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História Irresistible Deal - Decisions.


Escrita por: _rachm

Notas do Autor


Boa leitura! 💞

Capítulo 14 - Decisions.


Fanfic / Fanfiction Irresistible Deal - Decisions.

Selena Gomez P. O. V – Virginia Highland, Atlanta. 01h02min AM.

Estagnada, consisto o meu corpo imóvel sobre o colchão, sinto uma ardência se espalhar por minhas escleróticas devido ao tempo em que permaneço sem piscar fitando o louro.

– O que? – profiro, em um fio de voz. A indredulidade afeta o meu raciocínio. – Justin, você por acaso está usando drogas?

Ele dá risada, embora não tenha contido qualquer indício de humor em minha fala.

– Selena, pensa bem. – Justin inclina o tronco para frente, aproximando-se de mim. – Você seria perfeita. Eu já te conheço, nós poderíamos fazer um contrato, os dois sairiam ganhando com isso. – argumenta, de um modo tão eufórico que me assusta. Ele parece um lunático com ideias absurdas.

– Não! – sem hesitar, exclamo. – Você enlouqueceu? Eu não vou gerar um bebê seu.

Justin franze o cenho, fazendo-me sorrir com sarcasmo. É, de fato, surpreendente que ele estranhe a minha reação. Estar a par de todo o plano soava inacreditável, participar dele seria absurdo.

– Por que não? – indaga, por fim.

– Porque não! – o meu tom vocal flui esganiçado e quase posso sentir os meus globos oculares saltarem. – Eu nunca quis ser mãe, não gosto nem de pensar nessa possibilidade.

Ponho-me de pé, afastando o olhar intimidador do louro. Após escutar tantos relatos sobre sua noiva, tenho perfeita noção do quão persuasivo ele possa vir a ser.

– Mas você não seria a mãe. – retruca, ele me segue com o olhar, parece disposto em levar à diante. – Seria só o... Depósito temporário. – ele volta a rir, contudo, encaro-o seriamente, sentindo a irritação esquentar a minha pele.

– Está achando graça? – questiono, completamente indignada, isto o faz gargalhar. – Isso não é engraçado, você é completamente perturbado! – acuso, embora saiba que tal ofensa não o afetará. Ele permanece sorrindo, as íris brilham em diversão. – Olha, eu não vou entrar nesse seu esquema absurdo. Onde já se viu? Achar que vou gerar um bebê pra você e pra sua esposa. – movo a cabeça de um lado para o outro, em um gesto automático à minha descrença.

– Eu não sei qual é o problema nisso, afinal. – Justin diz, seu tom é despreocupado, ele consegue enxergar naturalidade em tudo de anormal que faz, provavelmente. – Seria útil para nós dois. – caminhando em minha direção, ele ergue as mãos, posteriormente, abriga o meu rosto entre elas. As palmas estão mornas. – Vai, Selena. Por favor...

Sinto sua respiração ricocheteando contra o meu rosto, a intensidade de uma tonalidade quase dourada em suas íris age como um imã para cada célula do meu corpo. Justin abre um sorriso de canto, aproximando-nos ainda mais. Ocupamos o mesmo espaço e, no instante em que a maciez de seus lábios atinge o canto da minha boca, me afasto, cessando o toque de suas mãos. Ele está tentando me manipular.

– Não, Bieber. – falo de uma maneira firme, escutando-o bufar quando lhe dou as costas. – Eu não vou ser a sua cúmplice.

Estou decidida, repudiando todo o vislumbre do que esta ideia poderia nos gerar, porém, Justin não se dá por satisfeito.

– Quanto você quer?

Giro os calcanhares, seguindo sua direção. Ele está com os braços cruzados sobre o peitoral, realçando esta área. Mantém um semblante sério e decidido, fazendo-me ponderar se me vestir e fugir do quarto não seria a melhor escolha que eu poderia fazer.

– O que?

– Nós faremos um contrato. – diz, tornando a diminuir a distância entre nós. Suspiro com frustração. – Eu lhe darei toda a assistência que precisar durante a gravidez, você pode até ter um cartão de crédito. E, no final... – ele adere uma expressão pensativa e, em seguida, exibe um sorriso reto. – Bom, eu te ofereço quinhentos mil dólares.

Arfo, totalmente estupefata. Pensamentos desconexos aglomeram-se em minha mente com velocidade, sendo capazes de causar-me um colapso. Mal consigo imaginar tanto dinheiro, tampouco que poderia tê-lo em minhas mãos.

– Eu não estou acreditando... – balbucio, apoiando o rosto entre minhas mãos, sinto-me tontear.

– Não dá pra você conseguir uma aposentadoria imediata, mas você poderá ter a vida digna que quis assim que chegou aqui. Pode estudar, se graduar em alguma faculdade, arrumar um bom emprego...

– Você está se ouvindo? – interrompo-o de modo alterado, Justin me encara com um semblante surpreso. – Está me oferecendo dinheiro para participar desse plano louco de falir a família da sua noiva!

– Eu não quero falir eles, já te expliquei isso várias vezes. Por que tanta dificuldade em entender? – ele resmunga de um modo impaciente. – Vamos, por favor. É um negócio para nós dois. Você pode fingir que não sabe das minhas intenções e agir como se eu fosse um homem apaixonado que tem o sonho de ser pai. – junto à um olhar suplicante, ele une as palmas das mãos, o desespero em sua face me deixa frustrada, tornando a situação ainda mais difícil.

– Justin, mas... – suspiro longamente, irritada comigo mesma por recuar. – Um bebê, é... Eu não sei, isso é loucura.

– Por favor, eu preciso de você. – o louro sussurra e, embora soe com sinceridade, sei que faz parte de sua tática para me amolecer. – Eu preciso da sua ajuda.

Bufo ao render-me, Justin rodeia os braços em minha cintura e o sinto sorrir quando me dá um selinho rápido.

– Eu vou pensar, tudo bem? – ele assente com prontidão, tento parecer séria, contudo, a minha voz não obtém qualquer precisão. – Eu tenho um tempo, não tenho? Vocês ainda vão se casar.

– Sim, em algumas semanas. – ele confirma enquanto distribui beijos leves por todo o meu rosto, em agradecimento. Reviro os olhos, empurrando seus ombros para longe.

– Ótimo, então eu... – a intervenção soa através da porta, toques curtos e rápidos ecoam por todo o quarto.

Justin enruga a testa, virando o rosto em direção à cama, onde um pequeno relógio digital sobre o criado-mudo indica as horas.

– Estranho, nós ainda temos tempo. – ele comenta, dou de ombros e sigo até a porta, abrindo-a em apenas uma brecha.

À minha frente, está o rosto pálido, cujo o semblante é tomado por desespero, da loura. A tonalidade cerúlea em suas íris escurece à medida em que a vermelhidão entorno destas aumenta.

– Ashley? – seus lábios estão estremecem ao tentar proferir algo, gotas pesadas transbordam de seus olhos. – O que foi?

A preocupação palpita e aperta o meu peito, começo a supor algum abuso sofrido por um cliente.

– Me ajuda. – seus lábios trêmulos dão espaço para que um sussurro desamparado soe. – A minha mãe está no hospital, eu preciso correr pra lá agora.

– Claro mas, você falou com ela? – pergunto, o medo estampado em sua face me causa aflição. – Ela está bem?

Ashley nega ao movimentar a cabeça, há um visível esforço ao pronunciar cada palavra, estas parecem fluir como facadas em seu corpo.

– Eu tenho um cliente agora. – ela choraminga e, logo em seguida, esfrega as mãos pelas bochechas. – Ele não tem nenhuma preferência, quem está ai?

– Justin. – respondo no mesmo tom baixo, tenho receio de que alguém escute e venha bisbilhotar. Obviamente, a loura não está preparada para dar explicações à mais alguém.

– Por favor Selena, vá no meu lugar, eu preciso sair daqui. – assinto sem esperar que ela acabe implorando algo tão simples. Eu nunca a negaria isso.

– Tudo bem, fique tranquila. – falo em um tom sereno, tentando tranquilizá-la. Ponho metade do corpo para fora do quarto quando nos abraçamos, ela está fungando. – Me avise de qualquer coisa, certo?

Ashley movimenta a cabeça positivamente antes de murmurar:

– Obrigada, eu amo você.

Sopro algumas palavras de força e a loura atravessa o corredor em disparada, sumindo ao final deste. Retornando ao interior do quarto, Justin me fita com uma expressão intrigada.

– Algum problema? – questiona ao me ver pegar o conjunto de saia e cropped do chão.

– Você vai ter que ir agora, preciso fazer um favor para a Ashley. – aviso de maneira apressada, seu rosto desmancha em decepção.

– Ah, jura? – com desânimo, o louro volta a sentar na cama.

– Por favor, Justin. – reviro os olhos, puxando-o pelo braço. –A situação é meio séria.

– Ok... – suspira e, enquanto jogo as peças de roupa em sua direção, ele se veste. – Mas, ei, já que eu estou perdoado, eu posso voltar a te encontrar durante o dia?

– Não. – seu sorriso se desfaz rapidamente, acabo rindo. –Ainda terá que vir até aqui.

– Ah, não... Por favor, Selena. – ele murmura em um tom manhoso, desvio de seus braços quando o mesmo tenta me tocar. – É horrível ter que ficar esperando a madrugada, eu não tenho como ficar inventando muitas desculpas para a Stella e, além disso, ainda corro o risco de chegar aqui e você estar ocupada com outro. – argumenta, aparentemente chateado. No entanto, seu rostinho piedoso não me comove outra vez.

– Eu sinto muito querido, não há exclusividade aqui.

Ajeito o emaranhado em meus cabelos na medida do possível e, ao notar que Justin havia terminado de fechar os botões da camisa social azul marinho, envolvo a gravata preta em seu pescoço.

– Merda. – ele balbucia, focalizando o olhar em meu rosto. Tento finalizar o nó no tecido, embora o louro teime em atrapalhar minha tarefa. – Assim é difícil te ver.

– Não seria problema se você se contentasse em me ver uma vez por semana e não quatro. – solto uma risada debochada, ignorando sua expressão emburrada. – Anda, você precisa ir.

Recuo alguns passos, entretanto, ele me puxa em sua direção, selando nossos lábios por alguns segundos.

– Você vai mudar de ideia. – garante, sorrindo ao se afastar.

Ele caminha de costas até a porta, mantendo seu olhar sedutor sobre mim.

– Boa sorte. – debocho, antes que ele deixe o quarto, batendo a porta.

[...]        

O homem de meia idade não atrai a minha atenção em sua aparência, tampouco nos movimentos repetitivos de brutos sobre o meu corpo. Ele solta alguns sons guturais que repelem qualquer indício de prazer que eu pudesse sentir, isto afasta os meus pensamentos, fazendo-os vagarem nos momentos anteriores à este.

Barriga de aluguel e quinhentos mil dólares. Gerar um filho de Justin. O quão surreal isso parece?

A possibilidade de me submeter à compactuar com esse plano absurdo me causa irritação, contudo, um novo gemido do homem desconhecido faz-me imaginar uma vida em que esse momento não se repita. Uma vida sem a Havanna.

A minha consciência insiste em alertar-me dos riscos que toda essa história me traz, embora eu não possa negar que seja extremamente tentadora.

* * *        

Justin Bieber P. O. V – Downtown, Atlanta. 11h20min AM.

– Baunilha ou chocolate?

A garota sorri ao apoiar o bloquinho em uma mão, enquanto a outra segura uma caneta colorida.

– Qual você me recomenda? – o louro questiona, lançando-a um olhar interessado.

– Eu escolheria o de chocolate.

– Ah, o meu sabor favorito é de baunilha. – ele diz em um falso tom de lamento, reviro os olhos diante da cena. – Mas o que você acha de misturar os dois? Ficaria gostoso, não é? – a garota assente, exibindo um sorriso sem graça. – Ótimo. Então eu vou querer um belo sundae. – finaliza em um tom galanteador.

Ela acena positivamente, disfarçando ao jogar os cabelos para trás da orelha, pisca discretamente antes de retirar-se.

– Isso foi uma cantada? – dou risada, descrente do que acabo de presenciar.

– Dá outra vez funcionou. – Ryan alega, sorrindo com presunção. – A conta veio com o telefone da garçonete.

– Eu acho que é por isso que você não consegue uma empregada, deve jogar essas cantadinhas baratas pra elas também. – zombo, rindo de forma debochada.

– Nem me fale disso! – o louro bufa, parecendo frustrado. – As únicas disponíveis que encontro são garotas novas e uma delas quase incendiou a minha cozinha.

Os sábados proporcionam-me alguns momentos de paz com os meus amigos, após o basquete, costumo parar em algum fast-food para recuperar as calorias perdidas. Porém, especialmente, esta manhã Ryan havia implorado por um frozen yogurt, parecendo uma grávida desesperada. Sendo tão semelhante à uma que havia mudado de ideia assim que chegamos.

Não reclamo, de todo modo, as temperaturas permanecem elevadas durante o verão. O ambiente refrigerado relaxa os meus músculos tensos e ainda úmidos, embora a decoração colorida me faça sentir como em um parquinho infantil.

– Mas e ai, como você está?

– Esgotado. Parece que um caminhão faz teste de baliza em mim todos os dias. – falo, de um modo fatigado. Ele dá risada. – Eu nem me lembro mais qual é a sensação de dormir oito horas por dia.

– Problemas na empresa? – ele supõe, dou de ombros.

– É... Por enquanto. O Fréderic é um câncer que pretendo me livrar em breve.

– Justin... – em um tom repreensor, ele começa. Contudo, me prontifico à interromper.

– Nem comece, Butler. – peço com seriedade. – Eu já tenho a minha mãe para me dar sermões.

– Ela te da sermão porque te acha obcecado em trabalho, se ela soubesse de toda a verdade, te daria é uma surra. – Ryan retruca, sorrindo com sarcasmo posteriormente.

– Tudo o que eu faço é pela nossa família. – alego em minha defesa. Me aborreço por ter que dar satisfações de algo que me parece tão óbvio. Eu só quero o que é meu, afinal.

– Ah, claro... – ele debocha. – Falando em família, como vai o casamento?

Sua pergunta me faz bufar, relembrando todos os compromissos idiotas que ainda me submeterei à participar. A cada dia, a voz de Stella parece se tornar mais estridente e sua companhia mais insuportável. Até mesmo a menção sobre filhos a mulher conseguiu fazer com que eu me arrependesse, já que agora está completamente obcecada por isso, temendo que eu desista do casamento.

– Ah, Stella está me sugando. Eu tenho que participar de chás, ensaios cerimoniais e todas essas palhaçadas. – desabafo, o peso em minha consciência só não sobressai ao dos meus ombros. – Estou, francamente, à ponto de pagar alguém para escrever os meus votos.

Ryan não parece comovido, mantém um semblante tranquilo e eu quase posso ver algum indício de humor ali.

– Eu adorei a minha madrinha, ela é ótima. – comenta, sorrindo maliciosamente.

– Não faça isso. Não outra vez.

– O que? – o louro franze o cenho, claramente se fazendo de desentendido.

– A avó do Chaz pegou você transando com a prima dele na porra da capela, não se faça de sonso. – ralho, ele pende a cabeça, gargalhando até que seus globos oculares estejam lacrimejando.

As lembranças daquele dia era sensacionais. Exceto para os envolvidos mais constrangidos, obviamente.

= Na sua festa de casamento vai ter uma capela, por acaso? – brinca, sem qualquer dose de culpa. – Ah, o Chaz já me perdoou. Foi o momento mais memorável daquele casamento fracassado dele.

– Não fale assim, ele foi feliz com a Julia por uns... Dois meses?

Rimos logo em seguida com nossos comentários maldosos, são poucos os momentos em que podemos tirar sarro da situação, visto que Chaz sempre desconversa de maneira envergonhada. 

– Acho que ele se arrepende por ter rejeitado aquelas garotas de North Berwick para virar o ano discutindo com a namorada sociopata.

– Isso é tão insensível. – Ryan lança-me um falso olhar repreensor, porém, o sorriso em seus lábios demonstra que o mesmo não se importa. – Você sabe que pode estar indo pelo mesmo caminho, certo?

– É, mas eu sei onde eu estou pisando. – rebato, sinalizando com o polegar levantado. – O tempo está voando, cara. Eu já consigo me ver naquele altar. – choramingo e o teto da sorvete entra em meu campo de visão. Um gesto por um pedido de socorro silencioso de alguma divindade.

– Sabe o que eu consigo ver? A festa épica que eu vou preparar pra você na sua despedida de solteiro. – o tom entusiasmado em sua voz me intriga, fito-o ao arquear a sobrancelha, em uma expressão interrogativa.

– Onde vamos?

– Eu te levaria à Vegas, mas nem posso imaginar o surto da Stellinha se eu fizesse essa loucura. – Ryan diz, transbordando ironia ao pronunciar o apelido da minha noiva. Ele suspira em lamento logo depois. – Não vamos para Vegas, mas prepare-se, meu caro Bieber, você irá me agradecer de joelhos.

O ar misterioso em suas palavras aguçam a minha curiosidade ao máximo, dou risada, apreensivo sobre as expectativas que devo criar. Porém, não posso evitar aguardar ansiosamente por esse momento. 


Notas Finais


That's all folks!

OI GENTE! Hello again. Hoje não tenho nada para dizer, só tenho a agradecer pelos comentários de vocês e confirmar que agora sim o negócio começou hein, hahaha. Comentem para eu saber o que vocês acharam desse capítulo.

Grupo no whatsapp das minhas fanfics: https://chat.whatsapp.com/6bw7XQ6K7TQBC84tFx7i5L

Troublemaker: https://spiritfanfics.com/historia/troublemaker-6513722

Irresistible Deal: https://spiritfanfics.com/historia/irresistible-deal-7130789

Até o próximo! Um beijo e um queijo! ❤


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