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História Irresistível Atração - Gojo e Utahime (revisando) - Capítulo 20 - Capítulo final parte 1


Escrita por: Tecido

Notas do Autor


Oi gente, desculpa! Eu sei que demorei para postar, mas estamos aqui! Éeeeh.

Esse é o penúltimo capítulo, em breve será atualizada e finalizada, vou deixar para comentar algo no último capítulo :') sendo assim, boa leitura! ❤️

Capítulo 21 - Capítulo 20 - Capítulo final parte 1


Fanfic / Fanfiction Irresistível Atração - Gojo e Utahime (revisando) - Capítulo 20 - Capítulo final parte 1

Utahime caminhava em círculo pela enorme sala do apartamento de Satoru, que há um tempo atrás admirava a decoração em tons pretos e cinzas das paredes, mas agora as paletas de cores traziam um certo desconforto, como se tivesse a leve sensação de que algo ruim estava por vir. Um presságio? Ou apenas ilusões que a tevê acabara de pôr em sua cabeça, ela não saberia dizer.

 A morena sentava e levantava diversas vezes do sofá, a aflição e preocupação com Gojo estava a dominando, o que era ridículo, já que seu futuro marido era provavelmente o homem mais forte do Japão, talvez até do mundo. Mas a notícia anunciada na televisão, a perturbara de tal forma que ela não saberia explicar sua inquietação.

Passaram cinco, dez, quinze, só apenas vinte e dois minutos angustiantes de espera, o noivo entrou pela porta com três sacolas na mão e um belo sorriso no rosto, ele estava vivo, aleluia.

— Gojo, onde você estava?!

Assim que encostou a porta a suas costas, Satoru se permitiu sorrir diante do tom autoritário e possessivo da futura esposa, pois Utahime nos últimos dias estava mais irritada do que nunca, talvez fosse pelo o casamento que está próximo ou pela visita de seus pais para o almoço, ele não sabia ao certo, mas apesar disso, se divertia em ver a noiva baixinha com as mãos na cintura, encarando-o furiosamente.

— Então vai ser assim daqui para frente? Eu me atraso um pouco e você já vem gritar comigo? — Bem-vindo ao mundo dos casados, riu ele sozinho com tal pensamento, enquanto ela apenas fitava com olhos.

— Eu estava prestes a chamar a polícia para te rastrear! — a voz dela saiu apreensiva e alarmante, o que fez Gojo ri cauteloso da noiva, que imediato desfaz a pose de exaltada e continuou — Vi no jornal que houve um acidente horrível na rua três com a cinco e a batida foi tão esmagadora que não restaram sobreviventes. — Ela apontava para a televisão frenética como se resumisse todo seu argumento, Gojo a encarou despreocupado, o que exatamente teria essa afirmação haver com ele?

— Hime, eu estava pelo menos há oito quarteirões de distância. Não me diga que estava preocupada?

Sua voz saiu numa mistura de zombaria com meiguice, enquanto o mesmo caminhava até a cozinha jogando as compras no balcão relaxadamente, e uma por uma foi guardando nos respectivos lugares.

— Sim, estava. Uma mulher não pode se preocupar com seu homem? — Defendeu-se, seguindo-o até a cozinha.

— Não se o homem for Satoru Gojo. — Ele riu com escárnio, exibindo um sorriso presunçoso nos lábios que fez Iori revirar os olhos calórica e continuou — Qual é, eu sou a pessoa mais forte deste mundo. — Tentou ele sem sucesso acalmar a noiva, provocando um efeito contrário.

— É por isso mesmo que me assusta! Você coleciona muitos inimigos, Satoru. 

— E daí? Eu ainda continuo sendo mais forte. Não precisa se preocupar, relaxa amor.

Disse ele com desdém, ao empurrar as compras contra a geladeira lotada de carboidratos, até perceber a namorada soluçava baixinho a suas costas.

— O que foi? — Perguntou ele confuso, se voltado para ela.

— Eu fiquei preocupada, tá legal? — Insistiu ela, com a voz alterada e fraca que revelava traços de amargura e tristeza, o qual fez o platinado de imediato encará-la nos olhos, olhos esses que estavam esbugalhados e vermelhos.

— Ei, você está lacrimejando? — Perguntou o óbvio, correndo até a morena e envolvendo-a em abraço apertado, sem jeito. Gojo sorriu, ao saber que só o fato de pensar em perdê-lo era suficiente para deixar a mulher em um estado de súbita tristeza?

— Sim, eu estou. — Ela tentava conter outras lágrimas que ameaçam a sair de seus olhos — Eu só não quero perdê-lo. — Disse ela, devolvendo o abraço.

— Você não vai me perder. — Confortou ele.

— Acho bom mesmo. — Com a demonstração de afeto, o albino a apertou mais contra seu corpo, dando-lhe um beijo no topo da cabeça.

Abracinhos e confortáveis na companhia um do outro, sem qualquer intenção de se afastar, o timer do fogão apitou, ecoando por toda extensão do apartamento num barulho agudo e irritante, quebrando aquele momento prazeroso entre o casal. 

— Tenho que ver o porco. — Disse ela, desprendendo-se dos braços do noivo, e indo verificar o forno, que segundos depois anunciou — Está perfeito. — O cheiro do porco assado apenas confirmava suas palavras. — Trouxe o vinho que te pedir? 

— Sim, guardei na adega.

Com a informação fornecida, Iori caminhou até a pequena adega embutida em um dos armários da cozinha, analisando seu pedido.

— Você trouxe vinho tinto? — Ela encarava o rótulo da garrafa, franzido a testa.

— É, muito gostoso.

— Eu disse para você trazer vinho branco! Meus pais odeiam vinho tinto. E agora? Não posso servir isso. — E novamente a mulher voltava a ser uma gata raivosa de minutos atrás. Sua expressão de fúria fez Gojo questionar se a parceira estava de TPM, só o tratava rudemente quando estava naqueles dias.

— Ei, relaxa querida. Eu posso voltar lá e comprar outro. 

Tentou ele acalmar a fera, Gojo buscava ser paciente, Utahime estava andando muito estressada com o fim do semestre escolar, com casamento e agora, a visita dos pais e ele não quero ser mais um dos seus estresses, pensando na maneira rude como falou com parceiro, ela apressou em consertar seu erro.

— Ah, desculpa Satoru, é que estou tão nervosa com o encontro. Meus pais são muitos tradicionais e conversadores, e quero que tudo saia perfeito, então para isso preciso me esforçar… — Gojo a interrompe entre os risos.

— Utahime, você deveria ter vergonha, uma mulher adulta com medo dos pais. — Ele disse risonho, trazendo um ar divertido à conversa.

— É fácil falar, você não tem família. — Murmurou ela amarga diante das palavras sinceras do namorado. Ela não tinha medo dos pais, e muito menos queria aprovação da escolha do marido, mas ela tendo a capacidade de intervir e tentar estabelecer uma relação harmônica entre os três, então por que não tentar?

— Ai. — Exclamou ele dramático, ao colocar as mãos no peito numa performance exagerada. 

— Desculpa, eu não quis…

— Haha, tudo bem. Mas está enganada, eu tenho o Yuta. — Ele sorriu vitorioso, esperando que ela o rebatesse.

— Ah claro, aquele que sumiu desde que você contou que eram parentes, mesmo distantes. — Falou ela com desdém, levantando uma das sobrancelhas numa sutil provocação. 

— Haha, engraçadinha.

Gojo adorava quando ela era tão debochada e provocativa, sem medo de dizer o que pensa, desfazendo seu orgulho que passou anos cultivando para simplesmente essa morena jogar no lixo e se ver de quatro diante dela. Ele estava ferrado, rendido, preso e sem nenhuma relutância de se soltar das garras dessa felina mal-humorada.

Seus olhos percorreram toda extensão do corpo de Iori, que estava muito coberto para seu gosto, com uma enorme saia verde que cobria até os joelhos e uma blusa social branca que ia até seus pulsos, não restou outra opção senão encarar os lábios carnudos com batom rosa claro, quase imperceptível da mulher. E uma súbita vontade de possuí-la ali mesmo na cozinha, contra a balcão de mármore faziam seu coração bater mais rápido, seus pelos se eriçavam e suas calças pareciam que estava diminuindo, apartando forte seu membro contra o tecido, a morena sem ao menos perceber a excitação do platinado, retornou para suas atividades.

— É melhor eu voltar a arrumar a casa, não quero deixar nem um traço meu aqui.

— Seus pais não sabem que moramos juntos? 

Perguntou ele, se jogando no sofá, passando a mão na virilha tentando de alguma forma interrompe a confusão que começava em sua calça. Ele observava Utahime indo de um lado para outro apalpando as almofadas diversas vezes sem precisão, só por puro capricho. A camareira já havia arrumado o apartamento pela amanhã, mas Iori insistia fazer do seu jeito e questioná-la para parar seria uma guerra perdida.

— Não. 

— Tá sentindo esse cheiro? — Disse ele fungando ao seu redor.

— Cheiro? De quê? — Preocupou-se ela, olhando 360 graus em busca do misterioso odor.

— Cheiro de franguinha. — Ele riu, e a decepção ficou evidente em seu rosto, a mesma se encolheu envergonhada.

— Não é que eu esteja nervosa sobre eles querido, é que…

— Não está nervosa? — Interrompeu ele rindo mais alto — Hime você vomitou noite passada ansiosa por esse encontro.

— Tá, talvez eu esteja um pouco nervosa. — Deu-se por vencida, se aproximando do sofá, ficando a pouca distância do homem.

— Relaxa querida, seus pais vão me amar. — Seu tom presunçoso não a convenceu.

— Não tenho tanta certeza disso.

— E por que não? — Ele estreitava os olhos.

— Ah, é que… — um rubor começa a surgir no rosto da morena, enquanto ela encarava qualquer objeto inanimado que não fosse Satoru. 

— É que? — Perguntou Gojo, jogando o corpo para frente a fim de ver e ouvir a namorada melhor, não queria perder nenhum detalhe.

— Eles não gostam de você.

— O quê? Por quê? 

— Ah você sabe muito bem, eu te odiava no colegial, então eu posso ter exagerado um pouco sobre você.

— Exagerado quanto?

— Que foi por causa de você que minhas notas caíram ou qualquer outro problema que surgia. — Disse Utahime mordendo as bochechas timidamente.

— Utahime! — Bradou ele incrédulo, levantando-se do sofá e indo ao encontro da morena que apenas segurava o riso em ver a revolta do noivo.

— Desculpa tá legal, a garota daquela época jamais imaginava que um dia estaria noiva da “fonte” dos meus problemas.

— Quis dizer das suas mentiras. E como exatamente eu poderia ter baixados suas notas?

— Dizia que você aprontava na sala e como consequência a turma toda pagava. — Ela mordia os lábios inferiores, tentando segurar o riso que queria escapar.

— Nós nem éramos da mesma escola, imagine da mesma turma. — Emburrou ele.

— Mas eles não precisavam saber disso. — Ela riu convencida.

— Sei.

Disse ele amargurado, cruzando os braços num gesto de desaprovação, Iori apenas deixou o sorriso escapar mais uma vez e caminhou até o platinado, encostando seu rosto no peito do homem, num abraço delicado.

— Ei, não fica bravo. — Disse ela numa voz carregada de ternura que Gojo não teve opção a não ser obedecê-la. 

— E tem como ficar? Com você tão pertinho de mim? — Rendido, ele envolveu-a nos braços mais uma vez.

— Tô vendo como vai ser fácil fazer charminho depois que eu te mostrar a fatura do seu cartão. — Murmurou ela, apartando-o mais contra seu corpo.

— O que disse? — Perguntou ele distraído.

— Nada. — Respondeu ela inocente.

— Só mais algumas semanas, Hime. Para sermos marido e mulher.

Sua voz era rouca e carregada de expectativas, ele não via a hora dos amigos os chamarem de “Senhor e Senhora Gojo”, e de uma maneira inesperada, as palavras caíam bem aos ouvidos. Satoru não possuía aversão ou finalidade sobre o casamento, pois quando jovem acredita que esse laço estava fora de cogitação, seu destino fora selado no momento que nasceu quando abriu os olhos e revelando o famoso seis olhos, que após 400 anos estava novamente sobre a posse do clã Gojo, clã esse que havia sido extinto, e por conta disso Satoru não conheceu nenhum dos seus pais.

O pai havia sido morto em batalha três meses antes do seu nascimento, e a mãe morrera no parto, sendo assim, o garoto Gojo foi criado sobre a tutela da alta cúpula, a qual não enxergava como uma criança, apenas como uma arma suprema e secreta, e por conta disso não tardou o pequeno garoto se revoltar com as políticas arcaicas do alto escalão, declarando implicitamente uma guerra sobre diferentes ideias, ele sabia que possuía inimigos não declarados, sabia que tantos queria seu fim, e estava disposto a encarar essa luta sozinho, mas agora Satoru não estava mais só…

— Eu ainda acho que deveríamos adiar, casar na primavera seria melhor. 

— Tarde demais para voltar atrás, está querendo desistir, é? — Brincou ele.

— Jamais, Senhor Gojo.

— Ótimo, futura Senhora Gojo.

Com as palavras meigas de Gojo, Utahime apertava cada vez o homem contra seu corpo, que não deixou de notar o volume saliente de sua calça, se contorcendo entre as pernas do rapaz. Gojo ansiando para ter-lá, enfiou uma de suas pernas contra a dela, roçando sobre sua intimidade coberta. 

Iori soltou um leve gemido quando Satoru puxou-a pela cintura, orientando a movimentação contra o tecido, esfregando sua intimidade contra a coxa do platinado. As mãos dele foram ao encontro com a nuca da morena, mordendo os lábios dela com delicadeza e posteriormente traçando um beijo na boca. As línguas brincaram uma com a outra por um instante, mas hesitante, Utahime se afastou.

— Não. — a voz era fraca, e não demonstrava seu desejo de parar, pelo ao contrário, seus olhos maliciosos que fitavam Gojo parecia suplicar que ele agarra-se e arranca-se suas roupas ali mesmo.

— Por que não? — Perguntou ele, ignorando a monossílaba proferida pela mulher, acariciando sua bunda enquanto espalhava beijos por toda região do pescoço.

— Não vamos começar algo que não podemos terminar. — Murmurou ela, novamente sem convicção na voz. — Meus pais vão chegar aqui em uma hora.

— É uma rapidinha, eles não precisam saber. — Disse ele, jogando-se para cima dela, apesar de suas palavras saírem como negação, seu corpo dizia “vai em frente, me pegue”. Em um movimento rápido, Gojo a segurou em seus braços, carregando e se jogando junto dela no sofá, Utahime um gritinho agudo e novamente não fez nada para parar os movimentos do namorado.

Iori sentada no colo de Gojo, puxava os cabelos do noivo, enquanto se esfregava sobre o sexo do homem coberto, enquanto ele apertava forte suas nádegas a qual fazia questão de se empinar para dá-lhe um tapa. O grisalho apenas se recostou no sofá, apreciando por um tempo a movimentação do quadril da moça contra seu membro vestido, apressando em senti-lá, Gojo roubava mais beijo, enquanto tentava tirar a calcinha da amada, mas estava um tanto difícil, já que a mesma não queria parar o movimento de vai e vem sobre seu membro.

— Para quem não queria, você está bem animada. —Provocou ele rindo, beijando seu pescoço sedento. 

— Cala a boca. — Riu ela dá sua própria hipocrisia, como ela almejava ser amada.

Entre apertos cá e lá, gemidos baixinhos, mãos bobas e beijos espalhados por toda área de pele a mostra, e com o calor proveniente dos corpos estava cada vez maior, e mais perto a loucura, sabendo que em questão de segundos perderiam o controle de seus corpos e fariam sexo animal e insaciável, ali mesmo na sala podendo ser facilmente flagrados por um vizinho curioso ao espiar as enormes janelas abertas do outro prédio ou simplesmente entrar pela porta destrancada da sala, mas eles adorava a adrenalina e as expectativas de serem pegos.

Pois o universo não quis deixar apenas na expectativa e trabalhou para se concretizar. De repente os fogos provenientes dos seus corpos foram apagados, o desejo sumido e o tesão ido embora no momento que escutaram uma aguda e gélida.

— Utahime!

— Mãe? Pai?


Continua…


Notas Finais


E aí o que esperam do capítulo final? Teorias? Sugestões? :)


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