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História Irresistível Atração - Gojo e Utahime (revisando) - Capítulo 3 - Frodo vs Harry Potter


Escrita por: Tecido

Notas do Autor


Boa leitura! 😘

Capítulo 4 - Capítulo 3 - Frodo vs Harry Potter


Fanfic / Fanfiction Irresistível Atração - Gojo e Utahime (revisando) - Capítulo 3 - Frodo vs Harry Potter

Com o toque de mulher, a porta se abre para um mundo de possibilidades.

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Uᴛᴀʜɪᴍᴇ 

Assim que as luzes voltam, solto a mão de Satoru como se de repente me desse choque. No entanto, Mei nos observava com um sorriso ladino e discreto no rosto, a fim de ressaltar  que viu nosso contato íntimo e insólito. Ah, fala sério, o que tem demais entre duas mãos entrelaçadas? Não é grande coisa, afinal, é só um aperto de mão inofensivo, digo a mim mesma. Sem tempo para refletir sobre o assunto, Yaga grita "Vão" e saímos correndo porta fora. 

Enquanto avançavamos pelo pátio arborizado e estreito, nos deparamos com a cortina fechada.

— Droga, chegamos tarde. — exclamou Satoru frustrado diante ao obstáculo, e em seguida soltou um resmungo ao tocar na barreira e ser eletrocutado. — Que merda é essa?

— Mas por que só você é repelido? 

Pergunto curiosa ao conseguir atravessar todo meu braço sem qualquer dificuldade. Trocamos olhares cumplicentemente. Será que no final das contas, Gojo está certo? E há mesmo um traidor entre nós? Não tenho tempo para refletir, vidas correm perigo.

— Isso só pode significar que tem uma maldição muito poderosa aqui. — preocupou-se Gakuganji.

— É melhor vocês irem na frente para cuidar dos alunos. — sugeriu Gojo — Vou arrumar um jeito de entrar, não se preocupem.

— Certo. — assentimos e corremos até a barreira.

— Espera, Utahime… — paro diante de tais palavras, enquanto Satoru dá um passo desajeitado em minha direção, coçando a nuca, numa postura acanhada. — Toma cuidado.

Ele me parou só para dizer isso? Não sei se fico furiosa ou preocupada. Será que Satoru estava novamente evideciando que não sou forte o bastante para enfrentar o quê quer que esteja por dentro dessa cortina? Não. Seu tom não era carregado de zombaria ou sarcasmo, parecia realmente falar sério. Então o que restava era preocupação, se Satoru estava nervoso ao ponto de se preocupar comigo, eu precisaria ser bastante cuidadosa sobre o que me aguardava do outro lado da cortina. Sendo assim, dei um leve aceno de cabeça e atravessei.

Acho que no final das contas, Satoru pode não está enganado, esse ataque é anormal e a barreira me dá mais motivos para acreditar que as teorias de conspiração dele, são reais. Sem tempo para refletir sobre o assunto, enquanto corria pelo pátio, fui atacada sem precedentes.

 Por intuição, consigo desviar de todos golpes vindo de Shigemo e de sua arma mortal. Trocamos alguns golpes e chutes, antes que Nobara e Mai chegassem para me auxiliar na batalha. Agora na vantagem e prestes a exorcizá-lo, nosso redor começar clarear, e olho em direção ao céu, lá estava Gojo, quebrando a barreira com sua magnífica força, e neste intervalo de tempo o maldito humano foge e solto um grunhido frustrada.

A energia de Gojo começa a se espalhar por toda extensão da escola, em contrapartida a energia maléfica parece diminuir, até finalmente desaparecer de vez, estamos seguros, aparentemente. Para nossa alegria, nenhum aluno foi ferido gravemente.

[…]

Após o acontecido, tivemos uma reunião com os coordenadores e professores, Gojo se mostra insatisfeito com as baixas, foram sete pessoas mortas nesta tarde por incompetência da segurança, e os dedos do Sukuna sumiram.

Observei Satoru discutir e repreender sozinho o sistema, ele odiava a burocracia e como as coisas eram feitas, vê-lo irado é uma coisa rara. No momento, prefiro me ausentar da discussão, pois eu ainda não tenho uma opinião formada sobre o tema, só sei que não posso confiar no conselho como antes.

Durante o jantar, Satoru está tão distraído, talvez abalado com a situação que mal toca na comida. Parece que o ocorrido afetou mais a ele do que qualquer um. Quer saber? Eu acredito nele, há uma grande possibilidade de ter um traidor entre nós, sendo assim, depois da refeição, resolvo demonstrar meu apoio. Procuro por Gojo por todo cômodos comunais, mas não encontro, quando me ocorre que talvez ele estivesse no seu quarto, o que seria bem provável, então caminho lento pelos corredores vazios, até parar frente a porta, dou duas batidas leves e a mesma se abre segundos depois.

— Oi. — digo sem jeito, sem mesmo saber o real motivo de estar aqui.

— Oi? — fala ele surpreso, provavelmente se perguntando do por quê estou parada em sua porta as oito da noite. — Está tudo bem?  

Satoru está usando uma camisa longa amarelo junto de calça moletom, e tenho que admitir, Satoru é lindo com roupas casuais, mas sinto falta do preto. É estranho vê-lo usando outras cores. É estranho eu estar parada na porta dele às oito da noite?

— Sim, está. Posso entrar?

— Claro. — ele se afasta me dando espaço.

Entro no cômodo, e para minha surpresa não é como imaginei o que seria seu quarto, esperava roupas empilhadas na cama e espalhadas no chão, mas em vez disso, encontro a cama arrumada, a toalha molhado no cabide, luzes baixas e havia uma mesinha frente a tv repleta de DVDs.

— Aconteceu alguma coisa? — ele pergunta mantendo seu olhar fixo em mim.

— Não exatamente. — mordo o interior da bochecha e prossigo — Eu só queria dizer que eu te apoio.

— Hã? — Ele faz uma careta como se acabasse de descobrir um segredo nebuloso de sua mãe.

— Eu vou investigar em Quioto, alguma coisa não está cheirando bem, esse ataque não foi normal.

— É o que eu digo. — sua feição volta a ficar séria.

— Tem alguma ideia de quem seja?

— Não, qualquer um pode ser suspeito… — ele solta um suspiro cansado — Eu só confio em você. — confessa,  oscilando a voz.

— Por que em mim Gojo? Se você disser que é porque você me acha fraca, eu vou-… — ele abre um sorriso de canto, me interrompendo.

— Eu apenas confio em você, Utahime. — Com olhos fixos nos meus, sei que ele está dizendo a verdade, seus olhos não parecem mentir. — Acho que você não faria umas coisas dessas.

— Obrigada pela consideração.

Digo sinceramente, porém azeda. Gojo pode me achar fraca, mas não uma traidora? Bem, menos mal. A fim de desviar dos olhos que "tudo ver", dou uma voltinha pelo quarto.

— Você é arrumadinho assim ou ainda não teve tempo de bagunçar?

— Meio a meio. — ele bate à porta atrás de nós, fechando-a.

— Você tem os DVDs do Harry Potter! — exclamo animada ao olhar para a pilha em cima do nicho.

— Ah. — ele ri — Essa cópia barata de O Senhor dos anéis, é, tenho. — diz Gojo, colocando as mãos no bolso ao dá de ombros.

— Do que você chamou? Olha aqui, Harry Potter é a melhor saga de fantasia dos últimos tempos!

— Até poderia, mas não com O Senhor dos anéis existindo. — insistiu ele.

— Ninguém liga para um grupo de anões querendo queimar o anel. — digo, e Gojo ri alto, enquanto coro, uma pessoa normal teria apenas ignorado o duplo sentido ou até mesmo nem percebido, mas é claro que Gojo não seria uma dessas.

— Utahime! 

— Cara, você é muito maldoso! Mente poluída. — o xamã deu mais uma gargalhada devido as acusações.

— Tá, primeiramente não são anões, são Hobbits. Segundo aquela imitação barata daquele diretorzinho da escola e magia…

— Não ouse xingar Alvo Dumbledore! Ele é muito melhor do que aquele bruxo cachimbeiro.

— Gandalf é um mago! Quer saber Iori, esperava gostos melhores de você.

— Idem!

— Só tem um jeito de descobrir… quer ver as coleções?

— Ah… claro… parece divertido.

Por que não? Amo os filmes de Harry Potter e vai ser muito divertido revê-los, afinal, com o ataque, acho difícil retornamos amanhã com as atividades acadêmicas e não é toda vez que Satoru é uma má companhia.

Ficamos alternando entre os oitos filmes de Harry Potter e os seis de Hobbit e O Senhor dos Anéis. Depois de terminar “Pedra filosofal” e “Hobbit: Uma jornada inesperada” pausamos para os comentários.

— Tá, mas por quê o Voldemort quer matar o menino? E como ele sobreviveu?

— Ora, você não disse que era um filme chato, e tá aí todo curioso?

— É uma pergunta válida. — resmungou ele.

— Ta, agora me fala… Por que o Bilbo não conta para os outros sobre o anel? Deve ter alguma coisa aí… E o Gandalf, nossa… Ele é incrível!

—Ué, ele não era um velho cachimbeiro?

— Ah… Isso foi antes... — rimos da nossa hipocrisia, as duas franquias são ótimas.

— Ok, eu vou comprar uma pizza. — diz ele saltando do chão — Vai querer?

— Claro, com muita azeitona, por favor.

— Eca.

— Ah, para, é uma delícia.

— Eu que não vou comer sua pizza cheia de azeitona.

—Que bom, sobra mais para mim.

Enquanto Gojo pedia a pizza, aproveito para ir ao banheiro. Depois de me aliviar, lavo minhas mãos e encaro a mulher bonita do espelho… Nossa, meus cabelos estavam espetados assim? Arrumo depressa com as mãos. E meu hálito como estar? Acho que vou colocar um pouco de pasta e esfregar com o dedo, ótimo, pasta com sabor de menta, coloco para dentro e enxáguo, arrumo o decote e a saia. Afinal, sou uma mulher cuidadosa.

Quando saio do banheiro, me deparo com Satoru usando uma camisa regata, expondo seus bíceps definidos, e usando um short de dormir, expondo suas pernas definidas e longas… Uau! tudo isso estava escondido debaixo do uniforme? Afinal, por quê ele trocou de roupa? Agora fica aí, exibindo esse corpo… Apenas quando Gojo fala comigo que percebo que estou viajando por cada canto do seu corpo com olhar.

— E aí, vai ficar só olhando ou vai vir pegar? — ela pergunta num tom divertido e com um sorriso ladino.

— O-oque? — gaguejo.

— A pizza chegou. — anuncia o xamã — Gostei do atendimento, é bem rápido.

— Ah sim, a pizza. — O que mais teria para eu pegar além dela? É claro que é pizza, caminho até o balcão.

— Cheiro de menta. — comenta Gojo, mastigando de boca aberta. 

— Ah, é… não tô sentindo. — digo envergonhada, será que ele desconfia que eu usei sua pasta de dente?

— Que tal irmos para cama? — Gojo pergunta com um sorriso malicioso e cínico no rosto.

— O QUÊ? — digo sobressaltada, ficando tonta ao me colocar em pé de repente.

— É, sabe, o chão está muito desconfortável. — ele apressa em se corrigir, com riso gutural e zombateiro.

— Ah, claro. — digo abocanhando um enorme pedaço, enquanto Satoru me encarava curioso.

— Então vamos. — assento e o segui-o.

Gojo se jogou na cama posicionando a caixa em seu abdômen, saboreando sua deliciosa pizza de calabresa com chocolate. Enquanto me sentei na beira da cama de pernas cruzadas um tanto apreensiva, pois é agora que os alunos vão descobrir que a câmara secreta foi aberta, e a cena é horripilante com todo aquele sangue espalhado e a gata petrificada me deixam aflita, está quase lá...

— Ei — sinto algo frio tocar no meu pé, e solto um gritinho agudo. 

— Gojo! — ele gargalhava alto.

— É sério? Quem se assusta vendo Harry Potter? — ele ria mais alto com desdém.

— Eu só não estava esperando… O que quer?

— Acabou minha pizza. — ele faz cara de garoto pidão.

— Toma. Mas pensei que não gostasse de azeitona. — implico.

— E não gosto… Mas é o que tem.

Continuamos a assistir, quando chegamos no quarto filme de Harry Potter e o Cálice de Fogo, meus olhos deram os primeiros sinais de cansaço, e depois quando formos para a sociedade do anel, durante um dos discursos de Gandalf, meus olhos me trolam e eu apago por completa.

[…]

Na manhã seguinte acordo, espero meus neurônios também acordarem para abrir meus olhos, é tão bom dormir, a brisa fria entrando pela janela, o canto dos passarinhos do lado de fora. Me aconchegando no cobertor e no travesseiro, que cheiro é esse? Parece creme para barbear de café, estranho, mas o cheiro é muito bom. Apalpo novamente o travesseiro, buscando mais conforto. Que travesseiro louco, sobe e desce, sobe e desce… o quê? Abro os olhos lentamente e vejo é um tórax respirando.

Estou deitada no peito nu de Gojo, o que é isso? Como vim parar aqui? E quando ele tirou a camisa!? Eu estava no lado oposto da cama, peguei no sono tão distante dele que achei que acordaria no chão. Mas agora estou em seu peito… Isso é tão gostoso… Não… Levanto abruptamente sem me esforçar para esconder o pânico, fazendo ele acordar junto, se espreguiçando.

— Oi, bom dia — diz ele simplesmente.

— Oi?

— É, “oi” é uma linguagem entre os humanos, sabe…  — reviro os olhos.

Estou prestes a responder minha indignação, mas Satoru se levanta da cama, seus músculos flexionados, abdômen definido, expondo seu shorto marcado e com um volume saliente… Ele está duro? Acabo por verbalizar meus pensamentos.

—Você está… duro?

 

Continua…


Notas Finais


Oi, que achou? 🤭

Que volume é esse Gojo? e.e


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