentando ver o melhor, uma esperança para os nossos problemas, acreditando que tudo isso tinha um motivo, uma razão - Havia algumas trouxa de panos limpos, usaríamos para limpar os últimos corpos que chegaram - Mas parece que ou ele nos abandonou, nosso deus, ou ele não é poderoso o suficiente para proteger o seu próprio povo.

- Irmã eu sinto muito por tudo que aconteceu - confessei - Mas devemos ter fé.

- Você não tem culpa irmã - Lys retirou minha mão, a apertou sobre a sua - Mas terá se continuar a fingir que tudo vai dar certo e ficar parada esperando por ajuda divina.

Lys havia segurando minha mão tão gentilmente, com tanta doçura e expressão tão calma, sabia o quão terrível e doloroso aquele momento era, senti tanto por tudo que aconteceu, mas sua expressão quando a largou tão bruscamente e virou as costas para mim, levando consigo os óleos entre os corredores.

A igreja estavam lotada, os corredores invadidos pelo o odor de morte que se espalhava cada vez mais, pelos corpos no salão principal e os ruídos e gemidos de dor. Como poderia estar bem? Como poderia pensar que estava tudo bem quando quase dezenas de crianças estavam mortas, algo havia os arrastado para aquela cabana, arrastaram de todos os cantos do vilarejo para aquele lugar, crianças que colhiam flores nos campos dos Rully's, homens que trabalhavam nas plantações dos Marcy's e comerciantes.

O que me deixava confusa era que todos eram garotos, garotos antes dos dezesseis anos, o que essas feras fossem, escolhiam bem suas vítimas.

Aya fingi estar tudo bem, quando não está, quando tem pessoas desaparecidas e crianças mortas, mesmo nosso sobrinho estando morto, nossos primos estando desesperados e irritantemente assustados, tudo está errado, não a nada de certo aqui.

Tudo era como um conto de fadas para ela, nossas vidas eram perfeitas, colhíamos flores todas as manhã e buscávamos ervas com uma mulher que se aproveitou de nossa fraqueza e desespero para ganhar riqueza a nossas custas.

- Bênção Padre Federico - P. Frederico era um dos antigos moradores da vila, sua família eram umas das fundadoras, assim como a nossa, três famílias fundaram o vilarejo a algumas gerações atrás, era um senhor velho e moribundo, seus olhos era caído e sua pele enrugada, tinha testa franzida, manchas na pele e cabelos grisalhos - a algum lugar onde eu possa passar está noite? Pretendo está aqui logo pela manhã, ainda a muitos corpos no salão.

- Deus abençoe a todos - Lentamente virou seu corpo engolido pela bata preta e mangás longas que cobriam suas mãos trêmulas - Ainda há o quarto da irmã Cassandra,  não há muitas freiras a muito tempo, realmente uma atrocidade caiu sobre nós está noite, agradeço por sua determinação, agora mais do que nunca devemos ter fé.


- Eu que agradeço - neste momento o que menos precisava era fé - também queria perguntar se posso mandar uma carta para minha tia, Alfred era nosso sobrinho, mas ela é a mãe dele, deve saber sobre o que aconteceu.

- Claro minha querida - Entre sua bata estava um chave, presa a um cordão em deu pescoço - aqui, é a chave do meu escritório, pode escrever sua carta lá.

Subi as escadas de madeira avermelhada, a igreja era antiga, rochas acinzentadas e madeira, os corredores acima levavam aos quadros da irmãs, aprendizes de freiras, o escritório era bem pequeno, uma estante escura e velha, com livros e pergaminhos empilhados uns sobre os outros, pó sobre os pequenos móveis de canto e uma escrivaninha clara, um candelabro apagado junto a tinta e folhas limpas.

Não havia janelas no cômodo, apenas uma pequena brecha, talvez fosse por ali que entrasse o ar, era quente e abafado, mas a noite aliviava a sensação, sentei na cadeira em frente a escrivaninha, não sabia por onde começar, simplesmente dizer - Surgiu bestas que não sabemos de onde vinheram ou como são e mataram nosso sobrinho e seu filho - Como poderia dizer isso, como poderei dizer que Alfred está morto.

Entre meu dilema sobre como escrever para uma mãe que deu filho estava morto, havia um livro de capa escura e envelhecida, parecia que o Padre Federico estava o lendo recentemente, o abrir tão delicadamente, parecia que se despedaçaria em minhas mãos, escrituras estranhas e símbolos, círculos e medidas, parecia um livro de receitas, mas não comemos óleo de samambaia branca e pó de terra morta na janta.

Havia uma pequena descrição ao lado de um círculo branco dizendo - O círculo deve ser feito em solo sagrado, as medidas de Cinzas de um corpo, e o sangue de uma virgem deve ser exatas, as cinzas do corpo de um amado deve ser criado um círculo - O círculo deverá ser feito de direita para a esquerda, no sentido da invocação - o sangue deve ser despejado sobre a terra morta e então criada uma estrela sobre o centro do círculo, suas pontas devem tocar as bordas do círculo e então as palavras devem ser ditas, use as folhas de Margarida queimadas, com o óleo de samambaia branca para marca as condutoras - as condutoras seram o meio da troca de energia, elas devem ser fortes o suficiente para manter o feitiço ativo até a invocação ser concluída.

Logo a baixo algumas anotações assinadas pela Irmã Franciesca Lutton - O mesmo sobrenome do padre Francisco - Usamos as cinzas do falecido filya da irmã Freng e meu sangue para a construção do pentagrama, houve uma corrente de energia que levou a vida da irmã Cassandra.

Em seguida - Com a morte da irmã Cassandra algumas das freiras desistiram e voltaram a suas casas, disseram que preferiam morrer junto a sua família, mas sua saida fez com que descobricimos que o feitiço tinha um limite de condutores, nossas medidas de ingredientes estavam certos, mas havia poder demais sobrecarregando as correntes de energia, isso causou a onda de energia que levou a vida da irmã Cassandra, hoje sobre a lua cheia, e sobre as condições necessárias faremos o feitiço - ao lado dos símbolos, havia palavras em alguma língua que não conhecia "Nirum Blivra Justis con tremiun" logo depois " Solun Nivhach tribnar Lunar".

"Sobre a lua colocamos ao aspecto dos arcanjos, aquele que guia as almas dos bondosos e servos do soberano, sobre o sol e a lua repetimos as palavras" - logo após esse trecho não havia mais nada, nada além das páginas em branco.


Notas Finais


Irmãs Da Lua - Livro Um (Em criação)
Link:

Os Herdeiros - Livro dois (Em pausa)
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*Ainda não lançado
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